Marlene’s pov:
- Tânia! – chamei quando entrei,
mas não vi ninguém. Achei estranho,
porque ela nunca desaparece assim, de repente. Voltei a chamar enquanto
percorria todos os cantos do quarto. Quando ouvi a torneira da casa de banho
aberta, então dirigi-me à porta da casa de banho.
- Tânia, estás aí? – perguntei de
fora ao pé da porta, mas ela não me respondeu. Voltei a chamar e nada, então curiosa como sou, tive de entrar. – Tânia! – disse
entrando mas não vi ninguém. Já me ia vir
embora quando olhei para a banheira e vi que esta estava cheia de água e Tânia
estava lá dentro, parecia... não consigo dizer... parecia... que estava morta.
- Oh meu Deus, Liam! O que se passou?
– perguntei correndo para Liam quando o vi entrar na sala com o olho inchado.
- Não te preocupes, amor! Não foi
nada. Eu estou bem.- respondeu- me Liam com a mão no rosto.
- O quê!? Mas como não foi nada?
Quem te fez isso? – perguntei-lhe, levando-o comigo para o sofá e sentando-o
lá.
- Amor, não precisas te preocupar!
Nós estavamos lá fora jogando um jogo e eu escorreguei perto da piscina e bati
com a cabeça no chão. Mas eu estou bem. Só preciso que a minha princesa me
trate das feridas. – disse-me Liam e puxou-me para o pé dele. Sandra foi buscar a mala de primeiros
socorros e eu sentei-me ao lado dele tratando do seu olho negro.
- Já agora, porque é que a Tânia
entrou assim dentro de casa, vocês sabem? – perguntou-lhes Margarida curiosa e
eles olharam uns para os outros e depois Louis acabou por responder ou pelo
menos tentou.
- Ela... nós... o Zayn... – disse
Louis e Sandra interrompeu-o.
- Ela e o Zayn estavam na mesma equipa
e perderam o jogo, a Tânia dizia que a culpa era do Zayn, o Zayn dizia que a
culpa era da Tânia e pronto chatearam-se os dois... e ela ficou furiosa fugiu e
ele também foi embora. – respondeu-nos Sandra olhando para Louis.
Marlene’s pov:
Eu não acredito que ela
fez isto! Quando vi, corri para perto da banheira e tentei puxa-la para fora,
mas Tânia não respirava e a pulsação estava fraca.
- TÂNIA, ACORDA. POR FAVOR. ABRE OS
OLHOS. – gritava entre lágrimas enquanto puxava Tânia para fora da banheira e a
tapava com o roupão. – SOCORRO! PESSOAL, AJUDEM-ME, POR FAVOR! – gritei para
que alguém me viesse ajudar, pois não podia com ela sozinha.
Louis’s pov:
Estavamos na sala e de
repente ouvimos gritos vindos do quarto de Tânia.
- Pessoal, ouviram? – perguntei-lhes.
- Não deve ter sido nada! –
responderam-me.
- SOCORRO! ALGUÉM QUE ME AJUDE.
FOGO, ESTÃO SURDOS? – ouvi novamente.
- Malta, parece a Marlene. – disse e
fomos todos a correr o mais depressa que podiamos para tentar acudi-la. Chegamos ao quarto e achei que me ia dar um
ataque. Tânia estava deitada na cama, sem reacção e Marlene estava ao lado
dela, chorando e tentando acordá-la. Nesse momento, as lágrimas vieram-me aos
olhos e achei que algo de mal me iria acontecer. Harry correu para o pé de
Tânia e como tinha tirado um curso de primeiros socorros tentou reanimá-la, eu
fiquei ali especado sem me conseguir mover. Enquanto isto ocorria, Sandra
ligava para a ambulância e eu continuava alí como uma estátua assistindo a
tudo. Parecia um pesadelo, uma cena daquelas de filme em que vemos tudo em
câmera lenta e não conseguimos fazer nada para salvar a situação.
- A ambulância já vem a caminho! –
informou-nos Sandra contendo as lágrimas.
Apesar das tentativas
de Harry, Tânia não acordou. Era como se a tivessemos perdido para sempre.
Estavamos todos à volta da cama, Marlene estava descontrolada com a situação e
não queria sair do pé de Tânia, Sandra estava chorando no ombro de Niall, Liam
e Cláudia estavam agarrados um ao outro, Jéssica e Josh não sabiam o que fazer
nem o que dizer e Margarida parecia a pior delas as cinco, mas não estava tão mal
quanto eu, estava tão branca que parecia que iria desmaiar a qualquer momento.
Harry’s pov:
Nada poderia fazer nada para
salvá-la. Por mais que tentasse ela não reagia. Confesso que nesse momento uma
lágrima veio-me ao rosto, voltei-me e vi Magui quase desmaiando. Então corri
para segurá-la.
- Harry, solta-me. Eu estou bem. –
disse-me Magui um pouco zonza.
- Como queres que te solte? Se faço
isso tu cais! Anda cá. – respondi-lhe, ajudei-a a sentar-se numa cadeira que
estava no quarto e ajoelhei-me à sua frente. – Tem calma. A ambulância já vem a
caminho, ela vai acordar e tudo vai voltar a ser como era, vais ver? – disse
para reconfortá-la.
- Harry... e se não voltar? E se nós
a perdermos para sempre? O que é que eu faço? O que seria de mim sem ela? –
disse-me Magui começando a chorar e eu fiquei tão mal por vê-la assim. Odeio vê-la triste e ao vê-la chorar o meu
coração parte-se em dois.
- Não penses no pior. Temos de ter
pensamento positivo. A Tânia é forte e vai sobreviver... ainda a vais aturar
por muitos anos. Eu acredito que este pesadelo vai passar e que tudo vai voltar
ao normal. – disse-lhe olhando-a nos olhos e ela abraçou-me.
- Obrigada, Harry, por me tentares
animar. – disse Magui enquanto me abraçava.
- Não tens que agradecer. Sabes que
eu vou estar sempre lá para ti... é para isso que servem os amigos. –
respondi-lhe.
- É bom saber que és meu amigo e que
posso contar contigo. – disse-me Magui e ficamos ali, junto um do outro, até a
ambulância chegar.
Cláudia’s pov:
Estavamos ao redor de
Tânia quando ouvimos a sirene da ambulância, não demorou muito, apenas cinco
minutos e eu fui a correr abrir-lhes a porta, os outros ficaram todos no
quarto.
- Entrem, depressa. Ela está lá em
cima. – disse-lhe rapidamente e indiquei-lhes o caminho. E eles subiram à pressa, colocaram-na na maca e puseram-lhe a máscara
de oxigénio, pois ela não respirava... e levaram-na. Marlene fez questão em ir
com ela na ambulância e nós fomos no carro dos rapazes. Louis não conseguia
conduzir parecia que tinha entrado em estado de choque, então Harry levou o
carro de Louis e Niall e Josh levaram os seus carros. Eu fui com Liam,
Margarida e Louis no carro do Louis, conduzido por Harry, Sandra e Niall foram
juntos e Jéssica e Josh também.
Marlene’s pov:
Chegamos ao hospital e
logo levaram Tânia para a sala de emergência. Eu ainda tentei entrar com ela,
não a queria abandonar, mas não me deixaram. Fiquei cheia de raiva por causa
disso, mas acabei por entender a situação. Afinal, eles tinham de fazer o
trabalho deles. Ficamos todos na sala de espera, com o coração nas mãos. Eu
juro que se lhe acontece algo, eu volto para a Madeira e nunca mais ponho os
pés em Londres, podem ter a certeza que faço isso... tirando o facto de ter
conhecido os rapazes dos meus sonhos, esta cidade tem me trazido muito azar...
Ficamos durante três horas na sala de espera, confesso que já estava entrando
em desepero. Tanto tempo e ninguém nos vinha dizer nada.
- Fogo, esta gente não nos diz nada?
Eu tenho de ver o que se passa! – disse com intenção de entrar na sala onde
Tânia estava, custo o que custasse, mas fui agarrada por Harry.
- Calma, Marlene! Ela está em boas
mãos.- disse-me Harry.
- Tu não percebes, Harry! É a
Tânia... eu gosto tanto dela, não quero perdê-la. – respondi-lhe entre
lágrimas.
- Eu percebo, mas não vais resolver
nada entrando disparada pela sala a dentro. – disse-me Harry.
- É Marlene, ele tem razão. –
disse-me Magui e eu até fiquei um pouco espantada, porque ela nunca concorda
com ele. Pelo menos uma vez estavam de
acordo, pena era em ser por um assunto tão triste. – Temos de ter esperança
que tudo vai correr bem! – concluiu Magui, abraçou-me e ficamos as duas
chorando abraçadas.
Harry’s pov:
- Mano, estás bem? – perguntei para
Louis, vendo que este ainda não tinha dado uma fala depois do que tinha
sucedido.
- Não. Estou completamente
destruido. Ela estava ali e eu não pude fazer nada, parecia que estava
paralizado. Sou tão estúpido. – respondeu-me Louis tentando esconder o rosto.
- Oh Louis, ninguém podia fazer
nada. Não fiques assim, mano, ela vai ficar bem... ela tem de ficar bem. –
disse e bati-lhe no ombro tentando consola-lo.
Nesse momento o médico
chegou ao nosso pé com informações sobre Tânia.
- Quem são os familiares da menina
Tânia Rodrigues? – perguntou o médico.
- Nós! Não somos familiares, mas é
como se fossemos. Como é que ela está? – perguntou Marlene levantando-se
rapidamente.
- Sim. Diga-nos. Não nos faça sofrer
mais. – disse Louis rapidamente e o médico olhou para nós com uma cara de que
tudo tinha corrido mal.
- Eu sabia! – disse Marlene e
sentou-se no banco agarrada aos cabelos e desatando a chorar e Jéssica foi
tentar reconfortá-la.
- Não. Não estão a perceber. Ela
está estável, mas...– disse-nos o médico e Marlene voltou a correr para o nosso
pé.
- Mas o quê? – perguntamos todos.
- Ela já deveria ter acordado e já
tentamos de tantas formas e não há maneira de acordar. – informou-nos o médico.
- Não! Posso vê-la? – perguntou
Marlene.
- Eu também quero vê-la. – disse
Louis.
- Podem ir, mas não podem ficar os
dois durante muito tempo. Algum terá de sair. – disse-nos o médico.
- Sim. Nós fazemos o que quiser. –
responderam Marlene e Louis em uníssono e o médico indicou-lhes o caminho
e nós ficamos ali, apoiando as meninas.
Louis’s pov:
Entramos no quarto e
Tânia estava deitada com a máquina do soro, nos seus braços. Fomos logo para a
beira dela. Marlene deu-lhe um beijo na testa e eu também fiz o mesmo e ficamos
um pouco em silêncio sem saber o que dizer. Apenas ficamos ali observando-a e
esperando o momento em que ela abrisse os olhos, voltasse a ser o que era e
acabasse com aquele pesadelo.
- Porque é que ela fez isto? –
disse quebrando o silêncio. – A culpa disto é toda minha! – conclui.
- Não sei que lhe passou pela
cabeça. Mas tu não tens culpa de nada. – disse-me Marlene olhando na minha
direcção.
- Tenho sim. Se eu não tivesse feito
o que fiz nada disto tinha acontecido. – respondi-lhe sem tirar os olhos de
Tânia.
- ...mas o que fizeste? –
perguntou-me Marlene confusa.
- Não quero falar sobre isso agora.
– disse e baixei o rosto. Acho que nesse momento me ia ir abaixo e desatar a
chorar, então Marlene veio até mim e abraçou-me.
- Se não queres falar, eu
compreendo, mas seja o que for... a culpa disto não deve ter sido tuda. – disse
Marlene enquanto me abraçava. O problema
é que eu sei que a culpa foi minha e isso ainda me deixa pior. Nesse momento o telemóvel de Marlene começou
a tocar.
Marlene’s pov:
- Desculpa. – disse para Louis,
tentando atender a chamada.
- Não faz mal. – respondeu-me Louis
e eu fui para fora do quarto.
Chamada on:
- Sim, Zayn? – disse quando atendi.
- Olá, princesa. Tá uma noite linda
não tá? – disse-me Zayn e desatou a rir.
- Zayn, estás bem? – perguntei-lhe
preocupada, pois ele não parecia normal.
- Eu estou óptimo. Nunca me senti
melhor. – respondeu-me. – Olhe, pode ser mais uma. – concluiu e pareceu-me que
este estava falando com alguém.
- Estás a beber? Onde estás? –
perguntei preocupada.
- Não, eu não tou a beber, já bebi.
– disse Zayn e riu-se novamente.
- Zayn, onde estás? Diz-me. – voltei
a perguntar.
- Eu estou num lugar onde tu já
estiveste. – respondeu-me.
- Sim. Mas onde fica? – perguntei.
- Sabes aquele bar novo em que vocês
vieram da outra vez. Afinal isto não é só para raparigas, mas até tem umas bem
jeitosas. – respondeu-me Zayn e eu lembrei-me do lugar.
- Zayn, estás me ouvindo? Não saias
daí! Eu já vou a caminho. – disse, desliguei e fui avisar Louis.
Chamada off
- Louis, eu vou ter de sair. – disse
chegando à sala onde ele estava.
- Mas, passou-se alguma coisa? –
perguntou-me Louis.
- Não. Foi só uma pequena coisa. Não
te preocupes.– disse e dei-lhe um beijo no rosto. - Cuida dela. - disse para
Louis e dei um beijo de despedida em Tânia. – Fica boa depressa ouviste? Eu
preciso de ti. – disse para Tânia e fui avisar os outros. – Malta, vou ter de
ir. O Louis tá lá com ela. – disse-lhes chegando à sala de espera.
- Mas passou-se alguma coisa? –
perguntou-me Magui.
- Não, não te preocupes. – disse saindo
disparada do hospital. Apanhei um táxi e
dentro de 10 minutos estaria no bar.
Marlene saiu e eu
fiquei com Tânia. Os médicos disseram que ela ouvia o que nós diziamos, então
fiquei falando para ela, enquanto passava a mão pelo seu rosto e segurava a sua
mão.
- Não me deixes. Acorda, por favor. Volta
para mim... já tenho saudades das nossas discussões... das nossas brigas por
coisas parvas... das nossas brincadeiras... vá lá... acorda... volta a
chamar-me de cenourinha ou diz que eu sou estúpido, parvo... que não me
queres... que me odeias, mas por favor não me abandones... eu preciso de ti
comigo. – disse-lhe agarrado a ela. Ninguém
estava a ver, então desatei a chorar, e fiquei agarrado a ela durante um bom
tempo, ela não tinha reacção... parecia a bela adormecida à espera do beijo do
seu príncipe. Príncipe esse que não era eu, eu estava bem ciente disso, mas o
príncipe dela destruiu-lhe o coração nesse dia e eu nunca seria capaz de lhe
fazer isso. Mas, o coração não escolhe de quem ama... infelizmente.
Margarida’s pov:
- Onde vais? – perguntou-me Harry
quando me viu levantar.
- Eu vou ver a Tânia. –
respondi-lhe.
- Não, espera. – disse Harry e
correu para o meu pé. – Não vás. – concluiu.
- Mas, porquê? Eu quero vê-la!-
perguntei-lhe.
- Porque... o Louis tá lá. –
disse-me Harry enrrolado.
- E então? – perguntei.
- Então que seria bom deixa-lo um
pouco a sós com ela... era o que ele queria. É só um pouco... depois vais lá
vê-la. – explicou-me Harry e eu então fiquei ali e fui me sentar ao lado de
Sandra que estava agarrada a Niall e Harry sentou-se ao meu lado.
Marlene’s pov:
Cheguei o mais rápido
que podia ao tal bar, disse ao taxista para esperar e entrei e procurei Zayn.
Encontrei-o logo. Este estava ao pé do balcão se enchendo de bebida e rodeado
de raparigas. Então eu fui na sua direcção para tentar despacha-las e levá-lo
dali, para que ele não fizesse figuras tristes.
- Shu, saiam daqui! – disse
chegando e afastando-as dele.
- Oh a minha princesa chegou! –
disse-me Zayn rindo com uma garrafa na mão e me vindo abraçar. – Senta-te
aqui... vamos beber um pouco para descontrair. Olhe traga mais... – disse Zayn
mas eu interrompi-o.
- Não. Não traga nada. Nós já vamos
embora. – disse para o empregado do balcão.
- Então, já? Ainda agora chegaste! A
noite é uma criança e nós somos jovens. – disse-me Zayn e começou a cantar alto
e a dançar a música “Live will were young”. – Tonight let’s get some and live
will we’re young.- cantava Zayn me deixando envergonhada.
https://www.youtube.com/watch?v=AbPED9bisSc - música que o Zayn cantou)
https://www.youtube.com/watch?v=AbPED9bisSc - música que o Zayn cantou)
- Shiu, Zayn. Cala-te. Vamos embora.
– disse e agarrei-lhe nas mãos para ele parar.
- Vamos dançar os dois. – disse Zayn
e agarrou-me pela cintura.
- PÁRA COM ISSO. Eu não tou a
gostar. – disse chateada para Zayn, fazendo-o estremecer, não estava com
vontade de aturar bêbados ainda que esse bêbado fosse a pessoa que eu amava. Mas nesse dia não me apetecia fazer nada.
- Ok. Se é assim que queres eu vou
embora contigo. – disse Zayn e eu agarrei-o porque ele não se deslocava bem,
estava com perda de orientação, se é o que se pode dizer, porque ele estava
completamente bêbado. – Sabes, não entendo porque não me apaixonei por ti
quando te vi. Em vez de ser traido por duas vezes e ainda por cima por um dos
meus melhores amigos. – disse Zayn rindo quando iamos em direcção ao táxi,
parecia que estava gozando de si próprio.
- Sim, Zayn. Vá entra. – disse e
ajudei-o a entrar.
- Eu amo-te. Tu amas-me? –
perguntou-me Zayn levantando a cabeça e nesse momento bateu com ela na esquina
de cima do carro.
- Ui, essa deve ter doido. Tens aí a
tua resposta. – respondi-lhe e fechei a porta, entrando pelo outro lado do
carro. Durante a viagem Zayn não parava
de dizer parvoices, só dizia e cantava: “Eu gosto dela mas ela beija outro! Ele
era meu amigo agora é meu inimigo! Marlene agora estou contigo. Olha lá queres
casar comigo?”e foi dizendo isto vezes e vezes sem conta. Já não o podia ouvir,
eu nem lhe respondi. É claro que queria, mas nesse momento estava a pensar em
Tânia e a minha cabeça não estava a racicionar direito. Chegamos rápido e eu
levei-o para minha casa, não o iria deixar sozinho na casa dos rapazes, pois
estavam todos no hospital com Tânia. Levei-o para o meu quarto com a ajuda do
taxista e deitei-o na minha cama. Paguei ao taxista, este foi embora e
deixou-nos a sós. Zayn estava super maluco.
- Anda cá. Deita-te aqui comigo. Vamos
ser felizes os dois. – disse-me Zayn me vindo agarrar.
- Não, Zayn. Põe-te quieto. – disse e
afastei-me.
- Eu sei que queres. Afinal, todos
querem uma coisa de mim para depois me partir o coração em mil pedaços e me
fazer sentir como um pedaço de lixo. – disse-me Zayn baixando a cabeça.
- Porque dizes isso? Quem te fez
mal?- perguntei-lhe curiosa.
- A pessoa com quem eu achava que
poderia ser feliz a minha vida inteira. Mas enganei-me, como sempre. Mas sou um
abandonado feliz. – disse-me Zayn e começou a rir. E eu sentei-me ao lado dele na cama.
- Pára com isso. Porque foste beber? Não
tinhas outra forma de resolver os problemas? – perguntei-lhe.
- Não. A minha vida não presta e
pelo menos assim sou feliz. – respondeu-me Zayn. – Marlene, queres namorar
comigo? – perguntou-me Zayn.
- Zayn, tu só perguntas isso porque
estás bêbado. Amanhã não te vais lembrar de nada. – respondi-lhe olhando-o nos
olhos.
- É claro que me vou lembrar. Eu não
estou bêbado só estou um pouco mais feliz. Toma. – disse Zayn, pondo a pulseira
dele no meu pulso, na pulseira estava escrito “I love you and I allways will”.
- Para que é isto? – perguntei-lhe
confusa.
- Para que amanhã eu possa me
lembrar de tudo o que fiz hoje... ou pelo menos de ti. Então, aceitas namorar
comigo? – perguntou-me me olhando nos olhos.
- Oh Zayn, é claro que eu
aceitava... se tu estivesses sóbrio. – respondi-lhe.
- Mas eu estou normal. – disse Zayn,
agarrou-me pelo rosto e beijou-me e fomos nos deitando na cama, até ele
adormecer, praticamente em cima de mim.
E
eu fiquei ali com ele, não tinha coragem de sair... era tão bom. Tinha de
aproveitar.
Sandra’s pov:
Marlene foi-se embora e
nunca mais disse nada. Nós deixamos um pouco o Louis e a Tânia a sós e depois
fomos à socapa e entramos todos no quarto onde ela estava, pois não nos iriam
deixar entrar todos de uma vez. Chegamos e Louis estava deitado ao lado dela
quando nos viu levantou a cabeça e limpou a face, por mais que ele escondesse
eu percebi que ele tinha chorado.
- Como é que ela esta? – perguntei para Louis.
- Está sempre na mesma. Ainda não
acordou. Os médicos dizem que é possível que ela acorde em breve, mas se isso
não acontecer podemos perdê-la para sempre. – respondeu-me Louis segurando as
lágrimas e eu fui até ele e abracei-o.
- Ela vai ficar bem... não nos pode
abandonar assim. – disse agarrada a Louis.
- Estás bem, amor? – perguntou Liam
para Cláudia que estava sem palavras olhando para Tânia.
- Não. Sinto-me perdida. Porque é
que ela fez isto? Perferia ser eu a estar ali deitada em vez dela. – disse Cláudia
desatando a chorar.
- Nem penses nisso, minha princesa. Se
isso acontecesse eu não sei do que seria capaz de fazer. – disse Liam e deu um
abraço forte em Cláudia. Estavamos todos
chocados, mas como não poderiamos ficar alí muito tempo, decidimos abandonar o
quarto e ir para a sala de espera. Demos todos um beijo em Tânia e saimos. Ainda
tentamos trazer Louis connosco, pois
este ainda não tinha comido nada, mas isso foi impossível. Ele não queria sair
do pé dela, então não inssistimos mais e deixamo-lo lá com ela. A noite custou
a passar, ficamos todos no hospital para saber de notícias. Nenhum de nós
consegui pregar olho e eu não acredito que o Zayn nem se dignou a aparecer. Se ele
gostasse tanto dela como dizia, teria vindo apoiá- la, mas pelos vistos nem
tudo é o que parece.
Marlene’s pov:
Acordei e fui fazer
algo para comer-mos antes que Zayn
acordasse e levei à cama. Cheguei ao quarto e abri as janelas.
- Bom dia dorminhoco. Acorda, já tá
na hora. – disse para Zayn.
- Añ? Ai a minha cabeça. – disse Zayn
se levantando meio atordoado e olhando para mim.
- Pudera com o que bebeste ontém! –
respondi-lhe.
–
O que é que eu estou a fazer aqui? Na tua cama? – disse apercebendo-se que
estava no meu quarto. – Aconteceu alguma coisa entre nós? – perguntou confuso.
- Não. Achas? Não se passou nada. –
respondi-lhe.
- Ainda bem. – disse Zayn e eu olhei
para ele triste. – Não, não é ainda bem. É que eu não queria fazer coisas que
tu não quisesses. Quando bebo demais fico sem noção do que faço. – disse-me
Zayn.
- Não te preocupes não se passou
nada que eu não quisesse. – respondi-lhe.
- Añ? – perguntou-me Zayn confuso.
- Tava a brincar. Toma, acho que
isto te pertence. – disse dando-lhe a pulceira.
- Sim, mas... como a tinhas? –
perguntou-me confuso.
- Desteme-a ontém. – respondi-lhe.
- Mas que loucuras é que eu fiz
ontém? Conta-me, por favor. – perguntou-me Zayn e eu virei o rosto. – Marlene,
por favor. – continuou.
- Tu não te lembras? – peguntei-lhe triste.
- Desculpa, mas não consigo me
lembrar. – disse-me Zayn. – Mas diz-me. – concluiu.
- Ontém, disseste que me amavas, que
querias casar comigo e perguntaste se eu queria namorar contigo. – respondi-lhe.
- Eu fiz isso? Desculpa, Marlene. Não
fiques triste por mim. Eu não me lembrava... eu não estava em mim. – respondeu-me
Zayn.
- Deixa, não precisas explicar eu
entendo. E eu não fico triste tá
descansado. – disse-lhe.
- Prometes? – perguntou-me Zayn.
- Sim. – disse e ele deu-me um beijo
na bochecha feliz. – Bem, agora despacha-te para irmos ver a Tânia ao hospital.
– disse-lhe.
- O quê? Tás a gozar comigo, não? –
perguntou-me Zayn. – A Tânia está no hospital? – perguntou-me ficando triste.
- Sim, é verdade. Ela ontém tentou
se matar, não sei o motivo, e ainda não acordou. – respondi-lhe e ele ficou
revoltado.
- Não sabes mas eu sei. Tenho de ir.
Depois falamos. – disse Zayn saindo correndo do quarto completamente
descontrolado.
- NÃO ESPERA. E EU? – gritei-lhe mas
ele não me ouviu. Já ia longe. Depois
disto arranjei-me e fui para o hospital ter com os outros.
.....................................................................................................................................................
Olá
lindas!
Está
aqui outro capítulo!
I hope you like it.
Será
que Tânia vai acordar ou vai abandona-los a todos?
O
que me dizem?
Continuem
lendo.
tenho pena k o zayn já nao goste de mim....
ResponderEliminarkero k tu acordes tanekas, e isto tudo é por minha culpa porque senão fosse eu tu e o zayn poderiam ser felizes mas o problema é k eu nao sei de nada e ntre voçes
Marlene
CREDO!! MULHER BENZE-TE!! A UNICA QUE PODE MORRER SOU EU!! LIVRA-TE DE NAO ACORDARES, OU EU ARRANCO O BRONZEADO DO ZAYN AO ESTALO!!
ResponderEliminarlove you
Magui*.*
Ta lindo, era prefeito quando o Zayn chegasse ao hospital tu acordasses.
ResponderEliminarJessica
Tenho uma coizinha pra você no meu blog linda olha lá
ResponderEliminarhttp://fics-one-direction.blogspot.com.br/2013/02/distribuindo-alegria_6.html