Capítulo XXX: Não nos deixes, por favor!

Capítulo XXX: Não nos deixes, por favor!

Margarida’s pov:

Acordei fiz a minha higiene pessoal e fui tomar o pequeno-almoço. Pelo caminho recebi uma mensagem de Harry que dizia:

            “Olá Magui! Percebi que estavas chateada comigo só não sei o porquê, mas se foi alguma coisa que eu fiz ou que disse, eu peco-te desculpa! Quando voltar precisamos de conversar... vou sentir saudades. Beijos.

            Harry”

Fiquei pensativa. Mas ele vai se embora!? Cheguei à cozinha e Cláudia já lá estava, comendo.

            - Passa-se alguma coisa? – perguntou-me Cláudia.

            - Não...olha o Harry vai viajar? – perguntei-lhe.

            - Epá. Já acordas a pensar nele? Estamos bem. – disse Cláudia provocando-me.

            - Oh parvalhona, não é isso. É que eu recebi uma mensagem dele dizendo... – disse mas ela nem me deixou terminar.

            - Já trocam mensagens? Isso está a ficar interessante! – disse-me sorrindo.

            - Cláudia, estás a ver este telemóvel? – perguntei-lhe mostrando-lhe o meu telemóvel. – Se não te calas com isso, vou acertar com ele na tua cabeça e deixar-te inconsciente e extendida no chão! – disse-lhe furiosa.

            - Pronto, já parei. E sim... eles têm um concerto em França e vão ficar fora durante duas semanas. Mas eu pensei que não quisesses saber do Harry! – disse-me Cláudia.

            - E não quero. Não me importo com o que ele faz ou deixa de fazer. Para mim é indiferente... é a vida dele, por isso... – disse-lhe virando-me de costas preparando algo para comer e fingindo não me importar. A verdade é que eu não queria que ele tivesse ido, mas se calhar assim é melhor. Eu tenho mesmo de tirá-lo da minha cabeça!

            - Sim, sim. – disse Cláudia sorrindo e eu olhei para ela furiosa fazendo-a calar-se.

Marlene’s pov:

Arranjei-me e fui ter à cozinha. Tânia e Sandra já estavam lá.

            - Bom dia meninas! – disse-lhes.

            - Bom dia! – disseram elas.

            - Então dormiste bem? – perguntou-me Tânia.

            - Mais ou menos. Vocês ouviram barulhos esta noite? – perguntei-lhes.

            - O quê? Como assim? Eu não ouvi nada. – respondeu-me Sandra.

            - Pareciam gritos vindos de fora. Eu ainda fui à janela mas não encontrei ninguém nem consegui perceber o que ouvi. Foi um pouco estranho. Fiquei assustada. – expliquei-lhes. – Não consegui dormir muito bem depois disso! – conclui.

            - Ah ah. Querem ver que agora temos um fantasma a assombrar a casa! – disse Tânia sarcástica.

            - Tu nem brinques com isso, Tânia. Sabes que eu tenho muito medo dessas coisas. Se isto volta a acontecer não sei que faço. Já fiquei traumatizada. – disse-lhes preocupada.

            - Calma, Marlene. Provavelmente foi um dos vizinhos. Não te preocupes porque connosco estás segura. – disse-me Sandra.

            - Porque estás a rir? – perguntei para Tânia.

            - Não é nada! – respondeu-me.

            - Olha, estamos bem! Eu fico traumatizada e tu ris por nada. – disse-lhe.

Tânia’s pov:

Não me aguentei, tive de rir vendo a cara de Marlene assustada quando falei em fantasmas. Se ela soubesse quem ele era ia querer que esse fantasma a assombrasse todas as noites. Ah ah. Começamos a comer e bateram à porta.

            - Marlene, porque não vais abrir? Pode ser o teu amiguinho que se esqueceu de te dizer algo na noite passada. – disse-lhe tentando provocá-la.

            - Tânia! Tu não me assustes mais do que eu já estou! E não pode ser... os fantasmas não existem!- disse Marlene confiante e voltaram a bater à porta. – Sandra, deve ser para ti! – continuou escondendo-se atrás de Sandra e empurrando-a.

            - Para mim? Mas eu não estou à espera de ninguém! Vai lá tu Marlene.- disse Sandra puxando Marlene para a frente.

            - Eu também não estou esperando ninguém. – disse Marlene voltando-se a esconder no mesmo lugar.

            - Pronto, medrosas. Eu vou abrir. – disse-lhes e fui em direcção da porta.

            - Tânia, tem cuidado! – disse-me Marlene preocupada. Não preciso de ter cuidado... eu sei muito bem que os gritos que ela ouviu não foi de um fantasma e eles não existem.     

            - Oh meu Deus! O que é que tu queres? NÃO. LARGA-ME. SOCORRO MENINAS!- gritei quando abri a porta e Marlene apareceu na sala gritando com uma frigideira na mão e Sandra com uma vassoura preparadas para atacar. – Ah ah ah! Enganei-vos. Tinham de ver a vossa cara. – disse-lhes e parti-me a rir.

            - Não teve piada! – disseram em uníssono, baixando as armas.

            - Mas o que é que se passa aqui? – perguntou Cláudia confusa quando entrou à porta para dentro com Magui.

            - Vocês querem nos matar de susto? Mal entramos à porta e quase que já somos espancadas. Mas que raio é isto!? O que andaram a beber? – perguntou-nos Magui confusa.

            - É a Marlene que ouviu gritos de noite e pensa que foram fantasmas... eu só estava a testá-la e parece que consegui o que queria. – expliquei-lhes sorrindo para Marlene. – Não era para vos assustar. – conclui.

            - Ok! Vocês são mesmo estranhas. É por isso que gosto tanto de vocês. –disse-nos Magui e veio nos abraçar. – E por gostar tanto tive uma ideia... e se fossemos a algum sítio passear, hoje? – propôs.

            - E que tal o parque de diversões? – propôs Sandra.

            - Sim, pode ser. Vamos. – disse-lhes, elas foram buscar as malas assim como nós e fomos para lá a pé, pois era perto da nossa casa.

Marlene’s pov:

            - Meninas, eu não acredito. – disse-lhes espantada quando chegamos.

            - O quê!? – perguntaram-me confusas.

            - Sempre quis andar numa daquelas. Vamos? Por favor! – disse-lhes olhando para a montanha-russa.

            - Claro que sim! – disse Margarida.

            - Pois, sabes que eu também queria experimentar isso à muito tempo. – disse-me Tânia.

            - Sandra vais comigo? – perguntou Magui para Sandra.

            - Ok! – respondeu Sandra.

            - Então, Tânia vens comigo! – disse-lhe.

            - Ei e eu? – perguntou Cláudia.

            - Tu vais no meio. Eu e Tânia à frente, Magui e Sandra atrás e tu no meio, pode ser? – propus-lhe.

            - Ok. Como queiram. Sou sempre a abandonada já estou acostumada. – disse Cláudia.

            - Awn. – dissemos e abraçamo-la.

Tânia’s pov:

Fomos nos preparar para andar na montanha-russa, mas no momento em que me ia sentar ao pé de Marlene chegou uma pessoa e impediu-me. Marlene nem reparou. Essa pessoa pediu-me tanto que eu deixei-o ficar ao lado dela e fui para trás com Cláudia.

Marlene’s pov:

            - Isto vai ser emocionante, não vai, Tânia? – perguntei sorrindo, julgando que era Tânia que estava ao meu lado.

            - Para ela não sei mas para mim vai ser de certeza! – disse-me a pessoa que estava sentada ao meu lado. E quando olhei vi que era Jay e fiquei cheia de raiva.

            - TÂNIA! – gritei para Tânia que estava à minha trás. – Porque fizeste isto? – perguntei-lhe furiosa.

            - Desculpa, mas ele insistiu tanto. – disse-me Tânia.

            - Sai daqui! Eu não te convidei para te sentares aqui ao meu lado. – disse furiosa para Jay.

            - Não é preciso convidares isto é público! – respondeu-me e eu ainda fiquei mais furiosa. – E eu precisava de conversar contigo porque ficaste com a impressão errada de mim. – desculpou-se Jay.

            - Mas eu não tenho nada para conversar contigo. Se não sais, saiu eu. – disse e tentei me levantar para sair.

            - Ei! A menina não pode sair agora. Isto vai começar a andar... se sair pode correr o risco de se magoar. – disse-me a senhora que estava responsável pelo lugar.

            - Não me importo, eu saiu à mesma! – disse e levantei-me, mas nesse momento aquilo começou a andar e eu caí no colo do Jay que me segurou pela cintura. – Larga-me. – disse-lhe e ele largou-me, mas começamos a descer a montanha numa descida muito inclinada. – NÃO. NÃO ME LARGUES! – gritei cheia de medo e agarrei-me a ele pelo pescoço.

            - Então decide-te. Agarro ou não? – disse-me Jay e reparei que as meninas estavam rindo da minha estupidez. Vocês vão me pagar!

Sandra’s pov:

Acabamos a viagem e Marlene saiu toda furiosa para longe de Jay e nós fomos atrás dela.

            - Marlene, espera! – gritei-lhe.

            - Para quê? Para me juntarem outra vez com aquele palerma? Não obrigada, estou bem assim. – respondeu Marlene um pouco chateada.

            - Desculpa Marlene. Eu não fiz por mal. Mas ele impediu-me de entrar ao teu lado. – disse-lhe Tânia.

            - Meninas, não vamos nos chatear por uma coisa tão estúpida? – perguntou Magui tentando que tudo voltasse ao normal.

            - Não sei. Talvez tenha mesmo de ser! – disse Marlene e continuou a andar depressa e chateada, acabando por bater contra uma rapariga de cabelo roxo que estava perto da piscina. – Desculpa. – disse-lhe Marlene.

            - As desculpas não se pedem, evitam-se. Nunca ouvis-te dizer? Se não ouviste acabei de te ensinar uma coisa. Oh estúpida.- respondeu-lhe a rapariga. Essa rapariga não era nem mais nem menos que a Perrie Edwards, antiga namorada do Zayn Malik. Pessoa que a Marlene mais detestava neste mundo.

            - Agora a sério. Não peço desculpa por nada. Arrependi-me foi de não ter batido com mais força para ver se te caia a peruca. Oh papagaio roxo.- disse-lhe Marlene chateada.

            - Ai sim! E porque não exprimentas? Anda cá. – disse-lhe Perrie provocando-a.

            - Oh oh. Isto não vai acabar bem. – disse Cláudia para Margarida. Nesse momento chegou um paparazzi e começou a fotografá-las. Passou uma pessoa ao lado de Marlene com um copo de sumo e Marlene pegou no copo e deitou em cima da Perrie que ficou super irritada e atirou-se a Marlene e começou a puxar-lhe pelo cabelo e Marlene tentou fazer o mesmo.

            - Meninas parem com isso! – disse-lhes Tânia chegando ao pé delas tentando parar a discussão, pois se aquilo continuasse não iria ter um final feliz e os paparazzis podiam inventar algo e lixar Marlene. Fazendo com que esta ficasse mal vista aos olhos de todos.

            - Sai daqui! – disse Perrie empurrando Tânia com tanta força que esta foi parar dentro da piscina. A piscina era tão profunda que Tânia não se conseguia colocar de pé e como não sabia nadar estava aflita, assim como nós que ficamos paralizados sem saber o que fazer.

            - SOCORRO! AJUDEM-ME! – gritava Tânia tentando manter a cabeça fora de água.

            - Espera, já vou aí! – disse-lhe tirando a t-shirt, mas no momento em que ia saltar outra pessoa atirou-se para a piscina. Essa pessoa era o Tom dos The Wanted. E tirou-a de lá. Tânia tinha desmaiado com o susto, tinha os lábios roxos e não respirava.

            - Tânia, acorda por favor! Façam alguma coisa, não fiquem aí especados! – disse Marlene com as lágrimas nos olhos quando viu Tânia deitada no chão sem se mexer.

            - Eu vou tentar reanimá-la. – disse Tom e começou a fazer pressão sobre o estômago dela, mas não estava a resultar. Nós já estavamos todas nervosas e com as lágrimas nos olhos. Senti um desgosto tão grande dentro de mim e uma tristeza vendo Tânia ali deitada sem eu poder fazer nada.

            - Por favor... acorda. Não nos deixes. Eu gosto tanto de ti. Eu preciso de ti... nós precisamos de ti. – disse Marlene agarrando na mão de Tânia e começando a chorar.

            - Fogo. Chamem a ambulância... façam alguma coisa, não fiquem aí sem fazer nada! – gritou-lhes Margarida tentando segurar as lágrimas.

            - Esperem. Vou fazer uma coisa que resulta quase sempre! – disse-nos Tom e começou a fazer-lhe respiração boca a boca, mas continuava a não resultar. Parecia que tudo estava contra nós. Se lhe acontesse algo não sei que fazia. Nada do que fizessemos resultava e estavamos perdendo-a alí. Ela estava partindo, ali à nossa frente. E nós especados a olhar para ela.

Zayn’s pov:

Estava com Louis e os rapazes no concerto e quando estava cantando “ They don’t Know about us” senti uma forte dor no peito. Não conseguia respirar, tivemos de parar com o concerto por uns instantes e com a ajuda de Harry sai do palco. Já não conseguia ver nada à minha frente... estava tão mal, não sei que se passava comigo. Foi uma coisa repentina nunca me aconteceu algo semelhante em toda a minha vida. Os rapazes estavam todos preocupados comigo, assim como as directioners. A pouco e pouco a minha respiração foi ficando normal. Daí a dez minutos já estava totalmente bom mas resolvemos que eu não iria cantar mais essa noite tinha que descansar, então os rapazes deram o resto do concerto sem mim. Eles não queriam desiludir as nossas directioners e eu não os ia impedir. O Paul levou-me para casa e fiquei na cama vendo televisão.

Cláudia’s pov:

            - Sua estúpida. A culpa disto é toda tua! Se lhe acontecer algo tu vais ser a próxima a sofrer, escreve o que eu te digo. – disse Marlene irritada para Perrie.

            - Minha!? Ela é que se meteu entre nós! – respondeu-lhe Perrie e Marlene ficou ainda mais revoltada, assim como nós. A sério não sei como um rapaz tão fixe e querido como o Zayn foi se apaixonar por uma parvalhona sem coração.

            - Meninas, ela já está a acordar! – gritei sentindo um alívio enorme dentro de mim quando vi Tânia abrir os olhos e cuspir toda a água que tinha engolido. Nós juntamo-nos todas a ela.

            - O que se passou!? – perguntou Tânia confusa. – Adormeço por uns segundos e quando acordo sou o centro das atenções. – disse Tânia e nós abraçamo-la com muita força.

            - Esta é a nossa Tânia. Sempre engraçada. – disse Margarida toda feliz.

            - Pensei que te tinha perdido. Não me voltes a dar um susto tão grande, senão da próxima em vez de acontecer uma desgraça acontecem duas. – disse Marlene agarrada a Tânia.

            - Está descansada que não te livras tão facilmente de mim! – disse-lhe Tânia.

            - E tu? Pede-lhe desculpas já. – disse Magui autoritária para Perrie. – É o mínimo que podes fazer depois do que fizeste. – concluiu.

            - Descupa Tânia, a sério. Não te queria fazer mal mas não tenho culpa que tenhas uma amiga tão desagradável e insuportável. – disse Perrie para Tânia e fazendo caretas a Marlene que ficou furiosa e já ia saltar em cima dela, novamente, mas nós impedimos que isso acontecesse. Perrie foi se embora com as amigas detestáveis dela e nós pensamos em ir para casa, pois Tânia precisava de descansar.

           

Margarida’s pov:

Acho que nunca senti tanto medo de perder uma pessoa como a alguns momentos atrás. Ainda bem que tudo acabou bem. Fiquei muito contente quando vi Tânia acordar.

            - Meninas, podemos vos acompanhar a casa? – perguntou-nos Max e Marlene olhou para mim em sinal de negação.

            - É melhor não. – respondi-lhe.

            - Mas não custa nada. Não sejam assim. Nós ajudamos a levar a Tânia. – disse-me Tom e eu olhei para elas e Marlene fez-me uma cara tipo:” Ok. Pode ser!”

            - Pronto, podem vir. Mas esses dois meninos aí têm de saber se comportar, caso contrário não vai nenhum. – informei-os dirigindo-me a Siva e Jay que gostavam de provocar Marlene e Cláudia.

            - Está descansada que eles vão se comportar nem que eu me certifique disso! – disse Max olhando autoritário para eles.

E fomos em direcção à nossa casa, a pé. Eu fui com Max à frente conversando, Marlene e Cláudia atrás de nós, Sandra e Tom atrás segurando em Tânia pela cintura e no fim Nathan, Siva e Jay. Foi um caminho muito sossegado, os rapazes portaram-se bem. Melhor do que eu estava à espera. Fiquei surpreendida e não fui a única, Marlene e Cláudia também. Parece que estes estão a ganhar juizo. Fico feliz por isso. Despedimo-nos deles quando chegamos. Tom ainda levou Tânia ao colo para o quarto dela, pois esta não conseguia subir as escadas, estava sem forças. E nós ficamos na sala conversando enquanto Tânia dormia no quarto.

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Olá borrachos!

Está aqui mais um capítulo!

Eu sei que demorou mas agora vai se tornar um pouco difícil, eu prometo que depois recompenso.

Espero que gostem tanto de ler como eu gostei de escrevê-lo.

Beijos fofinhas.