Capítulo X: A intrusa

Capítulo X: A intrusa

Sandra’s pov:

            - Sandra, finalmente chegaste! Ups.- disse Marlene saindo da nossa casa e ficando um pouco atrapalhada quando viu que estragou o clima entre nós os dois.

Sim! Eu disse nossa, porque eu, Tânia e Marlene partilhamos a mesma casa e Margarida e Cláudia moram juntas na casa à frente da nossa.

            - Desculpem!- disse Marlene arrependida.

            - Não faz mal! – disse Niall. E eu olhei com cara brava para Marlene. – Bom tenho que ir, adeus meninas!- disse Niall e despediu-se de nós.

            - Desculpa mesmo. Mas é que temos de falar!- desculpou-se Marlene.

            - Ai Marlene! – disse-lhe.- Apetecia-me voltar atrás no tempo e ter-te dado com a porta na cara.- disse-lhe um pouco zangada.

            - A sério!?- perguntou Marlene confusa.

            - Tava a brincar, não te assustes. Ou não! Fica atenta!- disse-lhe e entrei para a sala. - Olha lá, tu não deverias estar com a Margarida e com o Harry?- perguntei-lhe.

            - Eu estava com eles, só que decidi vir para casa e deixá-los a sós. Sabes como é? Embora a Magui diga que não gosta dele, eu sei que ela gosta e eu queria vê-los juntos. Ela ainda resmungou, mas eu já estava farta de fazer de vela! – explicou-se Marlene. – Mas... se o Zayn não se tivesse ido embora eu teria ficado mais um pouco.- continuou.

            - Pois, tou a perceber! Mas não cries ilusões com o Zayn, não te quero ver a sofrer! - disse-lhe preocupada, pois sabia que Tânia gostava de Zayn, mas o que Marlene não sabia era que ele parecia gostar de Tânia também.

            - E por falar em Zayn. Desde quando é que tu conheces o Niall? – perguntou-me Marlene curiosa. E eu contei-lhe que foi quando me perdi e ele ajudou-me a encontrá-las, junto com o Louis. – Não pode ser!? O Louis também! És cá uma sortuda. Também queria ser ajudada pelo Louis e a sua bundinha! – concluiu Marlene e nós rimos.

            - Mas então! Não era o Zayn? – perguntei-lhe. Afinal achava melhor ela ficar com o Louis. Faziam o par ideal. Mas, pronto. Ela é que sabe!

            - Era e é! Mas o Louis é a minha segunda escolha!- disse-me Marlene sorrindo.

            - Pois sim, menina Marlene. Tou a ver que sim!- disse-lhe sarcástica.

            - Olha e a Tânia? Não a vi mais desde que saimos do restaurante!- perguntou-me Marlene curiosa.

            - A Tânia... não sei... mas acho que deve ter ido às compras!- disse-lhe um pouco aflita.

            - Às compras!? Até estas horas!? – perguntou-me Marlene com cara de caso. Afinal já eram 23:00 horas e ela não havia dito nada. Já estava a começar a ficar preocupada. Tânia, onde é que te meteste!?

Harry’s pov:

Marlene tinha se ido embora para casa. Acho que ela percebeu a minha intenção de ficar a sós com Margarida. No entanto, ela poderia ficar, afinal eu chegava bem para as duas. Tava a brincar! Eu sou homem de uma Margarida só! Quer dizer mulher! Continando... Estavamos passeando por entre as árvores do parque. A lua já ia alta no céu. Eu estava olhando para Margarida e pensando no quanto ela me fascina com o seu feitiozinho teimoso e no quanto ela é linda, com seus cabelos ruivos ao vento, a sua voz, os olhos... Tudo nela parecia perfeito. Quando de repente, não reparei que estava uma enorme pedra do meu lado do caminho e fui direito em cima dela! Não, não foi em cima de Margarida, mas sim, em cima da pedra. O que foi pior!

Resultado:  Fiquei estendido no chão e todo envergonhado.

- Magoaste-te!? – perguntou Margarida preocupada correndo para me ajudar a levantar.

- Não, mas eu não caí de propósito. Só queria ver o chão mais de perto! – disse-lhe tentando melhorar um pouco a situação.

- Ok! Vou fingir que acredito, para não ficares mal! – disse-me Margarida tentando aguentar o riso.

- Não te rias de mim! – disse-lhe um pouco envergonhado, enquanto me levantava e Margarida soltou uma gargalhada que parecia que não iria acabar.

- Desculpa, mas não consigo! – disse-me entre risos.

- Não consegues!? Então vou fazer com que consigas! – disse-lhe correndo atrás dela por entre as árvores.

- HARRY, OK! EU JÁ PAREI! – gritou Margarida, mas eu fingi que não ouvi e corri sempre atrás dela até que...

- AI!- gritou Margarida.

- O que aconteceu!? – perguntei-lhe assustado.

Quando cheguei ao pé de Margarida, ela estava sentada no chão, provavelmente tinha caído.

            - Acho que torci o pé! AI! Dói muito! – disse-me Margarida gemendo de dor.

            - Deixa eu ver! – disse-lhe tocando levemente no pé. – Pois, parece que está torcido! Consegues levantar-te?- perguntei-lhe, mas ela não conseguia colocar o pé no chão. Então decidi levá-la ao colo. No princípio, ela não queria, pois acho que deveria estar envergonhada, mas depois acabou por perceber que se não fosse assim, não sairia dali tão cedo. Levei-a até o meu carro e fomos direitos para o hospital.

Margarida’s pov:

            Não posso acreditar, isto só pode ser karma, ou seja, gozei por ele ter caido e aconteceu-me o mesmo, só que pior! Pois torci o pé! Mas, até que não foi mau, quer dizer tirando as dores, ter sido carregada ao colo pelo Harry Styles não é para todas! Quando senti aqueles braços à minha volta, achei que o meu coração iria parar. Afinal, ele é o meu preferido, pensava várias vezes nele. Mas estar ali, com ele e enrrolada nos seus braços, foi um sonho tornado realidade. Ai! Cala-te Margarida! Tás ficando paranóica? Esqueceste-te? Ele faz isso a todas! Não podes, ouviste, não podes gostar dele.

            Chegamos ao hospital e quando fui chamada, Harry carregou-me até a cadeira do médico.

            - Então, menina Margarida Jardim, o que aconteceu? – perguntou-me o médico. Menina!? Eu NÃO sou nenhuma menina! Sou mulher! Parece que este quer levar um soco para ver se aprende. Mas tenho tantas dores que nem quero saber! Afinal ele até parece ser muito simpático.

            - Fui dar um passeio, caí e acho que torci o pé, pois não consigo colocá-lo no chão! – expliquei-lhe.

            - Deixe ver! – disse o médico me pegando, com cuidado, na perna magoada. – Estou a ver! Tem de levar umas massagens e daqui a uns dias já está como nova e claro até lá terá que usar muletas para se conseguir apoiar e não forçar o pé. Não é preciso se preocupar, não é nada que não se cure. – tentou-me reconfortar o médico.

            Fez-me uns curativos no pé e receitou-me uns comprimidos para aliviar as dores. Com a ajuda de Harry, saí dali e ele levou-me até casa no BMW dele.

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Aqui está mais um capítulo.

Espero que gostem!

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