Capítulo XXVII: Tu outra vez!

Capítulo XXVII:  Tu outra vez!

Margarida’s pov:

A noite estava a ser maravilhosa. Já tinha dançado tanto que nem sentia as pernas. Mas de uma coisa eu tinha a certeza. Podia ficar muitíssimo cansada, mas não ia parar de dançar.

            - Meninas, vou buscar uma bebida. Alguém quer? – perguntei-lhes e elas disseram que não, então eu fui sozinha. Mas tropecei nos meus própios pés... malditos saltos... Porque é que para ficarmos sexys temos de usar isto? Não é que eu não goste... mas, pronto... as sapatilhas eram mais confortáveis. Mas o que é que se pode fazer? Eu gosto de homens altos e como sou baixinha os saltos dão uma ajuda. Mas acabei por não cair, pois alguém me agarrou. – Ai! Desculpa. – disse-lhe envergonhada. – Tu!? – disse quando olhei para a cara dele.

            - Pois, parece que este é o nosso destino. Tu cais e eu apanho-te. – disse-me Max e eu corei. Afinal já caí duas vezes nos braços dele. Até parece que me estou a atirar a ele. Espero que ele não pense coisas que não são!

            - Ah! Ah! Foi sem intenção. Mas, o que fazes aqui? – perguntei-lhe. Mas que pergunta parva, Magui! O que é que se faz numa discoteca? Dança-se não.

            - Vim me divertir com os meus amigos da banda! – respondeu-me Max. – E tu?- perguntou-me.

            - Também e vim com as minhas amigas. – disse-lhe e ele sorriu.

            - Então mano... já vi que fizeste novas amizades. Não nos apresentas? – perguntou Tom chegando com o resto dos rapazes.

            - Porquê? Devia? – disse-lhe Max e eu ri-me. Apoiado! E Tom fez cara triste. – Tava a brincar! Margarida, este é o Tom... Nathan... Siva e o Jay. – apresentou-me e eu cumprimentei-os.

            - Olá eu sou a Margarida. – disse-lhes e ouvimos risos vindos de trás. Era Marlene, Tânia, Sandra e Cláudia.

            - Margarida, cuidado com o Harry! – gritou-me Marlene e eu fiz-lhe cara brava.

            - Conheces elas?- perguntou-me Nathan curioso.

            - Parece que sim. São as minhas maninhas irritantes! – respondi-lhe.

        - Não me queres apresentar a loira? – perguntou-me Tom. – Quer dizer e às outras também. – continuou e eu fiz uma cara confusa e estava a pensar que se eles se metessem com elas iria haver pessoas que não iriam gostar. Mas também essas pessoas não estavam ali para ver, por isso... – Ok! Venham.- disse-lhes e eles vieram à minha trás. – Meninas, quero-vos apresentar umas pessoas... vocês já os devem conhecer, mas pronto...- disse-lhes quando cheguei ao pé delas e Marlene fez uma cara enjoada. Pois, ela não gosta mesmo nada dos The Wanted por causa dos One Direction... se ela tivesse uma pistola era capaz de matá-los a todos... tenham cuidado, porque ela não tem pistola, mas... eles têm cinco. Ah! Ah! Ah! Tava a brincar! Estas pistolas não são para aqui chamadas. Isto já são influências da Cláudia a invadir o meu cérebro. Apresentei-os e reparei que o Tom parecia ter ficado interessado na Tânia. Espero que não hajam confusões.

            - Então Margarida, queres dançar comigo? – perguntou-me Max.

            - Ok! Pode ser! Desde que não te aproveites de mim! – respondi-lhe.

            - Não te preocupes que eu sei como tratar uma mulher! – respondeu-me Max, puxou-me pela mão e eu fiquei sem palavras.

Jéssica’s pov:

 Estava me sentindo melhor. O Josh é um querido. Sabe sempre como animar as pessoas, por isso é que é o meu melhor amigo. Sinto-me sempre tão bem quando estou com ele. É como se os problemas desaparecessem por uns momentos. Estavamos passeando pela cidade, já era noite e eu estava a ficar cheia de frio, pois não tinha trazido casaco.

            - Estás com frio? – perguntou-me Josh e eu acenti com a cabeça. – Toma...- disse e deu-me o casaco dele.

            - Mas assim vais ficar com frio! Deixa estar. – respondi-lhe.

            - Tu precisas mais dele do que eu. Quando estou contigo estou sempre com calor! – disse-me Josh e eu sorri.

            - És mesmo parvinho! – disse-lhe.

            - Não. Nem por isso. Só quando estou contigo! – respondeu-me e eu voltei a sorrir.

            - Ah Josh! Só tu para me fazeres sorrir, neste momento! – disse-lhe e ele sorriu.

            - Então consegui o meu objectivo. Fazer-te sorrir.- respondeu-me.

           - Sim, Josh. A sua missão foi bem sucedida. Um beijo da Jéssica será depositado na sua bochecha. É tudo por agora. – disse-lhe tentando imitar “a voz da casa dos segredos” e dando-lhe um beijo na bochecha. – Bem, acho que vou para casa, descansar! – disse-lhe olhando-o nos olhos.

            - Eu acompanho-te. Não se pode deixar uma princesa caminhar só, à noite! – disse-me Josh e eu sorri. Este rapaz é tão fofo. Quem me dera encontrar um namorado assim como ele... mas já vi que no campo do amor não tenho muita sorte.

Josh’s pov:

Quero tanto vê-la feliz. Confesso que estava desejando que este dia chegasse, não para vê-la sofrer. Mas, porque não podia mais aguentar vê-la junto com o Justin, quando deveria ser eu a cuidar dela, a proteje-la. Porque será que ela procura o amor tão longe quando ele está sempre ao lado dela? Porque é que ela não abre os olhos e vê que eu estou aqui? Preparado para fazê-la feliz. Para onde quer que eu vá, o meu coração está com ela. Eu gosto muito dela, mas somos só amigos. Não quero estragar a nossa amizade, porque sei que ela não sente o mesmo por mim e isso corta-me como facas por dentro.

            - Vais connosco, amanhã? – perguntei-lhe quando chegamos a casa dela.

            - Claro que sim! Não perderia isso por nada. Mas porque perguntas? – perguntou-me Jéssica.

            - Depois do que aconteceu, pensei... – disse e fui interrompido por ela.

           - Pensaste mal. Certas pessoas não merecem que eu fique triste e chorando pelos cantos por causa delas. Essas pessoas só merecem despreso. – disse-me e eu fiquei boquiaberto.

           - Ok! Muito bem... tou a gostar de ouvir. – disse-lhe.- Bem vou indo. Dorme bem, pipoca e sonha comigo. – continuei.

              - Ah! Ah! Ah! Ok! Sonha comigo também. – disse-me sorrindo.

           - Não sei se isso vai ser possível. Tipo tem outras miúdas e...- disse-lhe tentando provocá-la e ela fez uma cara confusa. – Tava a brincar!

        - Não digo... és mesmo tontinho! – disse-me batendo levemente no ombro. – Vá, adeus! – despediu-se e eu fui-me embora.

Tânia’s pov:

Estavam todos a dançar e eu fui-me sentar um pouco ao pé do balcão, pois já estava cansada.

            - Então, não vais dançar? – perguntou-me Tom chegando ao pé de mim e sentando-se ao meu lado.

            - Não. Estou cansada e tu? – perguntei-lhe.

            - Também. Mas uma mulher linda como tu, não pode ficar para aqui sozinha. O teu namorado não veio? – perguntou-me e eu corei.

            - Eu... não tenho namorado! – disse-lhe hesitando. Pois, não lhe poderia contar sobre o Zayn então foi melhor assim.

            - Não!? Mentira... deves ter dois! – disse-me.

            - Verdade, não tenho. E tu? – perguntei-lhe.

            - Também não. Estou livre como um passarinho à procura da sua cara-metade. – respondeu-me e nós rimos.

Zayn’s pov:

Mas o que é que se passa ali? Estão os dois muito contentes. Não estou a gostar disto! Já nem estou a racicionar direito. Com tantos homens por aí e a Tânia tinha de estar com aquele. Quer dizer ela não deveria estar com nenhum. Eu sou o único homem para ela.

 Esperem lá... ele está a agarrar na mão dela? É desta que eu o mato.

            - Mas o que é que se passa aqui? – perguntei com voz fininha quando cheguei ao pé deles.

            - Añ? Que eu saiba somos os dois livres para fazer o que quisermos. E quem és tu para perguntar isso? – respondeu-me o parvalhão do Tom e eu tentei manter a calma.

            - Quem sou eu!? Ora quem sou eu. Sou a companheira, a namorada da Tânia! – respondi-lhe e eles ficaram confusos.

            - O quê? – disseram os dois em uníssono.

            - Mas achas que eu sou o quê? Eu não sou lésbica e nem te conheço de lado nenhum para me dizeres isso. – respondeu-me Tânia furiosa.

            - Calma, querida! Não precisas disfarçar... é uma coisa normal. – disse-lhe continuando com a mentira.

            - Mas tu vais te calar? É mentira. Tom, tu não acredites no que ela diz. Deve ser alguma doida varrida que bebeu demais e agora quer estragar a vida dos outros. – respondeu Tânia furiosa.

            - Querida, tem calma. Vamos falar. – disse para Tânia.

            - Tu não me voltas a chamar de querida, oh tarada. – respondeu-me e Tom estava todo confuso que nem sabia o que havia de dizer. Bem feita para não se meter com as mulheres dos outros.

            - Anda daí, comigo. Minha deusa dos beijos. – disse-lhe e pisquei-lhe o olho.

            - Añ? Tu!? – disse-me Tânia percebendo que era eu.

            - Tu o quê!? – perguntou Tom confuso.

            - Nada, Tom. Eu já volto. Vou só esclarecer esta história. – respondeu-lhe Tânia e puxou-me até à casa de banho.

Tom’s pov:

Fogo! Isto só a mim. Queria só uma e saiem-me duas na rifa. É preciso ter sorte dupla. Embora a companheira, desconhecida, amiga ou sei lá da Tânia, também fosse gostosa. Tinha era uns tiques de homem, mas eu tirava-lhe os tiques todos. Miau...

Tânia’s pov:

            - Tu estás louco? Que estás a fazer aqui? E porque estás assim vestido? Vieste me espiar foi? – perguntei-lhe sem dar espaço para ele responder.

            - Calma Tânia. Primeiro eu não te vim espiar, vim te proteger de gente indesejada, segundo eu estou assim vestido porque pensava que isto era só para miúdas; terceiro vim com os rapazes que estão vestidos como eu e quarto, eu não estou louco, estou completamente cheio de ciúmes. – respondeu-me Zayn e eu sorri.

            - Caíram na partida da Magui, foi? Bem feita. Adoro aquela miúda. E tens ciúmes porquê? – perguntei-lhe.

            - Quer dizer, chego e vejo a minha miúda a rir com outro e ele a tentar algo com ela. Como é que ficarias se me visses com outra e ela se estivesse a atirar a mim? – perguntou-me.

            - Partia-a em pedacinhos. Mas não precisas ficar com ciúmes. Tu sabes que eu amo-te. – respondi-lhe e ele agarrou-me, de repente, e deu-me um beijo na boca. – Para que é que foi isso!? – perguntei-lhe confusa.

            - Porque foi a primeira vez que ouvi dos teus lábios a palavra “amo-te” e isso deixou-me super feliz. – disse-me Zayn todo feliz.

            - A sério? Então... eu amo-te, amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te,  amo-te muito. – respondi-lhe e ele beijou-me novamente.

            - Tânia, preciso te perguntar uma coisa! – disse-me Zayn quando paramos o beijo.

            - O que é? Diz. – perguntei curiosa.

            - Queres namorar comigo às escondidas? – perguntou-me e eu fiz uma cara confusa. – Antes que digas que não... eu prometo que vou ter muito cuidado, por causa da Marlene... – continuou.

            - Zayn, eu aceito. – disse-lhe, mas ele continuou sem me ouvir.

            - Acredita em mim. Vou-te fazer feliz. Farei de tudo para não te magoar... Espera lá! Tu disseste que sim? – perguntou-me e eu acenti com a cabeça e ele abraçou-me forte, levantando-me do chão e me beijando apaixonadamente.    

 

            - Isto é tão estranho! – respondi-lhe – Sinto que estou a beijar uma mulher, contigo assim vestido. – continuei e ele sorriu.

            - Ah! Ah! Queres sair daqui e dar uma volta por aí? – perguntou-me Zayn.

            - Claro que quero. Mas vais assim? – perguntei-lhe.

            - O quê? Não estou bem? -  perguntou-me Zayn fazendo posse de modelo.

            - Tás uma sexy girl! – disse e dei uma palmada no rabo dele.

            - Mas, na mesma, vou ligar ao Paul para ir a casa trocar-me primeiro e tu vens comigo!- disse-me Zayn.

            - Mas porque vais ligar ao Paul? – perguntei-lhe.

         - Porque não truxe carro. Viemos todos no carro do Louis. Agora anda. – respondeu-me e nós fomos às escondidas para a rua esperar o Paul.

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Olá liamdas!

Desculpem ter demorado tanto tempo para postar, mas é que os trabalhos e os testes só servem para atrapalhar!

Mas pronto... que se pode fazer!

Espero que gostem do capítulo!

Beijos desta baixinha que vos adora!