One Direction

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domingo, 12 de maio de 2013

Capítulo LVI: There's nothing like us!


Capítulo LVI: There’s nothing like us!

Perrie’s pov:


Zayn chegou ao carro com um sorriso estúpido na cara e pelo caminho até casa fomos os dois sem dizer uma palavra. Eu estava tão chateada com ele, porque o tinha visto outra vez com aquela ladra de homens que nem conseguia olhar para a cara dele. Eu sei que parecia que o tinha perdoado quando o beijei em frente delas, mas não. A isso chama-se representar. Apenas queria mostrar-lhes que ele era meu. Chegamos a minha casa, saí do carro, nem me despedi e caminhei em direcção da porta de casa sem olhar para trás.
            - PERRIE... espera. – gritou Zayn saindo do carro à pressa, correndo atrás de mim e me impedindo de continuar. – Porque estás assim? Nós estamos mal? – perguntou-me confuso.
            - Não. Estamos bem. – menti sarcasticamente. – Depois de te ver junto com ela achas que estamos bem? – perguntei-lhe furiosa.
            - Com ela quem? – perguntou-me.
            - Não te faças de esquecido agora... – respondi-lhe.
            - A Tânia? – perguntou-me.
            - Sim, ela. Eu vi-vos aos dois juntos e pareciam muito amiguinhos. Como foste capaz de me trocar por ela? Eu amo-te tanto Zayn. – disse fingindo-me furiosa.
            - Mas, eu não te troquei por ninguém. Nós apenas estavamos a falar. – respondeu-me.
            - Não trocaste, mas pelo que vi vontade não te faltou. A sério, porque me fazes estas cenas? Tu sabes que isto me magoa muito. Ela apenas quer te afastar de mim e ter-te para ela e o que mais me irrita é que está a conseguir. Tu não percebes que ela me odeia e faz de tudo para me ver infeliz. – disse-lhe forçando as lágrimas para que este tivesse pena de mim.
            - Hey, não precisas chorar. Tem calma. Eu não gosto de te ver assim... – disse-me me dando um abraço.
            - Se não gostas não me faças sofrer... – disse-lhe.
            - Perrie, eu nunca te vou fazer sofrer, agora limpa essas lágrimas e eu quero ver um sorriso nesse rosto lindo. – disse-me se afastando um pouco.

Zayn’s pov:

            - Zayn, afasta-te dela, por favor. Faz isso por mim... – disse-me Perrie. Como é que ela queria que eu me afastasse de Tânia se sempre que estava perto dela só me apetecia parar o tempo e ficar com ela para sempre. Não queria fazer Perrie sofrer, mas começava a pensar que já não sentia o mesmo por ela. O sentimento agora era diferente. O amor era diferente. – Zayn, promete que te afastas. – disse-me me olhando nos olhos.
            - Eu... prometo. – respondi-lhe um pouco triste.
            - Eu amo-te tanto. – disse-me com um grande sorriso na cara e me dando um beijo na boca como forma de despedida. – Até amanhã, amor. Sonha comigo. – concluiu e foi-se embora.
            - Até amanhã. – disse-lhe e fui para o meu carro rumo a casa. Nessa noite, mal preguei olho. Apenas pensava nela. Acho que estava apaixonado, mas não queria fazer ninguém sofrer. Só queria me lembrar do passado, pois daquela forma era muito difícil continuar com a minha vida.

Jéssica’s pov:

Estava em casa com Josh no meu quarto, os dois sozinhos. Sim eu sei que já era tarde e ele não deveria estar ali. Devem se estar a perguntar como é que o meu pai nos deixou a sós? Isso é fácil. Os meus pais nessa noite iriam fazer o turno da noite no trabalho e só chegavam pelas 10 ou 11 horas da manhã, então o Josh iria ficar a noite comigo para cuidar de mim, segundo ele. Estavamos a conversar e eu bocejei.
            - Estás com sono? – perguntou-me Josh me passando a mão de leve pelo rosto.
            - Sim, um pouco. – respondi-lhe passando os dedos nos meus olhos.
            - Então é melhor descansares, é da forma que ficas melhor mais depressa. – disse e ajudou-me a deitar, me aconchegando em seguida. – Boa noite, minha rainha das pipocas. – disse-me, fazendo-me rir, dando-me um beijo na boca de boa noite e se afastando um pouco com intenção de se deitar no chão ao meu lado.
            - O que estás a fazer? – perguntei-lhe.
            - Então, vou dormir aqui. Não quero ter um pesadelo com teu pai. Se ele nos apanha juntos nem sei que me faz. – respondeu-me.
            - Oh Josh, anda para aqui. Ele não vai saber, porque não está em casa. Amor, estamos sozinhos. – disse-lhe batendo na cama e fazendo beicinho.
            - Jéssica, é melhor não arriscarmos. – disse-me, arranjando a cama no chão.
            - Sabes, eles dizem que quem não arrisca não petisca. Anda lá. – disse-lhe com cara preversa, fazendo beicinho novamente, fazendo-o olhar de lado para mim e sorrir.
            - Estás a tentar me provocar? – perguntou-me sorrindo.


            - Talvez, quem sabe? – disse-lhe sorrindo e iria ser daquela pela cara dele.
            - Não. – respondeu-me.
            - Não!? Fogo Josh, fico a pensar que não gostas de estar comigo. – disse-lhe, fingindo-me chateada e me virando para o outro lado da cama de costas para ele.
            - Não fiques chateada... – disse-me fazendo uma carícia no meu braço.
            - Deixa-me Josh. – disse-lhe sem me voltar.
            - Oh Pipoquinha... amor... meu torrão de açúcar... minha gatchinha portuguesa... não faças isso ao teu bichaninho, porque ele não te quer ver chateada com ele... – disse Josh me fazendo cócegas e me conseguindo virar para ele, ficando cara a cara comigo.
            - Dorme comigo. – pedi-lhe olhando-o nos olhos, ele apenas me beijou e afastou-se. – Isso é um sim ou um não? – perguntei-lhe.
            - É um vou à casa de banho e já volto. – respondeu-me e saiu porta fora.
            - JOSH... – gritei e joguei-lhe a almofada.

Sandra’s pov:

Chegamos a casa todas cansadas. Despedi-me de Niall, assim como Tânia de Pedro, enquanto Cláudia já tinha ido para casa.
            - Meninas, a Magui não tá em casa. Posso ficar com vocês até ela chegar? – perguntou-nos Cláudia vindo na nossa direcção.
            - Claro, mas onde será que ela se meteu? – perguntou Tânia.
            - Não sei. Só espero que ela não tenha feito nenhuma loucura e... – disse Cláudia enquanto entravamos à porta para dentro e eu interrompi-a.
            - Shiu... – disse-lhe quando vi que na sala estavam Louis e Marlene a dormir, os dois juntinhos e Marlene estava com a cabeça sobre o peitoral deste, enquanto Louis estava com o braço à volta dela.
            - Awn, estão tão fofinhos. – disse Cláudia.
            - Pois, estão. – disse continuando a andar sem fazer barulho, até que vejo outro corpo deitado no chão, mas muito mais afastado.

Jéssica’s pov:



Pouco tempo depois, Josh voltou ao quarto e eu finji-me adormecida para ver a reacção dele. Ele tentou não fazer barulho, apagou a luz e depois foi até perto de mim e deitou-se mesmo ao meu lado na cama, me agarrando por trás. Eu sabia que ele não iria resistir. Ainda bem que teve coragem e deixou o senhor João de lado. Ia ser a noite mais quentinha da minha vida. Aqueles braços e aquele corpo escultural, faziam-me ficar protegida e com os calores. Este estava sem camisa e então eu podia senti-lo melhor. Não demorou muito a adormecermos os dois juntinhos. Não podia haver coisa melhor que dormir bem juntinho com a pessoa que se ama.

Tânia’s pov:

            - O que foi? – perguntei para Sandra, pois esta ficou paralisada a olhar para o nada.
            - Quem é que está ali? Será um ladrão? – disse Sandra um pouco assustada apontando para um corpo, enrolado numa manta que se conseguia ver um pouco mais afastado, mas não dava para perceber quem era, eu apenas me ri.
            - Sim, sim, querem ver, ele veio roubar ficou muito cansado e adormeceu ou então chegou cá olhou para Marlene e Louis e achou uma coisa tao linda que desmaiou e ficou estendido no chão. Ah mulher, se fosse um ladrão ele não tinha esperado que chegasse alguém para o apanhar... – disse-lhe sarcástica e me aproximando do local.
            - Não vás. – disse-me Sandra preocupada e Cláudia veio junto comigo. - Meninas, olha façam o que quiserem. – concluiu. Quando chegamos lá, abrimos a manta com cuidado e quem estava lá enrolada era Magui. Deveria ter adormecido ali.
            - Sandra, olha o teu ladrão, afinal é uma ladra e novidade vive na mesma casa que eu. – disse Cláudia sarcástica para Sandra.
            - Añ!? – perguntou Sandra confusa e se aproximando a medo.
            - É a Margarida, não tenhas medo, medricas. – disse Cláudia para Sandra.
            - Oh cala-te tonta. És sempre a mesma estúpida tu... – disse Sandra chateada por Cláudia a ter chamado de medricas.
            - Vê-se quem é a tonta.. – disse-lhe Cláudia.
            - Tu queres levar? – perguntou-lhe Sandra.
            - Meninas, vão começar é? Parem com isso e vamos acordá-la, senão amanhã nem se mexe. – disse-lhes para ver se acabava com aquela guerra estúpida. – Magui, acorda. – disse batendo de leve na cara desta, mas ela não acordou por nada.
            - E agora? – perguntou Sandra.
            - Se ela não vai com os próprios pés, levamo-la nós. – respondi-lhe. Abafamos Marlene e Louis com uma manta e depois tratamos de Magui. Eu agarrei-lhe nas pernas e Sandra e Cláudia cada uma num braço. Tentavamos não fazer barulho nenhum, mas aquela cena era engraçada e de vez em quando Magui batia contra a varanda das escadas, pois era um pouco difícil carregá-la e esta não ajudava nada e ainda fazia um peso enorme para baixo. Ainda nos riamos mais com isso. Esta ficou a dormir na cama de Marlene com Cláudia e eu e Sandra fomos dormir também, cada uma na sua cama. Apenas pensava no meu deus grego, nas suas palavras e no beijo que este me tinha dado antes de ir embora com Perrie. Tinha tantas saudades dele e dos nossos momentos. Nesse momento só queria que o tempo voltasse atrás para impedir o acidente e tê-lo para mim. Mas isso era impossível.

Senhor João’s pov:

Foi uma noite muito tranquila no meu turno que fui mais cedo para casa. Já eram nove e meia quando cheguei a casa. A casa estava silenciosa, Jéssica ainda deveria estar a dormir. Fui tomar um duche e vestir uma roupa confortável e depois fui até ao quarto dela para ver como estava a minha dorminhoca. Cheguei ao quarto e nem queria acreditar no que os meus olhos estavam a ver.
            - HEY. O QUE SE PASSA AQUI? – gritei ao entrar no quarto e ver aquele rapazinho, o Josh deitado na mesma cama que a minha filha e agarradinho a ela e estava sem camisa. Estes acordaram de repente e ficaram com os olhos arregalados ao me verem.
            - Pai, já chegaste? – perguntou-me Jéssica atrapalhada.
            - Sim, mas o que é isto? Quem deu autorização para este rapazito dormir aqui? – perguntei-lhe furioso e sem tirar os olhos deles.
            - Pai, isto não é nada do que tu estás para aí a pensar. – disse-me Jéssica tentando arranjar uma desculpa.
            - Ai não!? – disse-lhe, abaixei-me e tirei a minha sandália.
            - Que estás a fazer? – perguntou-me Jéssica confusa.
            - Já vais ver. – disse. – ANDA CÁ QUE SE EU TE APANHO NUNCA MAIS VOLTAS A VER A MINHA FILHA NA VIDA, NEM A FAZER ESSAS POUCA VERGONHAS. – gritava enquanto corria atrás dele com a minha sandália com intenção de lhe bater.
            - CALMA, SENHOR JOÃO... OH MEU DEUS... JÉSSICA... – gritava Josh enquanto fujia cheio de medo.
            - PAI, NÃO. – gritou Jéssica se colocando à minha frente e me impedindo de passar. – Vai Josh, depressa. – disse-lhe Jéssica, este agarrou nas suas roupas depressa e desceu mesmo assim e eu apenas me voltei para vir atrás dele. – Não. Pai não, por favor. – disse-me Jéssica me agarrando no braço.
            - Larga-me Jéssica. Ele tem de perceber que não pode se meter contigo assim. Ninguém te pode magoar. – disse-me meu pai.
            - Pai, acalma-te. Ele não tem culpa. – disse-me.
            - Como não tem culpa!? Ele estava ali agarrado a ti, se aproveitando e eu sei lá o que não fizeram enquanto eu estive fora. – disse zangado.
            - Pai, por favor. Não aconteceu nada, acredita em mim. Nós apenas dormimos juntos, mais nada. A sério, não aconteceu nada. – disse-me.
            - Achas que eu vou acreditar nisso, achas que eu vou acreditar que vocês passarm a noite sozinhos em casa e que não aconteceu nada? – perguntei-lhe furioso.
            - Mas é a verdade. – disse-me e eu fiz-lhe uma cara de quem não tinha acreditado. – Mas tu não acreditas, não é? Mas olha, bom para ti. Sabes que mais, eu devia era mesmo ter feito isso que estás para aí a pensar. Já que tenho a fama assim tinha o proveito, também. – disse-me chateada e virou-me costas.
            - JÉSSICA... – gritei-lhe.
            - Deixa-me pai, por favor. Tu não percebes que eu gosto mesmo muito dele e ele nunca faria nada para me magoar. Nunca estiveste apaixonado, não? Nunca quiseste passar tempo com a pessoa que amas? Diz-me, nunca fizeste isso? – perguntou-me com as lágrimas nos olhos e se voltando para mim.
            - Jéssica, mas comigo é diferente. – disse-lhe um pouco mais calmo.
            - É diferente porquê? Por seres homem é? Diz-me o amor é diferente por sermos homem ou mulher? Fogo pai. O que me custa mais é saber que tu não acreditas em mim quando te digo que não aconteceu nada. Que razões eu tinha para te mentir? Tu sabes que eu sempre te conto tudo. Não percebo... – disse-me com as lágrimas a cairem pela face.
            - Jéssica... – disse-lhe num tom mais baixo e um pouco pensativo.
            - Não, pai. Saí, por favor. Depois falamos agora preciso estar sozinha. Não quero dizer coisas de que me venha a arrepender. – disse-me sem me olhar, eu apenas me voltei, fiquei a observando um pouco de fora e depois fui embora para a sala.
            - Que se passou? Vi o Josh sair correndo daqui. Está tudo bem? – perguntou minha mulher que estava na sala.
            - Fui eu apenas que cometi um erro, mas sabes também sou humano não sou perfeito. – disse e esta apenas me abraçou.

Jéssica’s pov:

Fiquei triste por meu pai não ter acreditado em mim. Ele não podia me ter feito o que fez. Sei que aquilo parecia que tinha sido outra coisa, mas nem sempre o que parece é. Estava mesmo irritada quando recebo uma mensagem, era Josh preocupado comigo.

“ – Então princesa como estão as coisas por aí?
        Josh”
           
Eu contei-lhe tudo o que se tinha passado, pedi-lhe desculpas pelo que aconteceu e ele foi um querido comigo e compreensivo coisa que meu pai deveria ter sido. Após falar com ele fiquei um pouco no quarto, pois não queria ter de descer e me cruzar com meu pai. Estava demasiado decepcionada para o ver naquele momento.

Margarida’s pov.

Acordei na casa das meninas. Sem saber como tinha chegado à cama. Como é que isso era possível!? Levantei-me e desci as escadas.
            - Meninas, como é que eu acordei hoje lá em cima se adormeci aqui em baixo? –  escrevi no meu bloquinho e mostrei para Sandra e Cláudia, mal cheguei à cozinha. Marlene também estava lá junto com elas.
            - Ah ah isso agora. – respondeu-me Sandra rindo junto com Cláudia.
            - Ai que eu não estou a gostar desse riso. – voltei a escrever e elas leram em voz alta.
            - Não foi nada. Nós só te carregamos para a cama. A Tânia segurou as tuas pernas e eu e a Sandra o resto do corpo. – disse-me Cláudia.
            -  Oh God. Eu já disse que odeio que me peguem ao colo. – escrevi novamente lhes mostrando e pondo a mão na testa.
            - A Tânia o quê? – perguntou Tânia chegando à sala.
            - Nós carregamos a Magui ontém e eu estava a dizer como a levamos. – respondeu-lhe Sandra e estas começaram a rir.
            - Vocês fizeram alguma? – escrevi e Tânia leu em voz alta.
            - Nós!? Até parece que não nos conheces. – respondeu-me Cláudia e eu apenas lancei-lhes um olhar tipo: Por isso mesmo.
            - Olhem o Louis já foi? – perguntou Tânia mudando de assunto.
            - Ele disse que tinha ensaios agora pela manhã com os rapazes e por isso foi para o estúdio. – respondeu Marlene.
            - Gostaste da noite, Marlinda? – perguntou Tânia pegando com Marlene.
            - Não comeces Tânia, ok? – disse-lhe Marlene um pouco chateada e tacteando para encontrar a cadeira para se sentar.
            - Pronto, já cá não está quem falou. – disse-lhe Tânia e sentamo-nos todas a comer algo. Mas a cena de ir ter à cama sem saber ainda estava na minha cabeça.

Tânia’s pov:

Já eram perto das três da tarde, nós estavamos todas em casa. Confesso que estava aborrecida sem nada para fazer e farta de pensar nas mesmas coisas. Deixei-as a conversar e disse-lhes que precisava de um tempo a sós comigo mesma, então dirigi-me até ao estúdio onde os rapazes costumavam ensaiar. Apetecia-me fazer algo para desanuviar um pouco. Entrei sem fazer barulho para ver se estava alguém e nada. Estava sozinha, felizmente. Apenas queria uns momentos a sós comigo mesma. Dirigi-me até ao piano que estava na sala e comecei a tocar uma música que tinha aprendido quando tive aulas de piano. (Eu nunca tive aulas de piano nem sei tocar, mas isto é uma história por isso imaginemos que sabia) Essa música fazia-me mesmo lembrar Zayn. Comecei a tocar e a cantar como se ela fosse dedicada a nós e ao facto de ele não se lembrar de mim o que me deixava despedaçada.
(http://www.youtube.com/watch?v=v03ghpmb9Tg  - Justin Bieber- Nothing like us)

Lately I’ve been thinkin’, thinkin’ ’bout what we had
(Ultimamente eu tenho pensado, sobre o que nós tivemos)
I know it was hard, it was all that we knew, yeah.
(Eu sei que foi difícil, isso é tudo que sabemos, yeah)
Have you been drinkin’, to take all the pain away?
(Você já bebeu para fazer a dor ir embora?)
I wish that i could give you what you, deserve
(Eu queria poder dar-te tudo o que mereces)
‘cause nothing could ever, ever replace you
(Pois nunca nada poderá substitui-te)
Nothing can make me feel like you do.
(Nada me pode fazer sentir como tu fazes)
You know there’s no one, i can relate to
(Tu sabes que não há ninguém com quem eu possa me relacionar)
And know we won’t find a love that’s so true.
(E sabes que nós não vamos encontrar um amor tão verdadeiro)

There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together through the storm.
(Juntos, através da tempestade)
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together.
(Juntos)

I gave you everything, baby, everything i had to give
(Eu dei-te tudo, baby, tudo o que eu tinha pra dar)
Boy, why would you push me away?
(Rapaz, porque me afastaste?)
Lost in confusion, like an illusion
(Perdida na confusão, como uma ilusão)
You know i’m used to making your day.
(Tu sabes que eu costumava fazer o seu dia)
But that is the past now, we didn’t last now
(Mas isso é passado agora, nós não duramos)
Guess that this is meant to be.
(Acho que isso era pra ser)
Tell me was it worth it? we were so perfect
(Diz-me, isso valeu a pena? Nós éramos tão perfeitos)
But baby i just want you to see
(Mas baby, eu só quero que vejas)

There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together through the storm.
(Juntos, através da tempestade)
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together.
(Juntos)
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together through the storm.
(Juntos, através da tempestade)
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together.
(Juntos)

Enquanto cantava os meus olhos enchiam-se de lágrimas ao lembrar os momentos felizes que passei com Zayn e acabei a música a chorar.

Zayn’s pov:

Esqueci-me do casaco no estúdio e resolvi passar por lá para buscá-lo, pois aquele era o meu casaco favorito e precisava dele. Quando cheguei à porta ouvi uma música vinda da sala onde estavam os instrumentos, então dirigi-me para lá para ver quem era. Cheguei e vi Tânia, sentada de costas para a porta e a cantar. Não fiz barulho e fiquei a ouvindo até ao fim. Ela parecia tão triste e a música também o era. Tentei me chegar para mais junto dela, mas tropecei num fio que estava no chão e fui contra a bateria, fazendo um barulho enorme e fazendo com que Tânia se assustasse.
            - AI... Zayn!? Estás bem? – gritou correndo para mim quando me viu estendido no chão e me ajudando a levantar.
            - Eu... desculpa... eu estava te vendo a tocar e não queria te incomodar, então fiquei aqui, depois tropecei nisto e... – expliquei-lhe apontando para o fio que estava no chão. – Desculpa... – conclui.
            - Não faz mal. Não tens de pedir desculpa. Eu também não deveria estar aqui, vim invadir o vosso espaço. É melhor ir-me embora. – disse-me e foi buscar a mala para sair dali.
            - Não, não vás.– disse a agarrando pelo braço. Esta estava com os olhos húmidos e notava-se que estava triste. -  Fica mais um pouco. – conclui a olhando nos olhos. 


Nesse momento uma lágrima correu pela face dela. – Para quem era a música? Foi algum rapaz que te fez mal? Foi o Pedro? – perguntei-lhe, limpando-lhe a lágrima. Quando o fiz o meu coração parecia uma bomba relógio. Não parava de bater. Sempre que estava junto dela não sei que se passava comigo que não conseguia controlar algumas das minhas reacções e quando tocava nela, sentia-me pior. Ela olhou-me triste, depois foi para o pé do piano sentou-se de costas para mim e começou a falar.
            - Não, não foi o Pedro. A música era para um rapaz que eu gosto muito. Desde o primeiro dia que o vi que ele não me saí da cabeça. Não consigo pensar em outra coisa sem ser nele e o pior de tudo é que parece que ele me esqueceu de um momento para o outro. Como se não se lembra-se de tudo o que tivemos e por tudo o que passamos... – disse-me olhando para o piano. Confesso que fiquei um pouco estranho quando a ouvi proferir aquelas palavras.
            - Seja ele quem for, se ele gostar realmente de ti e se o vosso amor for forte, vão ultrapassar todas as barreiras e serão felizes juntos. Não fiques triste... tudo vai correr bem e se esse rapaz não te souber dar valor é porque é mesmo estúpido, mas não desistas, pois há muitos rapazes pelo mundo desejando fazer-te feliz... – disse-lhe olhando para ela e ela apenas sorriu. – Mas, mostra-me o que estavas a tocar... claro se quiseres. – disse-lhe, ela limpou a face ficando um pouco mais feliz.
            - Claro que mostro... – disse-me, eu fiquei com um lado do piano e ela com o outro e começamos a tocar e a cantar os dois o refrão da música.

There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together through the storm.
(Juntos, através da tempestade)
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
(Não há nada como nós, não há nada como eu e tu)
Together.
(Juntos)

Não sei porquê, mas aquela música, aquela letra mexeu comigo. Estavamos tocando quando de repente me engano e choco com a mão contra a dela, fazendo-a estremecer. Parei de tocar e olhei-a nos olhos e ela fez o mesmo. Não sabia o que ia acontecer, mas tinha uma vontade enorme de sentir os lábios dela. Acariciei-lhe o rosto podendo sentir a sua pele macia, fazendo-a fechar os olhos, passei os meus dedos de forma suave nos lábios dela e sem ter noção do que estava a fazer aproximei os nossos lábios. A nossa respiração estava um pouco descontrolada, talvez porque tanto eu como ela estivessemos nervosos a pensar no que iria acontecer. Eu apenas desejava aquele momento já a algum tempo. Quando estavamos quase a dar um beijo, entrou Perrie correndo pela sala e nós afastamo-nos rapidamente e ficamos olhando um para o outro.
            - Amor... – disse toda feliz por me ver, correndo para mim e me beijando na boca. – O que é que ela está aqui a fazer? – perguntou-me quando viu Tânia.
            - Eu já estava de saída. – respondeu Tânia e saiu quase com as lágrimas a cair pela face.
            - Tânia, não precisas de ir. – disse-lhe. Não queria que ela fosse.
            - Não, eu nem deveria ter vindo aqui. – disse-me Tânia e saiu correndo, deixando-me um pouco triste.
            - Zayn, deixa ela ir embora. Afinal ela é nossa inimiga e só quer acabar com a nossa relação. – disse-me Perrie.
            - Eu não a considero uma inimiga... até que gosto dela, ela parece simpática...– disse-lhe, deixando-a um pouco furiosa.
            - Mas é nossa inimiga. E tu um dia vais ver como eu tenho razão. – disse-me e saiu furiosa. Nem me importei em ir atrás dela. Já estava farto de fazer papel de caozinho que vai atrás e faz figura de parvo só para que ela me perdoasse. Daquela vez não iria ser assim. Eu não iria fazer nada para resolver as coisas com ela.

Pedro’s pov:

Estava a passar para fazer uma entrega quando encontro Tânia saindo do estúdio onde os rapazes costumam ter ensaios. Esta parecia um pouco mal. Dirigi-me para perto dela para pôr o meu plano em acção novamente.
            - Então princesa, estás bem? – perguntei-lhe, chegando perto dela e acariciando-lhe o rosto.
            - Deixa-me em paz, Pedro, ok? Eu preciso de estar sozinha. – disse-me com ar de desprezo.
            - Mas, porque estás assim? – perguntei-lhe e logo vi Perrie sair com Zayn logo atrás. Estava tudo explicado.
            - Não quero falar deixa-me. – respondeu-me e começou a andar.
            - Não, eu não te vou deixar, porque eu quero te ver a sorrir. Se não queres falar deixa-me ao menos estar contigo, fazer-te companhia. – disse-lhe a olhando nos olhos e a parando, esta olhou para mim sem responder. Quando voltei a olhar para Zayn, este estava a olhar para nós com um ar um pouco desconfortável. Eu apenas agarrei em Tânia pelo pescoço, puxei-a contra mim e selei os nossos lábios rapidamente com um beijo. Faço tudo por dinheiro e se é assim que o iria conseguir, então era assim que ia ser.

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Olá bombocas.
Aqui têm o capítulo.
Desculpem a demora e não tenho data certa para meter o próximo, por isso aviso desde já que pode demorar, mas não desistam de ler a história, por favor.
Beijos lindas.



3 comentários:

  1. Eu tou a desconfiar que a Perrie é bruxa... Ou isso ou meteu um GPS nos boxers do Zayn! Aparece sempre na hora H, xissa! E esse Pedro está a carecer de um enxerto de porrada! Posso ser a dar? Vá lá! Tu sabes que eu sou a mais violenta :P
    Magui*.*

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  2. Por tanto......
    Fiquei sem palavras porque pronte, coise e tal
    Tu sabes
    Outra coisa, piano é algo muito.... Adoro piano....
    Continua assim, e ve se me metes outro capitulo depressa se não dou em louca

    KS

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  3. Oi!!
    Não sou grande fã dos 1D mas a tua fic está a me fazer mudar de ideias!!
    Continua assim!!
    Estou ansiosa para o proximo cap!!!
    Bjs :)

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