Capítulo XLV: Fim de um pesadelo

Capítulo XLV: Fim de um pesadelo

Tânia’s pov:

            - Caros passageiros, em breves momentos aterraremos no aeroporto da Ilha da Madeira, peço-vos que se preparem para sair do avião. Obrigado. – ouvi uma voz dizer. Aquilo não fazia sentido. De onde é que apareceu? – Menina, acorde... estamos a chegar. – disseram-me e senti alguém me tocar. Então abri os olhos.

            - Onde é que eu estou? Zayn... Marlene... Meninas… - disse meia atordoada quando acordei.

            - Acalme-se, está no avião, mas daqui a pouco vamos aterrar. – disse-me uma senhora, deveria ser a hospedeira.

            - Eu não acredito... – disse para mim própria.

            - É nem eu... isto agora temos um novo piloto e por isso chegamos mais rápido. E olhe que ele é bem sexy, mas olhe que já o tenho debaixo de olho. – disse-me a mulher, piscando-me o olho e se afastando e eu fiquei a olhar para ela com uma cara esquisita. Não podia acreditar... tudo aquilo tinha apenas passado de um sonho ou melhor um enorme pesadelo. O meu coração começou a acelerar, fiquei um pouco mais feliz... não tinha acontecido nada, ainda bem. Eu sei que já disse várias vezes que queria deixar este mundo, mas não o quero fazer agora. Não sabia que fazer, estava a tremer, nem reparei que estava com uma foto de Zayn na mão. Tinha adormecido a pensar nele, por isso é que tive um sonho tão estranho. Saí do avião ainda um pouco zonza. De onde raio é que eu tirei aquilo? Fogo parecia um filme de terror... e a Cláudia e o Harry? OMG, isso não era possível, ela gosta muito do Liam para o largar e ficar com o Harry, ela mesmo só era capaz de fazer isso num sonho. Isto foi mesmo muito estranho. Apanhei um táxi, ainda estava tudo escuro... olhei para o relógio e eram quatro horas da manhã. Os meus pais nem sabiam que eu iria vir para a Madeira nesse dia, iam ter uma surpresa... eu tinha de arranjar uma desculpa para não os ter avisado, ia pelo caminho a tentar pensar numa desculpa, mas apenas Zayn e Marlene me vinham à cabeça. Quando cheguei, meus pais estavam dormindo e acordaram comigo a bater à porta. Eles ficaram muito surpreendidos por me verem ali que fizeram logo inúmeras perguntas. Eu apenas lhes disse que já estava com muitas saudades deles, que não avisei porque tinha perdido o telemóvel e que o voo foi apanhado à última da hora,  não estava previsto vir nesse dia, por isso nem avisei. Estava cansada, então fui para o meu quarto descansar. O quarto estava como o deixei, no entanto, estava limpo, pois minha mãe o limpava frequentemente. Já tinha saudades da minha casa e da minha família. Por um lado estava feliz, porque estava no meu cantinho onde os problemas não existiam. No entanto, o quarto estava na mesma, mas eu estava diferente. Já não era mais aquela míuda feliz que era quando vivia ali perto das minhas amigas, essa míuda tinha desaparecido. Só me perguntava se algum dia tudo iria voltar a ser como era? Era o que eu mais desejava. Deitei-me na cama e adormeci num instante, estava cansada da viagem e do pesadelo.

Zayn’s pov:

Acordei sobressaltado nessa manhã, tinha tido um sonho muito estranho e só esperava que ele não fosse verdade. Eu não conseguia sobreviver sem ela. Levantei-me rapidamente, agarrei no meu telemóvel, arranjei coragem e liguei para Tânia, mas esta não me atendeu, pois o telemóvel estava desligado. Então liguei para as meninas para ver se elas sabiam de algo, quem atendeu foi Sandra e esta disse-me que ela ainda não tinha dito nada. Confesso que não estava à espera que ela me respondesse aquilo, então nem esperei mais, tinha de ir ter com ela. Comprei a passagem pela internet e comecei a arrumar as minhas coisas. Não sabia como, mas tinha de encontrá-la.

            - Bom dia, mano. Que estás a fazer? Vais viajar? – perguntou Louis entrando no meu quarto.

            - Sim… eu vou ter com ela, Louis. Não posso deixar que ela se separe de mim, preciso dela para ser feliz. – respondi-lhe sem parar de fazer o que estava a fazer.

            - Queres que vá contigo? – perguntou-me.

            - Não, deixa. Quero apenas que expliques aos rapazes o porquê de eu partir e às meninas. Não tenho tempo para me despedir, tenho de ir já. – disse-lhe.

            - Ok, eu faço isso. Mas voltas, não voltas? – perguntou-me.

            - Sim… se tudo correr bem, volto o homem mais feliz que alguma vez conheces-te. – disse-lhe. – Vá agora tenho de ir, não quero perder o avião. Cuida-te mano. Eu adoro-te e aos outros. – conclui, abracei-o e corri escada a baixo.    

            - Olha... – disse-me e eu olhei para trás.

            – Dá-lhe um beijo por mim. – concluiu.

            - Tá descansado. Adeus. – respondi-lhe e sai a correr para o meu carro em direcção do aeroporto.

Louis’s pov:

            - Espero que tudo corra bem. – disse para mim quando vi Zayn partir.

            - O que aconteceu ao Zayn? – perguntou-me Harry chegando com os rapazes à porta.

            - Ele vai viajar? – perguntou-me Liam.

            - Ele vai em busca da sua felicidade. – respondi-lhes.

            - Añ? – disseram em uníssono confusos.

            - Ele vai ter com a Tânia à Madeira. – expliquei-lhes.

            - Ahhhh. Ai o amor, é tão lindo. – disse Niall sorrindo.

Marlene’s pov:

            - Marlene, que estás a fazer? – perguntou-me Sandra entrando no meu quarto quando me viu a fazer as malas.

            - Eu vou ter de viajar. – respondi-lhe.

            - NÃO... vocês vão me abandonar as duas? Não, por favor. Fica. – disse-me Sandra ficando com as lágrimas nos olhos.

            - Eu volto logo, não te preocupes e durante estes dias podes ficar com a Margarida e a Cláudia. Elas de certeza que não se vão importar. – disse tentando acalmá-la.

            - Mas, vais para onde? – perguntou-me, eu fiz um pouco de silêncio e depois respondi.

            - Vou ter com a Tânia à Madeira. – respondi-lhe deixando-a boquiaberta.

            - Não me digas que vais discutir com ela outra vez... a sério, vocês deveriam fazer as pazes, em vez de deixarem que a vossa amizade fique estragada por causa de um rapaz. – disse-me e eu comecei a rir. – Marlene, porque estás a rir? É verdade e isto não tem piada. – concluiu.

            - É porque, é justamente por isso que eu vou. – respondi-lhe.

            - O quê? Vais discutir com ela? – perguntou-me confusa.

            - Não. Chega de discussões. Vou tentar resolver tudo com ela... se ela ainda me quiser ouvir. – respondi-lhe, deixando-a feliz.

            - Ah, ainda bem. Se é para isso eu não me importo de ficar sozinha, demora o tempo que quiseres. Mas, espera... o que te fez mudar de ideias? – perguntei-lhe e esta pergunta fez-me lembrar do sonho, então respondi-lhe.

            - Digamos que foi uma pessoa... uma pessoa muito importante para mim. – respondi-lhe sorrindo.

            - Añ? – perguntou-me confusa.

            - Esquece. Não importa. Agora tenho de ir para não perder o avião. Xau, minha Kit Kat... nada de comer muitos chocolates para não ficares gorda e cuidado com as actividades extra-curriculares com o Niall. Hum, estou de olho em vocês... – disse-lhe, abracei-a e desci.

            - Espera... não te vais despedir das meninas? – perguntou-me.

            - Não há tempo. Diz-lhes que eu as adoro e que voltarei em breve com a nossa sexy girl. Xau. – respondi-lhe sorrindo e entrando no táxi em direcção ao aeroporto.

Sandra’s pov:

            - Esperem lá... o que é que eu perdi? – perguntou Magui confusa chegando ao meu pé.

            - Onde é que ela vai? – perguntou Cláudia.

            - Vai resolver as coisas com a Tânia. – respondi-lhes sorrindo.

            - Ainda bem, mas ela abandonou-me... vou ficar triste. – disse Magui baixando a cabeça.

            - Awn, não ficas que nós não deixamos. Nós estamos aqui contigo. – dissemos eu e Cláudia em uníssono e demos-lhe um abraço apertado.

Tânia’s pov:

Acordei, já eram duas horas da tarde. Tomei banho e troquei de roupa e depois fui ter com minha mãe e meu pai que estavam na cozinha a conversar.

            - Bom dia. – disse-lhes.

            - Bom dia, filha. Então dormiste bem? – perguntou minha mãe.

            - Claro... como já não dormia à tanto tempo. – respondi-lhe, dando-lhe um beijo na bochecha e preparando algo para comer.

            - Daqui a pouco tenho de ir ao correio, não posso ir contigo. – dizia minha mãe a meu pai, enquanto eu comia.

            - Mas, sozinho, também não vou. – respondeu meu pai para minha mãe. E antes que começasse uma briga entre eles, eu decidi intervir.

            - O quê? É para ir ao correio? Se é para ir eu vou. – disse-lhes.

            - Mas, tu deves de estar cansada... – disse minha mãe e eu interrompi-a.

            - Já descansei e já estou como nova. Eu vou só buscar as chaves do carro e já vou...  – respondi-lhe saindo da cozinha.- ...sempre é uma forma de me distrair. – conclui mais baixo.

            - O que disseste? – perguntou minha mãe.

            - Nada. Que vou num instante. Xau. – disse-lhe e fui-me embora.

 (Ponham esta música quando estiverem a ler: Avril Lavigne-Wish you were here

http://www.youtube.com/watch?v=VT1-sitWRtY) Durante o percurso até aos correios tentava não pensar em Zayn, mas era quase impossível, apenas pensava: o que é que ele estará fazendo? Será que estará pensando em mim? Odeio estar longe dele. Só desejava que ele estivesse aqui ao meu lado. Porque é que eu o amo tanto? O amor é tão estúpido, destrói tudo como um furacão. Cheguei perto dos correios e estacionei o carro, mas primeiro fui dar uma volta pela Avenida do mar para espairecer e pensar na minha vida ou melhor no Zayn e na Marlene que ainda deveria estar muito chateada comigo naquele momento. O que será que ela estará a fazer?

Marlene’s pov:

Passadas umas horas já estava na minha ilha linda. Fui buscar as minhas malas e sai do avião.

            - É tão bom estar de volta. – disse para mim quando senti o cheiro natural da minha terra. Era esse cheiro que me fazia sentir que estava de volta a casa. Desci as escadas do avião e no fundo bati contra alguém. – É melhor ver por onde anda. – disse um pouco zangada, pois este fez com que as minhas malas me caissem todas.

            - Desculpe, menina... – disse-me, me juntando as malas.

            - Tu!? – dissemos os dois em uníssono.

            - Que estás a fazer aqui, Zayn? – perguntei-lhe curiosa.

            - Eu... vim ter com a Tânia e tu? – perguntou-me.

            - Também... – respondi, deixando-o curioso.

            - Mas, porquê? – perguntou-me.

            - Porque... depois do sonho que tive, tinha de ver se ela estava bem. – respondi-lhe.

            - Tu também? – perguntou-me espantado.

            - Eu também, o quê? – perguntei confusa.

            - Também tiveste o sonho com ela... em que ela... eu também sonhei com isso. – respondeu-me um pouco triste.

            - Que coincidência. Sim... pensei que isto não pudesse ficar mais estranho, mas... – respondi-lhe espantada.

            - Olha... – dissemos em uníssono.

            - Diz tu primeiro. – disse-lhe.

            - Não, diz tu. As mulheres primeiro... – respondeu-me.

            - Eu acho que... eu e tu... quer dizer, eu não devia me chatear contigo por causa do que aconteceu. – disse-lhe deixando-o boquiaberto. – Porque, eu sempre desconfiei que tu e  a Tânia tinham algo, desde o início, mas queria que ficasses comigo, por isso fazia-me de cega. Mas, agora vejo que nós dois não temos nada em comum... realmente, onde é que eu estava com a cabeça para namorar contigo? – disse-lhe fazendo uma cara esquisita.

            - Hey? – disse-me Zayn ficando um pouco ofendido.

            - Não. Não é que sejas mau, és bonito, mas... não fazes o meu estilo. Quando te conheci melhor a paixão foi-se. Não fiques triste, mas eu acho que ficas melhor com ela. Definitivamente. – respondi-lhe sorrindo.

            - Awn. Obrigada, minha amiga linda e maravilhosa. Adoro-te. – disse-me e abracou-me.

            - Sempre às ordens. Ah ah e agora vamos ao que interessa. – disse-lhe rindo e fomos os dois em direcção da casa de Tânia. Quando chegamos, a mãe dela estava preparada para sair com o pai, mas ainda foi a tempo de nos dizer onde ela estava. Eu fui pôr as minhas malas a casa, pois ficava mesmo perto da casa dela e Zayn fez o mesmo e depois encontramo-nos perto dos correios, mas ela não estava lá. Se calhar já estava indo em direcção de casa, pensava eu. Caminhamos em direcção à Avenida do Mar e vimos, de longe, uma rapariga parecida a ela, na esquina, mas esta parecia aflita, pois estavam dois rapazes a incomodá-la. Então aproximamo-nos os dois cuidadosamente.

Tânia’s pov:

            - Deixem-me em paz... eu não tenho dinheiro... levem o que quiserem, mas por favor, não me façam mal. – disse, completamente assustada e eles tiraram a minha mala à força.

            - Vamos levar isto connosco, mas não podemos deixar uma rapariga como tu aqui, assim, sem nos divertir-mos um pouco. – disse-me o rapaz rindo para o outro. – Que dizes? – perguntou para o outro rapaz.

            - É que é já mesmo. – respondeu-lhe, começou a apalpar-me e eu tentava me libertar, mas era quase impossível.

            - AJUDEM-ME... POR FAVOR.... – gritava com as lágrimas nos olhos.

            - Cala a boca, senão vamos ter de te magoar. – disse-me um dos rapazes, levantando a mão para me bater, me deixando ainda mais aflita e eu apenas, fechei os olhos... não queria ver. Quando voltei a abrir os olhos, pensei estar a sonhar, mas não podia ser. Eles estavam ali. Era Marlene e Zayn. Marlene tinha acertado com um ferro na cabeça de um deles e este estava deitado no chão e Zayn estava agarrando o outro pela t-shirt. Fiquei sem saber o que fazer... Marlene apenas correu para mim e abraçou-me. Estava a precisar tanto daquele abraço. Começamos as duas a chorar abraçadas, enquanto Zayn tratava do rapaz, enquanto isto o rapaz que estava no chão, levantou-se e estava preparado para agarrar em nós duas, mas Zayn viu e bateu-lhe fazendo com que ele voltasse outra vez ao chão.

            - Fujam que eu trato deles. – disse-nos e eu fiquei sem reacção. – VÃO. – gritou. Não queria deixá-lo ali, ainda poderia sair magoado por minha causa. Então Marlene agarrou na minha mão e puxou-me com ela. Começamos a correr e escondemo-nos lá num lugar até que Zayn viesse ter connosco.

            - Estás bem? O que é que eles te fizeram? – perguntou-me Marlene preocupada com as lágrimas nos olhos.

            - Agora estou bem. – respondi-lhe.

            - Ainda bem. Não sei que faria sem ti. – disse e abraçou-me, deixando-me confusa. – Tânia, por favor, perdoa-me por me ter chateado contigo. Eu adoro-te e não quero estar mais chateada contigo. Perdoa-me, por favor. – continuou deixando-me ainda mais confusa e me voltando a abraçar.

            - Marlene, não sou eu que te tenho de perdoar, és tu que me tens de perdoar a mim. Eu adoro-te e o que fiz... – disse começando a chorar e ela interrompeu-me.

            - Não, Tânia. Se não fosse eu vocês seriam os dois felizes. E esquece o que fizeste, porque eu já te perdoei. Por favor, nunca me deixes. Se morreres, leva-me contigo. – disse-me começando a chorar também.

            - Porque estás a falar em morrer? – perguntei-lhe confusa.

            - Porque... não importa. – respondi-lhe.

            - Importa sim. Diz-me. – disse-lhe.

            - É que eu tive um sonho e tu... não, é melhor não dizer, porque não quero que se torne real. – respondeu-me.

            - Tu também tiveste esse sonho? – perguntei-lhe.

            - Não me digas que tu também o tiveste? – disse-me e eu acenti com a cabeça. – Isto agora ficou mesmo estranho. – disse-me.

            - Porquê? – perguntei-lhe.

            - Porque o Zayn também teve o mesmo sonho que nós. – respondeu-me Marlene, deixando-me ainda mais espantada. – E olha por falar nele... – disse Marlene quando viu Zayn vir no fundo da rua. – Vocês têm mesmo de resolver as coisas entre vocês. A sério. Eu não me importo. Eu quero ver vocês os dois juntos. – continuou Marlene.

            - Agora já é tarde... – respondi-lhe.

            - Tânia, nunca é tarde para o amor. Tens mesmo de lhe dar mais uma oportunidade, porque nem imaginas como aquele rapaz gosta de ti. Ele era capaz de fazer tudo por ti e quando digo tudo, é mesmo tudo. – disse-me deixando-me pensativa.

            - Tens a certeza? – perguntei-lhe.     

            - Se não tivesse não te estava a entregá-lo a ti sem dar luta. A sério... eu e ele nunca iriamos resultar e eu agora tenho outra pessoa em mente. – disse-me deixando-me curiosa.

            - Quem é ele? – perguntei.

            - Não posso dizer, pelo menos até perceber se o que sinto por ele é verdadeiro. – respondeu-me.

            - Marlene... – disse-lhe.

            - Não. – respondeu-me. – Bem, eu vou andando tenho uns assuntos para tratar. – disse quando Zayn chegou e eu olhei para ela tentando que ela ficasse. – Adeus, depois falamos. – disse e afastou-se.

            - Marlene... – chamei, mas ela não ligou e deixou-me ali a sós com Zayn. Ficamos um pouco calados e quando resolvemos falar dissemos a mesma coisa ao mesmo tempo.

            - Então? – dissemos e começamos a rir.

            - Zayn... Tânia... – voltamos a dizer em uníssono.

            - Diz. – disse Zayn.

            - Não, diz tu primeiro, por favor. – disse-lhe.

            - Tânia, eu queria pedir-te desculpa por não ter acreditado em ti, mas tens de me perceber quando vi vocês aos beijos não consegui me controlar. Por favor, eu amo-te tanto... da-me mais uma oportunidade para mostrar-te o quanto gosto de ti... eu não consigo viver sem ti... quando estás longe de mim e chateada comigo eu sinto-me destroçado... por favor, meu amor, perdoa-me. – disse-me Zayn fazendo com que eu me emocionasse com as suas palavras.  

Eu apenas me aproximei dele e selei os nossos lábios com um beijo. Foi um beijo demorado, mas cheio de necessidade.

            - O que é que isto quer dizer? – perguntou-me Zayn confuso.

            - Eu perdoo-te, meu amor. Amo-te tanto. – respondi-lhe.

            - YES. – gritou Zayn, agarrou-me e girou-me no ar. Depois, pôs-me novamente no chão e voltou a beijar-me. Segundos depois começou a chover. 

Eu apenas pensava: foi um beijo abençoado. Já estavamos encharcados, mas não importava o que importava naquele momento era eu e o meu Zayn.

            - É melhor sairmos da chuva senão podemos ficar doentes. E isso era muito mau. – disse para Zayn que concordou.

            - Mas, então, vamos para o meu apartamento um pouco... quero ficar a sós contigo.  Pode ser? – perguntou-me Zayn com cara de cãozinho abandonado.

            - Hum... não sei... – respondi-lhe só para fazê-lo sofrer um pouco.

            - Oh, vá lá... vem comigo. – implorou-me.

            - É claro que vou... só queria fazer-te sofrer um pouquinho. – disse-lhe sorrindo.

            - Tontinha. – disse e beijou-me. Depois fomos para o apartamento dele, sentia que nesse dia algo iria acontecer entre nós. Entramos aos beijos para o quarto dele... era lindo e enorme. Chegamos ao pé da cama e eu parei.

            - Está descansada que ninguém vai aparecer... estamos sós. – disse e voltou a beijar-me. – Isto é claro se quiseres. – continuou e eu empurrei-o de leve, fazendo-o cair na cama e depois sentei-me em cima do colo dele. – Tens a certeza que é isto que queres? Se não estiveres preparada eu compreendo... – perguntou-me.

            - Se eu não estivesse preparada não estava aqui, assim, contigo. – disse e tirei a minha t-shirt.

            - Tu deixas-me louco, sabias? – perguntou me puxando o rosto para junto do dele para me beijar .

            - É esse o meu objectivo. – respondi-lhe sorrindo.  

Quando os nossos lábios estavam perto de se juntar, eu levantei-me, fugindo dele, deixando-o ainda mais louco.

            - Anda cá. Não fujas de mim. – disse, levantando-se e vindo na minha direcção.

            - Vamos pôr música... dizem que é melhor. – disse-lhe correndo para o pé do rádio e agarrando num CD dos one direction que Zayn tinha e pus a tocar. A música que começou a tocar foi Little things. (

https://www.youtube.com/watch?v=xGPeNN9S0Fg) - Awn, adoro esta música. – disse para Zayn que chegou ao meu pé e me agarrou por trás pela cintura. Este já estava sem camisa e eu pude sentir o seu corpo quente junto ao meu. 

Começamos a dançar um pouco os dois bem juntinhos e quando chegou ao refrão, eu comecei a cantar e ele acompanhou-me. As nossas vozes ficavam lindas juntas, embora a minha não se comparasse com a dele.

            - Não sabia que cantavas tão bem... – disse-me Zayn virando-me para ele.

            - Não canto nada bem. Não sejas mentiroso. – disse-lhe.

            - Não é mentira, é verdade. Eu adoro ouvir-te cantar... tens uma voz linda assim como tu. – disse-me e beijou-me.

            - Sabes, fizeste-me cumprir com um sonho. Eu sempre sonhei em cantar uma música junto contigo para ver como a nossa voz ficava. E agora que vi... adorei. – disse-lhe fazendo-o sorrir.

            - Então, agora tens de fazer com que eu alcance o meu... – disse Zayn me olhando com um olhar preverso.

            - Qual? – perguntei-lhe.

            - Anda cá que eu já te mostro. – disse, agarrou-me ao colo e deitou-me sobre a cama. Livramo-nos do resto das roupas que tinhamos e passamos uma tarde espectacular os dois juntos. A melhor tarde da minha vida. Esta foi a primeira vez que fizemos amor os dois juntos e foi muito especial. ( desculpem, mas eu não tenho jeito para descrições, mas assim já deu para perceber, não é preciso mais nada). Adormecemos e eu tinha de voltar para casa antes que minha mãe desconfiasse de algo e ainda não tinha ido ao correio.

 Levantei-me sem fazer barulho para não acordar Zayn, pois ele estava a dormir tão bem, mas fiz um pouco de barulho o que fez com que ele acordasse.

            - Já vais? – perguntou-me.    

            - Tem de ser, meu amor. – respondi-lhe.

            - Eu vou contigo... – disse-me, levantando-se e se vestindo rapidamente nem me deixando responder. Saimos os dois agarradinhos do apartamento dele... este dizia que já não me queria soltar nunca mais e estava sempre distribuindo beijos pelo meu pescoço e pela minha boca.

            - Pára, Zayn. Olha as pessoas. – dizia tentando que ele parasse.

            - Não importa. Eu quero que todos saibam que eu te amo. – disse elevando a voz.

            - Shiu... cala-te. – disse para que se calasse, mas este parecia que tinha enlouquecido e gritou em inglês isto:

            -  OIÇAM TODOS... ESTA MULHER QUE ESTÁ AQUI COMIGO... É A MINHA NAMORADA E A MULHER DA MINHA VIDA E EU AMO-A MUITO. – gritou, fazendo com que todos olhassem para nós e eu tapei-lhe a boca antes que ele continuasse.

            - Zayn... cala-te. Sabes que eles não te entenderam. Eles são portugueses... – disse-lhe.

            - Muitos parabéns, meninos. Espero que sejam muito felizes. E olhe tome conta deste homem, porque hoje em dia é difícil encontrar homens assim. – disse uma mulher passando ao pé de nós e me deixando envergonhada.

            - Ias a dizer, meu amor... – disse Zayn olhando para mim com um sorriso maroto.

            - Parvinho. Eu vou te matar. – disse-lhe um pouco chateada.

            - Só se for de beijos. – disse e voltou a beijar-me. Sentia-me feliz... nesse dia tinha ganho tudo o que perdi. A minha linda amiga de volta e o meu lindo, querido e parvinho namorado que eu tanto adoro.

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Olá bonecas.

Parece que a história ainda não teve fim... ah ah

            Eu continuarei, mas isto um dia vai ter de chegar ao fim :(

Mas não agora, ainda falta muitas coisas para acabar.
Podem, por favor, votar nas perguntas que eu meto no blog do lado direito? Obrigado lindas ;)

            Espero que gostem.

Beijos meus amores.