Capítulo LXV: Quando
uma história começa a ter vírgulas demais é porque está chegando a hora de
colocar um ponto final.
Tânia’s pov:
Mas quem seria que me estava a mandar aquelas ameaças? Sabem que ainda me passou pela cabeça que fosse Perrie, mas ela não seria capaz de fazer mal ao Zayn, ela gostava muito dele para lhe fazer mal, por isso ela estava fora de questão. Já nem fui tomar banho. Agarrei no papel e fui caminhando apressada ter com Marlene e Sandra. Sandra estava deitada na cama e Marlene tinha ido tomar banho, então esperei com Sandra até que Marlene saísse para que falassemos e enquanto isso chamamos por Cláudia e Margarida, pois elas também tinham obrigação de saber daquilo. Afinal o papel também falava nelas. Estavamos todas no quarto de Marlene e eu mostrei-lhes o papel e li-o, ficando estas boquiabertas e sem reacção.
- Meninas, isto não é nenhuma
brincadeira vossa, pois não? – perguntei.
- Nossa!? Como podes pensar isso? –
disse Margarida.
- Nós nunca iriamos fazer nada para
te assustar e muito menos ameaçar. Pelo menos eu não ia. – disse Cláudia.
- Claro que nós também não,
parvalhona. – disse Margarida para Cláudia.
- Mas, onde estava esse papel? –
perguntou-me Sandra.
- Estava na minha mesa... aquela ao
pé da janela. E isto já é o segundo que recebo... eu não vos contei, mas recebi
um ontém. – contei-lhes.
- O quê? É o segundo? Porque não
disseste? Nós podiamos te ajudar ou sei lá. – disse-me Marlene.
- Meninas, eu pensava que era uma
brincadeira vossa por isso nem liguei, mas hoje percebi que não. – disse-lhes.
- Hoje!? Mas o que aconteceu hoje? –
perguntou-me Cláudia.
- Sabem quando saí do cinema foi
para ir ter com o Zayn, porque ele disse que queria falar comigo, só que quando
nos encontramos ele estava do outro lado do caminho e quando estava a
atravessar a estrada para vir comigo, veio um carro e quase o atropelou e foi
de propósito, porque ele nem parou para ver se ele estava bem... seguiu sempre.
– contei.
- E o Zayn? – perguntou Marlene
preocupada.
- Ele está bem? – perguntou Sandra
preocupada.
- Está, não se preocupem. Eu
consegui tirá-lo da estrada a tempo e não aconteceu nada.
- Ah, ainda bem. Que alívio. –
disseram em uníssono.
- Mas, meninas, como vocês vêm... o
papel não fala só de mim. Também fala de vocês. Eu não sei o que estas pessoas
podem fazer aos rapazes ou até mesmo a nós. Temos de ter cuidado. – disse-lhes
preocupada.
- Temos de estar em alerta máximo.
Qualquer coisa suspeita ou qualquer coisa estranha que aconteça temos de estar
preparadas para reagir. Senão podemos ser nós as vítimas. – disse Magui
pensativa.
- Concordo. – dissemos todas,
ficamos o resto da tarde a conversar e a levantar suspeitas para ver quem
poderia ser.
Carolina’s pov:
Estava a ser um grande fim de tarde,
mas eu tinha de voltar para o meu boraquinho antes que se fizesse tarde. Não
queria ir, pois estava mesmo bem com Nathan por perto, mas tinha de ser. E o
que tem de ser tem muita força...
- Nathan, estou a adorar estar aqui
contigo, mas tenho de ir embora. – disse-lhe.
- O quê? Vais-me abandonar outra
vez? – disse-me triste pensando que eu fosse partir para longe.
- Não. Eu tenho de ir para casa. Não
te preocupes que eu agora não vou desaparecer mais. Podes-me ver todos os dias,
basta nos encontrar-mos aqui a uma hora qualquer. É só combinar-mos. Bem,
adeus. – disse me despedindo dele com dois beijos na face.
- Espera, eu acompanho-te a casa. –
sugeriu.
- Não. Deixa estar, eu vou sozinha.
– disse-lhe. Eu não queria que ele me
acompanhasse a casa, pois assim iria ver a minha casa triste, sem brilho, cheia
de ratos sob o meu feitiço... ainda iria pensar que eu era uma bruxa sem
coração e poderia nunca mais me querer voltar a ver. E eu não o queria perder.
Eu adorava-o demais.
- Eu insisto.
- Não, Nathan. Eu já disse que vou
sozinha. – disse-lhe um pouco fria.
- Porque não me deixas ir contigo?
Até parece que tens algo a esconder.
- Não tenho nada a esconder, mas...
- Então deixa-me acompanhar-te pelo
menos até perto de casa... já que não queres que veja a tua casa, assim eu
deixo-te ir em paz. – disse-me.
- Não é que eu não queira que vejas
a minha casa, mas ok... – disse-lhe cedendo. Fomos o caminho todo conversando de cenas que nunca tinha falado com
ninguém. Apenas com ele. Ele era o único que me entendia. Chegamos até perto da
minha casa, parei, despedimo-nos. Este
seguiu um caminho e eu segui outro. Tinha de ser assim. Eu tinha de mantê-lo
por perto. Quando cheguei a casa estava sombria como sempre... fria por
dentro... nada acolhedora e os minhas vítimas vagueavam pelo chão procurando
algo para comer. Foi nesse momento que reparei que um dos ratos estava em baixo
como se estivesse prestes a partir deste mundo e outro estava ao seu lado como
que a acompanhá-lo nos seus últimos momentos. Parecia uma cena tão triste ainda
que fosse com animais daqueles. Isso fez-me lembrar quando deixei Nathan para
trás e o quanto ambos sofremos por estarmos separados. Estava farta de
sofrimento. Achei que naquele momento algo tinha de mudar e iria ser eu a mudar
esse algo. Passei a noite inteira acordada, atarefada com a minha decisão. O
dia seguinte, iria ser diferente... muito diferente. Pelo menos para mim.
Zayn’s pov:
Perrie já saiu tarde da minha casa e
eu fui para a minha cama logo que ela foi embora. Essa noite nem jantei, não
tinha apetite nenhum. Quando estava na cama à espera que o sono viesse veio-me
umas coisas estranhas, à cabeça, como se fossem recordações do passado.
Flashback on:
“- Então, como estou? – perguntou-nos
Tânia toda sorridente e fazendo posse de modelo, com aquele sorriso que me faz
ficar ainda mais apanhadinho por ela.
- Como... como... um palhaço! – disse
Louis provocando-a e Tânia olhou para ele com uma cara brava.
-
Vê se não queres que o palhaço aqui te dê um pontapé no cu! – disse Tânia um
pouco chateada com o comentário de Louis.
-
Anda aqui dar!- disse-lhe Louis levantando-se, virando-se de costas e batendo
na bunda. Tânia atirou-se em cima dele,
então eu tive que intervir para parar com a guerra. Só que quem acabou por
levar um pontapé no cu... fui eu. Sim eu, Zayn Malik! E não foi muito gostoso.
- Ai! – gritei –
Podem parar? – disse tentando acabar com a guerra e separando os dois.
-
Desculpa Zayn, magoei-te? – perguntou-me Tânia preocupada.
-
Não faz mal, isto já passa! – respondi-lhe com as mãos no cu fazendo Louis rir.”
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“ - Ainda não percebi. Namoram ou não? –
perguntei-lhes confuso.
- Claro que não! – disseram os dois
em uníssono.
- Ya mano. Acredita em nós! Sabes eu
nunca te faria isso! – disse-me Louis, olhando-me pelo espelho do carro e eu
fiquei mais aliviado.
- Añ? Nunca lhe farias o quê?-
perguntou Tânia para Louis.
- Esquece Tânia! O Loulou já não diz
coisa com coisa! Não é Loulou? Bem acho que chegamos! – disse-lhe quando Louis
parou o carro.
- Sim! Bem adeus Zayn! – disse-me
Tânia, inclinando-se para me dar um beijo na bochecha, só que nessa altura eu
resolvi me desviar para dar na bochecha dela e acabamos dando um beijo na boca.
– Desculpa! – disse Tânia toda corada.- Eu ia-te dar na bochecha, mas tu
desviaste-te e ... oh meu Deus, ca vergonha! – disse Tânia aflita.
- Tânia, não te preocupes! Não tem
mal. Assim até foi melhor! – disse-lhe um pouco receoso da reação dela.”
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“ - Tânia, preciso te perguntar uma coisa! – disse-lhe
quando paramos o beijo.
- O que é? Diz. – perguntou curiosa.
- Queres namorar comigo às escondidas? – perguntei-lhe e ela fiz uma
cara confusa. – Antes que digas que não... eu prometo que vou ter muito
cuidado, por causa da Marlene... – continuei.
- Zayn, eu aceito. – disse-me, mas
eu continuou sem a ouvir.
- Acredita em mim. Vou-te fazer
feliz. Farei de tudo para não te magoar... Espera lá! Tu disseste que sim? –
perguntei-lhe e ela acentiu com a cabeça, abracei-a forte, levantando-a do chão
e a beijando apaixonadamente. “
Flashback off
Será que a minha
memória estava a voltar ou aquilo era só fruto da minha imaginação?
Harry’s pov:
Acompanhei Taylor a casa e depois
fui-me embora para o meu apartamento. Pelo caminho fui pensando como poderia
descobrir se o beijo que tinha dado no baile de máscaras tinha sido em Margarida
e uma ideia me veio à cabeça, mas precisava de ajuda e até já sabia quem me
poderia ajudar. Cheguei a casa e esse alguém estava mesmo na sala, sozinho.
Vinha mesmo a calhar. E eu sabia que ele não me negaria uma ajuda.
- Olá, meu Boo Bear... o melhor amigo
que uma pessoa pode ter... – disse para Louis chegando ao pé dele.
- Ai ai que vem coisa daí.
Desembuxa. O que queres? – perguntou-me.
- Nada. Uma pessoa já não pode
mostrar os seus sentimentos que já pensam que quer algo em troca? – disse-lhe.
– Mas... ok, preciso mesmo da tua ajuda para uma cena. – conclui.
- Eu sabia. Já te conheço. Não
costumas “demonstrar os teus sentimentos”, como tu dizes, assim. O que queres
que eu faça? – perguntou-me curioso.
- Bem, então... é assim... –
disse-lhe e expliquei-lhe a minha ideia. – O que achas? Ajudas-me? –
perguntei-lhe.
- Acho bem. Tu tens mesmo de saber.
Se fosse eu no teu lugar faria o mesmo ou então teria uma ideia muito melhor
que a tua. – disse-me rindo.
- Engraçadinho... então amanhã mesmo
tratamos disto.
- Já amanhã? – perguntou-me.
- Eu preciso mesmo de saber e quanto
mais rápido melhor.
- Ok... – respondeu-me e ficamos um
pouco em silêncio olhando para a televisão.
- Amanhã vai ser o dia... eu vou
saber... eu vou saber de tudo... tudo vai mudar se for como eu estou à espera
que seja. – pensei em voz alta olhando para o nada.
- Já percebi. Agora cala-te que
quero ver televisão. – disse Louis me jogando uma almofada que estava no sofá à
cara.
- Amanhã... – disse e Louis olhou
para mim com cara tipo: “Ainda não te calas-te!?” – Pronto... não digo mais. – conclui.
Na manhã seguinte
Marlene’s pov:
Acordei bem cedo essa manhã nem sei
para quê, mas não tinha sono. Levantei-me e fui até à cozinha comer algo.
- Bom dia. – disse-me Sandra que
também já tinha acordado.
- Bom dia. Também acordas-te cedo
foi? – perguntei-lhe.
- Acordar cedo!? Marlene já são
perto das onze da manhã...
- A sério!? E eu a pensar que ainda
era cedo. Sabes se eu conseguisse ver sabia que horas eram, mas assim é
difícil. – disse triste.
- Não fiques triste, porque eu não
gosto de te ver assim.
- Eu tento, mas é dificil não ficar.
Olha e a Tânia?
- Ela foi ali com a Magui e a
Cláudia. Daqui a nada ainda entram as três porta dentro. – disse Sandra e nesse
momento ouvimos barulho. Eram elas a
entrar... barulhentas como sempre. É impossível haver silêncio quando estamos
juntas.
- Olá, olá, pessoas lindas. – disse
Magui chegando à cozinha e nos cumprimentando.
- Olá, boneca. – dissemos em
uníssono.
- Estavamos mesmo a falar de vocês.
– disse Sandra.
- Bom ou mau? – perguntou Magui.
- Bom... não era nada de especial. –
disse-lhe.
Cláudia’s pov:
Fiquei na sala com Tânia, sentadas
no sofá a ver televisão quando batem à campainha.
- Mas quem será? – perguntou-me
Tânia.
- Sei lá. – disse dando de ombros.
- EU VOU LÁ. – gritou Tânia para que
as outras a ouvissem. Esta abriu a porta
e era Harry, Louis e Niall. Vinham apenas eles e Harry parecia um pouco
nervoso. – Olá cenourinha. – disse Tânia para Louis e cumprimentando todos.
- Olá baixinha. – ripostou Louis.
- MENINAS... TEMOS VISITAS... –
gritei para que elas me ouvissem, depois de cumprimentar os rapazes.
- NIALL... – disse Sandra correndo
para ele e saltando em cima dele.
- Fogo, até parece que não se vêm à
meses... – disse Magui para Sandra.
- Ciúmes!? – disse-lhe Sandra.
- Nah, nem um pouco. – respondeu-lhe
Magui cumprimentando todos. Marlene,
também veio cumprimentar os rapazes, só que enganou-se e em vez de dar um beijo
na boca do Louis quase que ia dando em Harry, pois estes estavam mesmo lado a
lado e ela não os consegui distinguir, talvez. Devia ser difícil saber distingui-los
sem conseguir ver. Felizmente, Louis agarrou-a a tempo ahahaha.
- Hey! Marlinda? – disse Louis a
puxando pelo braço, enquanto esta estava agarrada ao tronco do Harry.
- Louis? Mas... - disse Marlene.
- Olá, Marlene. – disse-lhe Harry um
pouco constrangido com a situação.
- Harry? Oh meu Deus. Sorry. – disse
soltando apressadamente Harry e indo com Louis. Nós rimos tanto e ainda por cima, Marlene ficou rosada como um tomate.
- Já estava a ver que me ias trocar.
Ainda por cima, aqui à minha frente. – disse-lhe Louis.
- Nunca... mas olha assim ficavas a
saber logo. – disse Marlene.
- O quê? Marlene, tu eras capaz
de... – disse Louis.
- Shiu... – interrompeu Marlene e
deu-lhe um beijo romântico fazendo-o calar-se.
- E temos mais mel..., não é por
nada, mas daqui a pouco as abelhas não vos largam. – disse Magui pegando com
eles e fazendo-os rir. Esta pequena é
sempre a mesma.
Marlene’s pov:
- Pois, mas a que devemos a vossa
visita? – perguntei-lhes.
- É preciso ter motivo para vir
visitar a minha princesa. – disse-lhe Louis.
- Não, claro que não. –
respondi-lhe.
- Mas vão entrar ou vão ficar aí a
segurar a porta? – disse Tânia sarcástica.
Estes entraram e sentamo-nos todos no sofá a conversar e a namorar. E eu claro
fiquei ao lado do meu namoradinho ahaha.
Carolina’s pov:
Estava em casa preparando as últimas
coisas. Tudo estava diferente. Mais limpo e menos sombrio. Até sentia o ar mais
leve.
- Vai Filipe, estás livre agora.
Desculpa não conseguir te transformar novamente em humano, mas não é porque eu
não quero é porque não consigo... funcionou com todos... não percebo porque não
funcionou contigo. Só te posso deixar livre... vai e sê feliz. – disse
deixando-o ir pelas traseiras. Quando
fechei a porta ouvi barulho vindo da rua. Parecia que alguém estava a tocar
viola, mas como!? Não vivia ninguém por perto e eu não esperava visita de
ninguém, uma vez que as únicas pessoas que sabiam onde eu vivia eram Taylor,
Perrie e Danielle e elas de certeza absoluta que não iriam fazer uma coisa
daquelas. A música foi aumentando e a minha curiosidade também, então fui até à
rua ver que se passava. Quando chego lá fora dou de caras com Nathan que estava
a tocar e quando me viu aproximou-se e tocou para mim. Ele estava a tocar esta
música (https://www.youtube.com/watch?v=EDdgM-zH9hU) Mas como é que ele sabia onde eu vivia?
- Olá minha borboleta. – disse
Nathan parando de cantar.
- Nathan, que estás a fazer aqui? –
perguntei-lhe um pouco nervosa.
- Vim te ver.
- Como é que descobriste onde eu vivia? – perguntei e
ele não me respondeu apenas virou o rosto para o outro lado. – Seguiste-me? –
insisti em saber.
- Carol, eu sei que disseste ontém que não querias que
eu te acompanhasse a casa, mas eu tive medo que fugisses outra vez... não te
queria perder novamente se isso acontecesse eu não sei que fazia, então
segui-te... desculpa, não foi por mal. – disse me olhando nos olhos. Não podia acreditar que ele tinha vindo à
minha trás quando eu tinha dito para que não viesse... fiquei um pouco chateada
por ele me ter desobedecido, mas não tive coragem de me zangar com ele...
afinal ele só fez o que fez por se preocupar comigo e já faz tempo que ninguém
se preocupava comigo fosse de que forma fosse. E ele não tinha visto nada de
anormal e mau e naquele momento, também já não iria ver. – Carol, por
favor... tens de me perceber... eu gosto demasiado de ti para te deixar escapar
por entre os dedos... – continuou e eu apenas abracei-o com força.
- Também gosto muito de ti. – disse-lhe.
- Aposto que eu é que gosto mais. – disse-me e
começamos uma “discussão” amigável.
- Não sejas mentiroso, sabes que o meu coração é maior
por isso gosto mais. – disse-lhe.
- Não. Eu não sou mentiroso, sou realista e o meu
coração é maior... ele é do tamanho do mundo em conjunto com todos os planetas
à volta, por isso ganhei... borbeletinha. – disse me fazendo uma carícia no
rosto e me deixando em silêncio. – Tive tantas saudades tuas. – disse com as
mãos no meu rosto e me olhando nos olhos.
Já tinha tantas saudades daquele olhar sobre o meu. Ao olharmo-nos nos olhos
era como se alguém parasse o tempo por instantes e nós estivessemos noutra
dimensão. Uma dimensão só nossa em que ninguém nos pudesse chatear.
- O que é que se passa aqui? – perguntou alguém
chegando ao nosso pé, era Perrie e esta vinha com cara de poucos amigos.
Marlene’s pov:
- Meninas, vocês ainda têm os vossos
vestidos do baile de máscaras? – perguntou o meu lindo namorado, Louis.
- Sim, claro não os iriamos deitar
fora... são parte das nossas memórias... porquê? – perguntei-lhe.
- Por nada. Só para saber. – disse
Louis.
- Mas... e vocês? Têm-nos em casa? –
perguntou Harry para Margarida e Cláudia.
- Não... os nossos vestidos estão
todos juntos no armário da Marlene, porque elas têm mais espaço aqui em casa e
também é uma forma de não os perdermos, assim sabemos que estão todos juntos...
– disse Magui e Cláudia interrompeu-a.
- ... É... cada um tem a sua etiqueta para nunca nos
esquecermos quem usou qual... não é que eu me fosse esquecer do meu, mas a
Sandra prefere assim e tem de ser como a miss organizadinha manda, senão... –
disse Cláudia provocando Sandra. Estas
duas amam-se... tão sempre a discutir... impressionante. Bem, não é sempre,
mas... é o que dá serem irmãs com personalidades totalmente diferentes.
- Senão o quê? Queres começar a discutir é? –
perguntou-lhe Sandra.
- Quero... – respodeu-lhe Cláudia.
- Meninas!? – dissemos eu, Tânia e Margarida em
uníssono.
- Ok... acabamos. – disseram Cláudia e Sandra.
- Muito bem, mas olhem para que é tanto interesse
agora nos vestidos? – perguntou Margarida.
- Pois, também tou curiosa em saber. – disseram Tânia
e Sandra.
- Só para saber se ainda os tinham, mais nada.
Lembramo-nos e perguntamos, não foi Harry? – disse Louis para Harry. Mentiroso! Eu conseguia saber o que era...
ele a mim não me conseguia mentir, pois eu sabia de tudo o que ele estava a
pensar naquele momento e a verdade não era aquela.
- Sim... é que é mesmo isso. – disse Harry. Outro mentiroso! Têm sorte é porque é coisa
boa que querem fazer por isso... Aqui a mamã vai ajudar!... ahaha
- Sandra... e se fosses buscar algo para eles beberem?
– perguntei-lhe.
- E porque é que tem de ser eu? – perguntou-me não
querendo ir.
- Sempre podes levar a Cláudia contigo se quiseres. –
disse-lhe.
- Nem pensar... vou bem sozinha. – disse-me e foi.
- Já sei de tudo, mas relaxa que eu não digo nada,
amor. – disse no ouvido de Louis e dando-lhe um beijo romântico na boca.
- Bem, meninas... eu preciso mesmo de ir à casa de
banho. – disse Harry se levantando.
- Então, vai. Já sabes o caminho. – disse-lhe Magui.
- Podes demorar o tempo que quiseres. – disse-lhe. –
Quer dizer o tempo que precisares para... ok vai antes que eu diga alguma
asneira. – conclui um pouco atrapalhada.
- Ok, é melhor. – respondeu-me Harry e foi até à casa
de banho ou melhor foi tratar do plano.
Perrie’s pov:
Cheguei a casa de Carolina e
apanhei-a a falar com Nathan, mas como é que estes se conheciam? Entramos na
casa dela e tudo estava mudado ou melhor completamente mudado. A casa não
parecia a mesma. Estava tudo limpo, brilhante, com um cheiro agradável e não
haviam sinais dos ratos ou até das poções, apenas aquela maçã estranha estava
atrás da porta... aquela que a fazia nova. A própria Carolina estava mudada...
parecia mais feliz e se ela não fosse bruxa até dizia que estava apaixonada.
- Vocês conhecem-se? –
perguntei-lhes e eles me explicaram como e onde se tinham conhecido. Era estranho esta ter amigos, pois nunca a
tinha visto com ninguém a não ser comigo ou as outras. Não é que fossemos
amigas... eu apenas a queria pelos poderes e para me ajudar a separar aquela
estúpida do meu Zayn para sempre. Se conseguisse isso nunca mais iria precisar
da Carolina, por mim até podia morrer que não fazia falta nenhuma.
- Mas o que estás tu a fazer aqui? –
perguntou-me Carolina.
- Pois... precisamos de falar. –
disse-lhe.
- Diz... – disse-me.
- A sós! – disse olhando para
Nathan.
- Já percebi... eu espero lá fora. –
disse Nathan.
- Não... fica aqui comigo... fala
lá, fica à vontade que eu não tenho segredos para ele. – disse-me Carolina
agarrando Nathan pela mão.
- Não. O assunto que te venho falar
tem de ser a sós. Só eu e tu... mais ninguém. – disse-lhe me começando a
irritar.
- Eu espero lá fora. – disse Nathan.
- Não te importas? – perguntou-lhe
Carolina.
- Não. – respondeu Nathan.
- Ok, sim.. ele não se importa. Sai
rápido que eu quero tratar disto depressa. – disse empurrando Nathan até à
porta e a fechando à sua trás. – O que é que se passou aqui? Onde estão os
ratos e porque é que a tua casa está assim, tão... tão limpa? – perguntei-lhe
olhando em redor.
- Perrie, muitas coisas vão mudar a
partir de hoje... eu decidi libertar os ratos do feitiço... sim, quebrei o feitiço
e transformei-os em humanos novamente... sabes, todas as pessoas têm o direito
de viver livres e de ficar com a pessoa que amam... e a casa está assim, porque
apeteceu-me... um pouco de limpeza nunca fez mal a ninguém e tu não tens nada a
ver com o que eu faço ou deixo de fazer. – disse me desafiando.
- O quê? Quebraste o feitiço? E isso
é um indirecta para mim?... ficar com a pessoa que ama? – perguntei-lhe já
chateada.
- Não. Apenas apeteceu-me mudar. –
disse-me.
- Pois, já vi que sim. Mas não mudes
muito porque eu preciso da tua ajuda, pois apanhei o Zayn e a Tânia aos beijos
e isso não poderia acontecer nunca. Tens de me ajudar a acabar com ela. –
disse-lhe.
- Isso é uma coisa em que eu também
mudei. Desculpa, minha amiga, mas eu não te vou ajudar mais em nada... nem a ti
nem às tuas amiguinhas malucas... – disse-me.
- O quê?
- É o que ouviste. Será que ainda
não percebeste que os rapazes as amam e elas os amam a eles? Será que ainda não
te apercebeste que por mais maluquices que faças não os vais conseguir separar
nunca? O Zayn nunca vai gostar de ti da forma como tu queres, porque a pessoa
que ele ama não és tu... é a Tânia. – disse-me.
- CHEGA... – gritei. – Tu vais-me
ajudar sim, senão...
- Senão o quê? Que fazes? Eu já não
tenho medo das tuas ameças.
- Achas que estás segura só porque
tens o Nathan do teu lado, mas eu digo-te que estás totalmente enganada. E eu
vou conseguir o que eu quero e tu vais me ajudar, custe o que custar. – disse
lhe apontando o dedo à cara.
- Ai sim? Quero ver como? Porque não
podes fazer nada que me faça mudar de ideias. – disse-me convicta, eu apenas
olhei em redor e olhei para a maçã que estava atrás da porta.
- Seria uma pena se aquela árvore
que dá aquelas maçãzinhas... tu sabes... aquelas que te fazem ficar nova...
morresse para sempre. Adorava ver o teu aspecto e ver-te transformar em pó à
minha frente. – ameacei-a.
- ... então vai! Dá cabo da árvore.
Corta-a, deita fogo, faz o que quiseres, mas eu não vou mudar de ideias. –
disse-me Carolina. Ela não me enganava.
Eu sei que ela se importava com a árvore, aliás se não fosse ela, a Carolina
não existia.
- Tens a certeza? Olha que eu vou e
faço isso mesmo que estás para aí a dizer.
- JÁ TE DISSE PARA IRES... NÃO ME
METES MEDO. – gritou-me.
- Se é assim que queres... tudo bem.
– disse-lhe e nesse momento Nathan entrou porta a dentro.
- Que se passa? – perguntou Nathan.
- Vai te despedindo dele, porque em
breve voçês vão estar separados e nunca mais se vão ver... NUNCA. – disse para
Carolina e saí furiosa porta fora. Já
sabia para onde iria e nada nem ninguém me iria impedir de fazer o que eu tinha
em mente.
Carolina’s pov:
- O que ela disse é verdade? Carol,
responde-me. – perguntou-me Nathan preocupado.
- Nathan, por favor temos de ir
atrás dela agora, por favor. – disse lhe puxando pela mão.
- Mas, não. Diz-me Carol... é
verdade? Não percebo nada.
- Eu apenas te prometo uma coisa... aconteça o que
acontecer... eu prometo que nós nunca mais nos vamos separar. Nós vamos ficar
juntos para sempre... para sempre... eu amo-te. – disse com as lágrimas nos
olhos e dei-lhe um beijo na boca ao qual este respondeu com um simples também
te amo.
– Vamos. – disse-lhe e começamos a correr atrás dela.
Harry’s pov:
Fui até ao quarto de Marlene e
procurei os vestidos no armário. Estes estavam um pouco escondidos, mas
consegui dar com eles.
O primeiro era o de Marlene e o que eu queria ver estava
no fim... o da Margarida. Mas... meu Deus... era ela. Era mesmo ela que eu
tinha beijado no dia do baile, pelo menos tinha de ser... o vestido era
idêntico ao de Taylor. Tirei o saco que o estava a envolver para o ver melhor e
estiquei-o todo à minha frente como se estivesse a colocá-lo em mim, mas assim
conseguia vê-lo melhor.
- Harry? Andas a marcar golos para a
baliza contrária? – perguntou-me Magui entrando no quarto e reparando no
vestido que eu tinha na mão.
- Magui... como é que apareceste
aqui?
- Saí do espelho queres ver!? –
disse-me sarcástica.
- Não é isso, mas não te ouvi
entrar.
- Pois, não ouviste e o que estás a
fazer com o meu vestido na mão? – perguntou-me curiosa.
- Eu... eu... não tenho como
explicar isso, mas precisamos de falar. – disse-lhe.
- Ok, podemos falar, mas deixa-me
guardar isso. Não quero que o meu vestido ande por aí na mão de outras pessoas.
– disse me tirando o vestido da mão e o voltando a pôr no mesmo lugar. – Diz
lá.
- Magui, eu já descobri tudo.
- An!? Tudo o quê? Eu não estou a
perceber.
- O vestido, o baile, o beijo...
foste tu quem beijei na noite do baile de máscaras, não foi? – perguntei-lhe
ansioso com a resposta.
- Eu... eu... não sei de que estás a
falar. – disse-me fujindo de mim.
- Magui, eu já sei de tudo não precisas fingir.
- Sabes?... Mas eu não estou a
fingir. Olha lá e se fosse? – perguntou-me.
- Se fosse... eu iria gostar muito. Diz-me, por favor,
eu preciso de saber... – disse-lhe e nesse momento escapou-me um sorriso.
- Não, não foi. – disse-me ficando
corada.
- Não me mintas. Eu sei que foi.
- Já te disse que não estou a
mentir, não foi eu quem beijaste.
- Foi sim. Eu senti quando nos
beijamos no cinema. Diz.
- Não digo, porque não tenho nada
para dizer.
- Magui, eu sei que... – disse e
esta interrompeu-me.
- Pronto, foi. Tu beijaste-me pensando que eu era a
Taylor. E agora estás satisfeito?
- Estou... muito. Eu sabia. Obrigada por confessares.
– disse todo feliz e lhe dando um beijo na bochecha. – Tenho de ir tratar de um
assunto agora. Adeus, maguizinha. – disse-lhe e comecei a correr porta fora.
- MAGUIZINHA O CU DA TUA TIA... MEU NOME É
MARGARIDA... – gritou-me irritada. Adorava
irritá-la. Ela ficava tão linda assim.
- Já vais? – perguntou-me Cláudia.
- Tenho de ir, lembrei-me que tenho uma coisa para
fazer e que não pode esperar. Louis, vens?
- Não, mano. Vai... eu vou ficar aqui com a minha
rainha. – respondeu-me abraçando Marlene. Despedi-me
de todos e saí correndo. Aquilo não poderia esperar mais. Agora eu sabia que
era a cena certa a fazer.
Louis’s pov:
- Amor, tive uma ideia... e se fossemos
dar uma volta? – perguntei para Marlene.
- Ok, pode ser. Vamos. –
respondeu-me.
- Marlene... lembraste que nós não
podemos ser vistas com... senão... não sei que pode acontecer... – disse lhe
Tânia.
- Tânia, eu nunca me vou separar
dele. Eu já não consigo... – respondeu-lhe Marlene.
- Só te estava a lembrar... –
disse-lhe Tânia.
- O que foi? – perguntei confuso.
- Nada... vamos embora que eu quero
passar tempo a sós com o meu lindo princeso. – disse Marlene me abraçando de
lado.
- Tão linda a minha princesa. –
disse-lhe a beijando e saimos porta fora. Tânia
e Margarida também vieram à nossa trás, pois iam passear as duas também.
Cláudia e Sandra ficaram sós... de certeza que isso não era bom sinal. Levei
Marlene até a um jardim muito especial para mim, pois era para onde ia com a
minha linda avó em criança. Ela significava muito para mim... era o meu apoio e
quando me sentia triste ela levava-me até ali e sabia sempre como me animar.
Acho que foi com ela que aprendi a ser o palhacinho que sou hoje. Heheh Contei
isso a Marlene quando chegamos e esta comoveu-se com as minhas palavras.
- Eu até que dizia que isto era
lindo, mas... não posso. Porque não vejo a beleza deste local, mas consigo
sentir o sentimento e sei que onde quer que a tua avó esteja... ela está a
olhar por ti e a protejer-te. Alegra-te, pois terás sempre um anjo da guarda à
espreita para que tudo te corra bem. – disse-me sorrindo.
- Já te tinha dito que te amo? –
disse a segurando pelas costas e ela com o rosto virado para mim.
- Hoje ainda não, mas podes dizer
que eu adoro ouvir.
- Então, amo-te muito, muito, muito.
– disse e aproveitei para beijá-la.
Nesse
momento ouvimos o carrinho dos gelados... é sempre passava por lá um carro
pequeno com gelados e eu já tinha saudades disso. – Fica aqui. Vou buscar
um gelado para nós e já venho. Não te mexas. – disse e afastei-me.
- Está descansado. – disse-me.
Cláudia’s pov:
- Isto é assim. Não vou ficar aqui
contigo. Se é para ficarmos a sós prefiro ir a algum lado ou isso. Vou sair,
maninha. Porta-te bem.- disse-lhe me levantando.
- Vai que eu prefiro ficar sozinha
também e porta-te bem tu, porque que eu saiba a menos ajuizada és tu. – disse
Sandra me mostrando a língua.
- Queres guerra mas não vais ter...
adeus miss organizada. – disse e saí.
- SIM... FOGE, PORQUE IAS PERDER. –
ouvi-a gritar. Nem sabia para onde ir,
então fui até ao cinema. Sempre à um filme novo que possamos ver... achava eu.
Cheguei lá e reparei que estavam a passar aquele filme que tinha visto quando Liam
me tinha beijado pela primeira vez: “I
should’ve kissed you” Foi esse mesmo que escolhi.
Apeteceu-me ter algumas memórias, nem sei bem porquê. Entrei e sentei-me... a
sala estava praticamente vazia.
Harry’s pov:
Combinei com Taylor para nos encontrar-mos
num local para falar e estava à espera que esta chegasse.
- Precisamos de falar. – disse mal
esta chegou.
- O que é de tão urgente que me
fazes sair a meio de um ensaio para vir falar contigo? – perguntou-me um pouco
sem paciência. Eu é que já estava sem
paciência para ela.
- Eu sei que isto vai ser difícil de
ouvir, mas eu preciso mesmo de te dizer isto senão rebento.
- Fogo Harry, até parece que queres
acabar comigo! Não é isso que me vais dizer, pois não? – disse-me e adivinhou.
- Bem...
- Eu não acredito.... tu queres
acabar tudo comigo. – disse-me chateada e com os olhos brilhantes.
- Quero. Desculpa, mas isto não está
a funcionar assim. Eu sinto-me uma marioneta nas tuas mãos ao qual tu mexes
para o lado que queres... eu preciso de ter o meu espaço... eu preciso tomar as
minhas decisões...
- Mas eu dou-te todo o espaço que
precisares... a sério... por favor, não acabes comigo. – implorou-me.
- Taylor, a nossa relação já não é o
que era. Eu já não me sinto feliz contigo. Tu pareces obececada por mim...
contigo sinto uma corda ao pescoço que aperta mais a cada dia que passa...
confessa tu também não estás feliz comigo. Ninguém consegue manter uma relação
quando não é feliz com isso.
- Mas, eu sou feliz contigo. – disse
me agarrando o pescoço e me tentando beijar.
- Pára com isso. – disse a afastando
de mim. – Acabou. Não te envergonhes mais.
- Mas porquê? Tens outra é? –
perguntou-me irritada.
- Não tenho ninguém, apenas não
quero estar contigo. Quero ficar sozinho. Compreende isso por favor não faças
as coisas ficarem mais difíceis.
- Eu não percebo nada. Tu és meu,
não podes acabar comigo. Eu vou fazer com que gostes de mim... eu vou mudar...
- Eu não sou de ninguém e acabou...
não vale a pena tentares me reconquistar, porque acabou de vez... desculpa. –
disse me levantando e indo embora.
- Harry! Harry! Harry! – chamou. –
NÃO! – ainda ouvi Taylor a gritar e depois desatou a chorar deitada em cima do
banco onde estavamos sentados. Eu sei que
custava, mas eu já não podia mais continuar com uma mentira. E sentia-me
aliviado. Era como se tivesse tirado um peso enorme das costas.
Marlene’s pov:
Esperava Louis de pé quando me
desiquilibrei e caí de rolos. Aquilo era um pouco inlinado e eu não conseguia
parar. O meu corpo estava descontrolado e era quase impossível fazer alguma
coisa, pois não sabia onde colocar as mãos para me agarrar. Tentava por tudo,
mas não conseguia, até que bati com a cabeça em algo duro. Parecia uma pedra
enorme. Apaguei nesse momento... nada
mais me lembro.
Cláudia’s pov:
Estava atenta ao filme quando olho
para o lado e vejo Liam entrar. Este vinha sozinho.
- Liam? – chamei espantada.
- Cláudia... – disse vindo até mim
para me cumprimentar.
- Não sabia que também gostavas
deste tipo de filmes... – disse-lhe.
- É... nem eu. Mas não sei porque
apeteceu-me mesmo ver este. Posso sentar-me contigo? – perguntou-me.
- Claro. – disse-lhe e este
sentou-se. Pouco tempo depois recebi uma
mensagem, pois tinha me esquecido de desligar o telemóvel ou pelo menos tirar o
som. Tirei-o rapidamente do bolso para o fazer calar, mas ao tirar este caiu no
chão.
- Deixa estar que eu apanho!-
disse-me Liam baixando-se.
- Não, deixa eu apanho!- disse-lhe e
baixei-me. Acabamos batendo com a cabeça
um no outro e ele acabou por agarrar o telemóvel e me dar. Como na primeira vez
que tinhamos ido ver aquele filme.
- Desculpa. Magoaste-te?-
perguntou-me Liam preocupado.
- Não e tu?- perguntei-lhe
atrapalhada.
- Eu estou bem!- disse e ficamos nos olhando nos olhos. - Em
que estás a pensar? – perguntou Liam sem tirar os olhos de mim e sem se
desviar.
- É que esta cena me fez lembrar uma
coisa...
- O quê?
- Não é nada, esquece... – disse-lhe
desviando o olhar.
- Sabes que a mim também... –
disse-me sorrindo.
Taylor’s pov:
Estava chorando de
raiva por o feitiço não ter resultado como eu queria quando sinto algo me
puxando a t-shirt. Era como se me tivesse mordendo. Sacudi, mas não saiu, então
levantei-me e quando abri os olhos vi que era um rato.
- AHHH! – gritei assustada e pondo
os pés em cima do banco. – Sai daqui... afasta-te de mim. Eu dou-te com o
sapato... espera lá... Filipe? – disse reparando que este tinha a mesma madeixa
loira na testa como o rato da Carolina. Logo
que disse o seu nome este andou às voltas como se estivesse feliz por me ver. O
que seria que este estava a fazer ali? A Carolina nunca o deixava ir a lugar
nenhum sozinho. Algo de estranho se passava e eu não sabia o que era.
Perrie’s pov:
Cheguei até ao local
onde estava a tal árvore mágica. Carolina e Nathan tinham vindo atrás de mim e
pareciam apaixonados. Pena em essa paixão ter pouco tempo para durar, porque eu
iria destruir com tudo. É assim... ela não me quis ajudar, então adeus. Não me
vales para nada assim.
- Já pensaste melhor? –
perguntei-lhe.
- Eu não vou te ajudar. –
respondeu-me Carolina.
- Ok... como queiras. Se essa é a
tua decisão final. – disse deitando petróleo em torno do tronco da árvore.
- O que é que ela está a fazer?
Estás louca? Vais incendiar isto tudo. – disse-me Nathan.
- Deixa... deixa ela acabar a
vingança dela. – disse-lhe Carolina.
- Diz as tuas últimas palavras ao
teu amorzinho, porque o teu tempo está contado. – disse para Carolina acendendo
um fósforo e preparando-me para atear fogo à árvore.
- Não tenho que me despedir. Vai
força... queima-a de uma vez. O Zayn nunca vai ser teu... nunca. – disse
Carolina me irritando. Nesse momento
olhei para ela com cara de desprezo e larguei o fósforo me afastando
rapidamente. A árvore começou a arder de imediato e eu só me ria.
- DESAPARECE... BRUXA... DEVIAS
SABER QUE EU GANHO SEMPRE. – gritei-lhes de longe.
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Olá fofas!
As “bruxas” estão entrando em acção
ahahah.
Que acham que vai acontecer para o
próximo?
Espero ter-vos feito ficar curiosas
;)
Continuem lendo, porque podem vir a
se surpreender ahahha
Veroniquices lindonas. ( Verónica é
o nome do Zayn na best song ever)