Capítulo LIX: Esperança!
Marlene’s pov:
- Quem está aqui? – perguntei sobressaltada e
assustada me tentando afastar. Ninguém me
respondeu o que me deixou mais assustada. – Quem és tu? Responde. Eu não
volto a perguntar. – disse-lhe andando para trás e procurando a porta. De repente sinto alguém me agarrar no braço.
- Calma. Sou só eu. – respondeu-me calmamente.
- Larga-me. És tu!? Tu quem? Olha que eu grito.
SOCOR... – ia gritar quando este pôs a mão na minha boca, fazendo com que eu me
calasse.
- Shiu... Marlene, sou eu, o Louis. – respondeu-me,
fazendo-me ficar um pouco mais calma e ao mesmo tempo confusa.
- Louis!? Mas o que estás a fazer aqui? No meu quarto?
– perguntei-lhe.
- Foi a Tânia que disse para eu mudar de roupa aqui,
mas já vi que não foi boa ideia, desculpa. – explicou-me.
- Não. Não tem mal nenhum. Eu não me importo, desde
que não me desarrumes o quarto está tudo bem. Mas, espera, tu disseste que
estavas a trocar de roupa, tu estás... – perguntei-lhe, pensando que este
pudesse estar completamente nu a minha frente. Nem queria pensar se ele estivesse mesmo. Ficava vermelha e derretia
com o calor.
- Não. Eu não estou nu está descansada. Apenas não
tenho a t-shirt vestida. – respondeu-me.
- Ainda bem que não estás. – disse-lhe.
- Mas e se estivesse nu? Não tinha mal nenhum para mim
para ti tinha? – perguntou-me, fazendo-me sentir as bochechas a aquecer.
- Claro que sim. Eu posso não ver, mas só de imaginar
tu aí com... pronto, com... a armadura toda de fora... e eu podia ter tocado em
outra parte... Oh meu Deus, podemos mudar de assunto? É que não quero pensar no
que estou a pensar e esta conversa não é nada confortável. – disse-lhe
envergonhada e ouvi este rir-se.
- Podemos, eu não quero te deixar desconfortável.
Então, gostaste de tocar no meu peito? – perguntou-me rindo.
- LOUIS... – repreendi-o. – Pára com essas conversas,
sabes que eu não gosto. – conclui cruzando os braços um pouco zangada.
- Pronto, pronto. Desculpa. Só me queria meter
contigo. – disse me fazendo uma carícia no rosto e ficamos um pouco em
silêncio.
- MENINAS. MENINAS. – ouvimos gritar.
- O que é que se passa? – perguntou Louis.
- Não sei, mas parece... não pode ser... –
respondi-lhe, pois parecia Magui. – Ajuda-me a descer, rápido, por favor. –
pedi-lhe para que fossemos ver o que estava a acontecer ou melhor saber, já que
eu não podia ver. É horrível. Perder a
visão é uma das piores coisas que nos podem acontecer.
Cláudia’s pov:
Estavamos na sala eu, Sandra, Tânia
e Niall, quando Margarida entra feito uma louca pela porta a dentro a gritar,
fazendo-nos assustar. Esperem lá. A Margarida a gritar?
- MAGUI, TU ESTÁS A FALAR? MEU DEUS
AINDA BEM. – gritei indo na direcção dela para a abraçar.
- Sim, eu sabia que a voz iria
voltar. Sabes eu tenho sempre razão e quando não tenho... espera lá... eu tenho
mesmo sempre razão. – disse Tânia sorrindo e a abraçando.
- Nem sempre tens razão... Sabes que
à vezes em que... – disse Margarida, mas Tânia a interrompeu.
- Minha Maguizinha, poupa a voz e
não estragues o meu momento, sim? – disse-lhe a abraçando com força.
- Magui, estou tão feliz. – disse
Sandra também a abraçando.
- Também eu. Já não era sem tempo.
Eu já tinha saudades da tua voz. – disse-lhe Niall.
- Awn, tão fofinho. – disse
Margarida e abracou-o.
- O que se passa aqui? Porque gritaram?– perguntou
Marlene curiosa chegando à sala com a ajuda de Louis.
Margarida’s pov:
- Marlene, eu recuperei a voz. Já
consigo falar amiga. – disse toda feliz a abraçando e ao Louis que desceu com
ela.
- Ainda bem. Nem sabes como fico
feliz por saber que pelo menos uma coisa boa nos aconteceu, depois de tudo
estar a desabar à nossa volta. São essas coisas que me dão esperança de
continuar e um dia conseguir alcançar o meu objectivo e ser um pouco mais feliz.
– respondeu-me com as lágrimas nos olhos.
- Por favor, não fiques triste. Eu
tenho a certeza que serás a próxima pessoa a que as coisas vão começar a correr
bem. – disse-lhe a abraçando. - Tu vais recuperar a visão. ESPEREM. – disse
gritando.
- AI. O que foi? É um bicho não é?
Tira. TIRA.– gritou Marlene.
- Não. Não Marlene. Calma. Não é
nenhum bicho. Desculpa não te queria assustar, só que tive uma ideia e pode ser
que ela resulte. Quer dizer se resultou comigo... – disse-lhes pensativa.
- E o que foi, diz rápido. –
perguntou-me Sandra.
- Se levar a Marlene a um lugar pode
ser que ela recupere a visão... – disse-lhes.
- Então, leva-me rápido. Isso é o
que eu mais quero. Vamos. – disse Marlene.
- Mas ela ainda não contou como é
que isso pode ser possível. – disse Cláudia.
- Não importa. Ela conta pelo
caminho. Vá lá, Magui, mostra-me o caminho. Leva-me. – disse Marlene nos
apressando.
- Ok, vamos. – disse-lhe e
dirigimo-nos todos até à porta.
- Vou só buscar a mala e já vou
atrás de vocês. – disse Tânia e subiu as escadas a correr.
Quando nos aproximamos da porta,
bateram e eu abri. Era Pedro.
- Ah és tu. Nós estavamos de saida.
– disse-lhe.
- Mas eu preciso mesmo de falar com
a Tânia. Preciso mesmo. – disse-me com cara séria.
- Tu precisas é de levar um soco
nessas trombas e vou ser eu mesmo que te vou dar. – disse Louis todo irritado e
saltando para cima dele para lhe bater.
- Louis, calma. Mano. – disse Niall
o agarrando, impedindo-o de tocar em Pedro, que apenas se afastou um pouco. –
Que se passa contigo? – perguntou-lhe.
- Passa-se tudo. – respondeu-lhe
Louis. – Tu não devias te ter metido com ela. É que foi logo ela. Eu vou te partir os dentes todos. – concluiu tentando novamente
saltar em cima de Pedro, enquanto nós tentávamos impedir.
- O que se passa aqui? – perguntou
Tânia chegando ao pé de Louis. – Que estás a fazer aqui? – perguntou com
desprezo para Pedro.
- Tânia, precisamos de falar. –
disse-lhe.
- Nós não temos nada para falar.
Esquece. – respondeu-lhe Tânia. Passava-se
alguma coisa ali. O Louis não iria tentar bater numa pessoa sem motivo. Mas o
que seria?
- Por favor, Tânia, ouve-me. Eu juro
que estou arrependido. Nunca pensei que fosses reagir assim, senão não o teria
feito. Fala comigo ou então, apenas ouve-me. – implorou-lhe Pedro.
- Não ouviste o que ela disse? Ela
não quer falar. Vai-te embora. – disse Louis para Pedro, lancando-lhe um olhar
furioso.
- Deixa Louis. Eu falo com ele.
Preciso de resolver isto. Se não for agora um dia terá de ser. – disse Tânia
para Louis que ficou um pouco surpreendido.
- Tens a certeza? – perguntou-lhe
Louis.
- Tenho. Vão vocês com a Marlene e
logo que souberem de algo dêm notícias. – disse-nos. - Vou torcer para que tudo
corra bem, amiga. – disse para Marlene e abracou-a. – Agora vão e rápido. –
concluiu.
- Tens a certeza que ficas bem? – insistiu Louis.
- Tenho. Vão. – respondeu. Louis dirigiu-se à porta, mas ficou um pouco
parado a olhar sério para Pedro, mesmo perto dele. Nós estavamos com medo que
este fizesse algo, mas a única coisa que este lhe fez foi lhe dar um encontrão,
depois virou costas e afastou-se, no entanto, antes de seguirmos olhou
novamente para trás. Pedro já tinha entrado.
- Passou-se alguma coisa que nós
devamos saber? – perguntei-lhe curiosa.
- Não foi nada. – respondeu Louis um
pouco chateado.
- Alguma coisa foi e tu sabes. –
disse-lhe.
- Olhem, eu não posso contar. Se
depois a Tânia quiser contar, isso é já com ela. Mas eu não posso nem vou dizer
nada, desculpem. Vocês têm de perceber. – disse-nos.
- Mas... – disse-lhe não muito
contente com a resposta, odeio que me deixem curiosa.
- Acabou a conversa. Esqueçam, eu
não irei contar nada. Vamos que o mais importante agora é a Marlene. –
disse-nos e seguimos caminho. Mas eu iria
descobrir e sei que os outros também ficaram curiosos com a reacção de Louis,
pois ninguém estava à espera que este se atirasse em cima de Pedro para lhe
bater quando o visse. Levamos Marlene até ao castelo. O mesmo onde eu recuperei
a voz nessa tarde. Se tinha funcionado comigo, era muito provável que também
resultasse com ela. Depois daquilo tudo era possível por mais estranho e
inacreditável que pudesse parecer.
Tânia’s pov:
- Entra. – disse-lhe, dirigindo-me
para o sofá, este encostou a porta e foi ter comigo.
- Obrigada por me ouvires. –
disse-me.
- Não precisas agradecer. Vá, fala lá. Rápido, porque tenho coisas mais importantes para fazer que estar aqui a ouvir
as tuas histórias. – disse-lhe com desprezo, sentando-me no sofá.
- Eu entendo que possas estar um
pouco chateada comigo, pois eu não deveria ter-te beijado assim, à força. Não
deveria ter-te beijado sem quereres. Naquele momento, pensei que também
quisesses o mesmo que eu e reagi por instinto, desculpa. Mas eu não percebo,
porque reagiste assim, afinal foi só um beijo. – disse-me e nesse momento as
memórias daquele dia na Avenida do mar me vieram à cabeça e as lágrimas começaram
a me rolar pelo rosto.
Pedro’s pov:
Tinha de resolver tudo com ela para
poder continuar com o meu plano, senão Perrie não me pagaria o combinado, mas
ao vê-la chorar senti-me um pouco mal. Não queria fazê-la chorar. Ela parecia
tão inocente. Mas, não tinha outra escolha, pois já tinha entrado no plano de
Perrie e se desistisse, esta poderia me fazer algo pior do que já tinha feito a
Marlene. Sim, eu sabia de tudo o que tinha acontecido com as raparigas e com os
rapazes, pois antes de avançar com o plano tinha de saber de todos os
promenores.
– Estás a chorar? – perguntei-lhe me sentando à sua
beira.
- Não. Não estou a chorar. Nunca estive tão feliz. –
respondeu-me sarcástica virando a face para o outro lado para esconder as
lágrimas.
- Se estás a chorar por minha causa... – disse e esta
interrompeu-me.
- Eu não estou a chorar por tua causa. Tenho outras
coisas em que pensar, sabes o mundo não gira só à tua volta. – respondeu-me com
desprezo.
- Sei que não sou a pessoa com quem tu mais queiras
desabafar, mas se te apetecer, eu estou aqui. Pronto para te ouvir. Foi alguma
coisa com o beijo? – perguntei-lhe e esta apenas balancou a cabeça
negativamente sem me olhar. – Tânia, foi sim por causa do beijo, eu tenho a
certeza. Vê-se na tua cara. – disse-lhe.
- Pronto, sim foi por causa do beijo. Estás satisfeito
agora? – perguntou-me se levantando e se dirigindo para o pé da janela,
observando a rua.
- Eu não tenho razões para ficar satisfeito. Muito
pelo contrário. Desculpa. Não era minha intenção te magoar. – disse-lhe me
dirigindo para junto dela.
- Se fosse apenas isso... – disse com as lágrimas a
cair do rosto.
- O quê? Há mais? – perguntei-lhe, mas esta não me
respondeu, ficamos um tempo em silêncio até que esta o quebrou. Acho que estava a arranjar coragem para
continuar. Deslocou-se novamente para o sofá e sentou-se, eu apenas a segui com
os olhos.
- Na Madeira tentaram abusar de mim... há força... e
desde então não consigo esquecer... quando me agarraste e me beijaste...
fizeste-me lembrar esse dia... fizeste-me reviver o que eu não queria... a pior
situação da minha vida... – explicou-me olhando para o chão, enquanto me
aproximava e me sentava ao seu lado.
- Desculpa eu não sabia mesmo. Oh meu Deus foi mesmo
um estúpido... apenas queria te beijar e acabei estragando tudo. Perdoa-me por
favor... – disse-lhe a agarrando na mão.
- Deixa, eu percebo. Não podias ter adivinhado. –
disse-me.
- Perdoas? – perguntei, fazendo beicinho.
- Claro, mas agora que sabes, se voltas a fazer,
garanto-te que para a póxima não perdoo. Faças o que fizeres. – respondeu-me.
- Está descansada, não haverá próxima. Posso te dar um
abraço? – perguntei sorrindo.
Zayn’s pov:
Comecei a ler as mensagens que tinha
no facebook entre mim e Tânia, mas não me lembrava de nada. Apenas
conversavamos sobre coisas do dia-a-dia e marcavamos encontros. Pelos vistos
eramos muito chegados, pela forma como nos tratavamos. Até que chego a uma
parte e tem uma mensagem minha para ela a chamando de “minha deusa dos beijos”
e ela me chamando de “meu bad boy”, fiquei um pouco surpreendido, pois todas as
mensagens a partir daí acabavam assim e começavam nos tratando por amor. Será
que era só na brincadeira ou nós tinhamos mesmo algo? Tinha de tirar esse
assunto a limpo, então copiei a conversa para uma pen de modo a ter a certeza
que lhe pudesse mostrar e dirigi-me para casa de Tânia. Se estivesse com ela a
sós, podia ser que ela me contasse. Fui o mais depressa que pude, nem avisei
ninguém para onde ia para que não me interrompessem e desliguei o meu telemóvel
pelo caminho. Quando cheguei, a porta estava encostada, então, pensei em bater,
mas não, apenas abri e entrei. Fiquei um pouco decepcionado com o que vi, pois
não estava à espera que ele estivesse ali.
Pedro’s pov:
- ... Podes. – respondeu-me e nos abraçamos. Eu estava virado para a porta e consegui ver
Zayn entrar, então, continuei com o plano, fingindo não o ver – Gosto muito
de ti e tu? Gostas de mim? – perguntei abraçado a ela.
- Talvez... Posso dizer que agora, estou a começar a gostar. –
respondeu me soltando. – Zayn? – disse olhando para a porta. Este já estava pronto para sair. – Não
te ouvi bater. Passa-se alguma coisa? – perguntou Tânia indo na direcção deste
e o cumprimentando.
Zayn’s pov:
Fiquei com um pouco de raiva com o
que ouvi. Não gostei mesmo nada. E vê-los abraçados deu-me uma volta no
estômago e um nó na garganta. Estava tudo estragado. Não iria conseguir saber
nada com o estúpido do Pedro ali.
- Não. Está tudo bem. Desculpa, eu não deveria ter
entrado assim. É melhor ir andando. – disse-lhe me virando para sair.
- Mas ainda agora chegaste... – disse-me Tânia.
- Pois, eu sei, mas é melhor assim. – respondi-lhe e
afastei-me.
- Mas se estás aqui é porque tinhas algo para dizer.
Podemos falar se quiseres. – disse-me da porta.
- Não. Deixa. Já não é importante. – respondi-lhe e
caminhei para longe dali.
- Mas, ZAYN... - gritou, mas eu fingi não ouvir.
Apenas pensava
que se alguma vez eu e Tânia tinhamos tido algo, já se tinha acabado, pois
agora via-a muito com Pedro. E pareciam felizes. Mas eu não queria aceitar
isso. Queria saber a verdade. Queria ser namorado dela. Queria poder cuidar
dela. Queria poder dizer que ela era minha. Apenas queria-a ela. Mas não sabia
porquê. Ou melhor sabia. Durante estes dias que estive com ela. Apaixonei-me
por tudo nela e agora só queria estar perto dela, mas isso era impossível, pois
não podia nem queria magoar Perrie. Isso não.
Tânia’s pov:
- Desculpa, eu não queria estragar
nada entre vocês. – disse Pedro se aproximando de mim.
- Não tinhas nada para estragar. Nós
já não temos nada. – respondi-lhe de cabeça baixa.
- Mesmo assim. Eu sinto que estragui
algo, é melhor ir embora também. – disse-me se dirigindo à porta.
- Mas... – disse e este
interrompeu-me.
- Deixa. Depois falamos, eu também
tenho mesmo de ir. Se chego atrasado ao trabalho o patrão ainda me despede. –
disse se despedindo de mim com um beijo na bochecha.
- Ok. Então vai. Xau. – disse-lhe.
- Xau fofinha. – disse-me o
convencido. Ele nunca muda. Impressionante.
No entanto, embora amasse Zayn sempre ficava derretida quando um rapaz lindo me chamava com nomes carinhosos. E Pedro era lindo, isso eu não tinha dúvidas nenhumas. Ele era assim:
Odiava tanto quando as pessoas, como o Pedro, eram convencidas por se acharem bons e ainda por cima isso ser verdade, porque era difícil dizer que o que ele achava ser era mentira. Se é que me entendem... Ele foi e eu sentei-me no sofá com o telemóvel na mão à espera de notícias de
Marlene, boas de preferência e pensar no Zayn, também. Era impossível isso não
acontecer, pois ele sempre estava na minha cabeça.
Margarida’s pov:
Levei-os todos comigo até à gruta do
castelo em que eu recuperei a voz. Se aquelas águas tinham me feito conseguir
voltar a falar podia ser que fizessem com que Marlene recuperasse a visão.
- Era aqui que eu vos queria trazer.
– disse-lhes entrando pela gruta a dentro.
- Añ!? – disseram todos confusos,
menos Marlene.
- Margarida isto é giro, mas como é
que a Marlene vai recuperar a visão aqui? – perguntou-me Sandra.
- Sim. Também gostava de saber. –
disse Cláudia.
- Eu sei que isto vai parecer um
pouco inacreditável, mas foi o que aconteceu. Vocês têm de acreditar em mim. –
disse-lhes com cara séria.
- O quê? Não me digas que as águas
são mágicas e que te fizeram recuperar a voz. Isso era mesmo impossível. Ahaah.
– disse Sandra rindo, eu apenas fiquei séria a olhar para ela. – O quê? Não me
digas que foi isso que aconteceu? – concluiu.
- Foi mesmo isso... – respondi-lhe,
fazendo todos ficarem boquiabertos.
- Magui, estás bem? Isto não são
alturas para brincadeiras. – disse-me Cláudia.
- Sim, também, acho. Margarida não
achei piada. Isto é sério não é uma brincadeira. – disse-me Marlene.
- Pessoal, por favor. Acham que eu
iria brincar com uma coisa séria? Nunca. Isto é sério, foi o que me aconteceu. Eu
pensei que se tinha funcionado comigo poderia resultar com Marlene. Já sabia
que vocês poderiam reagir assim, mas se eu não estou a dizer a verdade que
fique muda novamente. E desta vez para sempre. – disse-lhes convicta das minhas palavras.
- Oh Magui, bate na madeira. Pronto,
embora isso pareça muito estranho nós acreditamos em ti, porque eu sei que tu
não quererias perder a voz novamente. Eu sei o quanto gostas de cantar e perder
a voz para sempre era como acabar com a tua vida. – disse-me Marlene.
- Então se acreditam, de que estamos
à espera? Vamos ver se isto resulta. Quanto mais depressa sabermos, melhor. –
disse-lhes. Marlene com a ajuda de Louis
entrou para dentro do lago. Esta nem se importou em ficar completamente
molhada, apenas tirou os sapatos e foi mesmo assim, com a roupa vestida. O que
ela mais queria era voltar a ver e nós também queriamos muito isso. Estavamos
todos anciosos, Louis até estava ajoelhado ao pé do lago a olhando e não saia
de lá. Tudo poderia acontecer e se tudo corresse bem, iríamos todos ser mais
felizes e ter um pouco mais de esperança para continuar a lutar.
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Olá minhas maravilhosas leitoras.
Demorou, eu sei disso, mas aqui está
o que vocês tanto queriam.
Leiam, imaginem e pensem no próximo.
O que será que vai acontecer?
Esperem para ver.. ;)
Sejam felizes.
Beijinhos.