Capítulo XXXVI: Se eu namoro com ele ou não, isso é problema meu!

Capítulo XXXVI: Se eu namoro com ele ou não, isso é problema meu!

Zayn’s pov:

Não acredito que Tânia fez isto! Se eu a perco... nem quero pensar nisso. Acho que se lhe acontecer algo, eu serei a próxima pessoa a deixar este mundo. Sou capaz de dar a minha vida para salvá-la. Posso estar magoado com ela, mas isso não apaga os meus sentimentos. Aliás, não se esquece a pessoa que se ama de um momento para o outro, isso não é assim, demora o seu tempo. Embora eu sei que nunca vou conseguir esquecê-la, mas também estará sempre presente na minha mente o que vi. Eu não percebo o que me deu para dar a minha pulceira à Marlene... a pulceira era para oferecer a Tânia como prova do meu amor por ela e para que ela não se esquecesse de mim, mas não lhe cheguei a dar, porque apanhei-a aos beijos com Louis. Isso foi muito mau, mas neste momento até acho que sou capaz de perdoar os dois.

Margarida’s pov:

Louis passou a noite inteira no quarto ao lado de Tânia. Eu achei isso uma coisa tão fofa um amigo apoiar tanto uma amiga. Se eu estivesse mal também adorava ter um amigo assim. Nós ficamos a noite inteira na sala de espera e quando acordei fui até o quarto de Tânia com Harry para vê-la. Quando chegamos Louis estava deitado com a cabeça na cama dela... ainda estava dormindo. Então nós não fizemos barulho e saimos. Quando chegamos à sala, Zayn entrou disparado pela porta e foi ter connosco.

            - Então, como é que ela está? Ela já acordou? – perguntou Zayn preocupado quando chegou ao nosso pé. – Eu vim o mais depressa que pude. – concluiu.

            - Pois, mas ela já está assim desde ontém. Se te preocupasses com ela já a tinhas vindo ver. – respondeu-lhe Sandra friamente e nós olhamos para ela confusa.

            - Desculpem. Mas eu só sube hoje. Como é que ela está? – perguntou Zayn.

            - Ela ainda não acordou... e os médicos dizem... que se não acordar... em breve podemos perdê-la para sempre. – respondi-lhe tristemente, fazendo com que este ficasse com os olhos a brilhar cheios de água e baixa-se a cabeça todo triste.

           

Louis’s pov:

Acordei e Tânia continuava na mesma... sem nenhuma reacção. Passei a mão pelo rosto dela e dei-lhe um beijo na testa.

            - Acorda, bela adormecida. Já chega de dormir... volta ao mundo real... volta para mim. Eu estou à tua espera. Sê forte, não me abandones agora, que eu não iria suportar isso. Se tu fores eu vou contigo. Leva-me contigo. Não me quero separar de ti. Acorda, minha baixinha. – disse-lhe com os olhos cheios de lágrimas. Estava cansado, passei a noite inteira no hospital e as minhas costas estavam me doendo, mas não queria deixa-la ali sozinha. Tinha de ficar com ela. Afinal, ela poderia acordar a qualquer momento e eu ainda tinha esperanças que isso acontecesse. Então, sentei-me, agarrei na mão dela e comecei a cantar para ela... podia ser que ao ouvir a minha voz ela acordasse. (Música que o Louis cantou: Backstreet boys unmistakable https://www.youtube.com/watch?v=ZX2dtWdA5ZA )

Tânia’s pov:

“Olá, sou o Louis!”... “Olá! Tânia, mas podes tratar-me por Tanekas!”... “Claro, cenourinha!”... “ Dorme bem, minha deusa dos beijos! :)”... “Olá baixinha!”... “ Sandra! A cama é grande! Chega-te para lá e larga-me!”... “Mas o que é que estás a fazer!? Zayn dá-me as chaves!”...” Se eu não posso ficar tu também não podes sair!”... “Oh minha nossa estamos lixados! Só espero é que não seja quem eu tou a pensar! Quem é? Sou eu a Marlene”... “ Quer dizer, chego e vejo a minha miúda a rir com outro e ele a tentar algo com ela.”... “Mas não precisas ficar com ciúmes. Tu sabes que eu amo-te. – respondi-lhe e ele agarrou-me, de repente, e deu-me um beijo na boca.”... “eu amo-te, amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te muito.”...” Queres namorar comigo às escondidas?”... “Zayn, eu aceito”... “Deixa estar, amor! Não gastes a tua cabeça linda a pensar em planos. Eu estarei aqui a pensar todas as horas em ti e a contar os dias para te ver de novo. Desde que não me troques por outra...”... “Isso nunca irá acontecer. Eu amo-te demais.”... “Nunca digas nunca. “... “Sempre e nunca são palavras que direi até morrer... sempre te vou amar e nunca te irei esquecer.”... “- Vem à janela!”... “Princesa, vim te trazer o carro!”... “Também te amo! – gritou Zayn”... “Pois, podiam nos vir convidar para dançar. Eu ficava com o Zayn e tu com o Louis.”... “Ah! Eu agora sou tua? Muito bem. Não sabia disso!”... “És minha assim como eu sou teu. És a metade que me falta para estar completo. És tudo o que eu sempre quis. E é contigo que eu quero ser feliz.”... “Sabes, faz hoje três semanas que não toco num cigarro.” ... “A sério!? Ainda bem. Isso só te fazia mal. Muitos parabéns, amor!”... “Um dia disse para a imprensa que quando encontrasse a rapariga perfeita deixaria de fumar para sempre.”... “LOUIS, ACORDA.”... “Preciso falar contigo!... Diz!”... “Tânia, eu acho que estou completamente apaixonado por ti”... “agarrei Marlene de repente pela cintura e dei-lhe um beijo na boca.”...” Porque estás a fazer esta fita toda? Primeiro trais-me e depois fazes-te de vítima?”... “Mas claro, talvez querias tanto ficar com a Marlene que estavas desejoso que eu fizesse algo errado para acabares tudo comigo”... “Sim. Se calhar fosse mesmo isso. Talvez com ela seria mais feliz já que contigo é uma coisa impossível.”... “Ele é tão irritante. Faz as coisas e depois vira as costas. Tou a ver que é assim que ele resolve os problemas. Estúpido.”... “PORQUE ESTÁS ASSIM?”... “JÁ DISSE QUE NÃO É NADA. DEIXEM-ME EM PAZ!”... “Então fui deslizando para dentro de água levemente até ficar com a cabeça totalmente dentro de água. Ninguém iria sentir a minha falta...”

Louis’s pov:

Estava a ficar um pouco assustado. Tânia começou a se mover descontroladamente na cama e não acordava. Eu tentei acordá-la, mas nada. As máquinas que estavam ligadas a ela começaram a trabalhar muito rapidamente, se isso continuasse ela poderia ter um ataque cardíaco. Já ia em direcção da porta quando ela levantou-se rapidamente e deu um grande suspiro como se estivesse acabado de sair debaixo de água.

            - Ai! – gritou Tânia com a mão no peito, quando abriu os olhos.

            - Tem calma. Está tudo bem... agora. – disse todo feliz chegando ao pé dela e pegando no seu rosto.

            - Louis... o que é que eu estou a fazer aqui? – disse Tânia atordoada quando voltou à realidade.

            - Tiveste um acidente. Marlene encontrou-te e nós trouxemos-te para cá. Mas o importante é que agora está tudo bem! – disse-lhe todo feliz.

            - Tive um acidente? – perguntou-me Tânia.

            - Sim... Não te lembras? – perguntei-lhe.

            - Não. Não me consigo lembrar, eu esforço-me, mas é como se tudo tivesse sido apagado da minha mente e quando tento recordar dá-me uma forte dor de cabeça. – respondeu-me com a mão na cabeça. – Só me lembro de discutir com o Zayn, por causa do nosso beijo, depois fui para o meu quarto e fui para a casa de banho... eu lembro-me que nesse momento era capaz de tudo... a partir daí não me lembro de mais nada. Mas o que me aconteceu? – perguntou-me Tânia.

            - Tu... tentaste te suicidar! – respondi-lhe.

            - A sério? – perguntou-me Tânia.

            - Sim. – respondi-lhe.

            - E porque não deixaram que isso acontecesse? Seria melhor. Eu não teria de sofrer mais e voçês ficariam melhor sem mim. Só vos atrapalho e estrago a vida. – disse-me Tânia com as lágrimas nos olhos.

            - Tânia, olha para mim. - disse e agarrei-lhe na face. - Nunca mais digas isso. Nem imaginas como ficamos quando te vimos naquele estado. Estavamos todos mal e eu ainda estava pior. E eu não quero me ver sem ti. Eu preciso de ti comigo. Nunca mais faças uma parvoice destas e nem penses em me abandonar. Eu gosto tanto de ti! – disse-lhe e abracei-a com força.

Zayn’s pov:

            - Onde é que ela está? Quero vê-la!- perguntei-lhes. Eles indicaram-me o caminho e eu fui correndo. Quando cheguei, a porta estava encostada, então entrei disparado ainda consegui ouvir o que Louis estava a dizer a Tânia.

            - Tânia! – disse quando entrei, mas fiquei decepcionado quando a vi abraçada a Louis. – Bom, não queria interromper nada. – disse baixando a cabeça quando eles me viram.

            - Não interrompes nada. Eu já estava de saida. – disse-me Louis, se preparando para sair.

            - Não. Louis, fica. Não quero que vás. – disse Tânia para Louis. - E sim Zayn, interrompeste um bom momento entre nós os dois. – disse-me Tânia friamente.

            - Ah desculpa, não sabia. Afinal sempre é verdade que voçês namoram. Muitos parabéns, mentirosos. – disse-lhes friamente.

            - O quê? Não. – respondeu-me Louis.

            - Deixa, Louis. Deixa ele pensar o que quiser. Se eu namoro com ele ou não, é problema meu, não teu. Oh esqueceste-te que nós acabamos? Já não tens nada a ver com a minha vida pessoal. E se não tens mais nada interessante para dizer é melhor saires. – respondeu-me Tânia friamente.

            - Pois, se calhar é melhor. Fiquem os dois juntos. Sejam muito felizes que eu também vou ser. – disse e saí disparado dali cheio de raiva.

            - OBRIGADO. VAI PELA SOMBRA. – gritou-me Tânia.

Louis’s pov:

Zayn foi-se embora e Tânia desatou a chorar e eu, como bom amigo que sou, fui tentar acalmá-la.

            - Porque é que ele é sempre tão bruto comigo? Já não lhe chega ter beijado a Marlene na minha frente... ele ainda me quer esfregar isso na cara. A sério, porque não me deixaram acabar com a vida de uma vez por todas? – disse-me Tânia, enquanto eu a abraçava e lhe fazia carinhos na cabeça.

            - Tânia, por favor. Não comeces com isso. Não penses mais em acabar com a tua vida, isso deixa-me muito mal. Podes fazer isso? Por mim? – perguntei-lhe ficando preocupado. Detesto vê-la chorar... quando isso acontece apetece-me chorar junto com ela.

Zayn’s pov:

Sai disparado, passei pela sala com intenção de ir embora dali. Não estava ali a fazer nada... Tânia já tinha quem tratasse dela.

            - Então, ela já acordou? – perguntou-me Cláudia quando me viu.

            - Sim. – respondi-lhe para despachar.

            - Já acordou e tu estás assim? Com essa cara? – disse-me Margarida confusa.

            - Não. Eu estou feliz. Aliás estou muito feliz, mas preciso de um momento a sós para pensar. – respondi-lhes e dirigi-me à porta.

            - Ok, mano. Vai lá. – respondeu-me Liam e eu sai, mas na rua encontrei Marlene.

            - Então, deixaste-me para trás? Eu também vinha vê-la. Ela já acordou? – perguntou-me Marlene chegando ao meu pé.

            - Desculpa. Pensei que não viesses naquele momento. E sim, ela já acordou. – respondi-lhe.

            - A sério? Ainda bem. Estou tão feliz. Vamos vê-la, então! – disse Marlene e puxou- me pelo braço.

            - Espera. – disse-lhe.

            - O que foi? – perguntou-me confusa.

            - Preciso de te dizer uma coisa. – disse-lhe.

            - Então, diz. – respondeu-me Marlene curiosa.

            - Sabes, eu tive a pensar melhor... e... lembraste de me teres dito que ontém eu pedi-te para namorares comigo? – perguntei-lhe.

            - Sim. Mas, fica descansado que eu percebi que só fizeste isso porque estavas naquele estado. – respondeu-me Marlene.

            - Bem... isso não é bem assim. -  disse e Marlene olhou para mim confusa. - Eu estive pensando nisso e sabes... eu queria ter-te perguntado isso desde o primeiro dia que te vi, mas nunca tive coragem. Agora que eu estou no meu estado normal... aceitas namorar comigo? – perguntei-lhe. 

            - A sério, Zayn? – perguntou-me Marlene.

            - Achas que eu iria brincar com uma coisa séria? Eu não sou assim. – respondi-lhe. – Aceitas? – perguntei novamente.

            - É claro que sim. Oh meu Deus, hoje é o dia mais feliz da minha vida! – disse Marlene super feliz e começou a saltar, eu até fiquei surpreendido nunca pensei que ela reagisse assim. Parecia que tinha acabado de ganhar o euromilhões.

            - Calma, Marlene. – disse e dei-lhe um beijo na boca para que ela parasse e ela ficou sem reacção. – Marlene, estás bem? – perguntei-lhe.

            - Espera. Eu já te digo. – respondeu-me e agarrou-me pela cabeça e voltou a beijar-me. – Agora sim. – concluiu e eu sorri.

            - Bem tenho de ir, agora! – disse-lhe.

            - Já? Não, fica. – implorou Marlene.

            - Desculpa tem de ser. Depois voltamos a nos encontrar. – respondi-lhe.

            - Ok. Adeus, namorado. – disse-me Marlene e voltou a beijar-me na boca.

            - Adeus... namorada. – disse-lhe triste, lembrando-me de Tânia, Marlene entrou e eu fui me embora dali. (dedicado ao Zayn neste momento: http://www.youtube.com/watch?v=cItQgDwy5jU ) Não me censurem. Tânia estava com Louis e eu tinha que continuar a minha vida sem ela. Se era isso que ela desejava... bom para ela... que sejam felizes juntos. Fico muito feliz por eles... mas o que é que eu estou dizendo? É claro que não fico feliz por isso. Daqui para a frente tudo será diferente sem tê-la do meu lado... é claro que vou sentir a sua falta, não a consigo esquecer de um momento para o outro... vê-la junto com Louis mata-me por dentro e a sua ausência deixa-me louco. Mas tenho de ser forte e estou consciente que nós, provavelmente, nunca mais estaremos juntos novamente. E agora estou com Marlene, não sei se fiz a escolha certa. Com ela não é a mesma coisa... quando a beijei não senti o mesmo que senti quando beijei Tânia pela primeira vez. Sinto falta dos carinhos... das brincadeiras... das parvoices. Tudo tinha acabado para sempre. Tenho de esquecê-la só não sei como, mas hei-de conseguir um dia. Depois que sai do hospital dirigi-me a casa, precisava pensar no que tinha feito, mas agora não poderia voltar atrás.

           

Sandra’s pov:

Logo que soubemos que Tânia tinha acordado dirigimo-nos o mais depressa possível ao quarto dela para vê-la.

            - Tânia. – disse toda contente e corri para abraça-la, assim como Cláudia, Margarida e Jéssica. – Ainda bem que acordaste. Nem sabes o susto que nos pregaste. – disse-lhe.

            - Sim. Nunca mais tenhas ideias parvas como estas. Eu adoro-te. – disse Magui abraçada a Tânia.

            - Estiveste a chorar? – perguntou-lhe Cláudia quando nos soltamos e esta olhou para Louis. E eu percebi que para o Zayn ter saido dali assim tinha de ter acontecido algo entre eles.

            - Não. São lágrimas de felicidade. – mentiu Tânia. Ela a mim não me engana, posso jurar que ela está assim por causa do Zayn.

            - Não penses em cometer mais nenhuma loucura destas, porque à terceira é de vez. – disse-lhe Harry e Magui bateu-lhe no ombro. – O que foi? É verdade. Pelo menos é o que dizem. – concluiu.

            - Sim e seria bom aprenderes a nadar para não pregares mais nenhum susto à malta. – disse-lhe Niall.

            - Não te preocupes que eu depois ensino-lhe. Não é baixinha? – disse Louis para Tânia.

            - Vais começar, cenourinha? – disse Tânia para Louis e este abracou-a.

            - Oh que saudades de ouvir esse nome da tua boca. – disse Louis agarrado a Tânia.

            - Mas, sim. Depois quero que me ensines a nadar. – disse Tânia para Louis que concordou. – Agora quero sair daqui. Já estou farta disto. – disse Tânia se tentando levantar.

            - Calma, menina. Para onde pensas que vais? – disse-lhe.

            - Ora para onde vou. Vou me embora daqui... para casa. – respondeu-me Tânia.

           - Nem penses. Não podes sair daqui assim. Temos de falar com o médico primeiro para ele te dar alta. – disse-lhe Margarida.

           - Então despachem-se, porque já não consigo ficar mais aqui! – respondeu-nos Tânia e eu fui com Magui à procura do médico.

            - Meninas, a Tânia?- perguntou Marlene feliz quando nos viu.

            - Ela já acordou, está no quarto. – respondeu-lhe Magui.

            - Então eu vou vê-la. – disse Marlene e foi correndo.

        - Esta está muito feliz e não deve ser só por causa da Tânia. – disse Margarida misteriosa e eu concordei.

Marlene’s pov:

        - Tânia, meu amor! – disse quando entrei no quarto e corri para abracá-la. – Ainda bem que acordaste... senti muito a tua falta. – conclui abraçada a ela. – Nunca mais faças uma coisa destas. – disse-lhe séria quando nos largamos.

            - Sim chefe! – respondeu-me Tânia e o meu sorriso ainda ficou maior. – Estás muito feliz... isso é só por minha causa ou anda aí coisa? – perguntou-me Tânia ficando desconfiada.

            - Talvez. – respondi-lhe.

            - Conta... – disse-me Tânia.

            - Arranjei namorado. – respondi-lhe toda feliz.

            - A sério!? Parabéns. Fico muito feliz por ti. Espero que ele saiba tratar bem de ti senão vai ter de se ver comigo. – respondeu-me Tânia e nós rimos.

            - Já agora quem é ele? – perguntou-me Louis curioso.

            - LOUIS! – disse-lhe Tânia.

            - O quê? Não sou o único a querer saber. – respondeu-lhe Louis.

            - Vá... não precisam começar a discutir. Eu conto. – disse-lhes.

            - Sim... diz. Estás me deixando mais curiosa do que já estou.- respondeu-me Tânia.

            - Sim, diz logo. – disse-me Cláudia.

          - O meu namorado é o ... Zayn. – disse-lhes toda feliz, fazendo Tânia ficar boquiaberta e triste e todos ficarem espantados.

            - O quê? O Zayn? O Zayn Malik? – perguntou-me Jéssica.

            - Ele mesmo. – respondi sorrindo. – Que foi? – perguntei para Tânia, pois esta não teve reacção.

            - Não foi nada. – respondeu-me Tânia.

           - Tânia... eu sei que gostas dele, mas tens de ultrapassar isso. Ele diz que gosta de mim. Não te quero magoar, se quiseres eu acabo com ele para não te ver triste. – respondi-lhe.

            - Não. Não quero que acabes com ele, porque sei que era isso que tu mais desejavas. Não te vou deixar infeliz por minha causa. Eu estou bem... vou ultrapassar com o tempo. Afinal se ele te escolheu a ti não vou fazer nada para mudar isso, também eu sei que entre mim e ele as coisas nunca iriam resultar. – respondeu-me Tânia.

            - Desculpa. – disse-lhe.

            - Não precisas pedir desculpas. Nunca se passou nada entre mim e o Zayn, por isso... – disse-me Tânia.

            - Oh obrigada, por compreenderes. – disse-lhe dando-lhe um abraço.

            - Sim... eu entendo. – respondeu-me Tânia com a voz roca. Ainda bem que ela disse que não porque eu acho que não teria coragem de acabar tudo com ele. Aliás nem queria.

            - O que se passa aqui? – peguntaram Margarida e Sandra quando chegaram.

            - A Marlene e o Zayn namoram. – respondeu-lhes Cláudia e elas ficaram boquiabertas.

            - Parabéns. – disse Margarida e abracou-me.

            - E tu Sandra? Não me dás os parabéns? – perguntei para Sandra, pois esta ficou sem reacção. Ela olhou para Tânia que baixou a cabeça e então respondeu.

            - Sim... parabéns. – disse-me Sandra pensativa.

            - O que foi? Não gostaste da notícia? Vocês estão mesmo estranhas, hoje. – disse-lhes.

            - Marlene, não é só hoje... é sempre. – disse Magui batendo de leve no meu ombro.

            - Ah ah. – disse Tânia e Sandra em uníssono. O médico deu alta a Tânia e nós levamo-la para casa. Quer dizer o Louis levou-a no carro dele e eu fui com eles, assim como Harry e Margarida. Os outros foram cada um no seu carro com a sua “musa”, quer dizer todos têm musa menos o Josh. Mas eu acho que aquilo entre ele e a Jéssica ainda vai dar molho. Acreditem no que digo. Eu raramente me engano.

Três dias depois:

Tânia’s pov:

Durante estes três dias que se passaram não me deixaram sair de casa, porque diziam que eu tinha que descansar. Mas para mim eu não precisava de descansar, aliás descansei tanto na cama do hóspital, já não podia ver a cama a minha frente. Os rapazes visitaram-me todos estes dias em que estive mal, segundo eles, porque eu estava óptima. Quer dizer todos menos o Zayn. Não que eu me importasse que ele não tivesse vindo, assim talvez tivesse sido melhor. Afinal, eu tenho mesmo de tirá-lo da cabeça, senão ainda dou em louca. Nem quero pensar quando o ver junto com Marlene, acho que não vou suportar. Estava no meu quarto, ainda era de manhã e tinha acabado de acordar, quando o meu telemóvel começou a tocar, era Louis.

            Chamada on:

            - Olá cenourinha. – disse-lhe.

            - Olá baixinha. – respondeu-me Louis. – Então, bora aprender a nadar? – perguntou-me.

            - Agora!? O mar deve estar gelado. – disse-lhe sem vontade.

            - Não. Agora de manhã é que está bom. – respondeu-me Louis.

            - Oh Louis, é melhor não. E se viesses cá e fizessemos algo em vez disso. – disse-lhe tentando chegar a um acordo, porque não queria aprender a nadar. Aliás, pensei que ele já nem se lembrasse disso.

            - Não sejas perguiçosa. Eu prometi e vou cumprir nem que eu te vá buscar obrigada. – disse-me Louis.

            - Pronto, ok. Já vi que não consigo nada.  Eu vou. – disse acabando por ceder.

            - Não te preocupes que não te vais afogar, eu não deixo. E para me certificar disso comprei uma boia para ti. – disse-me Louis e começou a rir.

            - Ah ah seu engraçadinho. Chato. A sério quando eu encontrar algo em que não sejas bom, também vou gozar muito de ti. Irei me vingar um dia. – disse-lhe um pouco chateada.

            - Sim, sim, baixinha. Mas eu sei fazer tudo, por isso... – disse-me Louis provocando-me.

            - Cala-te. Xau chato, vou-me arranjar e já vou ter à praia.- disse-lhe.

            - Xau, chata. Já tou cá à tua espera. – disse-me Louis e desligamos ao mesmo tempo.

            Chamada off

Coloquei o meu biquini e peguei numa toalha e coloquei-a na minha bolsa junto com meu telemóvel e desci para comer algo antes de ir.

Marlene’s pov:

Estava na cozinha quando Tânia entrou correndo.

            - Passou-se aguma coisa? – perguntei-lhe confusa.

            - Não. Eu tenho de ir a um sítio e já estou atrasada. – disse-me Tânia agarrando algo à pressa para comer e correndo para a porta.

            - Mas, espera. Vais aonde? – perguntou-lhe Sandra.

            - Vou à praia. O Louis vai-me ensinar a nadar. Volto logo. – disse-nos Tânia.

            - A praia!? Tem cuidado. – respondi-lhe preocupada.

            - Não te preocupes eu porto-me bem. – disse-me Tânia e saiu porta fora.

            - Espero que tudo corra bem. – disse para Sandra um pouco assustada.

            - Acalma-te, ela está com o Louis, não lhe vai acontecer nada... e ela não vai cometer a mesma loucura novamente... ou vai? – disse-me Sandra pensativa.

            - Não. Espero que não. Eu vou ligar ao Zayn a perguntar se ele quer dar uma volta pela praia, assim posso estar de olho nela. – disse-lhe.

            - Vais ligar ao Zayn? Mas porque não vais sozinha? – perguntou-me Sandra.

            - Ora, porque ele é meu namorado e quero passar algum tempo com ele. – respondi-lhe.

            - Vê o que fazes... não magoes a Tânia. – disse-me Sandra.

            - Deixa estar que nos vamos nos portar bem e ela nem vai dar por nós. Vamos ser invisíveis. – respondi-lhe fazendo gestos com as mãos.

            - Pois, juizo menina. – disse-me Sandra batendo-me de leve na cabeça.

            - Sempre. – disse e dei-lhe um beijo na bochecha e sai dali para telefonar a Zayn.

Jéssica’s pov:

Acordei estava um dia lindo, então decidi ligar a Josh para dar-mos um passeio.

Chamada on:

            - Olá, Joshy. – disse-lhe feliz quando ele atendeu.

            - Ah... olá pipoca. Tudo bem? – respondeu-me com a voz rouca.

            - Desculpa, acordei-te? – perguntei-lhe.

            - Não. Eu já estava acordado a muito tempo. – respondeu-me e eu ouvi-o bocejar.

            - Não mintas, porque eu sei que estavas a dormir. Josh, eu ouvi-te bocejar. – disse-lhe.

            - Pronto, é verdade. Ainda estava dormindo, mas sabe bem acordar ouvindo a tua voz. – disse-me Josh.

            - Awnnnn. És tão fofinho. – disse-lhe.

            - Eu sei que sim. Mas não me ligaste só para dizer que sou fofo ou foi? – perguntou-me.

            - Ah, também. E para perguntar se querias dar uma volta comigo... a qualquer sítio que queiras. – disse-lhe.

            - Claro que vou. Não iria perder uma oportunidade dessas. Mas o sítio escolhes tu. – respondeu-me Josh.

            - Ok, como queiras. Então, vamos ao London eye. – disse-lhe.

            - Sim, pode ser. Eu passo por aí para te dar boleia. – ofereceu-se Josh.

            - Perfeito. Fico à tua espera. Xau fofinho. – disse-lhe.

            - Xau pipoca fofa. – respondeu-me Josh, desligamos e eu fui-me preparar para sair.  

 Chamada off

Dentro de meia hora Josh chegou e eu fui-lhe abrir a porta.

            - Já cheguei, podemos ir. – disse-me Josh me cumprimentando com dois beijos na face.

            - Vou só buscar o meu casaco. – respondi-lhe e subi as escadas.

            - Quem é? – perguntou meu pai chegando à sala. – Ah és tu.  – disse meu pai para Josh.

            - Senhor João, não sabia que estava em Londres. – disse-lhe Josh um pouco assustado, até porque eu acho que o Josh tem medo de meu pai.

            - Pois, mas estou. E se vais sair com a minha filha, trata bem dela, ouviste menino? Senão, as coisas ficaram negras para a tua parte. – disse-lhe meu pai intimidando-o ao jeito do senhor João que só ele sabe fazer.

            - Sim... esteja descansado. – respondeu Josh intimidado e meu pai lancou-lhe um olhar como se fosse um leão à caça da presa.

            - Pai, pára com isso! O Josh é só meu amigo. – disse para meu pai quando cheguei acabando com aquela situação.

            - É teu amigo como aquele palerma do Justin era até te partir o coração. – disse-me meu pai.

            - Pai, não fales sobre essa personagem, porque isso já passou e o Josh é muito diferente do Justin. – disse para meu pai. – Eu sei que ele nunca me iria magoar, não é? – perguntei olhando para Josh.

 

            - Tu sabes que sim. Eu era incapaz de te magoar. – respondeu-me Josh baixinho.

            - Eu também espero que isso não aconteça, tás a perceber menino? – disse meu pai para Josh que concordou com a cabeça.

            - Paiii... – disse-lhe.

            - Pronto, vão lá. Mas tás avisado. – disse meu pai e saimos os dois dali. Eu tive que arrastar Josh porque este parecia que estava em transe.

            - Eu tenho medo daquele homem. – disse-me Josh.

            - Não é preciso. Ele só faz aquilo para me proteger no fundo ele é um coração de manteiga. – disse-lhe tentando acalmá-lo.

            - Só se for para ti, porque eu acho que ele era capaz de me comer vivo. – disse-me Josh ainda assustado.

            - Oh, não digas parvoices. – disse e pus-lhe a mão na cintura e fomos em direcção do carro, para a nossa saída de amigos.

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Olá minha fabulosas leitoras!

Aqui está o capítulo.

Quando  a história chegar ao fim, espero que se lembrem sempre de mim e que não me esqueçam... espero ter um cantinho guardado no vosso coração!

Continuem lendo.

Amo-vos.

Beijinhos.