One Direction

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domingo, 31 de março de 2013

Capítulo L: O Acidente



Capítulo L: O Acidente



Tânia’s pov:

Chegamos a casa e não estava ninguém, apenas um bilhete em cima da mesa, que dizia:

“Tivemos de sair. Não sabemos a que horas voltamos, mas não esperem por nós, pois podemos chegar tarde. O jantar está no forno.... Beijos e juízo meninas.”

Enquanto eu lia o bilhete, Zayn aproveitou para subir logo e entrar no quarto primeiro. Subi as escadas e fui ter com ele. Deitei-me na cama enquanto o Zayn foi à casa de banho. As palavras daquela mulher não me saiam da cabeça... O que será que aquilo quererá dizer? E o que me assustava mais era que sentia que aquilo era verdade. Mas vamos esquecer isto e aproveitar o momento já que estamos sozinhos. Quando Zayn voltou ao quarto eu já tinha trancado a porta e estava em cima da cama, em lingerie.
            - Que estás a fazer? – perguntou-me espantado. – Os teus pais não estão em casa? – continuou.
            - Não te preocupes que eu já tratei de tudo... Anda cá à mamã! – respondi-lhe com a cara mais preversa que consegui.
            - Que tens em mente? – disse, aproximando-se da cama.
            - Eras tu que estavas sempre a pedir por diversão, agora podemos tornar isso realidade! – respondi-lhe piscando o olho.
            - Ui ui, estou a gostar da conversa... – disse tirando a peruca e o vestido.
            - Pois, mas eu já estou farta de teoria, vamos lá à prática! – disse, agarrando-o pelo braço, fazendo-o cair em cima de mim.
            - Sabes, esta noite sonhei com este momento... Não consigo parar de pensar na nossa tarde a dois. Ter-te na minha cama com o corpo junto ao meu e sentir o calor dos nossos corpos. – sussurrou ele, bem perto do meu ouvido, fazendo-me ter um arrepio.
            - E não queres tornar esse sonho realidade? – perguntei, e ele acentiu com a cabeça. – Então pára de falar e vamos à ação! – conclui e puxei-o contra mim.

Se a primeira vez foi boa, a segunda nem se fala, meu Deus! Juntámos os nossos corpos e deixámos o amor fluir. O momento estava a ser inesquecivel, quando oiço alguém me chamar:
            - Tânia!! – gritou minha mãe. – Tânia, onde estás? – continuou.
            - Oh bolas, Zayn! Tens de sair daqui, vai-te vestir! – apressei-o para a casa de banho enquanto me vestia rapidamente e destrancava a porta.
            - Passa-se alguma coisa, ouvi-te gritar! – questionou minha mãe irrompendo pelo quarto, mal a porta da casa de banho se fechou.
            - Foi um bicho! Bem preto e peludo, era enorme, parecia uma anaconda! – exclamei e ouvi Zayn a rir do outro lado da porta.
            - Onde é que está agora? – perguntou-me.
            - Acho que foi para a casa de banho, mas a Zanine já se livrou dele. Ou então era suposto... – respondi-lhe, contendo o riso.
            - Ah, está bem... Porque é que não jantaram? – perguntou-me, com cara de caso. Parecia desconfiada.
            - Comemos outra coisa antes, e ficamos sem apetite. – ria-me eu, rezando aos anjinhos para que ela acredita-se. Foi aí que ouvimos um estrondo... O Zayn tinha caido ao chão de tanto rir.
            - Ela está bem? – disse minha mãe preocupada.
- Sim sim, não te preocupes. Sabes que às vezes lhe dá estas pancadas, como no escuro... – respondi.
- Ah, está bem... Se tiverem fome, já sabem, eu estou muito cansada, vou dormir. – despediu-se ela. – Olhem, vocês não iam para Londres amanhã? – perguntou regressando ao quarto.
            - Esqueci-me completamente! E agora? ZANINE, DESPACHA-TE QUE TEMOS DE ARRUMAR AS MALAS!! – gritei, fazendo Zanine chegar ao quarto toda apressada.
            - Então despachem-se meninas, que têm de se deitar cedo, o voo é de madrugada! – avisou minha mãe, saindo do quarto.
Começámos a arrumar as malas ainda a rir, porque o Zayn não parava de dizer: “ Preto e peludo, hum? Enorme?”.

Danielle’s pov:

Estava a sentir-me muito mal... Tinha mesmo de ir ao médico ou não conseguiria fazer o próximo show. Mas não percebo o que se passa? Tenho sempre cuidado com o que faço, como e tudo, e fico doente? Isto deve ser mas é saudades do meu Liam... Porque é que ele tinha de se meter com a primeira rapariga que viu? Estava indo em direção ao hospital quando me deu uma tontura e apoiei-me na primeira pessoa que passou por mim.
            - Tu? – exclamei ao ver uma das amiguinhas da pinderica da namorada do Liam. Ela não parecia lá muito bem, mas isso já não era comigo.
            - Tu? Eu tenho nome... Mas estás a sentir-te bem? – perguntou a rapariga, acho que se chamava Margarida.
            - Claro, perfeita, não podia estar melhor! – fingi, mas deu-me outra tontura e agarrei-me de novo a ela.
            - Claro, e eu nasci ontem! Não pareces nada bem... Anda comigo. – disse, encaminhando-me para um banquinho de madeira que estava no passeio.
            - Obrigada... – murmurei.
            - Obrigada por quê? – perguntou-me.
            - Obrigada por me ajudares... Não sei o que se passa comigo, tenho tido estas tonturas e uns enjoos malditos, sinto-me sempre mal disposta... E o pior é que nem sei o que ando a fazer! Dá-me ataques de riso, no momento a seguir já me apetece chorar, a cabeça não anda boa! – desabafei. Nem sei porque é que contei isto a uma estranha, mas pronto, apeteceu.
            - Quem é o pai? – perguntou-me, deixando-me confusa.
            - O pai? – exclamei.
            - Sim, rapariga, um bebé não se faz sozinho! Quem é o pai do bebé? – voltou a perguntar-me.
            - Bebé? Estás a falar de quê? – confundiu-me ainda mais.
            - Rapariga, por amor de Deus, tu estás grávida, ou ainda não percebeste? – esclareceu-me ela.
            - O quê?! Só podes estar a brincar, ou louca, ou não sei o quê! – exaltei-me.
            - Hey, louca é a tua prima, esta aqui é Margarida, muito prazer! E sim, estás grávida! Eu tenho curso de medicina, e se há coisa que sei é que isso é coisa de grávida, mulher! Se quiseres, vai ao médico e ouve com os teus próprios ouvidos! – disse ela.
            - Mas eu não posso estar grávida! A minha carreira acabava! Diz-me que não! – gritei, desesperada.
            - Danielle, acalma-te! Se quiseres vamos à farmácia e comprovas... – ofereceu-se ela.
            - Não, deixa estar, já me ajudaste o suficiente... E tu própria não pareces lá muito bem... – disse-lhe.
            - Ah, isso não tem importância, são só coisas tontas em que nem devia ter acreditado, em primeiro lugar... Mas se já não precisas de mim, vou andando, tenho assuntos para tratar. Não te preocupes, um bebé não é o fim da vida, é apenas o começo de outra. Foi bom conhecer-te, Danielle! – despediu-se Margarida. Ela não estava bem, nem de longe nem de perto, mas também não sou amiga dela par exigir que me conte o que se passou. Embora eu já tenha uma ideia do que poderá ser. Fui à farmácia e despachei logo tudo... Ela tinha razão. Oh meu Deus, eu estava grávida! Nem sabia que pensar. Então, fui ter com a Perrie. Tinha de lhe contar, ela tinha de me ajudar. Cheguei a casa dela e esta estava a se preparar para sair.
            - Oi Danielle! – exclamou ao me ver.
            - Perrie, já sei porque é que estava me sentindo mal nestes últimos tempos!! – disse de um só folego.
            - E o que foi? Que é que aconteceu? – perguntou-me preocupada.
            - EU ESTOU GRÁVIDA! – gritei, fazendo uns quantos pombos voarem assustados para longe dali.
            - Tu o quê!? – exclamou boquiaberta.
            - O que tu ouviste! Dentro desta pessoa tem uma pessoa mais pequenina que vai querer sair mais tarde ou mais cedo! – expliquei, eufórica.
            - O que é que se passa? Vi uns quantos Kevins a voar assustados! Andaram a atirar pedras? – perguntou Taylor, que chegara nesse momento.
            - Eu estou grávida! – disse outra vez. Credo, já sei como é que os meus professores se sentiam quando eu perguntava sempre a mesma coisa!
            - O quê?! Foste ao médico? – questionou Taylor.
            - Não... Eu encontrei aquela rapariga, a Margarida, na rua. Ela ajudou-me e disse que eu estava grávida. – expliquei.
            - E TU ACREDITASTE NELA!? LOGO ELA?! DANIELLE, ELA É NOSSA INIMIGA, COMO PODES ACREDITAR NUMA PALAVRA SEQUER QUE SAIA DA BOCA DAQUELA ESTÚPIDA! – gritou ela, toda exaltada.
            - Calma Taylor, ela ajudou-me quando eu precisei, e eu fiz o teste, deu positivo. – disse-lhe triste.
            - Mas porque estás triste então? – perguntou-me Perrie.
            - Porque estou triste? Eu NÃO quero ter este filho. Eu não posso estar grávida... não agora. – respondi-lhe.
            - Calma... tive uma ideia. Isso não é assim tão mau... – disse-me Perrie pensativa.
            - O quê? Não é mau? Só se for para ti, porque para mim isto é a pior coisa que me podia ter acontecido. – respondi-lhe.
            - Não é isso... Danielle a tua gravidez pode ajudar no nosso plano... podias dizer  que o filho era do Liam e assim a Cláudia nunca mais se aproximava de vocês, de certeza. Sim eu sei que sou um génio. – disse-nos Perrie convencida.
            - Era capaz de resultar. – disse Taylor.
            - Acham? – perguntei-lhes.
            - Tenho a certeza. – respondeu-me Perrie.
            - E o que faço agora? – perguntei-lhes.
            - Então, agora vais a casa do Liam e contas-lhe a novidade. Quanto mais depressa ele souber mais depressa o terás só para ti. – respondeu-me Perrie.
            - Sim... tens razão. É uma óptima ideia. Bem meninas, vou indo. Vou recuperar o meu rapaz. – disse-lhes e virei-me feliz para ir ter com Liam. De uma coisa tinha certeza: não iria demorar muito para que ele voltasse a ser meu.

Margarida’s pov:

Depois do que aconteceu fui para casa... eram muitas coisas a acontecer num só dia. Se ficasse ali o que mais me iria acontecer? Fogo, só faltava assistir a um acidente ou algo do género. Isto só a mim. Entrei em casa um pouco furiosa e fui para o meu quarto.
            - Então quem era o admirador? – perguntou-me Cláudia assim que me viu entrar.
            - Não quero falar agora. Vou para o quarto, por favor não me incomodem mais hoje. Já chega de confusões por um dia. E não se preocupem que eu não vou cometer nenhuma loucura. – disse-lhes e subi sem olhar para trás.

Cláudia’s pov:

            - Viste? Algo se passou, eu nunca me engano. Quem terá sido o rapaz? – perguntei para Sandra que estava sentada na sala a ver televisão.
            - Mais cedo ou mais tarde vamos saber. Agora se ela não quer falar temos de respeitar a vontade dela. – respondeu-me Sandra.
            - Sim, senhor. Não estava a pensar que me fosses responder isso. O menino Niall está te fazendo bem, porque se isso fosse a uns tempos atrás, tu não aguentavas sem saber o que se passava. – disse-me Cláudia batendo palmas.
            - E tu pensas que eu não estou morta para saber. Só não vou porque sei que vou chegar lá e ela não me vai contar. Já a conheço muito bem. Só isso... – respondi-lhe.
            - E aqui temos a velha Sandra de volta. – disse Cláudia me provocando.
            - Cala-te, parvalhona. – disse e atirou-me uma almofada que me acertou em cheio na cara. – Ah ah bem feita. – concluiu rindo.
            - Hey... Já vais ver... – disse e atirei-lhe outra. E assim começamos uma luta “amigável” de almofadas.

Liam’s pov:

Estava em casa quando recebi uma mensagem de Danielle a dizer que queria se encontrar comigo num parque ali perto. Mal recebi a mensagem, agarrei num casaco, pois estava um pouco frio lá fora e fui ter com ela. Nem sei porque fui logo, mas eu tinha de ir. Tinha de vê-la e isso parecia-me estranho, porque já não falava com ela a algum tempo e agora de um momento para o outro tinha me dado uma vontade enorme de voltar a estar com ela. Passados quinze minutos cheguei ao local e encontrei-a sentada num banco. Esta estava olhando os patos que estavam no lago ali perto.
            - Olá. Já cheguei. – disse-lhe e senti uma alegria enorme por a ver novamente. Ela estava linda, como sempre.
            - Olá, meu amor. – respondeu-me, levantando-se e dando-me um beijo na boca. Eu achei aquilo esquisito, no entanto parecia tão normal.
            - Vim o mais depressa que pude quando recebi a mensagem. – disse-lhe. – O que tens de tão urgente para me dizer? – perguntei-lhe.
            - Senta-te, amor. – disse e puxou-me pelo braço até ao banco onde ela estava sentada. – Há uns tempos para cá que eu estou me sentindo um pouco enjoada com várias tonturas. Acordo todas as manhãs mal disposta e já nem consigo controlar algumas das minhas reacções.... – começou e eu interrompi-a.
            - Estás doente? Por favor, diz-me que não se passa nada de mal contigo. – disse-lhe preocupado.
            - Calma, Liam. Eu não estou doente, mas a minha felicidade vai depender muito da reacção que tiveres quando eu te contar. – informou-me deixando-me muito curioso.
            - Conta, já não consigo esperar mais. – disse para que ela se despachasse e dissesse tudo de uma vez.
            - Liam... eu estou grávida. – disse segurando-me a mão. – Eu estou grávida e o filho é teu. – continuou e eu fiquei a olhando sem palavras, chocado com o que ela tinha acabado de dizer. – Então não vais dizer nada? – perguntou-me.
            - Eu... eu... eu... eu vou ser pai? – perguntei-lhe atrapalhado com cara séria.
            - Sim... – respondeu-me receosa da minha reacção.
            - Eu vou ser pai? Eu vou ser pai? Oh meu Deus. – disse-lhe com cara séria não querendo acreditar, deixando-a um pouco assustada. – EU VOU SER PAI. – gritei todo feliz assustando os patos que estavam no lago e agarrei em Danielle e girei-a no ar todo feliz.
            - Liam... tens a certeza que ficas feliz por eu estar à espera de um filho teu? – perguntou-me quando eu a pus no chão.
            - Mas que conversa é essa? Claro que fico. Eu sempre quis ter um filho contigo. Como é que ele vai se chamar? Liam como o pai se for menino e Danielle como a mãe se for menina? – respondi-lhe todo feliz, deixando-a com as lágrimas nos olhos. – Hey... Estás a chorar? – perguntei-lhe.
            - Não, são lágrimas de alegria. – respondeu-me e abraçou-me.

Danielle’s pov:

Quando vi a alegria dele em saber que ia ser pai não consegui segurar as lágrimas. Nesse momento, senti uma enorme dor e arrependimento pelo que lhe  fiz. O filho não era dele, mas eu tinha de continuar com o meu plano. Só queria que ele se tivesse voltado a apaixonar por mim pelo que sou não por causa de um estúpido feitiço. Sentia que iria magoar muita gente com aquele estúpido plano, incluindo Liam, mas  já não podia voltar atrás. O que está feito, remediado está. Ficamos os dois juntos durante um bom pedaço e passadas quatro horas este levou-me a casa no carro dele, pois já estava a escurecer. Pelo caminho o telemóvel dele começou a tocar e ele pediu-me para ver quem era, mas no momento em que segurei o telemóvel este parou de tocar. No entanto consegui ver que era Cláudia que lhe estava ligando e já o tinha feito por três vezes, fiquei irritada e fui aos contactos e eliminei o número dela de lá. Ele agora é meu e tu nem penses que mo roubas.
            - Quem era? – perguntou-me Liam.
            - Ah era o Louis... depois falas com ele. – respondi-lhe.
            - Claro porque agora estou falando com alguém muito melhor. – disse e piscou-me o olho.

Cláudia’s pov:

            - Isto é estranho. Já liguei três vezes para o Liam e ele não me atende. Será que se passou alguma coisa? – perguntei para Sandra quando desliguei a chamada.
            - Também não queres estar sempre com ele? Fogo, Cláudia dá-lhe algum espaço para ele poder respirar, senão qualquer dia farta-se de ti. E não te preocupes que ele mais tarde ou mais cedo liga de volta. – respondeu-me.
            - Espero que sim. – disse-lhe um pouco preocupada.

Niall’s pov:
O ambiente estava um pouco estranho desde que Liam e Harry tinham chegado a casa. Nem sei bem porquê. Louis e Josh já estavam dormindo e eu estava na cozinha a comer algo para depois fazer o mesmo. Harry e Liam subiram as escadas ao mesmo tempo e nem se falaram. Apenas dirigiram-se cada um para o seu quarto. Foi um momento esquisito, mas eu estava já com tanto sono que nem liguei e fui para a cama e adormeci logo. Passadas umas horas depois de adormecer, sinto umas mãos no meu pescoço. Estavam-me apertando e eu não conseguia respirar direito.
            - AIIII. – gritei tentando me livrar e isto fez com que Louis e Josh aparecessem rapidamente no meu quarto. Quando acenderam a luz eu pude ver que era Harry, assustei-me, os rapazes afastaram-no de mim e eu fiquei sem reacção. – Estás louco? Queres me matar? – perguntei-lhe, mas ele não respondeu. Não sei o que ele tinha, mas estava em pé com os olhos abertos e a olhar para o nada.
            - Oh, acorda... – disse-lhe Louis estalando os dedos à frente da cara dele.
            - Tenho de matar o Niall.... – disse Harry, vindo na minha direcção, mas foi agarrado novamente, por Louis e Josh.
            - Não estou a perceber nada. O que se passa com ele? – perguntei-lhes confuso.

            - Eu tenho de fazê-lo sofrer, porque ele não gosta dela... – continuou novamente Harry.
            - Ela? Ela quem? – perguntei-lhe.
            - Estás a nos assustar... oh, estás aí? – perguntou-lhe Louis, passando a mão à frente da cara dele, mas ele não reagiu, parecia que estava sonâmbulo.
            - A Taylor... -  disse e caiu nos braços dos rapazes.
            - Mas que raio. Ele adormeceu? – perguntei-lhes assustado.
            - Harry... Harry... Oh Harry estás a ouvir? – dizia Louis e Josh, batendo-lhe de leve na face para que ele acordasse.
            - O que é que se passa? O que é que eu tou fazendo aqui? Porque é que vocês me estão a agarrar? – perguntou Harry estonteado quando acordou.
            - Não te lembras? – perguntou-lhe Josh e este abanou a cabeça em sinal de negação.
 – Harry, tu querias me matar, porque dizias que eu não gostava dela... – expliquei-lhe.
- O quê? Que parvoice... – disse-nos Harry.
- É e depois falas-te na Taylor... – disse-lhe Louis.
- Na Taylor? – perguntou Harry sorrindo. – Não me lembro de nada. – concluiu.
- Bem é melhor irmos dormir, porque isto está um pouco estranho hoje. – disse Louis, olhando para Harry.
- Também acho. – concordou Josh.
- Desculpa mano, mas eu não me lembro de nada. Tu sabes que eu nunca te iria fazer nada de mal, não sabes? – perguntou-me.
- Sim, tá descansado, mas pelo sim pelo não vou trancar a porta. Não quero apanhar outro susto. – respondi-lhe, dei-lhe um abraço e estes deixaram-me sozinho. Não se passou mais nada  essa noite e ainda bem, porque mais esquisito que aquilo não poderia ficar. Acho eu...

Na manhã seguinte:

Tânia’s pov:

Acordamos cedo e fomos os três em direcção do aeroporto. Despedimo-nos dos nossos pais que ficaram muito tristes com a nossa partida, mas tinhamos de ir. Eu estava mortinha para saber o que é que tinha acontecido às minhas pimpolhas nos dias em que estive fora. Neste momento, já estavamos dentro do avião e dentro de três ou quatro horas estariamos a pisar o chão de Londres novamente. Eu fui ao pé de Zayn que já tinha tirado o disfarce e Marlene foi no banco da frente conversando com as meninas e com Louis através da Webcam. Estavamos os três muito felizes, pois iriamos voltar a ver os nossos amigos dentro de instantes. Mal podia esperar para contar as novidades às meninas. Chegamos a Londres e alugamos um carro para irmos para casa. Quem ia a conduzir era eu. Marlene ia no banco de trás e Zayn comigo à frente. Iamos a cantar pelo caminho, pois estavamos mesmo felizes por estar de volta.

Nathan’s pov:
Estava a passear e de repente vejo Tânia com Zayn a passar de carro. Ao tempo que não os via e eles estavam mesmo perto de nós, afinal viviamos todos em Londres. Continuei com o meu passeio quando de repente... ( metam esta musica quando estiverem a ler:
https://www.youtube.com/watch?v=HTy54hMMr44 -moments dos one direction).

Tânia’s pov:

            - Tânia, mete música, assim é melhor. – disse-me Marlene sorrindo.
            - Ok. Onde é que... – disse olhando para o rádio e procurando o botão, enquanto que o carro seguia em frente.
            - TÂNIA. CUIDADO. – gritou Zayn e quando voltei a olhar para a estrada não consegui fazer mais nada, apareceu um carro de repente e ao desviar-me bati contra a parede. Não me lembro de mais nada a seguir disso.

Nathan’s pov:

Depois do que vi não sabia que fazer. Corri para o local e encontrei Tânia, Zayn e Marlene desmaiados. Zayn tinha uma ferida enorme na cabeça, assim como Marlene e Tânia estava com a cabeça sobre o volante. Fiquei em choque, apenas tirei rapidamente o telemóvel do bolso e liguei para uma ambulância. Nem toquei neles, pois podia fazer algo de mal. Nestas coisas é melhor deixar como estão em vez de piorar a situação. Mas eu tinha de avisar as meninas, então decidi ligar para Sandra, pois era a única de quem eu tinha o número.

Sandra’s pov:

Estava no apartamento dos rapazes com Niall quando o meu telemóvel começou a tocar e eu não conhecia o número, no entanto, resolvi atender, pois podia ser importante.

Chamada on:

            - Olá. Quem é? – disse logo que atendi.
            - Olá, sou eu, o Nathan. – disse-me.
            - Nathan? Qual Nathan? – perguntei fazendo Niall me olhar um pouco ciumento.
            - O Nathan dos The Wanted. – respondeu-me.
            - Ah, esse Nathan… - disse-lhe e Niall fez-me sinal para desligar. – Calma, Niall. – disse baixinho para Niall.
            - Olha Sandra não tenho uma notícia muito boa para te dar. – disse-me deixando-me preocupada.
            - O que foi? O que se passou? Estás a me deixar preocupada. – perguntei-lhe.
            - E tens razões para isso. Sandra, a Marlene, a Tânia e o Zayn tiveram um acidente e neste momento estão a caminho do hóspital. – disse-me com a voz rouca.
            - Não... não... não... por favor, diz que é mentira. – disse-lhe já com as lágrimas nos olhos.
            - É verdade, desculpa dizer-te isto assim, mas não encontrei outra maneira. – disse-me.
            - Eu percebo. Adeus. – disse-lhe, desliguei e desatei a chorar.

Chamada off

            - O que foi, meu amor? – perguntou-me Niall preocupado.
            - Niall, a Marlene, a Tânia e o Zayn tiveram um acidente e estão no hóspital. Temos de ir já para lá... – disse-lhe, me levantando desorientada.
            - O quê? Não. Espera. – disse-me com as lágrimas nos olhos e me puxando pelo braço.
            - Niall eu tenho de ir... e eu tenho de avisar as outras. Vou ligar para a Magui... – disse agarrando no telemóvel novamente. Estava desorientada.
            - Não... deixa que eu ligo... estás muito nervosa. Vou dizer aos outros e vamos todos, espera só aqui um pouco. – disse-me e subiu correndo.

Niall’s pov:

Contei aos rapazes e eles nem queriam acreditar. Tinhamos de ser fortes, eles precisavam de nós. Fomos rapidamente para o hóspital e pelo caminho liguei para Magui.

Chamada on:

            - Sim. – disse Magui friamente quando atendeu.
            - Magui, a Tânia, a Marlene e o Zayn tiveram um acidente e estão no hóspital. Nós estamos a ir para lá agora. – disse-lhe e ela não me respondeu. – Magui, estás a ouvir? – perguntei, mas ela voltou a não responder e desligou. Pensei a chamada deve ter caído. Então mandei-lhe mensagem para ter a certeza que ela estava informada.

Chamada off

Margarida’s pov:

Fiquei em choque com o que Niall me disse e neste momento, não conseguia dizer nada. Acho até que o meu cérebro tinha paralisado. Deixei cair o telemóvel e tentei gritar, mas a voz não saía. Não conseguia falar. Tentava por tudo, mas não me saia uma palavra. Depois, de tudo o que aconteceu perdi a fala e isto deixou-me ainda mais sobressaltada.

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Olá bombocas.
Aqui está outro capítulo feito com a ajuda da minha amiga Margarida.
O que será que acontecerá?
Será que haverá mortes?
Será que o feitiço de Perrie funcionou?
Descubram nos próximos capítulos.
            Atenção: Posso demorar a publicar o próximo, porque as aulas estão quase a começar, mas espero que este vos satisfaça um pouco o desejo. Ah ah
Beijos.