One Direction

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Capítulo LXV: Quando uma história começa a ter vírgulas demais é porque está chegando a hora de colocar um ponto final.




Capítulo LXV: Quando uma história começa a ter vírgulas demais é porque está chegando a hora de colocar um ponto final.


Tânia’s pov:

Mas quem seria que me estava a mandar aquelas ameaças? Sabem que ainda me passou pela cabeça que fosse Perrie, mas ela não seria capaz de fazer mal ao Zayn, ela gostava muito dele para lhe fazer mal, por isso ela estava fora de questão. Já nem fui tomar banho. Agarrei no papel e fui caminhando apressada ter com Marlene e Sandra. Sandra estava deitada na cama e Marlene tinha ido tomar banho, então esperei com Sandra até que Marlene saísse para que falassemos e enquanto isso chamamos por Cláudia e Margarida, pois elas também tinham obrigação de saber daquilo. Afinal o papel também falava nelas. Estavamos todas no quarto de Marlene e eu mostrei-lhes o papel e li-o, ficando estas boquiabertas e sem reacção.

            - Meninas, isto não é nenhuma brincadeira vossa, pois não? – perguntei.
            - Nossa!? Como podes pensar isso? – disse Margarida.
            - Nós nunca iriamos fazer nada para te assustar e muito menos ameaçar. Pelo menos eu não ia. – disse Cláudia.
            - Claro que nós também não, parvalhona. – disse Margarida para Cláudia.
            - Mas, onde estava esse papel? – perguntou-me Sandra.
            - Estava na minha mesa... aquela ao pé da janela. E isto já é o segundo que recebo... eu não vos contei, mas recebi um ontém. – contei-lhes.
            - O quê? É o segundo? Porque não disseste? Nós podiamos te ajudar ou sei lá. – disse-me Marlene.
            - Meninas, eu pensava que era uma brincadeira vossa por isso nem liguei, mas hoje percebi que não. – disse-lhes.
            - Hoje!? Mas o que aconteceu hoje? – perguntou-me Cláudia.
            - Sabem quando saí do cinema foi para ir ter com o Zayn, porque ele disse que queria falar comigo, só que quando nos encontramos ele estava do outro lado do caminho e quando estava a atravessar a estrada para vir comigo, veio um carro e quase o atropelou e foi de propósito, porque ele nem parou para ver se ele estava bem... seguiu sempre. – contei.
            - E o Zayn? – perguntou Marlene preocupada.
            - Ele está bem? – perguntou Sandra preocupada.
            - Está, não se preocupem. Eu consegui tirá-lo da estrada a tempo e não aconteceu nada.
            - Ah, ainda bem. Que alívio. – disseram em uníssono.
            - Mas, meninas, como vocês vêm... o papel não fala só de mim. Também fala de vocês. Eu não sei o que estas pessoas podem fazer aos rapazes ou até mesmo a nós. Temos de ter cuidado. – disse-lhes preocupada.
            - Temos de estar em alerta máximo. Qualquer coisa suspeita ou qualquer coisa estranha que aconteça temos de estar preparadas para reagir. Senão podemos ser nós as vítimas. – disse Magui pensativa.
            - Concordo. – dissemos todas, ficamos o resto da tarde a conversar e a levantar suspeitas para ver quem poderia ser.

Carolina’s pov:

Estava a ser um grande fim de tarde, mas eu tinha de voltar para o meu boraquinho antes que se fizesse tarde. Não queria ir, pois estava mesmo bem com Nathan por perto, mas tinha de ser. E o que tem de ser tem muita força...
            - Nathan, estou a adorar estar aqui contigo, mas tenho de ir embora. – disse-lhe.
            - O quê? Vais-me abandonar outra vez? – disse-me triste pensando que eu fosse partir para longe.
            - Não. Eu tenho de ir para casa. Não te preocupes que eu agora não vou desaparecer mais. Podes-me ver todos os dias, basta nos encontrar-mos aqui a uma hora qualquer. É só combinar-mos. Bem, adeus. – disse me despedindo dele com dois beijos na face.
            - Espera, eu acompanho-te a casa. – sugeriu.
            - Não. Deixa estar, eu vou sozinha. – disse-lhe. Eu não queria que ele me acompanhasse a casa, pois assim iria ver a minha casa triste, sem brilho, cheia de ratos sob o meu feitiço... ainda iria pensar que eu era uma bruxa sem coração e poderia nunca mais me querer voltar a ver. E eu não o queria perder. Eu adorava-o demais.
            - Eu insisto.
            - Não, Nathan. Eu já disse que vou sozinha. – disse-lhe um pouco fria.
            - Porque não me deixas ir contigo? Até parece que tens algo a esconder.
            - Não tenho nada a esconder, mas...
            - Então deixa-me acompanhar-te pelo menos até perto de casa... já que não queres que veja a tua casa, assim eu deixo-te ir em paz. – disse-me.
            - Não é que eu não queira que vejas a minha casa, mas ok... – disse-lhe cedendo. Fomos o caminho todo conversando de cenas que nunca tinha falado com ninguém. Apenas com ele. Ele era o único que me entendia. Chegamos até perto da minha casa,  parei, despedimo-nos. Este seguiu um caminho e eu segui outro. Tinha de ser assim. Eu tinha de mantê-lo por perto. Quando cheguei a casa estava sombria como sempre... fria por dentro... nada acolhedora e os minhas vítimas vagueavam pelo chão procurando algo para comer. Foi nesse momento que reparei que um dos ratos estava em baixo como se estivesse prestes a partir deste mundo e outro estava ao seu lado como que a acompanhá-lo nos seus últimos momentos. Parecia uma cena tão triste ainda que fosse com animais daqueles. Isso fez-me lembrar quando deixei Nathan para trás e o quanto ambos sofremos por estarmos separados. Estava farta de sofrimento. Achei que naquele momento algo tinha de mudar e iria ser eu a mudar esse algo. Passei a noite inteira acordada, atarefada com a minha decisão. O dia seguinte, iria ser diferente... muito diferente. Pelo menos para mim.

Zayn’s pov:

Perrie já saiu tarde da minha casa e eu fui para a minha cama logo que ela foi embora. Essa noite nem jantei, não tinha apetite nenhum. Quando estava na cama à espera que o sono viesse veio-me umas coisas estranhas, à cabeça, como se fossem recordações do passado.

Flashback on:

“- Então, como estou? – perguntou-nos Tânia toda sorridente e fazendo posse de modelo, com aquele sorriso que me faz ficar ainda mais apanhadinho por ela.
- Como... como... um palhaço! – disse Louis provocando-a e Tânia olhou para ele com uma cara brava.
            - Vê se não queres que o palhaço aqui te dê um pontapé no cu! – disse Tânia um pouco chateada com o comentário de Louis.
            - Anda aqui dar!- disse-lhe Louis levantando-se, virando-se de costas e batendo na bunda. Tânia atirou-se em cima dele, então eu tive que intervir para parar com a guerra. Só que quem acabou por levar um pontapé no cu... fui eu. Sim eu, Zayn Malik! E não foi muito gostoso.
            - Ai! – gritei – Podem parar? – disse tentando acabar com a guerra e separando os dois.
            - Desculpa Zayn, magoei-te? – perguntou-me Tânia preocupada.
            - Não faz mal, isto já passa! – respondi-lhe com as mãos no cu fazendo Louis rir.”
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“ - Ainda não percebi. Namoram ou não? – perguntei-lhes confuso.
            - Claro que não! – disseram os dois em uníssono.
            - Ya mano. Acredita em nós! Sabes eu nunca te faria isso! – disse-me Louis, olhando-me pelo espelho do carro e eu fiquei mais aliviado.
            - Añ? Nunca lhe farias o quê?- perguntou Tânia para Louis.
            - Esquece Tânia! O Loulou já não diz coisa com coisa! Não é Loulou? Bem acho que chegamos! – disse-lhe quando Louis parou o carro.
            - Sim! Bem adeus Zayn! – disse-me Tânia, inclinando-se para me dar um beijo na bochecha, só que nessa altura eu resolvi me desviar para dar na bochecha dela e acabamos dando um beijo na boca. – Desculpa! – disse Tânia toda corada.- Eu ia-te dar na bochecha, mas tu desviaste-te e ... oh meu Deus, ca vergonha! – disse Tânia aflita.
            - Tânia, não te preocupes! Não tem mal. Assim até foi melhor! – disse-lhe um pouco receoso da reação dela.”

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“ - Tânia, preciso te perguntar uma coisa! – disse-lhe quando paramos o beijo.
              - O que é? Diz. – perguntou curiosa.
              - Queres namorar comigo às escondidas? – perguntei-lhe e ela fiz uma cara confusa. – Antes que digas que não... eu prometo que vou ter muito cuidado, por causa da Marlene... – continuei.
            - Zayn, eu aceito. – disse-me, mas eu continuou sem a ouvir.
            - Acredita em mim. Vou-te fazer feliz. Farei de tudo para não te magoar... Espera lá! Tu disseste que sim? – perguntei-lhe e ela acentiu com a cabeça, abracei-a forte, levantando-a do chão e a beijando apaixonadamente.

Flashback off

Será que a minha memória estava a voltar ou aquilo era só fruto da minha imaginação?

Harry’s pov:

Acompanhei Taylor a casa e depois fui-me embora para o meu apartamento. Pelo caminho fui pensando como poderia descobrir se o beijo que tinha dado no baile de máscaras tinha sido em Margarida e uma ideia me veio à cabeça, mas precisava de ajuda e até já sabia quem me poderia ajudar. Cheguei a casa e esse alguém estava mesmo na sala, sozinho. Vinha mesmo a calhar. E eu sabia que ele não me negaria uma ajuda.
            - Olá, meu Boo Bear... o melhor amigo que uma pessoa pode ter... – disse para Louis chegando ao pé dele.
            - Ai ai que vem coisa daí. Desembuxa. O que queres? – perguntou-me.
            - Nada. Uma pessoa já não pode mostrar os seus sentimentos que já pensam que quer algo em troca? – disse-lhe. – Mas... ok, preciso mesmo da tua ajuda para uma cena. – conclui.
            - Eu sabia. Já te conheço. Não costumas “demonstrar os teus sentimentos”, como tu dizes, assim. O que queres que eu faça? – perguntou-me curioso.
            - Bem, então... é assim... – disse-lhe e expliquei-lhe a minha ideia. – O que achas? Ajudas-me? – perguntei-lhe.
            - Acho bem. Tu tens mesmo de saber. Se fosse eu no teu lugar faria o mesmo ou então teria uma ideia muito melhor que a tua. – disse-me rindo.


            - Engraçadinho... então amanhã mesmo tratamos disto.
            - Já amanhã? – perguntou-me.
            - Eu preciso mesmo de saber e quanto mais rápido melhor.
            - Ok... – respondeu-me e ficamos um pouco em silêncio olhando para a televisão.
            - Amanhã vai ser o dia... eu vou saber... eu vou saber de tudo... tudo vai mudar se for como eu estou à espera que seja. – pensei em voz alta olhando para o nada.
            - Já percebi. Agora cala-te que quero ver televisão. – disse Louis me jogando uma almofada que estava no sofá à cara.
            - Amanhã... – disse e Louis olhou para mim com cara tipo: “Ainda não te calas-te!?” – Pronto... não digo mais. – conclui.

Na manhã seguinte

Marlene’s pov:

Acordei bem cedo essa manhã nem sei para quê, mas não tinha sono. Levantei-me e fui até à cozinha comer algo.
            - Bom dia. – disse-me Sandra que também já tinha acordado.
            - Bom dia. Também acordas-te cedo foi? – perguntei-lhe.
            - Acordar cedo!? Marlene já são perto das onze da manhã...
            - A sério!? E eu a pensar que ainda era cedo. Sabes se eu conseguisse ver sabia que horas eram, mas assim é difícil. – disse triste.
            - Não fiques triste, porque eu não gosto de te ver assim.
            - Eu tento, mas é dificil não ficar. Olha e a Tânia?
            - Ela foi ali com a Magui e a Cláudia. Daqui a nada ainda entram as três porta dentro. – disse Sandra e nesse momento ouvimos barulho. Eram elas a entrar... barulhentas como sempre. É impossível haver silêncio quando estamos juntas.
            - Olá, olá, pessoas lindas. – disse Magui chegando à cozinha e nos cumprimentando.
            - Olá, boneca. – dissemos em uníssono.
            - Estavamos mesmo a falar de vocês. – disse Sandra.
            - Bom ou mau? – perguntou Magui.
            - Bom... não era nada de especial. – disse-lhe.

Cláudia’s pov:

Fiquei na sala com Tânia, sentadas no sofá a ver televisão quando batem à campainha.
            - Mas quem será? – perguntou-me Tânia.
            - Sei lá. – disse dando de ombros.
            - EU VOU LÁ. – gritou Tânia para que as outras a ouvissem. Esta abriu a porta e era Harry, Louis e Niall. Vinham apenas eles e Harry parecia um pouco nervoso. – Olá cenourinha. – disse Tânia para Louis e cumprimentando todos.
            - Olá baixinha. – ripostou Louis.
            - MENINAS... TEMOS VISITAS... – gritei para que elas me ouvissem, depois de cumprimentar os rapazes.
            - NIALL... – disse Sandra correndo para ele e saltando em cima dele.
            - Fogo, até parece que não se vêm à meses... – disse Magui para Sandra.
            - Ciúmes!? – disse-lhe Sandra.
            - Nah, nem um pouco. – respondeu-lhe Magui cumprimentando todos. Marlene, também veio cumprimentar os rapazes, só que enganou-se e em vez de dar um beijo na boca do Louis quase que ia dando em Harry, pois estes estavam mesmo lado a lado e ela não os consegui distinguir, talvez. Devia ser difícil saber distingui-los sem conseguir ver. Felizmente, Louis agarrou-a a tempo ahahaha.
            - Hey! Marlinda? – disse Louis a puxando pelo braço, enquanto esta estava agarrada ao tronco do Harry.
            - Louis? Mas... - disse Marlene.
            - Olá, Marlene. – disse-lhe Harry um pouco constrangido com a situação.
            - Harry? Oh meu Deus. Sorry. – disse soltando apressadamente Harry e indo com Louis. Nós rimos tanto e ainda por cima, Marlene ficou rosada como um tomate.
            - Já estava a ver que me ias trocar. Ainda por cima, aqui à minha frente. – disse-lhe Louis.
            - Nunca... mas olha assim ficavas a saber logo. – disse Marlene.
            - O quê? Marlene, tu eras capaz de... – disse Louis.
            - Shiu... – interrompeu Marlene e deu-lhe um beijo romântico fazendo-o calar-se.
            - E temos mais mel..., não é por nada, mas daqui a pouco as abelhas não vos largam. – disse Magui pegando com eles e fazendo-os rir. Esta pequena é sempre a mesma.
           
Marlene’s pov:

            - Pois, mas a que devemos a vossa visita? – perguntei-lhes.
            - É preciso ter motivo para vir visitar a minha princesa. – disse-lhe Louis.
            - Não, claro que não. – respondi-lhe.
            - Mas vão entrar ou vão ficar aí a segurar a porta? – disse Tânia sarcástica. Estes entraram e sentamo-nos todos no sofá a conversar e a namorar. E eu claro fiquei ao lado do meu namoradinho ahaha.

Carolina’s pov:

Estava em casa preparando as últimas coisas. Tudo estava diferente. Mais limpo e menos sombrio. Até sentia o ar mais leve.
            - Vai Filipe, estás livre agora. Desculpa não conseguir te transformar novamente em humano, mas não é porque eu não quero é porque não consigo... funcionou com todos... não percebo porque não funcionou contigo. Só te posso deixar livre... vai e sê feliz. – disse deixando-o ir pelas traseiras. Quando fechei a porta ouvi barulho vindo da rua. Parecia que alguém estava a tocar viola, mas como!? Não vivia ninguém por perto e eu não esperava visita de ninguém, uma vez que as únicas pessoas que sabiam onde eu vivia eram Taylor, Perrie e Danielle e elas de certeza absoluta que não iriam fazer uma coisa daquelas. A música foi aumentando e a minha curiosidade também, então fui até à rua ver que se passava. Quando chego lá fora dou de caras com Nathan que estava a tocar e quando me viu aproximou-se e tocou para mim. Ele estava a tocar esta música (https://www.youtube.com/watch?v=EDdgM-zH9hU) Mas como é que ele sabia onde eu vivia?



            - Olá minha borboleta. – disse Nathan parando de cantar.
            - Nathan, que estás a fazer aqui? – perguntei-lhe um pouco nervosa.
- Vim te ver.
- Como é que descobriste onde eu vivia? – perguntei e ele não me respondeu apenas virou o rosto para o outro lado. – Seguiste-me? – insisti em saber.
- Carol, eu sei que disseste ontém que não querias que eu te acompanhasse a casa, mas eu tive medo que fugisses outra vez... não te queria perder novamente se isso acontecesse eu não sei que fazia, então segui-te... desculpa, não foi por mal. – disse me olhando nos olhos. Não podia acreditar que ele tinha vindo à minha trás quando eu tinha dito para que não viesse... fiquei um pouco chateada por ele me ter desobedecido, mas não tive coragem de me zangar com ele... afinal ele só fez o que fez por se preocupar comigo e já faz tempo que ninguém se preocupava comigo fosse de que forma fosse. E ele não tinha visto nada de anormal e mau e naquele momento, também já não iria ver. – Carol, por favor... tens de me perceber... eu gosto demasiado de ti para te deixar escapar por entre os dedos... – continuou e eu apenas abracei-o com força.
- Também gosto muito de ti. – disse-lhe.
- Aposto que eu é que gosto mais. – disse-me e começamos uma “discussão” amigável.
- Não sejas mentiroso, sabes que o meu coração é maior por isso gosto mais. – disse-lhe.
- Não. Eu não sou mentiroso, sou realista e o meu coração é maior... ele é do tamanho do mundo em conjunto com todos os planetas à volta, por isso ganhei... borbeletinha. – disse me fazendo uma carícia no rosto e me deixando em silêncio. – Tive tantas saudades tuas. – disse com as mãos no meu rosto e me olhando nos olhos. Já tinha tantas saudades daquele olhar sobre o meu. Ao olharmo-nos nos olhos era como se alguém parasse o tempo por instantes e nós estivessemos noutra dimensão. Uma dimensão só nossa em que ninguém nos pudesse chatear.
- O que é que se passa aqui? – perguntou alguém chegando ao nosso pé, era Perrie e esta vinha com cara de poucos amigos.

Marlene’s pov:

            - Meninas, vocês ainda têm os vossos vestidos do baile de máscaras? – perguntou o meu lindo namorado, Louis.
            - Sim, claro não os iriamos deitar fora... são parte das nossas memórias... porquê? – perguntei-lhe.
            - Por nada. Só para saber. – disse Louis.
            - Mas... e vocês? Têm-nos em casa? – perguntou Harry para Margarida e Cláudia.
            - Não... os nossos vestidos estão todos juntos no armário da Marlene, porque elas têm mais espaço aqui em casa e também é uma forma de não os perdermos, assim sabemos que estão todos juntos... – disse Magui e Cláudia interrompeu-a.
- ... É... cada um tem a sua etiqueta para nunca nos esquecermos quem usou qual... não é que eu me fosse esquecer do meu, mas a Sandra prefere assim e tem de ser como a miss organizadinha manda, senão... – disse Cláudia provocando Sandra. Estas duas amam-se... tão sempre a discutir... impressionante. Bem, não é sempre, mas... é o que dá serem irmãs com personalidades totalmente diferentes.
- Senão o quê? Queres começar a discutir é? – perguntou-lhe Sandra.
- Quero... – respodeu-lhe Cláudia.
- Meninas!? – dissemos eu, Tânia e Margarida em uníssono.
- Ok... acabamos. – disseram Cláudia e Sandra.
- Muito bem, mas olhem para que é tanto interesse agora nos vestidos? – perguntou Margarida.
- Pois, também tou curiosa em saber. – disseram Tânia e Sandra.
- Só para saber se ainda os tinham, mais nada. Lembramo-nos e perguntamos, não foi Harry? – disse Louis para Harry. Mentiroso! Eu conseguia saber o que era... ele a mim não me conseguia mentir, pois eu sabia de tudo o que ele estava a pensar naquele momento e a verdade não era aquela.
- Sim... é que é mesmo isso. – disse Harry. Outro mentiroso! Têm sorte é porque é coisa boa que querem fazer por isso... Aqui a mamã vai ajudar!... ahaha
- Sandra... e se fosses buscar algo para eles beberem? – perguntei-lhe.
- E porque é que tem de ser eu? – perguntou-me não querendo ir.
- Sempre podes levar a Cláudia contigo se quiseres. – disse-lhe.
- Nem pensar... vou bem sozinha. – disse-me e foi.
- Já sei de tudo, mas relaxa que eu não digo nada, amor. – disse no ouvido de Louis e dando-lhe um beijo romântico na boca.
- Bem, meninas... eu preciso mesmo de ir à casa de banho. – disse Harry se levantando.
- Então, vai. Já sabes o caminho. – disse-lhe Magui.
- Podes demorar o tempo que quiseres. – disse-lhe. – Quer dizer o tempo que precisares para... ok vai antes que eu diga alguma asneira. – conclui um pouco atrapalhada.
- Ok, é melhor. – respondeu-me Harry e foi até à casa de banho ou melhor foi tratar do plano.

Perrie’s pov:

Cheguei a casa de Carolina e apanhei-a a falar com Nathan, mas como é que estes se conheciam? Entramos na casa dela e tudo estava mudado ou melhor completamente mudado. A casa não parecia a mesma. Estava tudo limpo, brilhante, com um cheiro agradável e não haviam sinais dos ratos ou até das poções, apenas aquela maçã estranha estava atrás da porta... aquela que a fazia nova. A própria Carolina estava mudada... parecia mais feliz e se ela não fosse bruxa até dizia que estava apaixonada.
            - Vocês conhecem-se? – perguntei-lhes e eles me explicaram como e onde se tinham conhecido. Era estranho esta ter amigos, pois nunca a tinha visto com ninguém a não ser comigo ou as outras. Não é que fossemos amigas... eu apenas a queria pelos poderes e para me ajudar a separar aquela estúpida do meu Zayn para sempre. Se conseguisse isso nunca mais iria precisar da Carolina, por mim até podia morrer que não fazia falta nenhuma.
            - Mas o que estás tu a fazer aqui? – perguntou-me Carolina.
            - Pois... precisamos de falar. – disse-lhe.
            - Diz... – disse-me.
            - A sós! – disse olhando para Nathan.
            - Já percebi... eu espero lá fora. – disse Nathan.
            - Não... fica aqui comigo... fala lá, fica à vontade que eu não tenho segredos para ele. – disse-me Carolina agarrando Nathan pela mão.
            - Não. O assunto que te venho falar tem de ser a sós. Só eu e tu... mais ninguém. – disse-lhe me começando a irritar.
            - Eu espero lá fora. – disse Nathan.
            - Não te importas? – perguntou-lhe Carolina.
            - Não. – respondeu Nathan.
            - Ok, sim.. ele não se importa. Sai rápido que eu quero tratar disto depressa. – disse empurrando Nathan até à porta e a fechando à sua trás. – O que é que se passou aqui? Onde estão os ratos e porque é que a tua casa está assim, tão... tão limpa? – perguntei-lhe olhando em redor.
            - Perrie, muitas coisas vão mudar a partir de hoje... eu decidi libertar os ratos do feitiço... sim, quebrei o feitiço e transformei-os em humanos novamente... sabes, todas as pessoas têm o direito de viver livres e de ficar com a pessoa que amam... e a casa está assim, porque apeteceu-me... um pouco de limpeza nunca fez mal a ninguém e tu não tens nada a ver com o que eu faço ou deixo de fazer. – disse me desafiando.
            - O quê? Quebraste o feitiço? E isso é um indirecta para mim?... ficar com a pessoa que ama? – perguntei-lhe já chateada.
            - Não. Apenas apeteceu-me mudar. – disse-me.
            - Pois, já vi que sim. Mas não mudes muito porque eu preciso da tua ajuda, pois apanhei o Zayn e a Tânia aos beijos e isso não poderia acontecer nunca. Tens de me ajudar a acabar com ela. – disse-lhe.
            - Isso é uma coisa em que eu também mudei. Desculpa, minha amiga, mas eu não te vou ajudar mais em nada... nem a ti nem às tuas amiguinhas malucas... – disse-me.

 
            - O quê?
            - É o que ouviste. Será que ainda não percebeste que os rapazes as amam e elas os amam a eles? Será que ainda não te apercebeste que por mais maluquices que faças não os vais conseguir separar nunca? O Zayn nunca vai gostar de ti da forma como tu queres, porque a pessoa que ele ama não és tu... é a Tânia. – disse-me.
            - CHEGA... – gritei. – Tu vais-me ajudar sim, senão...
            - Senão o quê? Que fazes? Eu já não tenho medo das tuas ameças.
            - Achas que estás segura só porque tens o Nathan do teu lado, mas eu digo-te que estás totalmente enganada. E eu vou conseguir o que eu quero e tu vais me ajudar, custe o que custar. – disse lhe apontando o dedo à cara.
            - Ai sim? Quero ver como? Porque não podes fazer nada que me faça mudar de ideias. – disse-me convicta, eu apenas olhei em redor e olhei para a maçã que estava atrás da porta.
            - Seria uma pena se aquela árvore que dá aquelas maçãzinhas... tu sabes... aquelas que te fazem ficar nova... morresse para sempre. Adorava ver o teu aspecto e ver-te transformar em pó à minha frente. – ameacei-a.
            - ... então vai! Dá cabo da árvore. Corta-a, deita fogo, faz o que quiseres, mas eu não vou mudar de ideias. – disse-me Carolina. Ela não me enganava. Eu sei que ela se importava com a árvore, aliás se não fosse ela, a Carolina não existia.
            - Tens a certeza? Olha que eu vou e faço isso mesmo que estás para aí a dizer.
            - JÁ TE DISSE PARA IRES... NÃO ME METES MEDO. – gritou-me.
            - Se é assim que queres... tudo bem. – disse-lhe e nesse momento Nathan entrou porta a dentro.
            - Que se passa? – perguntou Nathan.
            - Vai te despedindo dele, porque em breve voçês vão estar separados e nunca mais se vão ver... NUNCA. – disse para Carolina e saí furiosa porta fora. Já sabia para onde iria e nada nem ninguém me iria impedir de fazer o que eu tinha em mente.

Carolina’s pov:

            - O que ela disse é verdade? Carol, responde-me. – perguntou-me Nathan preocupado.
            - Nathan, por favor temos de ir atrás dela agora, por favor. – disse lhe puxando pela mão.
            - Mas, não. Diz-me Carol... é verdade? Não percebo nada.
- Eu apenas te prometo uma coisa... aconteça o que acontecer... eu prometo que nós nunca mais nos vamos separar. Nós vamos ficar juntos para sempre... para sempre... eu amo-te. – disse com as lágrimas nos olhos e dei-lhe um beijo na boca ao qual este respondeu com um simples também te amo. 


– Vamos. – disse-lhe e começamos a correr atrás dela.

Harry’s pov:

Fui até ao quarto de Marlene e procurei os vestidos no armário. Estes estavam um pouco escondidos, mas consegui dar com eles. 

O primeiro era o de Marlene e o que eu queria ver estava no fim... o da Margarida. Mas... meu Deus... era ela. Era mesmo ela que eu tinha beijado no dia do baile, pelo menos tinha de ser... o vestido era idêntico ao de Taylor. Tirei o saco que o estava a envolver para o ver melhor e estiquei-o todo à minha frente como se estivesse a colocá-lo em mim, mas assim conseguia vê-lo melhor.
            - Harry? Andas a marcar golos para a baliza contrária? – perguntou-me Magui entrando no quarto e reparando no vestido que eu tinha na mão.
            - Magui... como é que apareceste aqui?
            - Saí do espelho queres ver!? – disse-me sarcástica.
            - Não é isso, mas não te ouvi entrar.
            - Pois, não ouviste e o que estás a fazer com o meu vestido na mão? – perguntou-me curiosa.
            - Eu... eu... não tenho como explicar isso, mas precisamos de falar. – disse-lhe.
            - Ok, podemos falar, mas deixa-me guardar isso. Não quero que o meu vestido ande por aí na mão de outras pessoas. – disse me tirando o vestido da mão e o voltando a pôr no mesmo lugar. – Diz lá.
            - Magui, eu já descobri tudo.
            - An!? Tudo o quê? Eu não estou a perceber.
            - O vestido, o baile, o beijo... foste tu quem beijei na noite do baile de máscaras, não foi? – perguntei-lhe ansioso com a resposta.
            - Eu... eu... não sei de que estás a falar. – disse-me fujindo de mim.
- Magui, eu já sei de tudo não precisas fingir.
- Sabes?... Mas eu não estou a fingir. Olha lá e se fosse? – perguntou-me.
- Se fosse... eu iria gostar muito. Diz-me, por favor, eu preciso de saber... – disse-lhe e nesse momento escapou-me um sorriso.
- Não, não foi. – disse-me ficando corada.
- Não me mintas. Eu sei que foi.
- Já te disse que não estou a mentir, não foi eu quem beijaste.
- Foi sim. Eu senti quando nos beijamos no cinema. Diz.
- Não digo, porque não tenho nada para dizer.
- Magui, eu sei que... – disse e esta interrompeu-me.
- Pronto, foi. Tu beijaste-me pensando que eu era a Taylor. E agora estás satisfeito?


- Estou... muito. Eu sabia. Obrigada por confessares. – disse todo feliz e lhe dando um beijo na bochecha. – Tenho de ir tratar de um assunto agora. Adeus, maguizinha. – disse-lhe e comecei a correr porta fora.
- MAGUIZINHA O CU DA TUA TIA... MEU NOME É MARGARIDA... – gritou-me irritada. Adorava irritá-la. Ela ficava tão linda assim.
- Já vais? – perguntou-me Cláudia.
- Tenho de ir, lembrei-me que tenho uma coisa para fazer e que não pode esperar. Louis, vens?
- Não, mano. Vai... eu vou ficar aqui com a minha rainha. – respondeu-me abraçando Marlene. Despedi-me de todos e saí correndo. Aquilo não poderia esperar mais. Agora eu sabia que era a cena certa a fazer.

Louis’s pov:

            - Amor, tive uma ideia... e se fossemos dar uma volta? – perguntei para Marlene.
            - Ok, pode ser. Vamos. – respondeu-me.
            - Marlene... lembraste que nós não podemos ser vistas com... senão... não sei que pode acontecer... – disse lhe Tânia.
            - Tânia, eu nunca me vou separar dele. Eu já não consigo... – respondeu-lhe Marlene.
            - Só te estava a lembrar... – disse-lhe Tânia.
            - O que foi? – perguntei confuso.
            - Nada... vamos embora que eu quero passar tempo a sós com o meu lindo princeso. – disse Marlene me abraçando de lado.
            - Tão linda a minha princesa. – disse-lhe a beijando e saimos porta fora. Tânia e Margarida também vieram à nossa trás, pois iam passear as duas também. Cláudia e Sandra ficaram sós... de certeza que isso não era bom sinal. Levei Marlene até a um jardim muito especial para mim, pois era para onde ia com a minha linda avó em criança. Ela significava muito para mim... era o meu apoio e quando me sentia triste ela levava-me até ali e sabia sempre como me animar. Acho que foi com ela que aprendi a ser o palhacinho que sou hoje. Heheh Contei isso a Marlene quando chegamos e esta comoveu-se com as minhas palavras.
            - Eu até que dizia que isto era lindo, mas... não posso. Porque não vejo a beleza deste local, mas consigo sentir o sentimento e sei que onde quer que a tua avó esteja... ela está a olhar por ti e a protejer-te. Alegra-te, pois terás sempre um anjo da guarda à espreita para que tudo te corra bem. – disse-me sorrindo.
            - Já te tinha dito que te amo? – disse a segurando pelas costas e ela com o rosto virado para mim.
            - Hoje ainda não, mas podes dizer que eu adoro ouvir.
            - Então, amo-te muito, muito, muito. – disse e aproveitei para beijá-la.  


Nesse momento ouvimos o carrinho dos gelados... é sempre passava por lá um carro pequeno com gelados e eu já tinha saudades disso. – Fica aqui. Vou buscar um gelado para nós e já venho. Não te mexas. – disse e afastei-me.
            - Está descansado. – disse-me.

Cláudia’s pov:

            - Isto é assim. Não vou ficar aqui contigo. Se é para ficarmos a sós prefiro ir a algum lado ou isso. Vou sair, maninha. Porta-te bem.- disse-lhe me levantando.
            - Vai que eu prefiro ficar sozinha também e porta-te bem tu, porque que eu saiba a menos ajuizada és tu. – disse Sandra me mostrando a língua.
            - Queres guerra mas não vais ter... adeus miss organizada. – disse e saí.
            - SIM... FOGE, PORQUE IAS PERDER. – ouvi-a gritar. Nem sabia para onde ir, então fui até ao cinema. Sempre à um filme novo que possamos ver... achava eu. Cheguei lá e reparei que estavam a passar aquele filme que tinha visto quando Liam me tinha beijado pela primeira vez: “I should’ve kissed you” Foi esse mesmo que escolhi. Apeteceu-me ter algumas memórias, nem sei bem porquê. Entrei e sentei-me... a sala estava praticamente vazia.

Harry’s pov:

Combinei com Taylor para nos encontrar-mos num local para falar e estava à espera que esta chegasse.
            - Precisamos de falar. – disse mal esta chegou.
            - O que é de tão urgente que me fazes sair a meio de um ensaio para vir falar contigo? – perguntou-me um pouco sem paciência. Eu é que já estava sem paciência para ela.
            - Eu sei que isto vai ser difícil de ouvir, mas eu preciso mesmo de te dizer isto senão rebento.
            - Fogo Harry, até parece que queres acabar comigo! Não é isso que me vais dizer, pois não? – disse-me e adivinhou.
            - Bem...
            - Eu não acredito.... tu queres acabar tudo comigo. – disse-me chateada e com os olhos brilhantes.
            - Quero. Desculpa, mas isto não está a funcionar assim. Eu sinto-me uma marioneta nas tuas mãos ao qual tu mexes para o lado que queres... eu preciso de ter o meu espaço... eu preciso tomar as minhas decisões...
            - Mas eu dou-te todo o espaço que precisares... a sério... por favor, não acabes comigo. – implorou-me.
            - Taylor, a nossa relação já não é o que era. Eu já não me sinto feliz contigo. Tu pareces obececada por mim... contigo sinto uma corda ao pescoço que aperta mais a cada dia que passa... confessa tu também não estás feliz comigo. Ninguém consegue manter uma relação quando não é feliz com isso.
            - Mas, eu sou feliz contigo. – disse me agarrando o pescoço e me tentando beijar.
            - Pára com isso. – disse a afastando de mim. – Acabou. Não te envergonhes mais.
            - Mas porquê? Tens outra é? – perguntou-me irritada.
            - Não tenho ninguém, apenas não quero estar contigo. Quero ficar sozinho. Compreende isso por favor não faças as coisas ficarem mais difíceis.
            - Eu não percebo nada. Tu és meu, não podes acabar comigo. Eu vou fazer com que gostes de mim... eu vou mudar...
            - Eu não sou de ninguém e acabou... não vale a pena tentares me reconquistar, porque acabou de vez... desculpa. – disse me levantando e indo embora.
            - Harry! Harry! Harry! – chamou. – NÃO! – ainda ouvi Taylor a gritar e depois desatou a chorar deitada em cima do banco onde estavamos sentados. Eu sei que custava, mas eu já não podia mais continuar com uma mentira. E sentia-me aliviado. Era como se tivesse tirado um peso enorme das costas.

Marlene’s pov:

Esperava Louis de pé quando me desiquilibrei e caí de rolos. Aquilo era um pouco inlinado e eu não conseguia parar. O meu corpo estava descontrolado e era quase impossível fazer alguma coisa, pois não sabia onde colocar as mãos para me agarrar. Tentava por tudo, mas não conseguia, até que bati com a cabeça em algo duro. Parecia uma pedra enorme.  Apaguei nesse momento... nada mais me lembro.

Cláudia’s pov:

Estava atenta ao filme quando olho para o lado e vejo Liam entrar. Este vinha sozinho.
            - Liam? – chamei espantada.
            - Cláudia... – disse vindo até mim para me cumprimentar.
            - Não sabia que também gostavas deste tipo de filmes... – disse-lhe.
            - É... nem eu. Mas não sei porque apeteceu-me mesmo ver este. Posso sentar-me contigo? – perguntou-me.
            - Claro. – disse-lhe e este sentou-se. Pouco tempo depois recebi uma mensagem, pois tinha me esquecido de desligar o telemóvel ou pelo menos tirar o som. Tirei-o rapidamente do bolso para o fazer calar, mas ao tirar este caiu no chão.
            - Deixa estar que eu apanho!- disse-me Liam baixando-se.
            - Não, deixa eu apanho!- disse-lhe e baixei-me. Acabamos batendo com a cabeça um no outro e ele acabou por agarrar o telemóvel e me dar. Como na primeira vez que tinhamos ido ver aquele filme.
            - Desculpa. Magoaste-te?- perguntou-me Liam preocupado.
            - Não e tu?- perguntei-lhe atrapalhada.
            - Eu estou bem!-  disse e ficamos nos olhando nos olhos. - Em que estás a pensar? – perguntou Liam sem tirar os olhos de mim e sem se desviar.
            - É que esta cena me fez lembrar uma coisa...
            - O quê?
            - Não é nada, esquece... – disse-lhe desviando o olhar.
            - Sabes que a mim também... – disse-me sorrindo.

Taylor’s pov:

Estava chorando de raiva por o feitiço não ter resultado como eu queria quando sinto algo me puxando a t-shirt. Era como se me tivesse mordendo. Sacudi, mas não saiu, então levantei-me e quando abri os olhos vi que era um rato.
            - AHHH! – gritei assustada e pondo os pés em cima do banco. – Sai daqui... afasta-te de mim. Eu dou-te com o sapato... espera lá... Filipe? – disse reparando que este tinha a mesma madeixa loira na testa como o rato da Carolina. Logo que disse o seu nome este andou às voltas como se estivesse feliz por me ver. O que seria que este estava a fazer ali? A Carolina nunca o deixava ir a lugar nenhum sozinho. Algo de estranho se passava e eu não sabia o que era.

Perrie’s pov:

Cheguei até ao local onde estava a tal árvore mágica. Carolina e Nathan tinham vindo atrás de mim e pareciam apaixonados. Pena em essa paixão ter pouco tempo para durar, porque eu iria destruir com tudo. É assim... ela não me quis ajudar, então adeus. Não me vales para nada assim.
            - Já pensaste melhor? – perguntei-lhe.
            - Eu não vou te ajudar. – respondeu-me Carolina.
            - Ok... como queiras. Se essa é a tua decisão final. – disse deitando petróleo em torno do tronco da árvore.
            - O que é que ela está a fazer? Estás louca? Vais incendiar isto tudo. – disse-me Nathan.
            - Deixa... deixa ela acabar a vingança dela. – disse-lhe Carolina.
            - Diz as tuas últimas palavras ao teu amorzinho, porque o teu tempo está contado. – disse para Carolina acendendo um fósforo e preparando-me para atear fogo à árvore.
            - Não tenho que me despedir. Vai força... queima-a de uma vez. O Zayn nunca vai ser teu... nunca. – disse Carolina me irritando. Nesse momento olhei para ela com cara de desprezo e larguei o fósforo me afastando rapidamente. A árvore começou a arder de imediato e eu só me ria.


            - DESAPARECE... BRUXA... DEVIAS SABER QUE EU GANHO SEMPRE. – gritei-lhes de longe.

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            Olá fofas!
As “bruxas” estão entrando em acção ahahah.
Que acham que vai acontecer para o próximo?
Espero ter-vos feito ficar curiosas ;)
Continuem lendo, porque podem vir a se surpreender ahahha
Veroniquices lindonas. ( Verónica é o nome do Zayn na best song ever)