One Direction

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segunda-feira, 11 de março de 2013

Capítulo XLVI: Vai logo Horan!



Capítulo XLVI: Vai logo Horan!




Tânia’s pov:

Iamos a passear pelo Funchal, os dois de mão dada. Eu estava mostrando a cidade ao Zayn, já que ele nunca tinha vindo à ilha da Madeira e este parecia estar a gostar. Nesta altura, ele já tinha comprado um barrete de orelhas, típico da ilha da Madeira, daqueles que os turistas costumam levar quando vão passear pelas levadas, como forma de proteger do frio e tinha-o enfiado na cabeça. Pois, era uma forma de se esconder de alguma fã que aparecesse e segundo ele, uma forma de passar despercebido. Embora eu soubesse que com aquele barrete enfiado, não era isso que iria acontecer, mas se ele queria assim. Já tinhamos conversado e dentro de três dias voltariamos a Londres e Marlene viria connosco, tinhamos era de avisá-la.
            - Zayn, eu tenho de ir para casa. Já está a ficar tarde. – disse-lhe.
            - Hum... já!? – perguntou-me triste.
            - Tem de ser, amor. – respondi-lhe.
            - Então, eu levo-te. Sabes eu queria era passar a noite contigo... na tua cama... os dois... agarradinhos... que me dizes? – perguntou agarrando-me pela cintura por trás e pondo a cabeça nos meus ombros.
            - Ah ah, isso não pode ser, porque meus pais não iriam deixar que eu levasse um rapaz para casa e que ainda por cima dormisse com ele. E ainda para mais, eles não sabem que eu namoro contigo... – respondi-lhe sem me soltar dos braços dele.
            - Passavam a saber. – respondeu-me Zayn.
            - Mesmo assim, não sei. Se calhar ainda era pior. Tu só podias dormir lá em casa, comigo, se fosses rapariga, mas és rapaz por isso não dá. – disse-lhe, fazendo-o meter-se à minha frente e olhar-me com cara de quem estava a tramar algo. – Ui, para quê essa cara? Que estás a pensar, menino Zayn? – perguntei-lhe curiosa.
            - Já não era a primeira vez que eu me vestia de rapariga. – disse-me, deixando-me espantada.
            - O quê!? Não, Zayn. Depois eles podiam desconfiar e... – disse e ele interrompeu-me.
            - Não desconfiavam nada. Eu sou um bom actor e iria ter muito cuidado. Vá lá... diz que sim. – disse-me fazendo beicinho.
            - Mesmo que eu dissesse que sim, tu não tinhas o teu disfarce aqui e isso iria demorar muito tempo a encontrar e... – continuei e ele voltou a interromper-me.
            - Shiu... – disse, pondo os dedos nos meus lábios. – Dá-me dez minutos, já venho. – continuou, deu-me um beijo na boca e entrou numa loja que estava ali perto. Passados dez minutos, Zayn apareceu e parecia outro, ou melhor outra. Ah ah.
            - Epa, mas que sexy girl é esta? – perguntei quando o vi chegar.
            - Então, como estou? Linda espero eu... – perguntou-me Zayn, dando uma voltinha.


            - Linda e convencida como sempre. – respondi-lhe e ele veio para me beijar. – Ah ah ah não. Desculpa, mas eu não beijo mulheres e muito menos na boca. – disse afastando-o, acabando este por me dar um beijo na bochecha e fomos em direcção da minha casa. Pelo caminho ainda houve uns pequenos problemas, porque vários homens tentaram se atirar ao Zayn. Ficavam loucos com ele, assobiavam, mandavam piropos tipo:”Oi gostosa. Não queres aparecer na minha cama mais logo?” e houve até um que o apalpou e lhe disse: “Oi gatinha, deixas-me caidinho!”, Zayn virou-se para ele e deu-lhe um murro na cara que o deixou caidinho no chão e depois disse-lhe: “Estás a ver? Caiste mesmo.” E eu disse-lhe: “´Para a próxima tem cuidado porque o poder Malik é muito forte”. Eu apenas me ria com o jeito dele, pois tinhamos de confessar mas “ela” estava muito gostosa se eu fosse rapaz ficava louco com aquelas pernas. Ah ah. Chegamos a casa e meus pais estavam na sala a ver televisão.
            - Olá, já cheguei. – disse entrando na sala com Zayn.
            - Olá, filha. Quem é a tua amiga? – perguntou minha mãe.
            - Ah mãe e pai... eu preciso de vos pedir uma coisa... – disse-lhes um pouco atrapalhada.
            - O quê? – perguntaram-me os dois com cara de caso.
            - Não precisam de olhar para mim assim, porque não é nada de mal. É assim... esta é uma prima da Jéssica, chama-se Zanine... – disse e minha mãe interrompeu-me.
            - Zanine!? Mas que nome é esse? Desculpa, filha mas não é um nome que se oiça todos os dias. – disse minha mãe para Zayn.
            - Mãe, a Zanine veio da Inglaterra, daí o nome estranho... os pais dela são ingleses... – disse e Zayn interrompeu-me.
            - Na verdade são britânicos... – disse Zayn.
            - Ok. Não importa... posso continuar ou vão me interromper a cada coisa que eu disser? – perguntei.
            - Não, continua. – disseram todos.
            - É assim... a Zanine não tem onde ficar e anda à procura de lugar... ela ia ficar na casa da Jéssica só que os pais dela tiveram de viajar e só a avisaram quando esta estava a chegar aqui, à Madeira. E eu estava a pensar que ela poderia ficar cá... é só por uns dias, depois ela volta para Londres. – conclui na esperança que estes me dissessem que sim. – Então que dizem? – perguntei.
            - Se ela não tem onde ficar... – disse minha mãe.
- ...mas e onde é que ela vai dormir? – perguntou meu pai.
- Então, a minha cama é grande... não me importo de partilhar. – respondi-lhes, fazendo Zayn sorrir.
- Ok, então. Mas e as tuas malas? Onde as deixaste? – perguntou minha mãe para Zayn ou melhor Zanine.
- Ela... deixou na casa da Marlene. É... estivemos lá primeiro. – respondi-lhe, pois Zayn ficou um pouco atrapalhado. – Mas ela pode ficar ou não? – perguntei novamente.
- Por mim pode. – respondeu minha mãe.
- Pai... que diz? – perguntei.
- Façam o que quiserem. – respondeu-me.
- Obrigado. Obrigado. – disse toda feliz abraçando os dois.
- Tânia, eu preciso ir à casa de banho... – disse-me Zayn, eu mostrei-lhe o caminho e voltei à sala. Dentro de instantes bateram à porta. Era Marlene.
- TÂNIA. – chamou e eu fui abrir.
- Entra... nós estamos na sala. – disse-lhe abrindo a porta.
- O Zayn? – perguntou-me.
- Pois, Marlene sobre isso, ele... – disse e minha mãe apareceu.
- Então, Marlene vieste trazer as malas da Zanine? – perguntou-lhe minha mãe.
- O quê!? Zanine!? Mas quem raio é essa? – perguntou Marlene confusa.
- Então, Marlene... a Zanine, a prima da Jéssica que veio de fora. – disse me virando para ela e piscando-lhe o olho.
- Ah, esqueça. A Zanine. É que nós conhecemo-nos à tão pouco tempo e agora não estava a me lembrar dela... Mas, ela está cá, em casa? – perguntou-nos Marlene.
- Sim... vai ficar a dormir aqui... – respondi-lhe sorrindo.
- Onde? Só tens uma cama? – perguntou curiosa.
- Então, dormimos as duas juntas. – respondi-lhe.
- Ui que isso vai dar bom de noite. – disse Marlene e eu olhei para ela para que ela se calasse.
- Porque dizes isso? – perguntou minha mãe.
- Por nada... é só que a Tânia é desinquieta de noite e ainda pode ir para cima dela e pronto... magoá-la. – respondeu-lhe Marlene com um sorriso preverso para mim.
- Ah isso não vai acontecer... vá entra. – disse-lhe.
- Não posso. Eu apenas vinha ver se já tinhas chegado e dizer-te que já reservei três passagens para Londres para daqui a três dias. – informou-me.
- Mas, vocês já vão daqui a três dias? – perguntou minha mãe ficando um pouco triste.
- Tem de ser mãe. Só viemos fazer uma visita mais nada. Agora temos a nossa vida lá. – respondi-lhe. – Mas, ainda bem que conseguiste passagem para nós. Depois passamos lá e pagamos. – conclui.
- Não te preocupes com isso, porque eu pago... as três passagens. – disse “Zanine” chegando ao nosso pé.
- Mas, não. Eu pago a minha, não quero ficar a dever a ninguém. – disse-lhe.
- É eu também. – disse Marlene.
- Meninas, é o mínimo que posso fazer depois de me terem ajudado. Aceitem, por favor. – disse tentando nos convencer a aceitar, nós olhamos uma para a outra e acabamos por aceitar.
- Bem, vou indo. Falamos depois. Beijos. Tenham uma noite gostosa e cuidado com o Zayn a bombar na tua cama, quer dizer Zanine. Ah ah. – disse Marlene tentando me provocar e eu olhei furiosa para ela.
- Porque é que ela chamou-a de Zayn? – perguntou minha mãe.
- Mãe, não ligues. Sabes que a Marlene às vezes não diz coisa com coisa. – respondi-lhe.
- Às vezes? – perguntou-me Zayn.
- Ok. Quase sempre. Ah ah. – respondi e entramos dentro de casa, pois já estava a escurecer. Jantamos, eu fiquei ao lado de Zayn e de vez em quando faziamos carícias um ao outro, nas mãos,  por baixo da mesa sem que ninguém visse. Foi um jantar muito sossegado, mas com muitas perguntas por parte de meus pais a Zayn. Se eles descobrissem que ele era um rapaz, ai menina Tânia, estavas morta e enterrada.

Em Londres:

Sandra’s pov:

Estava em casa sozinha, então decidi ir a casa das meninas para fazermos algo. Cheguei lá e estas tiveram a ideia de irmos as três ao apartamento dos rapazes já que não tinhamos nada para fazer. Daí a dez minutos saimos em direcção ao apartamento. A Jéssica não foi connosco, porque esta ainda não tinha resolvido as coisas com o Josh e não o queria ver. Então fomos só nós. Chegamos e os rapazes vieram nos abrir a porta e cumprimentar. Todos menos Niall e Josh que tinha saído, segundo eles.


            - Olá rapazes. O Niall? - perguntei curiosa.
            - Ele deve estar a se divertir com alguma rapariga por aí. – respondeu-me Louis e eu olhei para ele boquiaberta.
            - O quê!? – perguntei confusa.
            - Estava a brincar... não acredito que ias caindo. Ah ah. Ele está a tomar banho. – respondeu-me Louis sorrindo.
- Mas já deve estar a acabar... se quiseres esperar por ele no quarto, é só subires,  é a primeira porta à direita. – continuou Harry.
- É se calhar vou mesmo. – respondi-lhe e subi as escadas.

Margarida’s pov:

- Juízo, menina. – gritei para Sandra.
- Eu tenho sempre juízo. Vocês é que não sei... principalmente tu Magui. Ah ah.– respondeu-me olhando para Harry.
- O quê? Não começes. E se eu ouvir barulhos vou lá e acabo com tudo. – disse-lhe.
- Ah ah sim. Olha aproveita e cumprimenta o trombinhas... ele ia gostar. Ah ha. – disse Sandra, fazendo Cláudia rir e fugindo antes que eu dissesse algo.
- SANDRA. – gritei furiosa. – Vocês as duas parecem diferentes, mas no que toca a preversidade são muito parecidas, não haja dúvida. São as duas umas grandes parvalhonas. – disse para Cláudia.
- Mas tu gostas de nós assim. – disse-me Cláudia.
- Que remédio. E o pior de tudo é que não são só vocês, porque as outras ainda são piores. – respondi-lhe, fazendo-os rir.

Sandra’s pov:

Subi as escadas,  entrei no quarto que Harry me disse e chamei por Niall.
            - NIALL. Estás aqui, amor? – perguntei entrando no quarto, mas não vi ninguém, então dirigi-me à porta da casa de banho e bati.
            - Quem é? – ouvi Niall perguntar de dentro.
            - Sou eu, meu principe, o teu amor. – respondi-lhe.
            - O quê? Desculpa, mas chocolate não fala. – respondeu-me.
            - Ah NIALL. – disse fingindo-me chateada.
            - Tava a brincar. Eu sei que é a minha linda Sandra que está aí. Entra meu amor. – disse-me.
            - Mas, tu estás vestido? – perguntei.
            - Claro que sim. -  respondeu-me Niall.
            - Ok. Então vou entrar. – disse, abri a porta e vi roupa espalhada pelo chão, mas não havia sinais de Niall. – Niall, onde estás? – perguntei.
            - Aqui, minha linda. – disse saindo de trás da porta, só de boxers e me abraçando por trás.
            - Niall, tu disseste que estavas vestido... – disse-lhe olhando para o corpo dele.
            - E estou. O mais importante está tapado. – respondeu-me Niall me dando um beijo no pescoço. – Anda cá. – disse Niall e puxou-me para o chuveiro.


            - Que estás a fazer? Niall, a porta está aberta. – disse-lhe.
            - Isso resolve-se já. – disse-me, trancou a porta da casa de banho a chaves e correu na minha direcção. – Bem, onde é que nós iamos? Ah já sei. – disse e beijou-me. – Já alguma vez tomaste banho com um rapaz? – perguntou-me Niall, deixando-me confusa.
            - Añ? Não. – respondi.
            - Então, esta será a primeira vez. – respondeu-me e foi com a mão em direcção da torneira do chuveiro.
            - NÃO, espera. – disse impedindo-o.
            - Desculpa, se não quiseres...eu entendo. – disse-me.
            - Não, não é isso. É só porque não truxe outra roupa e não quero molhar esta, por isso... – disse e ele baixou a cabeça um pouco triste. – ...é melhor tirá-la, não achas? – conclui com um sorriso preverso, fazendo-o sorrir também.
            - Hum... isso é uma óptima ideia. Eu ajudo-te. – disse agarrando-me pela cintura.
            - Não, eu tiro. Senta-te aí. – disse, empurrando-o e fazendo-o sentar-se na sanita. Depois, começei a fazer um strip para ele, começando pela minha t-shirt, depois as calças e por fim a minha roupa interior. Niall tentava agarrar-me, mas eu não deixava. Ele estava todo excitado e louco. Eu adoro enlouquecê-lo... acho que aprendi com a Tânia. Ah ah. Depois, puxei-o pela mão junto comigo até o chuveiro e ajudei-o a livrar-se dos boxers. 


Ligamos a água do chuveiro, Niall agarrou-me pela cintura e entre meio de gemidos meus e do Niall, tívemos um momento inesquecível e num lugar inesperado.

Louis’s pov:

Estavamos na sala e de repente ouvimos barulhos vindos de cima.
            - Oh meu Deus, o que é isto? – perguntou Cláudia assustada.
            - Parecem cavalos a invadir a casa. – disse Margarida e subimos todos as escadas, em silêncio, tentando saber o que era. Chegamos perto do quarto de Niall e o barulho aumentou. Depois de repente ouvi-mos.
            - VAI LOGO HORAN. – parecia  a voz de Sandra.
            - Parece que está a haver festa e da pesada. – disse Cláudia sorrindo.


            - Eu disse para eles terem juízo e acaba nisto. Mas que pouca vergonha. – disse Margarida para nós. – VOCÊS NÃO ESTÃO SOZINHOS EM CASA, NÃO SEI SE SE APERCEBERAM DISSO. – gritou para que eles a ouvissem, mas o barulho não parou. – E FAÇAM MENOS BARULHO, OH TARADOS. E NADA DE FILHOS, PORQUE EU SOU MUITO NOVA PARA SER TIA. – gritou novamente sorrindo e desceu escada a baixo, assim como nós. Eu, Liam e Harry apenas riamos com elas. Eu apenas pensava: “Sim, senhor. O meu menino está a crescer!”
             
Na Madeira:

Tânia’s pov:

Acabamos o jantar e fomos para o nosso quarto, os dois, sozinhos. Eu ainda levei um gelado comigo, pois adoro comer gelados à noite, principalmente Magnum que é o meu gelado preferido. 


Estava a partilhá-lo com Zayn e estavamos os dois na minha cama, sentados. Depois, eu dei uma dentada no gelado e Zayn tentou me tirar da boca, então deu-me um beijo de repente, fazendo-me ficar deitada na cama com ele por cima e eu tentava não sujar o quarto com  o resto do gelado. Depois, começou a dar beijos no meu pescoço e foi descendo cada vez mais para baixo, distribuindo beijos por todo o meu corpo. Eu já estava a prever as intenções dele, então quando ele chegou ao umbigo, eu afastei-o.
            - Zayn, amor. Não estamos sozinhos em casa. Sabes disso. – disse e levantei-me.
            - Eu sei, mas agora que te tenho quero aproveitar cada momento. – disse, puxando-me pela cintura.
            - Não, não... Já viste se minha mãe aparece ou pior se meu pai aparece... o que ia ser de nós? Não te esqueças que agora és a Zanine, uma mulher. E eu ser apanhada aos beijos com uma mulher não era lá muito bom... era um choque para eles. – disse-lhe olhando-o nos olhos.
            - Trancamos a porta e ninguém iria saber. – disse-me Zayn se levantando.
            - Não... assim era muito pior. Eles iriam desconfiar mesmo. – disse e agarrei-o pelo braço.
            - Então, dá-me só mais um beijo...- disse-me fazendo beicinho.
            - Não... quero fazer-te sofrer. – respondi-lhe sorrindo ainda sentada na cama, então ele atirou-se a mim para me beijar à força, só que isso fez com que eu deixasse um pouco do gelado cair sobre as minhas pernas. – Zayn, pára. Olha o que fizeste. – conclui rindo, levantando-me da cama e procurando algo para limpar.
            - Desculpa, meu amor. – disse vindo atrás de mim. – Espera... não há problema. Eu sujei, eu vou limpar. – disse-me com cara preversa e se ajoelhando aos meus pés.
            - Zayn, que estás a fazer!? – perguntei confusa.
            - Vou limpar o que sujei, mas de uma forma mais sensual. – respondeu-me agarrando-me na perna, eu estava de calções, este colocou a boca sobre o local onde tinha caido o gelado e começou a lamber, tirando tudo com a língua. Aquilo fez-me arrepiar bastante e rir, pois fazia muitas cócegas. É que só mesmo ele para ter ideias destas. Depois, começou a subir e a subir e eu já não estava a gostar da conversa. Ou melhor estava, mas não naquele momento.
            - Zayn, eu sei o que estás a tentar fazer, mas tira a malikonda da chuva, porque isso não vai acontecer hoje. – disse afastando com cuidado a cabeça dele. Neste momento, minha mãe entrou no quarto e viu “Zanine” ajoelhada e eu de pé à frente dela. Fiquei apavorada com medo que ela pudesse ter visto algo.
            - O que se passa aqui? – perguntou minha mãe entrando no quarto.
            - Nada. – respondemos em uníssono.
            - Eu estava a atar os atilhes das sapatilhas da Tânia, mais nada. – disse Zayn para minha mãe e eu fiquei aflita nesse momento, porque não estava de sapatilhas, mas sim de sapatos e então tentei de tudo para esconder os pés para que minha mãe não visse esse promenor. E então, nesse momento, como que por magia faltou a luz, salvando-me de outra pergunta e outra mentira inventada à pressa.
            - Mas que raio... Porque ficamos sem luz? – dizia minha mãe às escuras, eu apenas conseguia ouvir a voz dela. – Tânia, foste aos correios pagar a luz? – perguntou-me minha mãe. Bolas... com isto tudo esqueci-me do raio da luz. E agora!? Caraças...
            - ...Eu...Claro que paguei. Eu não ia me esquecer e dizer que tinha pago quando não paguei... – disse e Zayn começou a rir.
            - Hum... Porque estás a rir? – perguntou-me minha mãe.
            - Eu não estou a rir. É a Zanine... ela fica muito alegre quando está às escuras... é devias ver uma vez... ela não parava de rir, parecia até que tinha bebido... – respondi-lhe um pouco atrapalhada e dando um empurrão em Zayn, só que o problema é que acabei empurrando outra coisa, fazendo esta partir-se.
            - O que foi isto!? – perguntou minha mãe assustada.
            - Calma, mãe. Deve ter sido o copo que eu tinha em cima da mesa ou outra coisa qualquer. – respondi-lhe, fazendo Zayn rir muito mais.
            - É parece que tinhas razão... essa míuda fica mesmo entusiasmada com a escuridão... – disse minha mãe, fazendo-me rir também. – Bem vou buscar uma vela. Mas como é que isto foi acontecer?... – dizia minha mãe.
            - Mãe, olhe se a luz não voltar, eu depois passo lá amanhã e resolvo o problema. Não é preciso ficar preocupada. – disse para minha mãe que já tinha saido do quarto.
            - Pois, é melhor. – respondeu-me minha mãe.
            - Tu és mesmo um parvinho. – disse para Zayn, enquanto fechava a porta.
            - Pois, mas parece que o parvinho teve sorte... já que não quiseste satisfazer os desejos aqui do teu amor e não trancaste a porta aconteceu isto, mas sabes uma coisa? Ás escuras é muito melhor. – disse e agarrou-me pela cintura ou pelo menos tentou que fosse na cintura e levou-me para a cama.


           

Jéssica’s pov:

Não estava a fazer nada em casa, então decidi sair. Fui dar uma volta sozinha por Londres para pensar no que iria fazer com Josh e Justin. Precisava de fazer uma escolha quanto tempo mais passasse pior seria. Mas eu ainda estava muito indecisa e iria demorar para perceber o que fazer. Fui até ao local onde o Josh me levou, pois da primeira vez que lá fui, senti-me muito bem. O Josh tinha razão... é um óptimo lugar para pensar na vida, já para não dizer que é um sítio mesmo lindo e calmo. Dirigi-me ao mesmo sítio onde tinhamos feito o piquenique e sentei-me a apreciar a paisagem, nem reparei em quem estava lá. Quando vou olhar para o meu lado direito, vejo Josh. Sim, tinha-me sentado quase ao lado dele e nem tinha reparado nisso, pois estava perdida nos meus pensamentos e ele também parecia não ter visto. Pois, ficamos espantados a olhar um para o outro. Tivemos o mesmo pensamento.
            - Tu!? – disse para ele.
            - Desculpa, eu não sabia que estavas aqui. Jéssica, eu... – disse me olhando nos olhos e eu olhei para ele na esperança que ele continuasse. - ... esquece. Desculpa. É melhor eu ir andando deves querer tempo para pensar e eu não quero invadir o teu espaço. – disse-me, levantando-se e indo embora, olhando mais uma vez para trás, para mim. Eu não queria que ele fosse embora, mas se calhar assim era melhor. Afinal, eu precisava de tempo para meter a minha cabeça em ordem e com ele ao meu pé não era isso que iria acontecer. Ainda podiamos acabar discutindo e isso era  a última coisa que eu queria.

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Olá minhas queridas.
Tudo bem com vocês?
Eu sei que demorou um pouco para pubicar o capítulo, mas hoje consegui.
Para publicar o próximo é que vai demorar um bom bocado, porque vocês sabem que as aulas estão em primeiro lugar. E depois começam os trabalhos e os testes e eu fico sem tempo para vir ao blog, mas prometo que quando tiver um tempinho, eu volto com um novo capítulo.
Beijos meus amores.


5 comentários:

  1. Alto e pára o baile!! A Jéssica e o Josh já não estavam a namorar?! E a minha Kit Kat girl!! Que indecencia é essa?! OMG Tânia, tás cada vez mais retardada e perversa!!
    Magui*.*

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  2. Sandra prepara-te pk agora vou tar-te sempre a chatiar com o "vai logo Horan". O meu joshy é tao fofo, amo a foto do meu carrot ta tao lindoooooo (como sempre).
    Jessica

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  3. Nice..... LOL......Nice..... LoL.....Nice......
    Continua assim......

    Carol xD

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  4. continua ta maravilho linda «3

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