Capítulo LXVII: Quem
pensa que a distância faz esquecer, esquece que a saudade faz lembrar.
Jéssica’s
pov:
Josh
levou-me a jantar num restaurante super lindo e luxuoso. Ele sabia como tratar
uma mulher. Eu estava toda derretida por ter um namorado lindo, maravilhoso,
perfeito e com muito bom gosto, que não conseguia parar de sorrir. A noite
estava calma, o céu estava limpo e conseguiamos ver a lua bem brilhante lá no
céu. Estava lua cheia. Apenas algumas estrelas centilavam. Eram os anjos contratados
para olhar por nós naquela noite :). Após o jantar fomos dar uma volta pela
praia, pois ainda era cedo para voltar para casa e tinhamos de aproveitar todos
os momentos em que estivessemos a sós. Sentamo-nos na areia a admirar o mar.
Parecia que tudo estava perfeito e preparado para aquela noite, até o mar
estava calmo e as suas águas estavam límpidas e brilhantes como um grande
diamante.
- Esta noite
está linda!!! – exclamei com a cabeça deitada sobre o seu ombro, este apenas
sorriu. - Mas para haver uma grande noite como esta, é preciso uma grande lua,
porque uma noite sem lua não é nada! – conclui.
- Pois nesse caso há uma possibilidade de haver duas luas e duas noites!!! – exclamou Josh. - Sabias? – perguntou.
- Não. Mas... quem é a segunda lua e a segunda noite!? – perguntei-lhe confusa.
- Pois nesse caso há uma possibilidade de haver duas luas e duas noites!!! – exclamou Josh. - Sabias? – perguntou.
- Não. Mas... quem é a segunda lua e a segunda noite!? – perguntei-lhe confusa.
- É fácil... –
disse-me sorrindo. - Tu e eu !!! Se uma noite sem lua não é nada e se eu sem ti
não sou nada, é como se eu fosse a noite e tu a lua!!! – concluiu me
derretendo.
- Awn... amo-te
tanto meu principe. – disse e dei-lhe um beijo apaixonado.
Estavamos sozinhos na praia. Mesmo... àquela hora era raro estar alguém
ali, até porque fazia muito frio de noite, mas naquele dia nem estava frio nem
calor. Estava... perfeito. Este foi se deitando em cima de mim à medida que me
beijava. Começou a dar beijos por todo o meu pescoço me deixando arrepiada por
todos os sítios. A sua respiração estava descontrolada. Este começou a subir e
começou a dar-me mordidelas de leve na orelha, seguidas de beijos molhados
perto desta. Depois colocou as mãos na minha cintura e apertou-me contra ele.
Os nossos corpos estavam tão próximos que dava para sentir tudo, mas mesmo
tudo. Já estava a perceber as intenções dele e deixei-me levar. Queria tanto
como ele. Quando este foi-me beijar novamente, olho para o lado e vejo alguém...
com dificuldade, empurrei-o para o lado e levantei-me.
- Que foi, amor?
– perguntou-me.
- Está alí
alguém. – respondi-lhe apontando para o lado e depois conseguimos ver dois
vultos sentados um pouco mais longe de nós.
Deveriam ter chegado à pouco, pois não estava ninguém quando chegamos.
Taylor’s
pov:
Estava
ainda na praia com Filipe... Estavamos sentados e eu tinha a cabeça encostada
ao seu ombro. Estavamos observando o mar que estava lindo essa noite.
Tinha
perdido Harry nesse dia, mas acabava de conhecer alguém melhor. Pelo menos
assim me parecia. Contudo não me iria entregar assim a ele, tinha de ser ou
parecer difícil para que este não pensasse que eu era presa fácil e caia nos braços
de um rapaz qualquer, lindo como ele. Ainda para mais, ele ainda deveria gostar
de Carolina, nem que fosse um pouco e eu tinha medo que este me deixasse para
ficar com ela. Tinha medo de me entregar e no fim sofrer.
-
Sabes porque é que os anjos estão zangados comigo?? – perguntou-me Filipe pondo
fim ao silêncio que existia entre nós.
-
Ai estão zangados? Porquê!? – perguntei-lhe com cara de gozo.
-
Porque em vez de sonhar com eles, sonho contigo. – disse-me e eu ri-me.
-
Ah ah a sério!? Sonhas comigo? – perguntei-lhe.
-
Podes querer que sim. Desde que te conheci que costumas aparecer nos meus
sonhos, mas o sonho acaba sempre na melhor parte... – disse-me sorrindo. –
Sabes porque os sonhos acabam sempre na melhor parte? – perguntou-me sorrindo e
eu abanei a cabeça em sinal de negação. - ... Porque estão à espera que
realizes o resto na realidade... – concluiu se aproximando de mim com intenções
de me beijar.
-
Ah ah sim. Mas o que é que tu sonhas comigo? – perguntei-lhe me afastando um
pouco e acabando com o clima entre nós.
-
Sonho que estamos juntos... que me abraças... que te sentas no meu colo e dizes
que me queres... – disse calmamente enquanto fazia carícias pelo meu cabelo e
eu fiquei sem saber que dizer. Será que
me estava a apaixonar de verdade por ele? Sei que era cedo demais, pois tinha
acabado uma relação à pouco. Mas eu acho que nunca tinha amado o Harry de
verdade... talvez só o queria, porque não o queria ver feliz com outra
rapariga... ou talvez por não gostar dessa rapariga e fazer de tudo para vê-la
sofrer. Ao fazer isso tinha me esquecido de mim... dos meus sentimentos... e
assim nenhum dos dois conseguiria ser feliz. Mas naquele momento sentia-me
bem... sentia-me bem com Filipe.
-
Oh, cala-te. Deves dizer isso a todas. Isso é a tua forma de engate? –
perguntei-lhe tentando ser difícil.
-
Não digo a todas... só quando me interesso... – disse sem me olhar nos olhos,
enquanto deitava a cabeça sobre o meu colo, virado para mim e mexendo no meu
cabelo. – Assim... – disse pondo o meu cabelo para o lado e o arranjando,
deixando-me confusa. – Assim ficas bonita... quer dizer, tu já és bonita, mas
assim ficas mais. – concluiu me olhando nos olhos e me derrentendo. Awn... – Faz-me um penteado... – disse
puxando as minhas mãos para perto do seu cabelo.
-
O quê!? – perguntei confusa.
-
Fazes-me?
-
Não sei...
-
Anda lá... eu gosto que me mexam no cabelo... – disse com olhos de caozinho
abandonado.
-
Pronto, ok, mas depois tens de me pagar... – disse-lhe rindo.
-
Claro. Pago como quiseres. – disse se levantando, me dando um beijo na bochecha
e se voltando a deitar no meu colo. E eu?
Bom... eu comecei a fazer-lhe um cafuné ahahaha.
-
TAYLOR!? – disse alguém em voz alta chegando ao nosso pé quando me virei vi que
era Jéssica e Josh.
-
Jéssica!? Que fazem aqui? – perguntei-lhes afastando Filipe e me levantando.
-
Que fazem aqui!? Isso pergunto eu... O que estás a fazer com ele? Andas a trair
o meu primo é? – disse-me chateada.
-
Tu tens namorado? – perguntou-me Filipe.
-
Não, não tenho. – respondi-lhe.
-
Desculpa!? – disse-me Jéssica com desprezo. – Ela tem namorado sim... ele
chama-se Harry Styles e é meu primo e eu não vou permitir que o faças sofrer,
não vou. – concluiu cheia de raiva.
-
Olha, míuda, fazê-lo sofrer? Eu não vou fazer sofrer ninguém... eu é que já
sofri, sofri por ser estúpida e não ouvir o meu coração e não quero saber mais
do Harry. Ele para mim é um assunto morto e enterrado. Ele pode ficar com as
gajas todas que ele quiser e até com os gajos se assim o desejar. – disse-lhe
irritada. Ele não tinha de ser sempre a
vítima. E eu não estava a dizer que eu é que era a vítima, só que ele tinha
terminado tudo comigo, por isso o culpado era ele.
-
Tu não falas assim do meu primo, sua tábua de engomar esquelética. – disse se
atirando em cima de mim e me puxando o cabelo.
-
Sua louca, larga-me... – gritava eu.
-
Calma, Jéssica. Pára... deixa-a. – disse Josh a puxando e a afastando de mim,
enquanto Filipe me tentava acalmar.
-
ESTÚPIDA.... – gritei-lhe furiosa.
-
Deixa-me Josh... Ela não pode falar assim do Harry... Não vês que ela o está a
trair? Larga-me... – dizia Jéssica tentando se soltar de Josh.
-
Eu não estou a trair o Harry... – disse-lhe.
-
Não estás? Ahahaha pois não... Estás com outro rapaz nas costas dele e não o
estás...
-
EU NÃO ESTOU A TRAIR O HARRY, PORQUE NÓS ACABAMOS TUDO. – gritei a
interrompendo e a fazendo calar.
-
O quê!? – perguntou-me Jéssica.
-
É o que ouviste. Nós acabamos, não estava a funcionar, então pusemos um ponto
final na nossa relação. – disse-lhe, mas esta parecia não acreditar. – Estou a
falar a sério e se não acreditas, liga-lhe, assim saberás que o que eu digo é
verdade... – continuei, mas esta estava na mesma. – Olha se acreditas fine, bom
para ti, se não, eu não quero saber... não tenho que te dar explicações de nada
e agora sai daqui que já me irritas-te que chegue. – conclui e virei costas,
indo me embora.
-
Onde vais? – perguntou Filipe correndo atrás de mim.
-
Vou-me embora. Já tive chatisses que cheguem por hoje. – respondi-lhe sem parar
de andar.
-
Eu vou contigo. – disse-me pondo o braço sobre o meu ombro. Estava tão irritada que nem me importei e
este levou-me até casa, tentando sempre fazer piadinhas pelo caminho para me
animar.
Jéssica’s
pov:
-
Josh, leva-me a casa... já vi que chegue por uma noite. – disse para Josh ainda
um pouco irritada.
-
Mas, ainda é cedo...
-
Josh, leva-me a casa... – disse-lhe com cara séria e este nem me contrariou. Estava demasiado irritada para pensar em
alguma coisa naquele momento.
-
Ok, princesa. Já percebi que não estás bem, por isso nem vou insistir mais.
-
Como querias que eu estivesse bem, depois de encontrar aquela vibora...
cobra... ai. – disse-lhe toda irritada.
-
Shiu... já passou. – disse me calando e me dando um beijo doce na boca. –
Vamos? – perguntou pondo as mãos na minha cintura e me levando até ao carro.
Na
manhã seguinte:
Marlene’s
pov:
Acordei
e dirigi-me até à sala para ver se as minhas pekenas também já tinham
acordado... tinha de contar-lhes as boas notícias. :) Fui até à sala e não
estava ninguém, pois estas estavam todas na cozinha. Margarida, Cláudia e
Jéssica também estavam lá, o que veio mesmo a calhar.
-
A sério... da próxima vez que me cruzar com aquela gaja sou capaz de lhe
arrencar os cabelos todos. – dizia Jéssica toda irritada quando entrei na
cozinha.
-
Bom dia, pessoal lindo. Vais arrencar os cabelos de quem? – perguntei para Jéssica.
-
Bom dia, Marlene. Da Taylor. Apanhei-a ontém com outro rapaz que não o Harry e
ela disse mal do meu primo, não me aguentei e saltei logo em cima dela... O que
me deixa mais feliz é que ela e o Harry acabaram tudo. – concluiu.
-
O Harry e a Taylor acabaram? – perguntei confusa.
-
Sim e ainda bem, finalmente meu primo tomou juízo e deixou aquela víbora. –
respondeu-me Jéssica.
-
Ui, o Harry está sozinho... hum... Magui, agora podes aproveitar... – disse
provocando Margarida.
-
Marlene, se tu não estivesses cega eu batia-te com isto na cara. – disse Magui
me apontando com um pano completamente sujo.
-
Magui!!?? – disseram as outras.
-
Não era isto que eu queria dizer, mas... que posso dizer? Vocês tiram-me do
sério. – disse Magui se desculpando.
-
Então bate-me com isso... – disse para Magui deixando-a confusa.
-
Añ!? Não estou a perceber. Queres que te bata mesmo com o pano? – perguntou-me
Magui confusa.
-
Quero. – respondi, deixando todas com uma cara esquisita. – Sabem porquê? – perguntei-lhes,
mas estas não estavam a perceber nada. – Porque... EU JÁ CONSIGO VER. –
gritei-lhes toda feliz.
-
O quê!? Como? Quando? – perguntaram-me todas felizes.
-
Foi ontém quando estava com o Louis, mas depois explico porque agora quero um
abraço super apertado das minhas pekenas mais lindas. – disse e estas
abraçaram-me com força.
-
Ainda bem... estou tão feliz por ti. – disse-me Tânia.
-
Vês? Eu não te disse que ias recuperar a visão? Anda cá, meu pedaço de
chocolate favorito. – disse Margarida e abracou-me. Tomamos o pequeno-almoço, enquanto conversavamos sobre o dia anterior e
eu lhes explicava como tinha recuperado a visão. Já há tanto tempo que um
pequeno-almoço não me tinha sabido tão bem como aquele.
Tânia’s
pov:
Após
um bom pedaço conversando, cada uma de nós foi fazer algo para matar o tempo e
eu resolvi dar um passeio sozinha. Aproveitei para passar numa loja para
comprar uma placa para alisar o cabelo que a minha estava estragada e ao sair,
bato contra um rapaz, confesso que me assustei.
Liam’s
pov:
Acordei
cedo e fui até casa da Danielle. Precisava de ter uma conversa séria com ela.
Precisava de organizar os meus pensamentos, depois de ter percebido que a
mulher da minha vida era Cláudia. Ia com intenções de lhe explicar tudo e
acabar tudo com ela. Embora não iria deixá-la ter o bébé sozinha... iria ser
sempre um pai presente, mas ela não era a pessoa que eu amava. Não era com ela
que eu queria dividir a minha vida. Cheguei a casa dela e esta estava a chegar
também, que coincidência.
- Amor!? Tão cedo por cá? – perguntou
surpresa ao me ver e vindo me cumprimentar.
-
Sim... estava a passear e resolvi passar por aqui para ver como estavas. –
disse-lhe sendo simpático.
-
Estou bem e tu? – respondeu-me.
- Também...
Danielle... – disse mas ela não me ouviu.
-
... e ainda bem que vieste, porque... – disse-me.
-
Precisamos de falar. – dissemos em uníssono.
-
Ok, isto foi muito estranho. – disse-me Danielle confusa. – Mas, uma vez que
temos uma coisa a dizer um ao outro,
entra. Assim falamos mais à vontade. – concluiu abrindo a porta. – Senta-te...
faz como se estivesses na tua casa. – disse-me e sentamo-nos.
-
Bom... o que eu queria te dizer era que... – comecei a falar, mas esta
interrompeu-me.
-
Desculpa, nem te ofereci nada. Queres algo para beber? – perguntou-me.
-
Não. Deixa, eu estou bem assim. – respondi-lhe. -
Bom, como eu ia a dizer... Danielle, eu acho que... – continuei e fomos
novamente interrompidos, mas desta vez pelo pai desta que tinha acabado de entrar
na sala.
-
Danielle... filha. Nem te ouvi chegar. – disse vindo ao nosso pé e dando um
beijo na bochecha desta. – Olha o meu genro, também está aqui. Como estás,
míudo? – continuou me vindo cumprimentar. Esperem
lá... ele chamou-me de genro!? Genro!?
-
Pai... – chamou Danielle há atenção deste.
-
Que foi minha filha? Disse algo de errado? – perguntou-lhe.
-
Sim. – respondeu-lhe Danielle.
-
Não percebo o quê. Então se tu estás grávida e ele é o pai, é normal que o
chame de genro, afinal não tarda nada vocês vão se casar, não é assim, míudo? –
perguntou-me e eu engoli em seco. O quê!?
Casar!? Isto está tudo mal. Não era isto que eu queria.
-
Não acha que é muito cedo para pensar em casamento? Afinal, nós ainda somos
jovens. – disse-lhe tentando algo.
-
Não é cedo nem tarde. Tu não vais fugir com as tuas obrigações de pai, ou vais?
Não engravidas-te a minha filha para depois a abandonares com o filho nos
braços? – disse-me com cara séria.
-
Não... eu... não... eu não vou fazer isso... eu quero cuidar do meu filho... –
respondi engasgado.
-
Então é bom que vás pensando no casamento, pois eu não vou deixar que a minha
filha seja mãe solteira, estamos entendidos? – perguntou-me.
-
Pai, não sejas assim. Estás a assustá-lo. – intrometeu-se Danielle.
-
Não te metas, Danielle. Isto é entre nós. Estamos entendidos? – perguntou-me
novamente e eu apenas balancei a cabeça afirmativamente. – Melhor assim. Bom,
vou deixar os pombinhos a sós. – disse com um sorriso e saiu da sala.
-
Liam, nem sei que te diga... o meu pai ficou muito protector desde que soube
que eu estava grávida e minha mãe está tão alegre... nunca a vi assim antes.
Eles estão muito felizes por o pai do meu filho seres tu. Tu és o genro que
eles desejavam ter e de certeza que serás um bom pai para o nosso filho. –
disse me acariciando o rosto, eu ainda estava meio atordoado. – Que me querias
dizer, bébé? Estavas tão ancioso. – perguntou me olhando nos olhos.
-
Eu... eu queria dizer que... quando fores às próximas consultas com o bébé,
quero ir contigo. Quero estar presente em todos os momentos importantes do meu
filho. – menti-lhe, mas que poderia eu fazer, não os queria desiludir e aquilo
era a coisa certa a fazer. Pelo menos
para eles era.
-
Está descansado que eu aviso-te. Estou tão feliz por pensar que um dia
estaremos casados e formaremos uma família que não consigo parar de sorrir. –
disse-me sorridente.
-
Não achas que é muito cedo para pensar em casar? – perguntei-lhe.
-
Claro que não. Vamos ter um filho... temos de casar antes de ele nascer. Ou não
queres casar comigo? – perguntou-me.
-
Não...quer dizer... claro que quero... tu és a mãe do meu filho... –
respondi-lhe e esta beijou-me toda feliz. – Eu... preciso de ir agora. Tenho
cenas importantes para fazer. – disse-lhe me levantando e me dirigindo
rapidamente à porta.
-
Nem te despedes de mim? – perguntou-me.
-
Desculpa. – disse e voltei atrás para beijá-la. – Adeus... – disse e virei
costas.
-
Amor, vai pensando no casamente, porque em breve ele irá acontecer. – disse
piscando-me o olho, eu apenas forcei um sorriso e saí. Casar com a Danielle!? Mas, será que eu estava louco? Eu não podia nem
queria casar com ela... eu não a amava. Estava metido no maior sarilho da minha
vida e não sabia como me desembarassar dele.
Zayn’s
pov:
Nessa
manhã, resolvi ir a casa das meninas para falar com Tânia. Precisava de saber o
porquê de ela e a Margarida terem fugido de mim no dia anterior. Cheguei, bati
à porta e nada. Não estava ninguém. Nem mesmo Margarida e Cláudia estavam em
casa. Deveriam ter saído, na volta ainda as encontro... pensava eu, enquanto me
afastava dali.
Tânia’s
pov:
-
Desculpa... – disse. – Pedro!? – disse quando olhei para a sua cara.
-
O próprio. E a menina que anda fazendo por aqui? – perguntou-me sorrindo por me
ver e me cumprimentando.
-
Nada, vim passear e comprar algo que me fazia falta e tu?
-
Vinha com esperanças de te encontrar. Já tinha saudades tuas. – disse-me com
olhar de engate.
-
Ah ah ah saudades. – ri-me.
-
O quê? Vais dizer que não sentiste saudades minhas? – perguntou me agarrando
pela cintura.
-
Pedro, tira a mão, sim? E pára com essas conversas, sabes que eu não estou
interessada em ti. – respondi-lhe o afastando de mim. Quando me afasto vejo Zayn mesmo ao lado de nós. Este não nos tinha
visto, mas se se virasse era a primeira coisa que via. Ele vinha na nossa
direcção, então sem ter tempo para pensar, agarrei em Pedro pelo pescoço e
beijei-o na boca até que Zayn se fosse embora dali. Tinha esperanças que assim
ele não me visse e até que funcionou.
-
Ui, para quem não está interessada, beijas-te muito bem. – disse Pedro
convencido quando paramos o beijo.
-
Eu não estou interessada em ti. – disse-lhe.
-
Não me pareceu. – disse me puxando pela cintura para junto dele.
-
Pedro larga, ok?
-
Então, para que foi isto? Primeiro beijas-me, agora afastas-me? – perguntou-me
confuso.
-
Huuuummmmmm.... Desculpa? – disse-lhe quase que como se estivesse a perguntar.
-
Já não estou a perceber nada.
-
Não tens de perceber mais nada a não ser isto: eu não estou interessada em ti,
só gosto de ti como amigo e desculpa, porque isto não deveria ter acontecido,
mas aconteceu.
-
Não sei se desculpo... – disse-me e eu olhei de lado para ele. – Preciso de
dois beijos para te desculpar.
-
Pedro, agora estás a abusar. – disse-lhe com cara séria.
-
Não é desses que estás a pensar. É dois
beijos na bochecha... um em cada uma, mais nada. Então?
-
Ok... – disse e dei-lhe um beijo em cada lado. – Melhor?
-
Muito... – disse-me sorrindo com ar convencido.
-
Convencido. – disse-lhe.
-
E tu és linda. – disse me olhando nos olhos.
-
Pára com isso... – disse me afastando.
-
Ok... posso te fazer companhia?
-
Acho que sim. – respondi-lhe e o meu telemóvel começou a tocar nesse momento. Era Sandra.
Chamada
on:
-
Sim. – disse quando atendi.
-
Olha muchacha, nós vamos todos almoçar ao Nando’s, não queres vir? –
perguntou-me.
-
Todos quem?
-
Nós e os rapazes.
-
O Zayn também? – perguntei.
-
Não. A irmã dele tem uma consulta hoje e o Zayn vai acompanhá-la.
-
Mas está tudo bem com ela? – perguntei preocupada.
-
Sim, é só uma daquelas consultas de rotina para ver se está tudo bem.
-
Ah ok e olha lá como sabes isso? – perguntei curiosa.
-
O Niall contou-me, mas vens ou não?
-
Sim, esperem por mim. Olha o Pedro está aqui. – informei-a.
-
Ele também pode vir se quiser. Despacha-te que nós já estamos todos aqui à
porta.
-
Ok, já vou. Xau. – disse e desliguei.
Chamada
off
Expiquei
a Pedro que concordou logo em ir comigo e fomos o mais depressa que pudemos
ter ao Nando’s com o pessoal.
Sandra’s
pov:
-
Quem é que estava com ela? – perguntou-me Marlene mal desliguei a chamada.
-
Ah... era o Pedro. Ele também vem almoçar connosco. – expliquei.
-
O quê!? Tu convidaste aquele traste? – perguntou-me Louis e eu acenti com a
cabeça.
-
Não foi por mal, mas ficava mal não o convidar. Que querias que eu fizesse? –
perguntei-lhe.
-
Que não o convidasses... sabes que eu não posso com ele... – disse-me um pouco
chateado.
-
Calma mano, ela não fez por mal e também é só um almoço, que mal pode fazer? – disse
Niall tentando acalmá-lo.
-
Sabem que mais, o melhor é eu ir embora, porque se o vejo sou capaz de cometer
alguma loucura. – disse Louis se preparando para ir embora.
-
Amor... não sejas parvo. Pensei que eras melhor que isso. – disse-lhe Marlene o
segurando pelo braço.
-
E sou, mas tu sabes que eu não consigo estar muito tempo no mesmo lugar que
ele. – disse-lhe Louis um pouco mais calmo.
-
Não vás... fica e prova que és capaz ou vás fazê-lo pensar que fugiste, porque
estás com medo dele? – disse-lhe Cláudia.
-
Medo? Eu? Dele? Ahahaha isso tem piada. Eu não tenho medo dele, mas pronto, vou
fazer um esforço... se ele pega comigo ou com alguma de vós, eu não respondo
por mim. – disse Louis.
-
Calma meu principe, tudo vai correr bem, vais ver. – disse Marlene e beijou-o
na boca.
Liam’s
pov:
Estava
no estúdio, sozinho. Precisava de tempo e sossego para pensar na minha vida que
estava virada do avesso. Estava à volta dos instrumentos, mas o que me apetecia
era partir aquilo tudo de uma vez. Já tinha recebido várias chamadas, mas tinha
atirado o meu telemóvel contra a parede para ver se este se calava de vez. Nem
sabia que pensar. Sei que não podia ficar ali para sempre, mas iria ficar o
tempo suficiente, pelo menos até me acalmar. Que estúpido que fui. Como fui
capaz de alguma vez namorar com Danielle? Como fui capaz de estragar a minha
vida desta maneira? E agora? Como vou resolver isto? Sentei-me no chão já sem
forças, enrolei as minhas mãos à volta da minha cabeça e começei a chorar. Sim, os homens também choram. Quando isso
acontece é porque já perdemos muito tempo sendo fortes que já não dá para ser
mais. Fiquei ali, enquanto o meu telemóvel tocava sem parar.
Danielle’s
pov:
Tinha
saido para almoçar, pois nesse dia não me estava a apetecer ficar em casa.
Queria algo diferente, afinal tudo estava a correr às mil maravilhas. Pelo
menos para mim. Estava a passar perto do Nando’s quando vejo todos. Harry,
Margarida, Tânia, Marlene, Louis, Niall, Sandra, Jéssica, Josh, Pedro e ...
Cláudia. Mas o meu Liam não estava. Onde será que este se tinha metido? No
entanto, aquele era um óptimo momento para pôr o meu plano em acção. Estavam
todos juntos. O meu plano era derrubar Cláudia de uma vez, assim ficava com o
Liam para sempre. O que já não faltava muito para que isso acontecesse e eu
estava tão orgulhosa de mim por isso. Entrei no Nando’s e dirigi-me à mesa
destes.
-
Olá meninos e meninas, tudo bem? – perguntei-lhes com um sorriso falso e
olhando de lado para Cláudia. Estes
ficaram surpresos por me verem ali.
-
Danielle!? Não estávamos à espera que aparecesses aqui. – disse-me Louis.
-
Pois, eu também não estava à espera de vos encontrar aqui. Parece que foi o
destino que nos quis juntar. – continuei sorrindo.
-
Estás muito feliz. Não te queres sentar connosco? – perguntou-me Niall e Sandra
fez-lhe uma cara de negação. Talvez por
causa de Cláudia, mas queria lá saber. Sentei-me com eles e imaginem ao lado de
quem? Pois sim. Ao pé de Cláudia. Queria ver bem a cara dela, depois de soltar
a bomba.
-
Oh obrigado, Niall. Sempre simpático. – disse e sentei-me. – Ainda bem que vos
apanho todos aqui, porque tenho uma óptima notícia para vos dar... – continuei.
-
Vais te mudar, é? – perguntou-me Cláudia com desprezo.
-
Não, tontinha. Não é nada disso. É uma coisa muito melhor. – disse-lhes fazendo
um pouco de suspanse.
-
Não sei que pode haver melhor que isso. – disse-me a estúpida da Cláudia,
enquanto bebia um pouco do seu sumo e eu sorri falso.
-
Eu e o Liam vamos casar. – disse-lhes de uma vez, deixando todos boquiabertos e
fazendo Cláudia engasgar-se e cuspir o sumo para cima de mim.
-
Añ!? – disseram em uníssono.
-
Yak, porca. Viste o que fizeste? – disse para Cláudia, enquanto me tentava
limpar.
-
O que disseste? – perguntou-me Cláudia sem pedir desculpas, mas também não
queria saber, ela ia sofrer.
-
O que ouviste. Eu estou grávida e eu e o Liam vamos casar, porque ele não quer
deixar a mãe do seu filho solteira. Nós estamos tão felizes juntos. –
disse-lhes toda sorridente, fazendo-os ficar em silêncio a interiorizar a
notícia. – Então? Não dizem nada?
-
Que podemos dizer? Apanhaste-nos de surpresa. – disse Margarida.
-
Nem me dão os parabéns? – perguntei.
-
hummmm... parabéns. – disseram todos em uníssono, depois olhei para o lado e
vejo Harry a tentar acalmar Cláudia que estava com uma cara tão triste. Ah ah que maravilha.
-
Então, Cláudia? Não dizes nada? – perguntei-lhe me metendo com ela.
-
Parabéns e espero que sejam muito felizes juntos. – disse toda triste. – Eu tenho de
ir fazer uma coisa... adeus pessoal. – concluiu, levantou-se apressada e saiu
dali.
-
Mas, ainda nem comemos? – disse-lhe Tânia, mas esta nem ligou e continuou
sempre. Harry acabou por ir atrás dela,
enquanto as outras perderam o apetite e não tardou muito para que fossem atrás
dela. Fiquei super feliz, porque tudo correu como eu queria. Fiquei a almoçar
sozinha, mas o que importava era que eu estava feliz. Sozinha, mas feliz.
Cláudia’s
pov:
O
quê!? Eles iam casar? NÃO. Não podiam. Porquê!? Eu amava-o tanto e ele iria
casar com ela? Como é que ele tinha sido capaz de me fazer uma coisa daquelas?
Fui a correr para casa o mais depressa que podia, não queria ver ninguém
precisava de estar sozinha... Meti-me debaixo do chuveiro mesmo com roupa,
liguei a água e comecei a chorar cheia de raiva. Estava a ficar completamente
encharcada, mas o que é que isso importava? Apenas queria que me tirassem
aquela dor de uma vez por todas. Pouco tempo depois, oiço alguém chegar perto
da porta da casa de banho e bater, mas eu nem respondi. Então, essa pessoa
decidiu entrar. Quando a porta se abriu, pude ver que era Harry que estava
preocupado comigo.
-
Fecha a porta... – disse-lhe entre soluços. Este
fechou e veio para debaixo do chuveiro comigo, fechando a torneira primeiro e
ficou lá abraçado a mim sem dizer nenhuma palavra.
Margarida’s
pov:
Procuramos
Cláudia em todos os lados, mas não a encontramos, então decidimos ir para casa.
Poderia ser que esta estivesse lá. Já eram perto das cinco da tarde. Quando
chegamos estava um silêncio enorme na casa, parecia que não estava ninguém. No
entanto, daí a pouco oiço alguém murmurar e fui atrás do som. Vinha da casa de
banho, quando abri a porta dou de caras com Harry e Cláudia abraçados debaixo
do chuveiro.
- Desculpem... eu não sabia que
estavam aqui. – disse-lhes me preparando para sair.
-
Não tens de pedir desculpa... eu só estava a tentar animar a Cláudia. – disse
Harry se levantando e vindo atrás de mim.
-
Cláudia, estás melhor? – perguntei-lhe e esta apenas balançou a cabeça
negativamente. – Anda cá, meu amor. – disse a ajudando a levantar. – Estás toda
molhada!!! Temos de tirar essa roupa antes que fiques doente. – continuei
quando reparei que esta estava completamente encharcada.
-
Eu já estou doente e esta doença nunca mais passa. – disse-me completamente de
rastos.
-
Não fiques assim. Vais ver que um dia acordas e isto não passou de um enorme
pesadelo. – disse tentando acalmá-la.
-
Oxalá fosse um pesadelo, mas não é. – respondeu-me, enquanto eu a sentava na
cadeira com a ajuda de Harry.
-
Bem, vou vos deixar a sós para conversar. Anima-te Cláudia e sabes que podes
contar comigo para tudo. Quando precisares é só chamar que eu venho a voar. –
disse Harry tentando alegrar Cláudia e dando-lhe um beijinho na bochecha.
-
Obrigado Harry. Vou tentar. – respondeu-lhe tristemente Cláudia.
-
Harry... obrigado por teres ficado com ela. – disse-lhe indo á porta com ele.
-
Hey, para que servem os amigos? Bem, vou indo. Adeus. – disse-me sorrindo e virando
costas.
-
Harry? – chamei.
-
Que foi? – perguntou parando e eu fui até ele e dei-lhe um beijo na bochecha.
-
Adeus. – disse e fugi, fazendo-o sorrir. Pouco
tempo depois, estavamos todas no quarto com Cláudia. Os rapazes tinham ido
todos embora, pois naquele momento aquilo eram conversas de raparigas e só nós a conseguiriamos
alegrar. Jéssica iria dormir ali connosco naquela noite e Marlene, Tânia e
Sandra também. Não iriamos deixar Cláudia sozinha a sofrer. Ficamos no quarto
de Cláudia até esta adormecer, o que ainda demorou um pouco a acontecer, pois
esta estava de rastos. Mas conseguimos e logo que adormeceu saimos do quarto e
fomos até lá abaixo comer algo e prepararmo-nos para dormir também. Tinha ido
para a sala quando batem à porta. Quem seria àquela hora? As meninas vieram
rapidamente ter comigo, pois ficaram curiosas. Abri-mos a porta um pouco a medo
e quando esta ficou totalmente aberta não vimos ninguém, apenas um grande
presente com uma carta estava no chão. E dizia: “Para a minha Margarida!” Será
que era do meu admirador? Agarrei naquilo com cuidado e truxe para dentro.
-
De quem foi isso? – perguntou-me Tânia curiosa.
-
Não sei, não tem remetente, apenas diz que é para mim. – respondi-lhe.
-
Ui, outra prenda do teu admirador. – disse-me Sandra.
-
Ele que nem pense que eu o perdoo mandando-me prendinhas... depois do que ele
me disse, eu odeio-o. – disse-lhe pondo aquilo em cima da mesa. – Nem quero
saber o que esta aí dentro. Vou-me deitar para não ter desilusões. Boa noite
meninas. – disse-lhes e subi para o meu quarto, deixando-as curiosas.
-
Magui!? – disseram em uníssono.
-
Boa noite. – respondi-lhes.
-
Ai que má. E agora deixa-nos aqui curiosas. – disse Marlene sentada ao pé da
caixa.
-
E se nós abrissemos para ver e depois pusessemos tudo como estava? – propôs
Jéssica.
-
Eu ouvi isso meninas e se tocam na caixa ou na carta eu corto-vos os dedos. –
disse de cima, pois tinha ficado a observar o jeito destas.
-
Ai que nervos. Olhem também me vou deitar para ver se a curiosidade acaba, já
que não podemos fazer nada. – disse Tânia e subiu as escadas. Não demorou muito para que todas subissem e
deixassem a caixa sozinha. Finalmente. Ahahaha Desci sem fazer barulho nenhum e
sentei-me ao pé da mesa onde esta estava. Fiquei a olhando e a pensar se abria
ou não, mas a curiosidade foi tanta que quando dei por mim já tinha agarrado na
carta e esta estava totalmente aberta na minha mão. Pronta para ler. Comecei a ler e nela
estava escrito:
“
Olá minha rainha, tiveste saudades minhas? Espero que sim, porque eu senti
muitas saudades tuas. Não estou aqui para me desculpar pelo que escrevi na
outra carta, pois quero que saibas que não fui eu quem te a mandou. Eu nunca
iria dizer coisas más sobre ti quando apenas consigo dizer coisas boas, porque
te amo. Não sei quem foi que invadiu o meu computador e te mandou aquilo, mas
estou a tentar descobrir e quando souber quem foi, garanto-te que essa pessoa
vai pagar pelo que fez. Sei que não deves estar a acreditar em mim, mas juro-te
pela minha vida como o que te digo é verdade. Durante uns tempos estive
diferente como se me tivesse esquecido de tudo, mas agora está tudo de volta e
eu quero que me perdoes por nunca mais te ter enviado nada e por algo de errado
que eu tenha feito contigo. Não me sais da cabeça e eu não quero te magoar.
Mando-te este presente, porque sei que gostaste muito dela quando a viste.
Sempre que tocares, espero que te lembres de mim. Beijos e abraços minha musa
inspiradora. ASS: o teu admirador secreto.”
Acabei
de ler a carta e desmbrulhei o presente. Fiquei surpreendida ao ver que era uma
viola, igualzinha à que o Georg tinha naquele dia em que tocamos na rua. Adorei
o presente, mas ainda não o tinha perdoado a ele. Será que algum dia o iria
conhecer? Agarrei em tudo e levei para o meu quarto. Adormeci com um sorriso olhando
para a viola que coloquei mesmo ao lado da minha cama.
Tânia’s
pov:
Estava
calor nessa noite. Virava-me de um lado para o outro na cama e era quase
impossível adormecer. As outras já estavam dormindo e eu estava tentando fazer
o mesmo. Daí a pouco ficou mais fresco e foi nesse momento que adormeci.
Comecei a sonhar que estava na serra sozinha e de repente aparaceu um leão e
este tentou me atacar. Eu tentava por tudo fugir, mas parecia que era
impossível, quanto mais corria parecia que não saía do sítio. Gritava, mas
ninguém me ouvia. Estava escuro e eu estava cheia de medo. Corri até a um beco
sem saída quando me viro este preparou-se para saltar em cima de mim, apenas
pensei: É desta que tudo vai acabar. Vejo uma luz e algo aparece e apenas vejo
o leão cair por morto no chão.
- Estás bem? – perguntou-me. Era
Zayn.
- Como me encontraste aqui? –
perguntei-lhe.
- Segui o bater do teu coração,
quando mais perto estava, mais forte ele batia. – respondeu-me me deixando sem
saber que dizer e ajudou-me a levantar, pegando-me ao colo. Ficamos olhando nos
olhos um do outro quando este se aproximou para me dar um beijo. Estavamos tão
perto, quando acordo nesse momento com alguém em cima de mim. Era Sandra, tinha
se virado na cama e tinha acabado em cima de mim. Tentei afastá-la um pouco,
pois assim ficava desconfortável, mas era impossível, pois esta voltava
novamente a se pôr como estava. Então, levantei-me, de uma vez e fui até lá
abaixo. Tinha perdido o sono. Olhei pela janela e a noite estava linda. Como
viviamos perto da praia decidi ir até lá dar uma volta para ver se o sono
vinha. Era estranho, pois eu nunca gostei muito de ir à praia, ainda por cima
àquelas horas da noite, mas naquela noite tinha uma vontade enorme de ir até
lá. Agarrei num casaco e fui mesmo assim. Quando cheguei não estava ninguém,
nem estava frio nessa noite. Estava mesmo bom para um passeio pela praia. Eram
quase duas da manhã. Aquela areia macia a entrar pelos meus dedos estava-me a
saber tão bem. Fui até perto da água e deixei que esta me molhasse os pés.
Estava gelada, mas tão boa. Sentia-me relaxada... Após um tempo perdida nos meus pensamentos, alguém chega e me bate no
ombro. Assustei-me e o meu corpo gelou nesse momento, pois não estava esperando
ninguém.
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Olá
minhas donzelas.
Tudo bem com vocês? Comigo está
tudo.
Aqui
têm outro capítulo.
Espero
que estejam gostando da história e que dêm a vossa opinião, comentando.
Que
acham que vai acontecer a seguir?
Quem
será que chegou à praia, àquela hora da noite?
Ahahahah
fiquem à espera do próximo capítulo e saberão. :)
Beijos
meus amores.