Capítulo L: O Acidente
Tânia’s pov:
Chegamos a casa e não estava
ninguém, apenas um bilhete em cima da mesa, que dizia:
“Tivemos de sair. Não sabemos a que
horas voltamos, mas não esperem por nós, pois podemos chegar tarde. O jantar
está no forno.... Beijos e juízo meninas.”
Enquanto eu lia o bilhete, Zayn
aproveitou para subir logo e entrar no quarto primeiro. Subi as escadas e fui
ter com ele. Deitei-me na cama enquanto o Zayn foi à casa de banho. As palavras
daquela mulher não me saiam da cabeça... O que será que aquilo quererá dizer? E
o que me assustava mais era que sentia que aquilo era verdade. Mas vamos
esquecer isto e aproveitar o momento já que estamos sozinhos. Quando Zayn
voltou ao quarto eu já tinha trancado a porta e estava em cima da cama, em
lingerie.
- Que estás a fazer? – perguntou-me espantado.
– Os teus pais não estão em casa? – continuou.
- Não te preocupes que eu já tratei
de tudo... Anda cá à mamã! – respondi-lhe com a cara mais preversa que
consegui.
- Que tens em mente? – disse,
aproximando-se da cama.
- Eras tu que estavas sempre a pedir
por diversão, agora podemos tornar isso realidade! – respondi-lhe piscando o
olho.
- Ui ui, estou a gostar da
conversa... – disse tirando a peruca e o vestido.
- Pois, mas eu já estou farta de
teoria, vamos lá à prática! – disse, agarrando-o pelo braço, fazendo-o cair em
cima de mim.
- Sabes, esta noite sonhei com este
momento... Não consigo parar de pensar na nossa tarde a dois. Ter-te na minha
cama com o corpo junto ao meu e sentir o calor dos nossos corpos. – sussurrou
ele, bem perto do meu ouvido, fazendo-me ter um arrepio.
- E não queres tornar esse sonho
realidade? – perguntei, e ele acentiu com a cabeça. – Então pára de falar e
vamos à ação! – conclui e puxei-o contra mim.
Se a primeira vez foi boa, a segunda
nem se fala, meu Deus! Juntámos os nossos corpos e deixámos o amor fluir. O
momento estava a ser inesquecivel, quando oiço alguém me chamar:
- Tânia!! – gritou minha mãe. –
Tânia, onde estás? – continuou.
- Oh bolas, Zayn! Tens de sair
daqui, vai-te vestir! – apressei-o para a casa de banho enquanto me vestia
rapidamente e destrancava a porta.
- Passa-se alguma coisa, ouvi-te
gritar! – questionou minha mãe irrompendo pelo quarto, mal a porta da casa de
banho se fechou.
- Foi um bicho! Bem preto e peludo,
era enorme, parecia uma anaconda! – exclamei e ouvi Zayn a rir do outro lado da
porta.
- Onde é que está agora? –
perguntou-me.
- Acho que foi para a casa de banho,
mas a Zanine já se livrou dele. Ou então era suposto... – respondi-lhe,
contendo o riso.
- Ah, está bem... Porque é que não
jantaram? – perguntou-me, com cara de caso. Parecia
desconfiada.
- Comemos outra coisa antes, e
ficamos sem apetite. – ria-me eu, rezando aos anjinhos para que ela
acredita-se. Foi aí que ouvimos um
estrondo... O Zayn tinha caido ao chão de tanto rir.
- Ela está bem? – disse minha mãe
preocupada.
- Sim sim, não te preocupes. Sabes que às vezes lhe dá
estas pancadas, como no escuro... – respondi.
- Ah, está bem... Se tiverem fome, já sabem, eu estou
muito cansada, vou dormir. – despediu-se ela. – Olhem, vocês não iam para
Londres amanhã? – perguntou regressando ao quarto.
- Esqueci-me completamente! E agora?
ZANINE, DESPACHA-TE QUE TEMOS DE ARRUMAR AS MALAS!! – gritei, fazendo Zanine
chegar ao quarto toda apressada.
- Então despachem-se meninas, que
têm de se deitar cedo, o voo é de madrugada! – avisou minha mãe, saindo do
quarto.
Começámos a arrumar as malas ainda a
rir, porque o Zayn não parava de dizer: “ Preto e peludo, hum? Enorme?”.
Danielle’s pov:
Estava a sentir-me muito mal...
Tinha mesmo de ir ao médico ou não conseguiria fazer o próximo show. Mas não
percebo o que se passa? Tenho sempre cuidado com o que faço, como e tudo, e
fico doente? Isto deve ser mas é saudades do meu Liam... Porque é que ele tinha
de se meter com a primeira rapariga que viu? Estava indo em direção ao hospital
quando me deu uma tontura e apoiei-me na primeira pessoa que passou por mim.
- Tu? – exclamei ao ver uma das
amiguinhas da pinderica da namorada do Liam. Ela não parecia lá muito bem, mas isso já não era comigo.
- Tu? Eu tenho nome... Mas estás a
sentir-te bem? – perguntou a rapariga, acho que se chamava Margarida.
- Claro, perfeita, não podia estar
melhor! – fingi, mas deu-me outra tontura e agarrei-me de novo a ela.
- Claro, e eu nasci ontem! Não
pareces nada bem... Anda comigo. – disse, encaminhando-me para um banquinho de
madeira que estava no passeio.
- Obrigada... – murmurei.
- Obrigada por quê? – perguntou-me.
- Obrigada por me ajudares... Não
sei o que se passa comigo, tenho tido estas tonturas e uns enjoos malditos,
sinto-me sempre mal disposta... E o pior é que nem sei o que ando a fazer!
Dá-me ataques de riso, no momento a seguir já me apetece chorar, a cabeça não
anda boa! – desabafei. Nem sei porque é
que contei isto a uma estranha, mas pronto, apeteceu.
- Quem é o pai? – perguntou-me,
deixando-me confusa.
- O pai? – exclamei.
- Sim, rapariga, um bebé não se faz
sozinho! Quem é o pai do bebé? – voltou a perguntar-me.
- Bebé? Estás a falar de quê? –
confundiu-me ainda mais.
- Rapariga, por amor de Deus, tu
estás grávida, ou ainda não percebeste? – esclareceu-me ela.
- O quê?! Só podes estar a brincar,
ou louca, ou não sei o quê! – exaltei-me.
- Hey, louca é a tua prima, esta
aqui é Margarida, muito prazer! E sim, estás grávida! Eu tenho curso de
medicina, e se há coisa que sei é que isso é coisa de grávida, mulher! Se
quiseres, vai ao médico e ouve com os teus próprios ouvidos! – disse ela.
- Mas eu não posso estar grávida! A
minha carreira acabava! Diz-me que não! – gritei, desesperada.
- Danielle, acalma-te! Se quiseres
vamos à farmácia e comprovas... – ofereceu-se ela.
- Não, deixa estar, já me ajudaste o
suficiente... E tu própria não pareces lá muito bem... – disse-lhe.
- Ah, isso não tem importância, são
só coisas tontas em que nem devia ter acreditado, em primeiro lugar... Mas se
já não precisas de mim, vou andando, tenho assuntos para tratar. Não te
preocupes, um bebé não é o fim da vida, é apenas o começo de outra. Foi bom
conhecer-te, Danielle! – despediu-se Margarida. Ela não estava bem, nem de longe nem de perto, mas também não sou amiga
dela par exigir que me conte o que se passou. Embora eu já tenha uma ideia do
que poderá ser. Fui à farmácia e despachei logo tudo... Ela tinha razão. Oh meu
Deus, eu estava grávida! Nem sabia que pensar. Então, fui ter com a Perrie.
Tinha de lhe contar, ela tinha de me ajudar. Cheguei a casa dela e esta estava
a se preparar para sair.
- Oi Danielle! – exclamou ao me ver.
- Perrie, já sei porque é que estava
me sentindo mal nestes últimos tempos!! – disse de um só folego.
- E o que foi? Que é que aconteceu?
– perguntou-me preocupada.
- EU ESTOU GRÁVIDA! – gritei,
fazendo uns quantos pombos voarem assustados para longe dali.
- Tu o quê!? – exclamou boquiaberta.
- O que tu ouviste! Dentro desta
pessoa tem uma pessoa mais pequenina que vai querer sair mais tarde ou mais
cedo! – expliquei, eufórica.
- O que é que se passa? Vi uns
quantos Kevins a voar assustados! Andaram a atirar pedras? – perguntou Taylor,
que chegara nesse momento.
- Eu estou grávida! – disse outra
vez. Credo, já sei como é que os meus
professores se sentiam quando eu perguntava sempre a mesma coisa!
- O quê?! Foste ao médico? –
questionou Taylor.
- Não... Eu encontrei aquela
rapariga, a Margarida, na rua. Ela ajudou-me e disse que eu estava grávida. –
expliquei.
- E TU ACREDITASTE NELA!? LOGO ELA?!
DANIELLE, ELA É NOSSA INIMIGA, COMO PODES ACREDITAR NUMA PALAVRA SEQUER QUE
SAIA DA BOCA DAQUELA ESTÚPIDA! – gritou ela, toda exaltada.
- Calma Taylor, ela ajudou-me quando
eu precisei, e eu fiz o teste, deu positivo. – disse-lhe triste.
- Mas porque estás triste então? –
perguntou-me Perrie.
- Porque estou triste? Eu NÃO quero
ter este filho. Eu não posso estar grávida... não agora. – respondi-lhe.
- Calma... tive uma ideia. Isso não
é assim tão mau... – disse-me Perrie pensativa.
- O quê? Não é mau? Só se for para
ti, porque para mim isto é a pior coisa que me podia ter acontecido. –
respondi-lhe.
- Não é isso... Danielle a tua
gravidez pode ajudar no nosso plano... podias dizer que o filho era do Liam e assim a Cláudia
nunca mais se aproximava de vocês, de certeza. Sim eu sei que sou um génio. –
disse-nos Perrie convencida.
- Era capaz de resultar. – disse
Taylor.
- Acham? – perguntei-lhes.
- Tenho a certeza. – respondeu-me
Perrie.
- E o que faço agora? –
perguntei-lhes.
- Então, agora vais a casa do Liam e
contas-lhe a novidade. Quanto mais depressa ele souber mais depressa o terás só
para ti. – respondeu-me Perrie.
- Sim... tens razão. É uma óptima
ideia. Bem meninas, vou indo. Vou recuperar o meu rapaz. – disse-lhes e
virei-me feliz para ir ter com Liam. De
uma coisa tinha certeza: não iria demorar muito para que ele voltasse a ser
meu.
Depois do que aconteceu fui para
casa... eram muitas coisas a acontecer num só dia. Se ficasse ali o que mais me
iria acontecer? Fogo, só faltava assistir a um acidente ou algo do género. Isto
só a mim. Entrei em casa um pouco furiosa e fui para o meu quarto.
- Então quem era o admirador? –
perguntou-me Cláudia assim que me viu entrar.
- Não quero falar agora. Vou para o
quarto, por favor não me incomodem mais hoje. Já chega de confusões por um dia.
E não se preocupem que eu não vou cometer nenhuma loucura. – disse-lhes e subi
sem olhar para trás.
Cláudia’s pov:
- Viste? Algo se passou, eu nunca me
engano. Quem terá sido o rapaz? – perguntei para Sandra que estava sentada na
sala a ver televisão.
- Mais cedo ou mais tarde vamos
saber. Agora se ela não quer falar temos de respeitar a vontade dela. –
respondeu-me Sandra.
- Sim, senhor. Não estava a pensar
que me fosses responder isso. O menino Niall está te fazendo bem, porque se
isso fosse a uns tempos atrás, tu não aguentavas sem saber o que se passava. –
disse-me Cláudia batendo palmas.
- E tu pensas que eu não estou morta
para saber. Só não vou porque sei que vou chegar lá e ela não me vai contar. Já
a conheço muito bem. Só isso... – respondi-lhe.
- E aqui temos a velha Sandra de
volta. – disse Cláudia me provocando.
- Cala-te, parvalhona. – disse e
atirou-me uma almofada que me acertou em cheio na cara. – Ah ah bem feita. –
concluiu rindo.
- Hey... Já vais ver... – disse e
atirei-lhe outra. E assim começamos uma
luta “amigável” de almofadas.
Liam’s pov:
Estava em casa quando recebi uma
mensagem de Danielle a dizer que queria se encontrar comigo num parque ali
perto. Mal recebi a mensagem, agarrei num casaco, pois estava um pouco frio lá
fora e fui ter com ela. Nem sei porque fui logo, mas eu tinha de ir. Tinha de
vê-la e isso parecia-me estranho, porque já não falava com ela a algum tempo e
agora de um momento para o outro tinha me dado uma vontade enorme de voltar a
estar com ela. Passados quinze minutos cheguei ao local e encontrei-a sentada
num banco. Esta estava olhando os patos que estavam no lago ali perto.
- Olá. Já cheguei. – disse-lhe e
senti uma alegria enorme por a ver novamente. Ela estava linda, como sempre.
- Olá, meu amor. – respondeu-me,
levantando-se e dando-me um beijo na boca. Eu
achei aquilo esquisito, no entanto parecia tão normal.
- Vim o mais depressa que pude
quando recebi a mensagem. – disse-lhe. – O que tens de tão urgente para me
dizer? – perguntei-lhe.
- Senta-te, amor. – disse e puxou-me
pelo braço até ao banco onde ela estava sentada. – Há uns tempos para cá que eu
estou me sentindo um pouco enjoada com várias tonturas. Acordo todas as manhãs
mal disposta e já nem consigo controlar algumas das minhas reacções.... –
começou e eu interrompi-a.
- Estás doente? Por favor, diz-me
que não se passa nada de mal contigo. – disse-lhe preocupado.
- Calma, Liam. Eu não estou doente,
mas a minha felicidade vai depender muito da reacção que tiveres quando eu te
contar. – informou-me deixando-me muito curioso.
- Conta, já não consigo esperar
mais. – disse para que ela se despachasse e dissesse tudo de uma vez.
- Liam... eu estou grávida. – disse
segurando-me a mão. – Eu estou grávida e o filho é teu. – continuou e eu fiquei
a olhando sem palavras, chocado com o que ela tinha acabado de dizer. – Então
não vais dizer nada? – perguntou-me.
- Eu... eu... eu... eu vou ser pai?
– perguntei-lhe atrapalhado com cara séria.
- Sim... – respondeu-me receosa da
minha reacção.
- Eu vou ser pai? Eu vou ser pai? Oh
meu Deus. – disse-lhe com cara séria não querendo acreditar, deixando-a um
pouco assustada. – EU VOU SER PAI. – gritei todo feliz assustando os patos que
estavam no lago e agarrei em Danielle e girei-a no ar todo feliz.
- Liam... tens a certeza que ficas
feliz por eu estar à espera de um filho teu? – perguntou-me quando eu a pus no
chão.
- Mas que conversa é essa? Claro que
fico. Eu sempre quis ter um filho contigo. Como é que ele vai se chamar? Liam
como o pai se for menino e Danielle como a mãe se for menina? – respondi-lhe
todo feliz, deixando-a com as lágrimas nos olhos. – Hey... Estás a chorar? –
perguntei-lhe.
- Não, são lágrimas de alegria. –
respondeu-me e abraçou-me.
Danielle’s pov:
Quando vi a alegria dele em saber
que ia ser pai não consegui segurar as lágrimas. Nesse momento, senti uma
enorme dor e arrependimento pelo que lhe
fiz. O filho não era dele, mas eu tinha de continuar com o meu plano. Só
queria que ele se tivesse voltado a apaixonar por mim pelo que sou não por
causa de um estúpido feitiço. Sentia que iria magoar muita gente com aquele
estúpido plano, incluindo Liam, mas já
não podia voltar atrás. O que está feito, remediado está. Ficamos os dois
juntos durante um bom pedaço e passadas quatro horas este levou-me a casa no
carro dele, pois já estava a escurecer. Pelo caminho o telemóvel dele começou a
tocar e ele pediu-me para ver quem era, mas no momento em que segurei o
telemóvel este parou de tocar. No entanto consegui ver que era Cláudia que lhe
estava ligando e já o tinha feito por três vezes, fiquei irritada e fui aos
contactos e eliminei o número dela de lá. Ele agora é meu e tu nem penses que
mo roubas.
- Quem era? – perguntou-me Liam.
- Ah era o Louis... depois falas com
ele. – respondi-lhe.
- Claro porque agora estou falando
com alguém muito melhor. – disse e piscou-me o olho.
Cláudia’s pov:
- Isto é estranho. Já liguei três
vezes para o Liam e ele não me atende. Será que se passou alguma coisa? –
perguntei para Sandra quando desliguei a chamada.
- Também não queres estar sempre com
ele? Fogo, Cláudia dá-lhe algum espaço para ele poder respirar, senão qualquer
dia farta-se de ti. E não te preocupes que ele mais tarde ou mais cedo liga de
volta. – respondeu-me.
- Espero que sim. – disse-lhe um
pouco preocupada.
O ambiente estava um pouco estranho
desde que Liam e Harry tinham chegado a casa. Nem sei bem porquê. Louis e Josh
já estavam dormindo e eu estava na cozinha a comer algo para depois fazer o
mesmo. Harry e Liam subiram as escadas ao mesmo tempo e nem se falaram. Apenas
dirigiram-se cada um para o seu quarto. Foi um momento esquisito, mas eu estava
já com tanto sono que nem liguei e fui para a cama e adormeci logo. Passadas
umas horas depois de adormecer, sinto umas mãos no meu pescoço. Estavam-me
apertando e eu não conseguia respirar direito.
- AIIII. – gritei tentando me livrar
e isto fez com que Louis e Josh aparecessem rapidamente no meu quarto. Quando acenderam a luz eu pude ver que era
Harry, assustei-me, os rapazes afastaram-no de mim e eu fiquei sem reacção. –
Estás louco? Queres me matar? – perguntei-lhe, mas ele não respondeu. Não sei o que ele tinha, mas estava em pé
com os olhos abertos e a olhar para o nada.
- Oh, acorda... – disse-lhe Louis
estalando os dedos à frente da cara dele.
- Tenho de matar o Niall.... – disse
Harry, vindo na minha direcção, mas foi agarrado novamente, por Louis e Josh.
- Eu tenho de fazê-lo sofrer, porque
ele não gosta dela... – continuou novamente Harry.
- Ela? Ela quem? – perguntei-lhe.
- Estás a nos assustar... oh, estás
aí? – perguntou-lhe Louis, passando a mão à frente da cara dele, mas ele não
reagiu, parecia que estava sonâmbulo.
- A Taylor... - disse e caiu nos braços dos rapazes.
- Mas que raio. Ele adormeceu? –
perguntei-lhes assustado.
- Harry... Harry... Oh Harry estás a
ouvir? – dizia Louis e Josh, batendo-lhe de leve na face para que ele
acordasse.
- O que é que se passa? O que é que
eu tou fazendo aqui? Porque é que vocês me estão a agarrar? – perguntou Harry
estonteado quando acordou.
- Não te lembras? – perguntou-lhe
Josh e este abanou a cabeça em sinal de negação.
– Harry, tu
querias me matar, porque dizias que eu não gostava dela... – expliquei-lhe.
- O quê? Que parvoice... – disse-nos Harry.
- É e depois falas-te na Taylor... – disse-lhe Louis.
- Na Taylor? – perguntou Harry sorrindo. – Não me
lembro de nada. – concluiu.
- Bem é melhor irmos dormir, porque isto está um pouco
estranho hoje. – disse Louis, olhando para Harry.
- Também acho. – concordou Josh.
- Desculpa mano, mas eu não me lembro de nada. Tu
sabes que eu nunca te iria fazer nada de mal, não sabes? – perguntou-me.
- Sim, tá descansado, mas pelo sim pelo não vou
trancar a porta. Não quero apanhar outro susto. – respondi-lhe, dei-lhe um
abraço e estes deixaram-me sozinho. Não
se passou mais nada essa noite e ainda
bem, porque mais esquisito que aquilo não poderia ficar. Acho eu...
Na manhã seguinte:
Acordamos cedo e fomos os três em
direcção do aeroporto. Despedimo-nos dos nossos pais que ficaram muito tristes
com a nossa partida, mas tinhamos de ir. Eu estava mortinha para saber o que é que
tinha acontecido às minhas pimpolhas nos dias em que estive fora. Neste
momento, já estavamos dentro do avião e dentro de três ou quatro horas
estariamos a pisar o chão de Londres novamente. Eu fui ao pé de Zayn que já
tinha tirado o disfarce e Marlene foi no banco da frente conversando com as
meninas e com Louis através da Webcam. Estavamos os três muito felizes, pois
iriamos voltar a ver os nossos amigos dentro de instantes. Mal podia esperar
para contar as novidades às meninas. Chegamos a Londres e alugamos um carro
para irmos para casa. Quem ia a conduzir era eu. Marlene ia no banco de trás e
Zayn comigo à frente. Iamos a cantar pelo caminho, pois estavamos mesmo felizes
por estar de volta.
Estava a passear e de repente vejo
Tânia com Zayn a passar de carro. Ao tempo que não os via e eles estavam mesmo
perto de nós, afinal viviamos todos em Londres. Continuei com o meu passeio
quando de repente... ( metam esta musica quando estiverem a ler:
https://www.youtube.com/watch?v=HTy54hMMr44 -moments dos one direction).
https://www.youtube.com/watch?v=HTy54hMMr44 -moments dos one direction).
Tânia’s pov:
- Tânia, mete música, assim é
melhor. – disse-me Marlene sorrindo.
- Ok. Onde é que... – disse olhando
para o rádio e procurando o botão, enquanto que o carro seguia em frente.
- TÂNIA. CUIDADO. – gritou Zayn e
quando voltei a olhar para a estrada não consegui fazer mais nada, apareceu um
carro de repente e ao desviar-me bati contra a parede. Não me lembro de mais nada a seguir disso.
Nathan’s pov:
Depois do que vi não sabia que
fazer. Corri para o local e encontrei Tânia, Zayn e Marlene desmaiados. Zayn
tinha uma ferida enorme na cabeça, assim como Marlene e Tânia estava com a
cabeça sobre o volante. Fiquei em choque, apenas tirei rapidamente o telemóvel
do bolso e liguei para uma ambulância. Nem toquei neles, pois podia fazer algo
de mal. Nestas coisas é melhor deixar como estão em vez de piorar a situação.
Mas eu tinha de avisar as meninas, então decidi ligar para Sandra, pois era a
única de quem eu tinha o número.
Sandra’s pov:
Estava no apartamento dos rapazes
com Niall quando o meu telemóvel começou a tocar e eu não conhecia o número, no
entanto, resolvi atender, pois podia ser importante.
Chamada on:
- Olá. Quem é? – disse logo que
atendi.
- Olá, sou eu, o Nathan. – disse-me.
- Nathan? Qual Nathan? – perguntei
fazendo Niall me olhar um pouco ciumento.
- O Nathan
dos The Wanted. – respondeu-me.
- Ah, esse
Nathan… - disse-lhe e Niall fez-me sinal para desligar. – Calma, Niall. – disse
baixinho para Niall.
- Olha Sandra não tenho uma notícia
muito boa para te dar. – disse-me deixando-me preocupada.
- O que foi? O que se passou? Estás
a me deixar preocupada. – perguntei-lhe.
- E tens razões para isso. Sandra, a
Marlene, a Tânia e o Zayn tiveram um acidente e neste momento estão a caminho
do hóspital. – disse-me com a voz rouca.
- Não... não... não... por favor,
diz que é mentira. – disse-lhe já com as lágrimas nos olhos.
- É verdade, desculpa dizer-te isto
assim, mas não encontrei outra maneira. – disse-me.
- Eu percebo. Adeus. – disse-lhe,
desliguei e desatei a chorar.
Chamada off
- O que foi, meu amor? –
perguntou-me Niall preocupado.
- Niall, a Marlene, a Tânia e o Zayn
tiveram um acidente e estão no hóspital. Temos de ir já para lá... – disse-lhe,
me levantando desorientada.
- O quê? Não. Espera. – disse-me com
as lágrimas nos olhos e me puxando pelo braço.
- Niall eu tenho de ir... e eu tenho
de avisar as outras. Vou ligar para a Magui... – disse agarrando no telemóvel
novamente. Estava desorientada.
- Não... deixa que eu ligo... estás
muito nervosa. Vou dizer aos outros e vamos todos, espera só aqui um pouco. –
disse-me e subiu correndo.
Niall’s pov:
Contei aos rapazes e eles nem
queriam acreditar. Tinhamos de ser fortes, eles precisavam de nós. Fomos
rapidamente para o hóspital e pelo caminho liguei para Magui.
Chamada on:
- Sim. – disse Magui friamente
quando atendeu.
- Magui, a Tânia, a Marlene e o Zayn
tiveram um acidente e estão no hóspital. Nós estamos a ir para lá agora. – disse-lhe
e ela não me respondeu. – Magui, estás a ouvir? – perguntei, mas ela voltou a
não responder e desligou. Pensei a
chamada deve ter caído. Então mandei-lhe mensagem para ter a certeza que ela
estava informada.
Chamada off
Margarida’s pov:
Fiquei em choque com o que Niall me
disse e neste momento, não conseguia dizer nada. Acho até que o meu cérebro
tinha paralisado. Deixei cair o telemóvel e tentei gritar, mas a voz não saía.
Não conseguia falar. Tentava por tudo, mas não me saia uma palavra. Depois, de
tudo o que aconteceu perdi a fala e isto deixou-me ainda mais sobressaltada.
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Olá bombocas.
Aqui está outro capítulo feito com a
ajuda da minha amiga Margarida.
O que será que acontecerá?
Será que haverá mortes?
Será que o feitiço de Perrie
funcionou?
Descubram nos próximos capítulos.
Atenção:
Posso demorar a publicar o próximo, porque as aulas estão quase a começar, mas
espero que este vos satisfaça um pouco o desejo. Ah ah
Beijos.