Capítulo XLII: Encontro
Romântico
Harry’s pov:
Fui levar Jéssica a casa, pois esta
recusou-se a ir com Josh, só não percebia o motivo. Eles sempre se deram bem e
agora nem falavam um com o outro. De certeza que se tinha passado algo entre
eles que eu não sabia.
- Então, priminha, está tudo bem
contigo? – perguntei para Jéssica que ia com a cabeça baixa, parecia pensativa.
- Sim... porque perguntas? –
disse-me Jéssica.
- Porque não parece. Pareces triste.
– respondi-lhe.
- Não, isso é impressão tua. –
disse-me Jéssica.
- Jéssica, eu conheco-te. Diz-me...
foi algo com o Josh? – perguntei-lhe.
- Como sabes? – perguntou-me.
- Não é difícil de adivinhar. Vocês
eram bons amigos, estavam sempre juntos, a falar, rir... resumindo faziam tudo
juntos e agora não se falam... que é que ele te fez? – perguntei-lhe.
- Nada... ele não fez nada, eu é que
fui estúpida. – respondeu-me.
- Añ? Não estou a perceber... –
disse-lhe.
- Deixa. Tu és rapaz não percebes destas
coisas. – disse-me Jéssica.
- Lá por ser rapaz não quer dizer
que não perceba... conta-me, pipoca. – disse-lhe.
- Não é melhor não. Depois vais
começar com as tuas cenas de “pai protector” e eu não tenho pachorra de ouvir
isso. – disse-me Jéssica.
- O quê!? “Pai protector”? Eu nunca
fiz isso... – disse e ela olhou para mim com cara de reprovação. – Pronto,
posso ter sido um pouco isso que estás para aí a dizer, a uns tempos atrás...
muito atrás... mas agora já não sou tanto. Eu prometo que não vou dar uma de
“pai protector”. – continuei tentando saber, fazendo-a olhar desconfiada para
mim. – Eu juro, Jéssica. Vá lá. – conclui.
- Pronto ok... o Josh pediu-me que
eu lhe desse uma oportunidade... para namorar comigo. – disse-me Jéssica e eu
olhei para ela espantado.
- O quê!? Ele fez o quê!? Eu sabia...
quando eu lhe puser as mãos em cima... – disse fingindo-me chateado e elevando
a voz.
- Vês? Eu sabia que ias reagir
assim. – disse Jéssica chateada, virando-me a cara.
- Tava a brincar... – disse-lhe
fazendo-lhe cócegas.
- Estúpido. – disse-me.
- Mas e tu... gostas dele da forma
como ele gosta de ti? – perguntei-lhe.
- Ai, não sei... nós eramos amigos,
eu nunca vi o Josh de outra maneira, apenas como um bom amigo, em quem podia
confiar, desabafar... mas, depois que ele se declarou... não sei. Não tenho a
certeza se sinto algo por ele sem ser amizade e tenho medo de sofrer ou de
fazê-lo sofrer a ele. – respondeu-me. – Quando
estou com ele sinto-me bem, aliás eu adoro estar com ele... se fosse
possível, eu só queria estar junto dele... mas não sei. Harry, eu estou tão
confusa. – concluiu com as mãos no rosto.
- Eu acho que deverias lhe dar uma
oportunidade... se nunca tentares nunca saberás. Sabes que os namoros que duram
mais tempo são aqueles entre amigos... se se dão bem como amigos é muito
provável que sejam felizes juntos... e decide-te rápido, porque a continuar
assim o Josh fica paranóico... – aconselhei-a.
- Porque dizes isso? –
perguntei-lhe.
- Porque... ele nem tem dormido
direito já a uns tempos para cá, nem tem comido muito... anda triste, a
suspirar pelos cantos da casa. Sabes que até ontém quando fomos à discoteca,
ele também foi, só que como tu não
estavas, ele foi-se embora triste. Ele só queria ver-te. Eu acho que devias
mesmo tentar. – conclui.
- Pois, mas esse é o problema. –
respondeu-me Jéssica.
- Não vejo o problema... se gostas
dele e ele de ti, então têm tudo para ser felizes. – respondi-lhe.
- Isso não é bem assim. – disse-me
Jéssica.
- Porquê? – perguntei-lhe
confuso.
- Porque há outro problema... o
Justin. – disse-me deixando-me ainda mais confuso.
- O que tem esse parvalhão? –
perguntei-lhe.
- Não lhe chames isso. Ele está
arrependido e ... ele também me pediu uma oportunidade. – disse-me deixando-me
espantado.
- O quê? E tu vais lhe dar? –
perguntei-lhe.
- Não. Quer dizer não sei. Tenho o
coração dividido em dois. Um lado pende para o Justin e o outro para o Josh.
Ai... não sei que fazer. – disse-me um pouco chateada.
- Tens de pensar muito bem...
escolhe o melhor para ti, eu vou te apoiar qual seja a tua escolha. Mas quando a
estiveres a fazer pensa no passado e vê qual deles é que nunca te fez sofrer...
qual deles esteve sempre ao teu lado... qual deles te apoiou... – disse e
Jéssica interrompeu-me.
- Ok já percebi. Fogo, agora
parecias o Josh. Mas, vá agora vou subir antes que o Senhor João pense que me
aconteceu algo. Queres entrar? – perguntou-me Jéssica quando chegamos à porta
da casa dela.
- Não deixa estar. Eu tenho de ir.
Outro dia apareço. Dá cumprimentos aos tios por mim. Xau minha pipoquinha. –
disse e dei-lhe um abraço e um beijo de despedida.
- Xau meu priminho chatinho. –
disse-me Jéssica.
- E olha... pensa bem e sabes que
tens aqui o teu primo perfeito e lindo para desabafar sempre que quiseres. –
disse-lhe de longe.
- Mas que mudesto que tu és, não
haja dúvida. Vai com cuidado. – disse-me e eu dirigi-me ao apartamento para ir
ter com os rapazes.
Sandra’s pov:
Já estava quase na hora do meu
encontro com o meu Nini e eu já estava arranjada. Vesti um dos meus vestidos
preferidos, uns sapatos, agarrei num casaco e numa mala e fui em direcção à
porta. Esperava encontrar Marlene e Tânia na sala, mas elas não estavam lá.
Tânia ainda deveria estar no seu “encontro” com o Pedro e Marlene,
provavelmente, perdeu-se nas horas e ainda andava nas compras, pensava eu.
Então sai de casa e como a praia era perto, fui a pé até lá. Cheguei, estava
uma noite maravilhosa, já estava escurecendo daí a pouco desapareceriam os
últimos raios de sol e não vi ninguém na praia, Niall ainda não tinha chegado,
então sentei-me observando o mar. Sempre que o fazia sentia-me calma. Dentro de
instantes, ouvi uma música a tocar, muito baixinho, mas parecia aproximar-se,
pois a pouco e pouco o barulho começou a aumentar. Virei-me para ver de onde
vinha o barulho e vejo uma sombra a aproximar-se de mim com um violão na mão,
ao príncipio não conseguia distinguir quem era e fiquei um pouco assustada, mas
quando o vi mais perto, apercebi-me que era Niall.
Ele vinha só, a tocar o seu
vilão e quando me viu começou a cantar e a tocar a música “Little things”(https://www.youtube.com/watch?v=xGPeNN9S0Fg) para
mim. Fiquei derretida, era como se fosse uma serenata ao luar cantada pelo meu
príncipe, especialmente para mim. Fiquei ouvindo-o atentamente e quando acabou
abracei-o e dei-lhe um beijo apaixonado.
- Amo-te muito, sabias? – disse-lhe
quando nos soltamos.
- Sabia, mas é sempre bom ouvir isso
da tua boca. E eu ainda te amo mais, minha princesa linda. – disse Niall
agarrado a mim pela cintura. – Bem, vamos jantar... por aqui minha dama. –
continuou me mostrando o caminho e eu fui com ele. Quando chegamos ao local, este estava iluminado com velas e com
pétalas de rosa vermelhas no chão. No meio tinha uma mesa com o jantar, só para
nós os dois. Tinhamos a praia como que reservada para nós. Fiquei boquiaberta,
nunca pensei que o Niall fosse capaz de preparar aquilo tudo para mim.
- Amor, isto
está tão lindo. – disse-lhe.
- Mas não tão lindo como tu. – disse
e beijou-me. Eu dirigi-me até à mesa e
ele puxou-me a cadeira e eu sentei-me. Tinha a certeza que aquela iria ser a
melhor noite da minha vida. Começamos a jantar, a comida estava divina, assim
como o meu príncipe que estava lindo.
- Queres dançar? – perguntou-me
Niall quando acabamos de jantar.
- Mas não há música. – disse-lhe confusa.
- Não faz mal. – disse, levantou-se
e puxou-me junto com ele.
- Niall, eu não sei dançar. –
disse-lhe.
- Eu também não tenho muito jeito
para isto, mas contigo faço tudo. Até aprender a dançar. Aliás temos de
praticar para quando nos casarmos. – disse-me Niall e eu fiquei boquiaberta.
- Casar!? Nós os dois!? –
perguntei-lhe confusa.
- O quê? Não queres casar comigo? –
perguntou-me um pouco triste, pensando que eu não tinha gostado da ideia.
- Não, Niall, não é isso. É claro
que eu adorava casar contigo, mas não agora... – disse-lhe um pouco aflita.
- Eu também não estava a dizer que
tinhamos de casar agora. Só estava a tentar dizer que um dia queria dividir a
minha vida contigo. – respondeu-me Niall sorrindo.
- Oh, também eu. Esse foi o meu sonho
desde que te conheci. Temos tempo para isso. Já viste... um dia serei a Miss
Horan... – disse-lhe sorrindo.
- E eu o teu marido. – disse-me e
beijou-me. Foi um beijo tão intenso, mas
ao mesmo tempo tão maravilhoso. Depois, ele agarrou-me pela cintura, eu pus os
braços nos ombros dele e começamos a dançar, agarradinhos e sem música. A única
música que pairava na minha cabeça eram os sinos do amor... lol.
Zayn’s pov:
Depois de tanto tempo sem nos
falarmos, eu reparei que Tânia parecia estar com frio, então resolvi ir para
junto dela.
- Tens frio? – perguntei-lhe,
envolvendo-a nos meus braços, fazendo-a olhar para mim confusa. Ficamos cara a cara durante um tempo sem
desviar-mos o olhar e sem dar-mos uma palavra. Conseguia ver a tristeza no olhar
dela, eu gostava tanto dela e parecia que estavamos proibidos de ficar juntos.
Parecia um amor impossível, acontecia sempre algo para estragar os nossos
momentos.
- Porque me fazes isto? –
perguntou-me Tânia quebrando o silêncio e me deixando confuso.
- Isto o quê? Não estou a
perceber... – disse-lhe.
- Isto. – disse-me tirando o meu
braço de volta dela. – Porque te
preocupas comigo? – perguntou-me sem desviar o olhar.
- Porque gosto de ti... –
respondi-lhe e aproximei-me da face dela, preparado para beijá-la.
- Não. Não podemos fazer isso. Tu
estás com a Marlene e eu não vou fazer nada para prejudicar isso. – disse-me
levantando-se e deixando-me um pouco chateado.
- Mas já prejudicaste... –
respondi-lhe levantando-me e ficando frente a frente com ela.
- Desculpa. Eu é que prejudiquei?
Que eu saiba não fui eu que me agarrei à primeira que me apareceu à frente e
lhe espetei um beijo na boca... e isto tudo à minha frente. – disse-me Tânia
chateada e começamos a discutir... como sempre.
- Eu não tinha feito isso se não te
tivesse apanhado aos beijos com o Louis no quarto. – respondi-lhe um pouco
chateado também.
- Eu não beijei o Louis... foi ele
que me beijou a mim. – disse-me Tânia chateada.
- Não me venhas com histórias porque
eu não sou cego. Se querias tanto acabar comigo porque não me disseste em vez
de fazeres o que fizeste? – perguntei-lhe.
- Eu não queria acabar contigo. Eu
gostava muito de ti. Não tenho culpa que não tenhas visto tudo até ao fim,
porque se ficasses ias perceber que aquele beijo tinha sido um grande erro. –
respondeu-me.
- Se foi um erro, porque é que
insinuavas que namoravas com ele e porque o beijaste novamente naquele dia do
jogo? – perguntei-lhe.
- Tens cá uma lata para me perguntar
isso, depois de te ver várias vezes aos beijos com Marlene... - disse-me e ficamos os dois um pouco em silêncio, depois ela continuou. - Ai... tu és
definitivamente tudo o que eu odeio num homem. Tudo. – respondeu-me furiosa.
- E tu és tudo o que eu adoro numa
mulher. – disse-lhe e aproximei-me dela, deixando-a entre mim e a parede.
- Añ? – perguntou-me confusa.
- É o que ouviste. – respondi-lhe mais
calmo, olhando-a nos olhos, fazendo-a calar-se por um pouco.
- Sai, Zayn. Deixa-me passar. –
disse-me, mas eu não me mexi. – SAI, ESTÁS SURDO?- perguntou-me levantando a
voz.
- Não e não saiu. – respondi-lhe.
- Parvo. Estúpido. – disse e começou
a empurrar-me, então eu agarrei-a pela cintura e dei-lhe um beijo à força.
No início, ela não queria e tentou se soltar
dos meus braços, mas eu agarrei-a com tanta força que ela não conseguiu. Depois
ela envolveu-se no beijo, agarrou-me pela cabeça e começou a beijar-me.
Precisava tanto daquele beijo, era como se fosse uma necessidade.
Tânia’s pov:
Estava beijando Zayn, queria tanto
que as coisas fossem fáceis para nós, mas a vida só servia para atrapalhar.
Tinha saudades daquele Zayn e não daquele que anda sempre discutindo comigo por
tudo e por nada. Foi um beijo demorado, depois de um tempo enquanto o beijava,
só me vinha à cabeça Marlene. Não podia lhe fazer aquilo... ela gostava tanto
dele. Sentia que a estava traindo mais uma vez e isso não poderia continuar.
Então, empurrei Zayn e afastei-me.
- Isto não deveria ter acontecido.
Não devia. – disse-lhe zangada e ficamos em silêncio,
os dois um pouco tristes. De repente,
alguém entrou batendo palmas... era Marlene, ficamos os dois com o coração nas
mãos. Afinal ela estava ali, deveria ter ouvido tudo e oh meu deus, descobriu
da pior das formas.
- Muitos parabéns. Sim, senhor...
grandes actores. Fizeram um ótimo papel seus grandes mentirosos. – disse-nos
Marlene com um sorriso sarcástico.
- Marlene, eu posso explicar... –
disse-lhe e senti os meus olhos ficarem húmidos.
- Explicar o quê? O que já não tem
explicação? Eu já vi tudo o que tinha a ver e ouvir. E sabem que mais, eu sabia
que vocês me escondiam algo... estavam sempre juntos e de todas as vezes que eu
vos apanhei, eu desconfiei que existia algo entre vocês, mas não queria
acreditar. Sabem porquê? Porque eu achava que a Tânia era uma das minhas
melhores amigas e nunca me faria uma coisa dessas, tal como eu nunca lhe faria
isso a ela. Mas parece que estava iludida... – disse-nos Marlene furiosa com as
lágrimas a escorrer-lhe da face, fazendo-me chorar junto com ela.
- Marlene... – disse-lhe Zayn e
Marlene interrompeu-o.
- E tu nem me fales. Porque
fizeste-me fazer figura de parva. Gostaste de gozar com a minha cara não gostaste?
Mas não vais gozar mais. Está tudo acabado entre nós. Depois do que vi, não
posso nem quero continuar com esta farsa. – disse Marlene furiosa para Zayn. –
E vocês, os dois... nunca mais me dirigam a palavra, ouviram? – continuou
apontando para nós os dois e tentando segurar as lágrimas. – Eu fui mesmo
estúpida, como é que eu não vi isto antes? Se calhar porque tinha os olhos
vendados e confiava em vocês os dois de olhos fechados, mas agora abri os olhos
e vi como é a realidade. Já não quero olhar mais para a vossa cara... vou-me
embora. SAIAM DA MINHA FRENTE. – concluiu desatando a chorar, abrindo a porta
com as chaves que tinha no bolso e começando a correr dali o mais depressa que
podia.
- MARLENE, ESPERA... – gritei e
corri atrás dela, assim como Zayn, mas ela não me deu ouvidos e entrou no
primeiro taxi que parou ao seu pé e foi-se embora.
- A CULPA DISTO É TODA TUA! MINHA?
SIM TUA. – dissemos eu e Zayn em uníssono chateados e apontando um para o
outro.
- Pára com isso. – disse-lhe. – E a
culpa é tua sim. A culpa é tua por me fazeres apaixonar por ti, por ainda
gostar de ti e sabes o pior? Por mais asneiras que faças, eu não consigo
tirar-te da minha cabeça. AH EU ODEIO-TE. – disse-lhe com as lágrimas caindo-me
do rosto furiosa e afastando-me dele, fazendo-o calar-se e ficar pensativo.
- TÂNIA! – chamou e veio à minha
trás. – ESPERA. – concluiu.
- Deixa-me em paz, Zayn. Eu preciso
de ir falar com ela. – disse-lhe com as lágrimas nos olhos e entrei num táxi,
deixando-o para trás.
- MAS ELA NÃO TE VAI OUVIR, AGORA. –
gritou-me Zayn correndo atrás do táxi.
- NÃO IMPORTA. – respondi-lhe e fui
para casa. Não importava que ela não me
quisesse ouvir, eu tinha de falar com ela... desse por onde desse.
Harry’s pov:
Estavamos em casa a ver televisão e
no computador e Zayn ainda não tinha chegado, nem tinha dado sinal de vida. Já
estavamos a ficar preocupados. Quando de repente a porta se abre e era ele.
Vinha furioso e triste ao mesmo tempo.
- O que se passou, mano? –
perguntei-lhe preocupado e indo em direcção dele.
- Ela descobriu tudo... –
respondeu-me Zayn triste.
- Ela? Mas, ela quem? –
perguntou-lhe Liam.
- A Marlene... ela descobriu tudo
entre mim e a Tânia. Prendeu-nos no estúdio e nós descaimo-nos sem saber que
ela estava lá escondida. Ela ficou tão furiosa connosco... – respondeu Zayn
baixando a cabeça.
- Eu avisei que isso só iria trazer
problemas, mas ninguém me deu ouvidos. – disse Louis.
- Não achas que já chega, Louis...
eu estou de rastos e tu só sabes dizer: “Eu avisei”... eu sei que errei, mas
estou bastante arrependido. – disse Zayn para Louis.
- Eu sei, desculpa mano. Mas é mais
forte que eu. Não faço por mal. – disse Louis e deu-lhe um abraço.
- Eu vou para o meu quarto...
preciso ficar só para pensar. – disse-nos Zayn e subiu as escadas.
- Se precisares de algo, nós estamos
aqui. Nunca te esqueças disso. – disse-lhe Liam.
- Eu sei. Obrigado, malta. – disse
Zayn e subiu para o quarto.
- Só espero que isto tenha uma
solução, rapidamente. – disse para os rapazes.
- Vai ter... a amizade vence
qualquer barreira. – disse-me Louis, pondo o braço no meu ombro.
Tânia’s pov:
Cheguei a casa desorientada, tinha
de encontrar Marlene. Odeio ficar mal com ela... é a pior sensação do mundo.
Passei pela casa da Margarida e da Cláudia e a luz estava acesa, ainda deveriam
estar acordadas. Entrei o mais depressa que pude em casa e procurei Marlene.
Esta estava na sala, sentada no sofá e quando me viu preparou-se para sair
dali, mas eu impedi-a.
- Espera Marley, precisamos de
falar. – disse-lhe.
- Em primeiro lugar não me chames
Marley, porque o meu nome é Marlene e só tinhas autorização de me chamar assim
quando eramos amigas e em segundo lugar não temos mais nada para falar... já
ouvi tudo o que tinhas para dizer. – respondeu-me furiosa e voltando-me costas.
- Ao menos deixa-me dizer-te porque
fiz o que fiz. – disse tentando que ela me ouvisse.
- Não tens de dizer nada. Estavas
apaixonada por ele assim como eu e adoravas ver-me fazer figura de parva e por
isso não me dizias nada. Tânia, parabéns ganhaste. Fica com ele para ti, porque
eu já não o quero. – disse-me sarcástica.
- Marlene, desculpa. Eu não fiz por
querer. Eu pensei contar-te mais cedo só que depois as coisas foram avançando
entre mim e ele e eu perdi o controlo. Tens de me entender. – disse-lhe com as
lágrimas a escorrer-me da face.
- Pensavas em contar-me? Ah ah
quando? Quando me fizesses sofrer mais, era? – disse-me levantando-me a voz.
- Não... – respondi-lhe.
- E não penses que me comoves com
essas lágrimas de crocodilo. Esquece que alguma vez fomos amigas, esquece que
eu existo, não me dirigas a palavra e se fosse possível, nunca mais quero olhar
para a tua cara. – disse-me Marlene virando-me costas e indo em direcção da
cozinha.
- É ISSO QUE QUERES? – perguntei-lhe
em voz alta.
- SIM. DESAPARECE DE UMA VEZ. –
gritou-me da cozinha.
- OK, COMO QUEIRAS, EU FAÇO-TE A
VONTADE. – gritei-lhe e subi rapidamente para o meu quarto.
Sandra’s pov:
A noite foi maravilhosa, ainda era
cedo, mas eu tinha que ir para casa, pois confesso que já estava preocupada com
Marlene e Tânia que não haviam dito nada. Eu queria saber se elas já estavam em
casa. Niall levou-me a casa no seu carro e chegamos por volta das dez horas da
noite.
- Foi fantástico nunca me fizeram
uma coisa assim antes. – disse para Niall quando chegamos.
- Ainda bem, porque assim nunca mais
te esqueces disto. – disse-me Niall agarrado à mim pela cintura e estavamos
frente a frente.
- Não sabia que eras assim. Tão
romântico. – disse-lhe.
- Eu sei... sou uma caixinha de
surpresas. – gabou-se.
- Convencido. – disse-lhe.
- Se ser convencido é gostar muito
de ti, então sim. Sou bastante convencido. – disse-me Niall sorrindo e eu
beijei-o apaixonadamente.
- Bem, a conversa está a ser muito
boa, mas eu tenho de entrar. – disse despedindo-me dele.
- Não eu não quero. Não me abandones
por favor. Eu não consigo sobreviver sem ti... quer dizer, sem ti e sem
comida... – brincou Niall.
- Parvinho... vá, adeus. Bons sonhos
e sonha comigo, estamos de acordo? – disse-lhe.
- Claro. Tu apareces sempre nos meus
sonhos... mesmo que eu não queira. – disse-me Niall.
- Ah, Niall. Vá xau. – disse, ele
beijou-me e foi-se embora. Adoro aquele
miúdo. Estava à porta de casa e ouvi uns barulhos vindos de dentro. Parecia uma
discussão entre Tânia e Marlene. Então entrei rapidamente e quando entrei vi
Tânia subir as escadas furiosa e Marlene estava a resmungar na cozinha. E eu
fui à cozinha ter com Marlene tentar saber de algo.
- Eu não
acredito que ela ainda teve coragem de vir falar comigo.... ai.... – disse
Marlene irritada.
- O que se passou aqui? –
perguntei-lhe.
- Pergunta isso à tua amiguinha traidora.
– respondeu-me Marlene furiosa deixando-me pensativa.
Tânia’s pov:
Se ela não queria olhar mais para a
minha cara, então eu ia-lhe fazer a vontade. Fui para o meu quarto, liguei a
net e comprei online um passe de avião para a Madeira. Ainda consegui viagem
para hoje. O último avião partia às onze e vinte e eu iria nele, deixando tudo
para trás. Tinha de ser naquela altura senão não iria ter coragem de voltar
para a minha ilha. Comecei a arrumar as minhas roupas e preparar-me para ir... estava desesperada...
quando Sandra entrou pelo meu quarto à pressa.
- Tânia já sei que a Marlene
descobriu tudo... que estás a fazer? – perguntou-me espantada.
- Não se nota? Estou a arrumar as
minhas coisas... vou-me embora para a Madeira e já não volto. – respondi-lhe
sem parar de fazer o que estava a fazer.
- Não, Tânia. Não faças isso, por
favor. Eu não quero que vás. O que vai ser de mim sem ti. Pensa nas meninas,
elas vão sentir a tua falta. – disse Sandra tentando me impedir.
- Esquece, Sandra. Eu já tenho a
viagem paga. Hoje mesmo vou me embora daqui. Não quero fazer mais ninguém
sofrer e se eu for embora é o melhor para todos. – disse-lhe.
- Não para mim. Por favor, fica. Eu
vou ligar aos rapazes, eles vão fazer-te ficar. – disse-me Sandra pegando no
telemóvel.
- Sandra, se fazes isso, eu juro que
nunca mais me vês. E quando digo nunca é mesmo nunca... para sempre. –
disse-lhe quando acabei de arrumar tudo o que tinha para levar, fazendo-a
desistir.
- Está bem, não faço. Mas não vás,
por favor. – disse Sandra com as lágrimas nos olhos e agarrando-se a mim.
- Sandra, tem de ser. – disse, ela
soltou-me e eu desci com as minhas malas.
Lá em baixo encontrei Marlene que tinha voltado à sala, esta olhou-me de lado.
Fiquei olhando para ela um pouco e ela para mim sem nos falarmos e depois
dirigi-me à porta.
- NÃO! –
gritou Sandra, impedindo-me de sair. – MARLENE, FAZ ALGUMA COISA... não deixes
que ela vá. – continuou e Marlene olhou para mim furiosa, mas não disse uma
palavra e baixou a cabeça.
- Espero que um dia me consigas perdoar
e percebas que o que fiz não foi com intenção de te magoar. Eu adoro-te muito e
nunca quis que ficasses mal por minha causa. Eu não trocava a nossa amizade por
rapaz nenhum e se estou a fazer isto, agora, é porque não quero que sofras mais
quando olhares para a minha cara, não é para que sintas pena de mim. Porque eu
não quero isso. Só espero que continues com a tua vida sem mim e que sejas
muito feliz, mas nunca te esqueças... podes-me odiar, mas eu nunca vou deixar
de gostar de ti. Para mim serás sempre a minha maninha e nunca te esqueças
disso. – disse para Marlene, fazendo-a ficar com as lágrimas nos olhos. – E
agora tenho de ir, Sandra. – concui.
- Não... – disse Sandra chorando.
- Tem de ser. Eu dou notícias. Diz
ao Niall para cuidar muito bem de ti, porque eu quero ver a minha Kit Kat girl
feliz e diz às meninas que eu gosto muito delas, mas tenho mesmo de partir. –
disse abraçando Sandra e tentando segurar as lágrimas. – Vá, adeus. – conclui
olhando mais uma vez para Marlene.
- Eu vou contigo... até o aeroporto.
– disse-me Sandra.
- Não, deixa. Eu sei o caminho, eu
vou sozinha. Não te preocupes que eu fico bem. – disse tentando animá-la.
- Quando chegares telefona... –
disse Sandra voltando a chorar outra vez.
- Awn, não chores mais. Eu não gosto
de te ver chorar. E não te preocupes que a primeira coisa que eu vou fazer
quando chegar lá, é telefonar para a minha Sandy e dizer: “Bébé, já cheguei e
estou bem.” – disse-lhe e voltei a abraçá-la.
- Tem cuidado. – disse-me Sandra.
- Eu tenho. – disse, despedi-me e
fui para o meu carro. Não conseguia me
despedir do resto das meninas senão acho que não tinha coragem de continuar com
aquilo. Sandra, ficou à porta até que eu estivesse fora do seu alcance. Várias
coisas me passavam pela cabeça, mas eu só tinha certeza de uma... ia para a
Madeira nesse dia e deixava Marlene ser feliz...
Sandra’s pov:
-
Porque não a
impediste? – perguntei para Marlene quando entrei em casa, mas esta limitou-se
a levantar-se e subir as escadas sem me dar uma resposta. Não sabia que fazer... sabia que Tânia me tinha dito para não ligar aos
rapazes, mas eu tinha de fazer algo para impedir, então liguei ao Zayn e às
meninas, dando-lhes a notícia. Elas não queriam acreditar e passado uma hora
fomos todos, menos Marlene, até o aeroporto. Só esperava que o avião ainda não
tivesse partido.
Tânia’s pov:
Fui para o aeroporto, sozinha. Não
deixei que ninguém viesse comigo, nem queria. Estava decidida. Não iria
estragar mais a vida de ninguém.
- O avião com destino ao Funchal,
parte dentro de quinze minutos. Peço a todos os passageiros que entrem e
apreciem a viagem. Obrigado. – ouvi a hospedeira dizer. Dirigi-me ao local e olhei mais uma vez para trás, na esperança que
alguém ou talvez Marlene chegasse e me impedisse. Mas nada disso aconteceu.
Então, entrei no avião, sentei-me no meu lugar e passados quinze minutos, este
levantou voo. Dentro de algumas horas estaria no Funchal, poderia continuar com
a minha vida e deixar os outros serem felizes, pensava eu. Coisa que nunca
chegou a acontecer. No entanto, sentia-me leve e feliz ao mesmo tempo. Era como
se os problemas tivessem desaparecido de uma vez por todas e eu estivesse livre
de tudo e pronta a começar uma vida longa, onde nada nem ninguém me pudesse
encontrar. Era como se eu tivesse deixado de existir e tivesse desaparecido
para sempre.
Margarida’s pov:
Chegamos ao aeroporto e nada. Tânia
já tinha partido. Só queria ter chegado mais cedo para impedi-la. Ela não devia
ter feito isto. Vou sentir tantas saudades dela. Ficamos todos tristes,
incluindo Zayn que ficou pior que nós. Mas não havia nada mais a fazer, então
fomos todos para as nossas casas esperar por um novo dia de sol para afastar
aquela escuridão que pairava sobre nós.
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Olá lindonas.
Então que estão achando da história?
Que é que acham que se passará no
próximo capítulo?
Garanto-vos
que muitas coisas iram mudar... muitas ou completamente tudo.
Deixo-vos a
pensar.
E Marlene
não te posso tirar da história, és muito importante.
Beijos, meus
amores.
OH MY GOD!! NÃO VÁS!! Se a história não fosse tão linda e eu não estivesse curiosa sobre o resto matva-te por me teres deixado sozinha...
ResponderEliminarMagui*.*
tudo isto é por minha culpa outravez...ves ... eu só faço asneira...se eu nao existisse tu e o zayn seriam o casal perfeito e sem problemas porque o unico problema na historia sou eu... (eu chorei ao ler a fanfic)
ResponderEliminarMarlene
o Niall estava no apartamento e no encontro, nice, multitasking (pera que ainda n acabei de ler)
ResponderEliminarTá muito giro, e NÃO VÁS!!! E eu aposto que vai acontecer alguma coisa com o avião
Continua assim !!!!!!
KS
Obrigada... :)Isso do Niall foi um erro, mas já tá resolvido. ah ah
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