One Direction

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Capítulo LIX: Esperança!



Capítulo LIX: Esperança!



Marlene’s pov:

- Quem está aqui? – perguntei sobressaltada e assustada me tentando afastar. Ninguém me respondeu o que me deixou mais assustada. – Quem és tu? Responde. Eu não volto a perguntar. – disse-lhe andando para trás e procurando a porta. De repente sinto alguém me agarrar no braço.
- Calma. Sou só eu. – respondeu-me calmamente.
- Larga-me. És tu!? Tu quem? Olha que eu grito. SOCOR... – ia gritar quando este pôs a mão na minha boca, fazendo com que eu me calasse.
- Shiu... Marlene, sou eu, o Louis. – respondeu-me, fazendo-me ficar um pouco mais calma e ao mesmo tempo confusa.
- Louis!? Mas o que estás a fazer aqui? No meu quarto? – perguntei-lhe.
- Foi a Tânia que disse para eu mudar de roupa aqui, mas já vi que não foi boa ideia, desculpa. – explicou-me.
- Não. Não tem mal nenhum. Eu não me importo, desde que não me desarrumes o quarto está tudo bem. Mas, espera, tu disseste que estavas a trocar de roupa, tu estás... – perguntei-lhe, pensando que este pudesse estar completamente nu a minha frente. Nem queria pensar se ele estivesse mesmo. Ficava vermelha e derretia com o calor.
- Não. Eu não estou nu está descansada. Apenas não tenho a t-shirt vestida. – respondeu-me.
- Ainda bem que não estás. – disse-lhe.
- Mas e se estivesse nu? Não tinha mal nenhum para mim para ti tinha? – perguntou-me, fazendo-me sentir as bochechas a aquecer.
- Claro que sim. Eu posso não ver, mas só de imaginar tu aí com... pronto, com... a armadura toda de fora... e eu podia ter tocado em outra parte... Oh meu Deus, podemos mudar de assunto? É que não quero pensar no que estou a pensar e esta conversa não é nada confortável. – disse-lhe envergonhada e ouvi este rir-se.
- Podemos, eu não quero te deixar desconfortável. Então, gostaste de tocar no meu peito? – perguntou-me rindo.
- LOUIS... – repreendi-o. – Pára com essas conversas, sabes que eu não gosto. – conclui cruzando os braços um pouco zangada.
- Pronto, pronto. Desculpa. Só me queria meter contigo. – disse me fazendo uma carícia no rosto e ficamos um pouco em silêncio.
- MENINAS. MENINAS. – ouvimos gritar.
- O que é que se passa? – perguntou Louis.
- Não sei, mas parece... não pode ser... – respondi-lhe, pois parecia Magui. – Ajuda-me a descer, rápido, por favor. – pedi-lhe para que fossemos ver o que estava a acontecer ou melhor saber, já que eu não podia ver. É horrível. Perder a visão é uma das piores coisas que nos podem acontecer.

Cláudia’s pov:

Estavamos na sala eu, Sandra, Tânia e Niall, quando Margarida entra feito uma louca pela porta a dentro a gritar, fazendo-nos assustar. Esperem lá. A Margarida a gritar?
            - MAGUI, TU ESTÁS A FALAR? MEU DEUS AINDA BEM. – gritei indo na direcção dela para a abraçar.
            - Sim, eu sabia que a voz iria voltar. Sabes eu tenho sempre razão e quando não tenho... espera lá... eu tenho mesmo sempre razão. – disse Tânia sorrindo e a abraçando.
          - Nem sempre tens razão... Sabes que à vezes em que... – disse Margarida, mas Tânia a interrompeu.
            - Minha Maguizinha, poupa a voz e não estragues o meu momento, sim? – disse-lhe a abraçando com força.
            - Magui, estou tão feliz. – disse Sandra também a abraçando.
            - Também eu. Já não era sem tempo. Eu já tinha saudades da tua voz. – disse-lhe Niall.


            - Awn, tão fofinho. – disse Margarida e abracou-o.
            - O que se passa aqui? Porque gritaram?– perguntou Marlene curiosa chegando à sala com a ajuda de Louis.

Margarida’s pov:

            - Marlene, eu recuperei a voz. Já consigo falar amiga. – disse toda feliz a abraçando e ao Louis que desceu com ela.
            - Ainda bem. Nem sabes como fico feliz por saber que pelo menos uma coisa boa nos aconteceu, depois de tudo estar a desabar à nossa volta. São essas coisas que me dão esperança de continuar e um dia conseguir alcançar o meu objectivo e ser um pouco mais feliz. – respondeu-me com as lágrimas nos olhos.



            - Por favor, não fiques triste. Eu tenho a certeza que serás a próxima pessoa a que as coisas vão começar a correr bem. – disse-lhe a abraçando. - Tu vais recuperar a visão. ESPEREM. – disse gritando.
            - AI. O que foi? É um bicho não é? Tira. TIRA.– gritou Marlene.
            - Não. Não Marlene. Calma. Não é nenhum bicho. Desculpa não te queria assustar, só que tive uma ideia e pode ser que ela resulte. Quer dizer se resultou comigo... – disse-lhes pensativa.
            - E o que foi, diz rápido. – perguntou-me Sandra.
            - Se levar a Marlene a um lugar pode ser que ela recupere a visão... – disse-lhes.
            - Então, leva-me rápido. Isso é o que eu mais quero. Vamos. – disse Marlene.
            - Mas ela ainda não contou como é que isso pode ser possível. – disse Cláudia.
            - Não importa. Ela conta pelo caminho. Vá lá, Magui, mostra-me o caminho. Leva-me. – disse Marlene nos apressando.
            - Ok, vamos. – disse-lhe e dirigimo-nos todos até à porta.
            - Vou só buscar a mala e já vou atrás de vocês. – disse Tânia e subiu as escadas a correr.
Quando nos aproximamos da porta, bateram e eu abri. Era Pedro.
            - Ah és tu. Nós estavamos de saida. – disse-lhe.
            - Mas eu preciso mesmo de falar com a Tânia. Preciso mesmo. – disse-me com cara séria.
            - Tu precisas é de levar um soco nessas trombas e vou ser eu mesmo que te vou dar. – disse Louis todo irritado e saltando para cima dele para lhe bater.


            - Louis, calma. Mano. – disse Niall o agarrando, impedindo-o de tocar em Pedro, que apenas se afastou um pouco. – Que se passa contigo? – perguntou-lhe.
            - Passa-se tudo. – respondeu-lhe Louis. – Tu não devias te ter metido com ela. É que foi logo ela. Eu vou te partir os dentes todos. – concluiu tentando novamente saltar em cima de Pedro, enquanto nós tentávamos impedir.
            - O que se passa aqui? – perguntou Tânia chegando ao pé de Louis. – Que estás a fazer aqui? – perguntou com desprezo para Pedro.
            - Tânia, precisamos de falar. – disse-lhe.
            - Nós não temos nada para falar. Esquece. – respondeu-lhe Tânia. Passava-se alguma coisa ali. O Louis não iria tentar bater numa pessoa sem motivo. Mas o que seria?
            - Por favor, Tânia, ouve-me. Eu juro que estou arrependido. Nunca pensei que fosses reagir assim, senão não o teria feito. Fala comigo ou então, apenas ouve-me. – implorou-lhe Pedro.
            - Não ouviste o que ela disse? Ela não quer falar. Vai-te embora. – disse Louis para Pedro, lancando-lhe um olhar furioso.
            - Deixa Louis. Eu falo com ele. Preciso de resolver isto. Se não for agora um dia terá de ser. – disse Tânia para Louis que ficou um pouco surpreendido.
            - Tens a certeza? – perguntou-lhe Louis.
            - Tenho. Vão vocês com a Marlene e logo que souberem de algo dêm notícias. – disse-nos. - Vou torcer para que tudo corra bem, amiga. – disse para Marlene e abracou-a. – Agora vão e rápido. – concluiu.
            - Tens a certeza que ficas bem? – insistiu Louis.
            - Tenho. Vão. – respondeu. Louis dirigiu-se à porta, mas ficou um pouco parado a olhar sério para Pedro, mesmo perto dele. Nós estavamos com medo que este fizesse algo, mas a única coisa que este lhe fez foi lhe dar um encontrão, depois virou costas e afastou-se, no entanto, antes de seguirmos olhou novamente para trás. Pedro já tinha entrado.
            - Passou-se alguma coisa que nós devamos saber? – perguntei-lhe curiosa.
            - Não foi nada. – respondeu Louis um pouco chateado.
            - Alguma coisa foi e tu sabes. – disse-lhe.
            - Olhem, eu não posso contar. Se depois a Tânia quiser contar, isso é já com ela. Mas eu não posso nem vou dizer nada, desculpem. Vocês têm de perceber. – disse-nos.
            - Mas... – disse-lhe não muito contente com a resposta, odeio que me deixem curiosa.
            - Acabou a conversa. Esqueçam, eu não irei contar nada. Vamos que o mais importante agora é a Marlene. – disse-nos e seguimos caminho. Mas eu iria descobrir e sei que os outros também ficaram curiosos com a reacção de Louis, pois ninguém estava à espera que este se atirasse em cima de Pedro para lhe bater quando o visse. Levamos Marlene até ao castelo. O mesmo onde eu recuperei a voz nessa tarde. Se tinha funcionado comigo, era muito provável que também resultasse com ela. Depois daquilo tudo era possível por mais estranho e inacreditável que pudesse parecer.

Tânia’s pov:

            - Entra. – disse-lhe, dirigindo-me para o sofá, este encostou a porta e foi ter comigo.
            - Obrigada por me ouvires. – disse-me.
            - Não precisas agradecer. Vá, fala lá. Rápido, porque tenho coisas mais importantes para fazer que estar aqui a ouvir as tuas histórias. – disse-lhe com desprezo, sentando-me no sofá.
            - Eu entendo que possas estar um pouco chateada comigo, pois eu não deveria  ter-te beijado assim, à força. Não deveria ter-te beijado sem quereres. Naquele momento, pensei que também quisesses o mesmo que eu e reagi por instinto, desculpa. Mas eu não percebo, porque reagiste assim, afinal foi só um beijo. – disse-me e nesse momento as memórias daquele dia na Avenida do mar me vieram à cabeça e as lágrimas começaram a me rolar pelo rosto.

Pedro’s pov:

Tinha de resolver tudo com ela para poder continuar com o meu plano, senão Perrie não me pagaria o combinado, mas ao vê-la chorar senti-me um pouco mal. Não queria fazê-la chorar. Ela parecia tão inocente. Mas, não tinha outra escolha, pois já tinha entrado no plano de Perrie e se desistisse, esta poderia me fazer algo pior do que já tinha feito a Marlene. Sim, eu sabia de tudo o que tinha acontecido com as raparigas e com os rapazes, pois antes de avançar com o plano tinha de saber de todos os promenores.
– Estás a chorar? – perguntei-lhe me sentando à sua beira.
- Não. Não estou a chorar. Nunca estive tão feliz. – respondeu-me sarcástica virando a face para o outro lado para esconder as lágrimas.
- Se estás a chorar por minha causa... – disse e esta interrompeu-me.
- Eu não estou a chorar por tua causa. Tenho outras coisas em que pensar, sabes o mundo não gira só à tua volta. – respondeu-me com desprezo.
- Sei que não sou a pessoa com quem tu mais queiras desabafar, mas se te apetecer, eu estou aqui. Pronto para te ouvir. Foi alguma coisa com o beijo? – perguntei-lhe e esta apenas balancou a cabeça negativamente sem me olhar. – Tânia, foi sim por causa do beijo, eu tenho a certeza. Vê-se na tua cara. – disse-lhe.
- Pronto, sim foi por causa do beijo. Estás satisfeito agora? – perguntou-me se levantando e se dirigindo para o pé da janela, observando a rua.
- Eu não tenho razões para ficar satisfeito. Muito pelo contrário. Desculpa. Não era minha intenção te magoar. – disse-lhe me dirigindo para junto dela.
- Se fosse apenas isso... – disse com as lágrimas a cair do rosto.
- O quê? Há mais? – perguntei-lhe, mas esta não me respondeu, ficamos um tempo em silêncio até que esta o quebrou. Acho que estava a arranjar coragem para continuar. Deslocou-se novamente para o sofá e sentou-se, eu apenas a segui com os olhos.
- Na Madeira tentaram abusar de mim... há força... e desde então não consigo esquecer... quando me agarraste e me beijaste... fizeste-me lembrar esse dia... fizeste-me reviver o que eu não queria... a pior situação da minha vida... – explicou-me olhando para o chão, enquanto me aproximava e me sentava ao seu lado.
- Desculpa eu não sabia mesmo. Oh meu Deus foi mesmo um estúpido... apenas queria te beijar e acabei estragando tudo. Perdoa-me por favor... – disse-lhe a agarrando na mão.
- Deixa, eu percebo. Não podias ter adivinhado. – disse-me.
- Perdoas? – perguntei, fazendo beicinho.
- Claro, mas agora que sabes, se voltas a fazer, garanto-te que para a póxima não perdoo. Faças o que fizeres. – respondeu-me.
- Está descansada, não haverá próxima. Posso te dar um abraço? – perguntei sorrindo.

Zayn’s pov:

Comecei a ler as mensagens que tinha no facebook entre mim e Tânia, mas não me lembrava de nada. Apenas conversavamos sobre coisas do dia-a-dia e marcavamos encontros. Pelos vistos eramos muito chegados, pela forma como nos tratavamos. Até que chego a uma parte e tem uma mensagem minha para ela a chamando de “minha deusa dos beijos” e ela me chamando de “meu bad boy”, fiquei um pouco surpreendido, pois todas as mensagens a partir daí acabavam assim e começavam nos tratando por amor. Será que era só na brincadeira ou nós tinhamos mesmo algo? Tinha de tirar esse assunto a limpo, então copiei a conversa para uma pen de modo a ter a certeza que lhe pudesse mostrar e dirigi-me para casa de Tânia. Se estivesse com ela a sós, podia ser que ela me contasse. Fui o mais depressa que pude, nem avisei ninguém para onde ia para que não me interrompessem e desliguei o meu telemóvel pelo caminho. Quando cheguei, a porta estava encostada, então, pensei em bater, mas não, apenas abri e entrei. Fiquei um pouco decepcionado com o que vi, pois não estava à espera que ele estivesse ali.

Pedro’s pov:

- ... Podes. – respondeu-me e nos abraçamos. Eu estava virado para a porta e consegui ver Zayn entrar, então, continuei com o plano, fingindo não o ver – Gosto muito de ti e tu? Gostas de mim? – perguntei abraçado a ela.
- Talvez... Posso dizer que agora, estou a começar a gostar. – respondeu me soltando. – Zayn? – disse olhando para a porta. Este já estava pronto para sair. – Não te ouvi bater. Passa-se alguma coisa? – perguntou Tânia indo na direcção deste e o cumprimentando.

Zayn’s pov:

Fiquei com um pouco de raiva com o que ouvi. Não gostei mesmo nada. E vê-los abraçados deu-me uma volta no estômago e um nó na garganta. Estava tudo estragado. Não iria conseguir saber nada com o estúpido do Pedro ali.
- Não. Está tudo bem. Desculpa, eu não deveria ter entrado assim. É melhor ir andando. – disse-lhe me virando para sair.
- Mas ainda agora chegaste... – disse-me Tânia.
- Pois, eu sei, mas é melhor assim. – respondi-lhe e afastei-me.
- Mas se estás aqui é porque tinhas algo para dizer. Podemos falar se quiseres. – disse-me da porta.
- Não. Deixa. Já não é importante. – respondi-lhe e caminhei para longe dali. 
- Mas, ZAYN... - gritou, mas eu fingi não ouvir.

 
Apenas pensava que se alguma vez eu e Tânia tinhamos tido algo, já se tinha acabado, pois agora via-a muito com Pedro. E pareciam felizes. Mas eu não queria aceitar isso. Queria saber a verdade. Queria ser namorado dela. Queria poder cuidar dela. Queria poder dizer que ela era minha. Apenas queria-a ela. Mas não sabia porquê. Ou melhor sabia. Durante estes dias que estive com ela. Apaixonei-me por tudo nela e agora só queria estar perto dela, mas isso era impossível, pois não podia nem queria magoar Perrie. Isso não.

Tânia’s pov:

            - Desculpa, eu não queria estragar nada entre vocês. – disse Pedro se aproximando de mim.
            - Não tinhas nada para estragar. Nós já não temos nada. – respondi-lhe de cabeça baixa.
            - Mesmo assim. Eu sinto que estragui algo, é melhor ir embora também. – disse-me se dirigindo à porta.
            - Mas... – disse e este interrompeu-me.
            - Deixa. Depois falamos, eu também tenho mesmo de ir. Se chego atrasado ao trabalho o patrão ainda me despede. – disse se despedindo de mim com um beijo na bochecha.
            - Ok. Então vai. Xau. – disse-lhe.
            - Xau fofinha. – disse-me o convencido. Ele nunca muda. Impressionante. No entanto, embora amasse Zayn sempre ficava derretida quando um rapaz lindo me chamava com nomes carinhosos. E Pedro era lindo, isso eu não tinha dúvidas nenhumas. Ele era assim:


Odiava tanto quando as pessoas, como o Pedro, eram convencidas por se acharem bons e ainda por cima isso ser verdade, porque era difícil dizer que o que ele achava ser era mentira. Se é que me entendem... Ele foi e eu sentei-me no sofá com o telemóvel na mão à espera de notícias de Marlene, boas de preferência e pensar no Zayn, também. Era impossível isso não acontecer, pois ele sempre estava na minha cabeça.

Margarida’s pov:

Levei-os todos comigo até à gruta do castelo em que eu recuperei a voz. Se aquelas águas tinham me feito conseguir voltar a falar podia ser que fizessem com que Marlene recuperasse a visão.
            - Era aqui que eu vos queria trazer. – disse-lhes entrando pela gruta a dentro.
            - Añ!? – disseram todos confusos, menos Marlene.
            - Margarida isto é giro, mas como é que a Marlene vai recuperar a visão aqui? – perguntou-me Sandra.
            - Sim. Também gostava de saber. – disse Cláudia.
            - Eu sei que isto vai parecer um pouco inacreditável, mas foi o que aconteceu. Vocês têm de acreditar em mim. – disse-lhes com cara séria.
            - O quê? Não me digas que as águas são mágicas e que te fizeram recuperar a voz. Isso era mesmo impossível. Ahaah. – disse Sandra rindo, eu apenas fiquei séria a olhar para ela. – O quê? Não me digas que foi isso que aconteceu? – concluiu.
            - Foi mesmo isso... – respondi-lhe, fazendo todos ficarem boquiabertos.
            - Magui, estás bem? Isto não são alturas para brincadeiras. – disse-me Cláudia.
            - Sim, também, acho. Margarida não achei piada. Isto é sério não é uma brincadeira. – disse-me Marlene.
            - Pessoal, por favor. Acham que eu iria brincar com uma coisa séria? Nunca. Isto é sério, foi o que me aconteceu. Eu pensei que se tinha funcionado comigo poderia resultar com Marlene. Já sabia que vocês poderiam reagir assim, mas se eu não estou a dizer a verdade que fique muda novamente. E desta vez para sempre. – disse-lhes convicta das minhas palavras.
            - Oh Magui, bate na madeira. Pronto, embora isso pareça muito estranho nós acreditamos em ti, porque eu sei que tu não quererias perder a voz novamente. Eu sei o quanto gostas de cantar e perder a voz para sempre era como acabar com a tua vida. – disse-me Marlene.
            - Então se acreditam, de que estamos à espera? Vamos ver se isto resulta. Quanto mais depressa sabermos, melhor. – disse-lhes. Marlene com a ajuda de Louis entrou para dentro do lago. Esta nem se importou em ficar completamente molhada, apenas tirou os sapatos e foi mesmo assim, com a roupa vestida. O que ela mais queria era voltar a ver e nós também queriamos muito isso. Estavamos todos anciosos, Louis até estava ajoelhado ao pé do lago a olhando e não saia de lá. Tudo poderia acontecer e se tudo corresse bem, iríamos todos ser mais felizes e ter um pouco mais de esperança para continuar a lutar.

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Olá minhas maravilhosas leitoras.
Demorou, eu sei disso, mas aqui está o que vocês tanto queriam.
Leiam, imaginem e pensem no próximo.
O que será que vai acontecer?
Esperem para ver.. ;)
Sejam felizes.
Beijinhos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Capítulo LVIII: O lago mágico!?



Capítulo LVIII: O lago mágico!?




Margarida's POV:

Conseguia sentir o bater do meu coração abrandar e aquelas águas que antes eram limpidas agora tornavam-se na mais profunda escuridão. Estava tudo a desaparecer... O silêncio invadiu-se por completo quando vi um ponto de luz, tão trémulo que parecia desaparecer, mas de um momento para o outro iluminou tudo. Foi então que comecei a ouvir uma voz. Era como se esta estivesse a narrar alguma coisa e as imagens iam aparecendo à medida que ela falava: "Quando a magia ainda andava por aí, um homem quis apoderar-se do trono. Por outro lado, o verdadeiro rei, com a ajuda de um mago, disfarçou-se do malfeitor, fazendo a mulher do mesmo conceber um filho seu... Quando o rapaz nasceu, Merlim entregou-o a um cavaleiro, para que este o educasse como seu filho. Depois de muitos anos, o rei morreu e Arthur tira a espada mágica que havia estado presa na rocha por mais tempo do que se podia contar. Merlim conta-lhe então a sua verdadeira paternidade e Arthur torna-se o rei de Camelot. Abençoado pelas fadas de Avalon, Arthur reina 12 anos de paz em Camelot, formando a ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda, na qual estava incluido o seu mais fiel amigo, Lancelot. Por vastas terras espalharam a paz e quando voltaram à Bretanha, Arthur traz consigo o seu grande amor, Guinevere... Mas Arthur não sabia que, mesmo o amando, a sua rainha o traia com Lancelot. Ao saber de tal, Mordred, sobrinho de Arthur, conta-lhe o que se passava por detrás das cortes de Camelot. Mordred queria o trono, mais do que tudo, e como era filho de Morgana, irmã ilegitima de Arthur, era um dos sucessores ao trono. Na sua perseguição aos traidores, o rei entrega o reino ao sobrinho, que o atraiçou-a imediatamente. Ao chegar ao reino, Arthur enfrenta Mordred numa batalha, mas antes de trespassar o sobrinho com uma lança, Arthur sofre feridas mortais... Lançado numa barca pelos seus subditos em direção a Avalon, Arthur jura voltar quando a Bretanha precisasse. O seu espírito vagueou pelo reino, mantendo a paz."
Era a história do rei Arthur, a história que me encantara tanto quando eu era pequena! Quando pensei que tudo tivesse acabado, as imagens voltaram... " Uma rapariga havia-se esgueirado pela floresta... Quando tirou o manto, percebi que era a Guinevere. Esta continuou a andar por entre a escuridão das árvores, até que chegou a uma gruta. À mesma gruta em que eu estava! Olhou o lago que reluzia... Mas não era o mesmo lago. Este era mais... normal! Ajoelhou-se e começou a chorar:
- Arthur, espero que saibas que nunca te quis magoar! Dizem sempre que o fruto proibido é o mais apetecido, mas a minha arrogância fez-me perceber que o fruto proibido não é aquele que não podemos ter, mas aquele que está à nossa frente, o verdadeiro e único, mas nós não vemos! Juro, juro por estas lágrimas de amor que nos encontraremos! Juro que te encontrarei e mostrar-te-ei que este meu amor por ti jamais desaparecerá, assim como as minhas lágrimas que dançam agora neste lago. O lago em que nos apaixonámos!" As lágrimas que caiam pelo rosto dela parecia que purificavam o lago, tornando-o tão límpido como eu o havia visto pela primeira vez... Mas a voz dela estava cada vez mais longe, as imagens cada vez mais distantes até que me vi envolvida pelo silêncio novamente...

Josh’s pov:

            - Entra rapaz. Precisamos de falar. – disse-me, eu nem respondi e entrei a medo. A partir daquele momento tudo podia acontecer. Bom ou mau. - Senta-te. – disse e eu olhei para cima para ver se via Jéssica. – Ela não está. – disse-me parecendo saber o que eu estava à procura. – Temos muito que falar, meu menino. – concluiu me deixando um pouco desconfortável.
            - Senhor João, eu sei que aquilo parecia outra coisa, mas não era. Eu juro-lhe pelo que quiser que não era. Eu gosto muito da sua filha e não iria mentir. Se tivesse acontecido era diferente, mas não aconteceu nada. – disse-lhe um pouco aflito e falando rapidamente, este apenas olhava para mim calado. – Se me der uma oportunidade vai ver que eu nunca a farei sofrer e farei de tudo para vê-la feliz. Sabe, eu a amo mais que tudo. Nós somos muito felizes quando estamos juntos. Não quero que pense que eu sou como o Justin, porque não sou. Aliás eu não tenho de provar que sou diferente dele, porque sei o que sou e com o tempo irá perceber isso... – conclui sem parar e este interrompeu-me.

Margarida’s pov:

Tinha voltado a ficar consciente e sentia que não estava mais dentro de água, pois conseguia respirar novamente. Abri os olhos com alguma dificuldade e fiquei sem saber que fazer, pois Harry estava ali, com o rosto mesmo próximo do meu. Fiquei o observando, pois ainda não tinha forças para me levantar, este apenas sorriu para mim, ficando muito feliz por eu ter acordado. Depois, passou a mão levemente sobre o meu rosto, como uma carícia, deixando-me completamente arrepiada e foi aproximando lentamente o rosto dele do meu. Eu nem me mexi, ainda não tinha total noção da realidade. Este ficou completamente debruçado sobre mim e com os lábios praticamente colados aos meus. Por mais que me apetecesse beijá-lo naquele momento, isso era algo que não deveria acontecer.
- Harry, mas o que é que pensas que estás a fazer? – disse-lhe o afastando de cima de mim e ficando sentada.
- Magui, tu falas-te!? – disse-me Harry todo feliz.
- Sim, pois falei, mas tu nem penses que podes te aproveitar de mim por eu estar... espera... eu estou a falar? OH MEU DEUS, nem acredito. EU CONSIGO FALAR. – gritei toda feliz e abraçando fortemente Harry. Depois de ter noção do que estava a fazer, afastei-me dele. – Desculpa. – disse-lhe um pouco envergonhada por o ter agarrado daquela forma louca.
- Não tem importância. Podes abraçar quando quiseres, sabes eu gosto muito de abraços. – disse-me, fazendo-me sorrir.
- Ah ah. Eu nem acredito. Como é que isto foi possível? A lenda estava certa. – disse-lhe toda feliz.
- Lenda!? Qual lenda!? – perguntou-me confuso.
- Ah esquece. Coisas minhas. Mas, espera. Há aqui uma coisa que eu não percebo. – disse-lhe pensativa.
- O quê? – perguntou-me.
- Se eu estava dentro do lago como é que estou agora aqui? – perguntei me levantado e este fez o mesmo, aí pude ver que este estava totalmente encharcado, assim como eu.
- Porque é que achas que estou neste estado? – disse-me apontando para ele.
- Awn, obrigada. – disse-lhe e voltei a abraça-lo, mas desta vez com calma. Tão fofo, o meu herói.
- Não é preciso agradecer. Não te iria deixar ali, aliás não podia. – disse-me sorrindo, fazendo-me sorrir também.
- Mas espera... como sabias que eu estava aqui? Seguiste-me? – perguntei-lhe, afinal tinha de tirar a história toda a limpo.
- Magui, não gastes a voz. Não achas que já estás a fazer muitas perguntas? Não queres ir dar a novidade às meninas? – disse-me Harry, desviando o assunto e andando para fora da gruta e eu fui atrás dele.
- Diz-me. Harry? – dizia indo atrás dele.
- Não, Magui. Cuidado com a voz. – dizia-me Harry.
- Harry, não me enerves. Diz-me já. Confessa que me seguiste. Diz. – disse-lhe o puxando pela mão quando chegamos ao castelo e o virando para mim.
- Já disse que não digo. – disse-me Harry.
- Dizer o quê? O que é que se passa aqui? – perguntou Taylor chegando ao nosso pé.
- Nada. – disse Harry, eu apenas a olhei com desprezo.
- Amor, onde estiveste? Procurei-te por todo o lado e não te encontrei. E porque razão estão os dois molhados? E o que é que a muda está aqui a fazer? Já não estou a perceber nada. – perguntou Taylor desconfiada.
- ... não foi nada... nós, apenas... – disse Harry engasgado e eu interrompi-o.
- Em primeiro lugar a muda, com tu chamas, tem nome e está muito orgulhosa com as coisas que tem. Em segundo, nós estamos molhados, porque caimos numa poça enorme de água que havia numa das esquinas do castelo e sim, foi os dois porque o Harry estava perto de mim, eu desiquilibrei-me, tentei me segurar nele, só que acabamos indo os dois para dentro da poça. E em terceiro lugar, se me voltas a chamar de muda, eu agarro nesse cabelo de esfregona, arranco-os um por um e faço uma peruca para as ratazanas. Sabes elas iriam ficar mais giras com ele do que tu que pareces uma tábua de engomar com braços e pernas. E tenho dito. – respondi-lhe completamente irritada, me aproximando dela e lhe apontando o dedo à cara, depois virei costas e fui-me embora.
- TU NÃO ME PODES FALAR ASSIM. EU MEREÇO RESPEITO. – gritou-me e eu virei-me.
- AH AH COSPE, COBRA. VÊ SE NÃO TE ENGASGAS COM O TEU PRÓPRIO VENENO! – gritei-lhe.
- Harry faz alguma coisa. – disse Taylor para Harry que nem se mexeu, parecia distante da conversa e eu fui-me embora.

Taylor’s pov:

            - Porque não me defendeste? – perguntei para Harry que estava completamente imóvel olhando para fora do castelo.
            - Desculpa, mas isso são problemas entre vocês e eu não me quis meter. – respondeu-me deixando-me completamente furiosa.
            - Não te quiseste meter!? Harry, aquela estúpida acabou de me insultar, chamou-me de cobra e outras coisas e tu não fizeste nada. Quer dizer se ela me matasse aqui, à tua frente o que fazias? Deixavas que ela acabasse o serviço então para me ajudar, depois de já ser tarde de mais. A sério, eu não te compreendo. – disse-lhe já com as lágrimas nos olhos, forçando para que estas saissem e virei-lhe costas.
            - Taylor, amor. Isso não era bem assim. Tu sabes que eu não deixaria que isso acontecesse. – disse-me me agarrando pelo braço e me puxando para ele. – E ela não iria fazer isso. – concluiu.
            - Como sabes? Não tens a certeza do que ela seria capaz. Ela odeia-me e eu sei que ela faria algo só para me ver passar um mau bocado. – respondi-lhe com as lágrimas a cair pelo rosto.
            - Oh para que é isso? – perguntou Harry limpando as minhas lágrimas. – Não fiques assim. Anda cá. – disse me puxando para ele e me abraçando. – Eu não vou deixar que ninguém te faça mal. Não te preocupes, amor. – concluiu fazendo carícias na minha cabeça enquanto me abraçava. Senti-me melhor, porque senti que este estava preocupado comigo, mas apenas queria que este estivesse afastado dela. Queria-o só para mim, mesmo ele não me amando por escolha dele.

Josh’s pov:

            - Rapaz, já acabas-te? – perguntou-me e eu apenas abanei a cabeça afirmamente sem perceber. – Eu não te chamei aqui para te julgar. – concluiu deixando-me confuso.
            - Não estou a perceber. – disse-lhe.
            - Eu precisava falar contigo para te pedir desculpas. – disse me deixando ainda mais confuso.
            - Senhor João, está bem? – perguntei-lhe.
            - Estou muito bem, apenas sinto que agi mal por te ter tratado daquela forma, mas tens de perceber que à primeira vista era o que parecia. Depois de ter falado com a Jéssica ou melhor ter discutido, percebi que ela gosta muito de ti e tu até pareces ser um bom rapaz. Fez-me lembrar dos meus tempos quando tinha a vossa idade e não quero que vocês tenham de passar pelo mesmo que eu, por isso, eu estive a pensar e vou te dar uma oportunidade. Vou te dar uma oportunidade para que me mostres que és diferente, eu apenas quero ver a minha filha feliz e se é contigo que ela está feliz então vou deixar que isso aconteça, não vou interferir mais. – disse me deixando aliviado e feliz.
            - Obrigado senhor João, eu prometo que não o vou desiludir. – disse-lhe todo feliz.
            - Mas, olha meu rapaz... eu posso ser um grande amigo se conseguires a minha confiança, mas se a fazes sofrer, podes querer que serei o teu maior pesadelo e te perseguirei para sempre. Não te darei descanso. – disse-me todo sério. Nesse momento, Jéssica entrou pela porta a dentro e nem me viu. – Jéssica, anda cá. – chamou-a o senhor João.
            - Pai, eu não quero falar contigo. Já disse que não aconteceu nada e que eu o amo, mas se tu não percebes isso, nós não temos mais nada para conversar. – respondeu-lhe sem olhar para ele.
            - Jéssica... – chamei-a para que esta notasse a minha presença e esta olhou logo que a chamei.
            - Josh!? Que estás a fazer aqui? – perguntou Jéssica vindo na minha direcção.
            - O senhor João queria falar comigo e... – respondi-lhe e esta interrompeu-me.
            - Ah já percebi tudo. Pai, eu já te disse que não podes tratar o Josh como o tratas-te e se o chamaste aqui para o tratar mal, esquece que eu existo. Eu saiu hoje mesmo cá de casa e tu nunca mais me vês. É que é logo, nem penso duas vezes... – disse Jéssica para o pai um pouco chateada.
            - Jéssica... – disse-lhe e agarrei-a pelo braço para que esta parasse, mas ela continuou.
            - Não Josh, larga-me, meu pai tem de perceber que eu não posso nem quero estar longe de ti. – continuou e eu voltei a interrompê-la.
            - Jéssica, pára com isso. – disse-lhe.
            - O que foi? – perguntou-me.
            - Teu pai não me chamou aqui para me tratar mal ou me julgar. – respondi-lhe, o senhor João apenas nos olhava.
            - Añ!? Então para que é que ele iria querer falar contigo? – perguntou Jéssica confusa, mas eu não respondi. – Pai? – perguntou.
            - Eu chamei o Josh aqui para lhe pedir desculpas pelo que aconteceu. Eu percebi que cometi um erro e tentei emendá-lo. Já vi o quanto gostas deste rapaz e quero que saibas que vocês a partir deste momento têm o meu apoio para o que for necessário. Darei uma oportunidade ao Josh. – respondeu-lhe o pai e esta correu para abraçá-lo.
            - Obrigado... Obrigado... Obrigado.... Adoro-te. És o melhor pai do mundo. – dizia Jéssica dando-lhe beijos na bochecha.
            - Pois, pois sou o melhor quando faço o que queres, mas atenção, se esse menino aí, fizer algo de errado, já sabe o que lhe acontece. Não é Josh? – perguntou-me o pai.
            - Oh pai, não estragues o momento. – disse Jéssica vindo para o meu pé e me abraçando de lado.
            - Deixa, amor. Não se preocupe senhor João que isso não irá acontecer. Eu amo demais a sua filha. Muito obrigado pela oportunidade, nem sabe como é importante para mim saber que confia em mim. Acho que até vou dormir melhor esta noite. – disse, fazendo-os rir.
            - Acho bem, anda cá. – disse-me, veio na minha direcção e deu-me um abraço. Senti-me muito bem nesse momento, pois senti que ele me aceitava na família e isso era o que mais queria. -  Só mais uma coisa, trata-me por João, senhor parece que já sou demasiado velho. – disse-me fazendo-nos rir.
            - Sim, vou tentar Senhor, quer dizer João. – disse-lhe. Conseguia ver os olhos de Jéssica brilharem de alegria.
            - Bem, vou lá para cima. Fiquem à vontade. – disse-nos o pai e subiu as escadas.
            - Estás a ver amor... não precisas ter mais medo de meu pai, agora podemos fazer tudo o que nos apetecer, porque acabaste de ter um voto de confiança do senhor João. – disse-me me dando um beijo romântico na boca.
            - EU OUVI ISSO. JUIZO MENINOS. – gritou o pai desta de cima.
            - Ui, temos de falar mais baixo. Parece que temos um CUSCO, a escutar a conversa. – disse para que o pai a ouvisse, eu apenas me ri a agarrei pela cintura e beijei-a apaixonadamente. 



Zayn’s pov:


Fui para casa e tranquei-me no quarto, mas aquela cena não me saia da cabeça. Era estúpido sentir ciúmes por ver Tânia aos beijos com aquele convencido. Como é que ela gostava dele? Ele era o maior parvalhão que eu alguma vez tivera o desprazer de conhecer. E ela parecia tão triste antes. Se era por causa dele, porque é que ela não me tinha dito? Porque é que ela insistia em me ocultar a verdade? Eu não percebia, mas não iria desistir. Se ela não me contava, eu iria fazer de tudo para me recordar de algo ou ir à procura de coisas que me ajudassem a lembrar-me do passado. Fui até ao pc e entrei no facebook. Ao tempo que não ia ao facebook. Quando abri tinha montes de pedidos de amizade e mensagens que nunca mais acabavam. Para me esquecer um pouco do que tinha assistido, comecei a responder às minha directioners e amigos. Foi quando reparei que tinha muitas mensagens antigas entre mim e a Tânia. Fiquei boquiaberto. Abri e comecei a ler, afinal a resposta que eu procurava poderia estar ali, mesmo à minha frente.

Tânia’s pov:

Fomos os dois até minha casa, precisavamos trocar de roupa, pois a que tinhamos estava encharcada.
            - Ei pessoal que se passou aí? Parece que estiveram a nadar com a roupa vestida. – disse Niall mal nos viu entrar, fazendo as outras olharem para nós, menos Marlene que não podia ver e Margarida que não estava.
            - Isto não foi nada. Apenas precisamos de trocar de roupa antes que fiquemos doentes. – respondi-lhe.
            - O que foi? Que aconteceu? Quem está aí? – perguntou Marlene curiosa.
            - Sou eu e o Louis e estamos totalmente molhados, porque tivemos um acidente no lago, mas nada de grave. – respondi-lhe.
            - De certeza? – perguntou novamente Marlene.
            - Sim, Marlinda está tudo bem. – respondeu-lhe Louis, fazendo-a sorrir, eu apenas pisquei o olho para Louis.
            - Bem, eu tenho lá em cima aquele par de calças que o Zayn, quer dizer tu me emprestas-te daquela vez no vosso apartamento podes vesti-las, mas t-shirt não tenho. A menos que queiras vestir uma das nossas. – disse-lhe sorrindo.
            - Deixa estar. Aceito as calças, mas a t-shirt, é melhor esperar que esta seque. Afinal eu sou um macho não um larilas. – respondeu Louis, fazendo-nos rir.
            - Ok, como queiras. Vamos lá acima. – disse-lhe e subimos os dois. Deixei Louis no quarto de Marlene a se trocar e a se secar e eu fui para o meu. Não iriamos trocar de roupa à frente um do outro. Amigos, amigos, nudez à parte. Ah ah.

Marlene’s pov:

            - Bem que vamos fazer? – perguntou Sandra, pois estavamos cansados de não fazer nada.
            - Vamos ao singstar? Fazemos uma battle. – sugeriu Cláudia.
            - Para perderes maninha. – disse-lhe Sandra.
            - Ah ah sabes que eu ganhava-te num piscar de olhos. – provocou-a Cláudia.
            - Ah sim? Então vamos ver isso. – disse Sandra entrando na provocação. Estas começaram a cantar, eu deixei-as um pouco e fui em direcção do meu quarto. Não iria cantar sem o meu microfone favorito, então fui à procura dele. Cheguei ao quarto e tacteei por todo o lado, mas estava difícil quando de repente toco num local que me assustou um pouco. Era quente e estava descoberto. Pelo que podia sentir parecia o peito de alguém. Mas quem estaria ali?
            - Quem está aqui? – perguntei sobressaltada e assustada me tentando afastar.

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Olá meus borrachos.
Eu sei que tá pequeno mas foi o que consegui.
Espero que gostem e se tiverem ideias já sabem, mandem para o meu ask ou ponham nos comentários que depois pensarei se se adequam com o desenrolar da story ou não.
Beijinhos amores.