One Direction

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Capítulo LXII: A vida fica muito mais fácil se nós soubermos onde estão os beijos de que precisamos.


Capítulo LXII: A vida fica muito mais fácil se nós soubermos onde estão os beijos de que precisamos.



Tânia’s pov:

            - Feitiço!? – perguntei-lhe confusa.
Não estava a perceber nada do que Perrie me estava a dizer. Mas que raio era aquilo!? Quando ela me falou em feitiço a única coisa que me veio à cabeça era que os rapazes estavam enfeitiçados, mas isso era impossível, pois os feitiços não existiam... pelo menos nunca tinha ouvido falar disso na vida real, apenas nos filmes e essas cenas. No entanto, aquilo parecia mesmo uma cena de um filme e até que fazia sentido. Não sabia como, mas fazia sentido. Depois do que tinha acontecido à Margarida acho que naquele momento até conseguia acreditar que Perrie tinha enfeitiçado Zayn, por mais inacreditável que isso pudesse ser. Mas o mais certo era esta ter bebido de mais e estar bebada. No entanto, parecia tão sóbria.

Taylor’s pov:

Estava dançando ao lado de Danielle e Liam quando reparei que Perrie estava a falar com Tânia. Aquela conversa não parecia estar a correr bem, então aproximei-me levando Danielle comigo. Era estranho estas duas estarem a conversar. Quando ouvimos a palavra feitiço decidimos intervir, pois Perrie poderia estragar o nosso plano.
            - Que se passa aqui? – perguntei me pondo ao lado de Perrie.
            - Hey, chegaram as minhas cumplices. – disse-nos Perrie nos abraçando de lado.
            - Perrie estás bem? – perguntou-lhe Danielle.
            - Eu? Nunca estive melhor. Porquê? – perguntou-nos Perrie.
            - Porque pareces um pouco esquisita. – afirmou Danielle.
            - De que estavam a falar? – perguntei curiosa.
            - Eu estava a contar à Tânia toda a verdade. – respondeu-nos Perrie.
            - O quê? Como assim? Qual verdade? – perguntei um pouco receosa da resposta.
          - Então, meninas. A verdade... que a culpa de os rapazes estarem assim é nossa. – afirmou Perrie com naturalidade. Parecia que esta queria estragar com tudo, mas eu não iria deixar. Se ela queria ir abaixo ia sozinha, porque eu ainda tinha muita coisa para fazer.
           - Não estás bem de certeza absoluta. Deves ter bebido de mais. Não lhe ligues, já não diz coisa com coisa. - disse para Tânia. - Anda connosco. – disse puxando Perrie comigo.
         - Sim, concordo. Vamos antes que inventes mais mentiras. – disse Danielle a arrastando pelo outro braço.
         - Não são mentiras. MENINAS, LARGUEM- ME. Eu preciso de dizer-lhe tudo o que sei. TÂNIA ELAS ESTÃO COMIGO NISTO... ELAS E A CAROLINA, POIS FOI ELA QUE FEZ O... – gritava Perrie, enquanto eu tentava lhe tapar a boca assim como Danielle. Felizmente conseguimos calá-la antes que esta continuasse. Fomos com ela até à rua, pois ela não poderia ficar ali e cometer uma loucura enorme. Que estúpida. Queria estragar tudo o que me deu tanto trabalho para construir.
       - Tu estás louca? Sua estúpida, querias acabar com tudo assim? Se nós não aparecessemos tu ias contar o plano todo. Mas o que é que tens na cabeça? Se não podias com a bebida, paravas. Não era preciso chegares a este ponto. – disse-lhe furiosa, enquanto esta permanecia calada. – O quê? Ficaste muda agora foi? Quando é para estares calada não estás e agora que é para falares, calas-te?
        - Meninas, eu não sei que se passa comigo. – disse-nos Perrie.
        - Não sabes, mas eu sei. Isso chama-se excesso de alcóol. – disse-lhe.
      - Eu juro que não bebi nada que tivesse alcóol, vocês sabem como me importo muito com a minha saúde, eu não iria fazer uma loucura dessas e beber até cair para o lado. – disse-nos.
     - Então, o que foi? Vais dizer que foi o sumo que te subiu à cabeça? Ou pior tu querias mesmo contar-lhe a verdade. – disse-lhe Danielle.
      - Meninas, eu nunca iria lhe contar a verdade por vontade própria. Nunca. Eu gosto muito do Zayn e quero-o só para mim que nunca o iria entregar a ela de mão beijada. Só não percebo uma coisa... é que tudo o que me perguntam eu só consigo responder a verdade. – disse-nos pensativa.
      - Como é que isso é possível? Ninguém começa a dizer a verdade de um momento para outro. – disse-lhe Danielle.
        - Não sei como, mas isto só aconteceu depois que eu bebi aquela água que estava no frigorifico. Pode parecer estranho, mas senti-me logo esquisita depois disso. Acreditem em mim. – contou-nos.
      - Pensando bem, acho que tu não lhe irias dizer nada, mas se foi da água isso quer dizer que elas podem suspeitar de algo e não sei o que puseram na água, mas devem querer descobrir a verdade. Temos de ter mais cuidado  e tu não podes ficar mais aqui na festa, senão ainda te descais. Anda, apanha-mos um táxi e vamos. – disse-lhe.
      - Não. Eu preciso de ficar. O meu Zayn está cá. Não o posso deixar sozinho com ela. – disse Perrie.

      - O meu Harry também está cá, mas eu prefiro ir contigo do que estragar isto tudo. – disse-lhe. 
    - Eu também acho melhor ires. Imagina se o Zayn te pergunta algo e estragas tudo com ele. Fica descansada que eu fico de olho nele e no Harry também. – disse Danielle.
      - E se isto não passar? – perguntou Perrie assustada.
      - Se não passar, amanhã vamos com a Carolina e de certeza que ela sabe resolver isso. Vamos, vai ficar tudo bem. – disse-lhe e fomos até à praça de táxis mais perto.

Tânia’s pov:

Que cena mais esquisita! Será que aquilo era mesmo verdade? Quer dizer, sempre ouvi dizer que quando as pessoas estão bêbadas dizem a verdade, mas aquilo parecia um absurdo. Fui até à cozinha ver se encontrava algo para beber e ao chegar dou de caras com Magui e Jéssica que estavam atarefadas a limpar o chão. Este estava um pouco peganhento.
            - Que se passou aqui? – perguntei curiosa.
            - Tânia. Foi sem querer, mas eu já estou a limpar estás a ver? Não tens de te preocupar. – disse-me Magui.
            - Pois, a menina Margarida já não tem força para segurar a bandeja dos sumos e depois deita-os todos no chão. – disse-lhe Jéssica sarcástica.
            - Se tivesse sido no chão... – disse Magui.
            - O quê? Não foi no chão? – perguntei-lhe confusa.
            - Claro que foi. Então ia ser onde? – disse Magui.
            - Ah tava a ver. – disse-lhe.
            - Se não fosse no chão só se fosse em cima de alguém... – soltou Magui outra vez.
            - Margarida Jardim, eu conheco-te, deitaste os sumos em cima de quem? – perguntei-lhe pondo as mãos na cintura.

            - De ninguém... – respondeu, mas não me convenceu. – Pronto, ok. Foi em cima do Harry, mas foi sem querer... ele apareceu aqui de repente, eu ia a sair e pronto bati contra ele, ele tirou a camisa, eu limpei-lhe o peito, depois ele foi tomar banho, eu fiquei lá, apareceu a Taylor e... – disse rapidamente e eu interrompi-a com Jéssica.
            - Tu o quê? Vocês tomaram banho juntos? – perguntamos espantadas.
            - Vocês estão loucas? Nunca na vida Margarida Jardim tomaria banho com Harry Styles, muito menos ter encontros com trombinhas... – respondeu-nos.
            - Tu voltaste a ver o trombinhas? – perguntei-lhe rindo.
            - An!? – disse Jéssica confusa.
           - Claro que não e Jéssica esquece que ela já não está a bater bem. Vamos mas é mudar de conversa que esta já enjoa. – disse-nos tentando se safar. – Olha lá, sabes quem bebeu a minha água? Aquela que eu tinha posto no vosso frigorifico?
            - Não fui eu, mas o que tinha essa água de especial? – perguntei-lhe.
            - Essa foi a água que eu tinha trazido do lago e tenho a certeza que se alguém a bebeu pode estar a sentir uns sintomas estranhos neste momento. – afirmou ela.
            - Olha eu não fui, mas que tipo de sintomas? – perguntou Jéssica curiosa.
            - Sei lá, mas que aquela água é mágica disso não tenho dúvidas. – disse Magui.

Margarida’s pov:

Ficamos em silêncio e reparei que Tânia ficou calada olhando para o nada. Passava-se algo com ela.
            - Aconteceu alguma coisa? Estás aí com uma cara. – perguntei-lhe.
            - Por acaso até aconteceu. A Perrie estava esquisita hoje. Ela, a Danielle e a Taylor. Vocês vejam que ela veio ter comigo me dizer que eu nunca ia ficar com o Zayn, que não poderia fazer nada para quebrar o feitiço e essas cenas maradas. – explicou-me.
            - Feitiço!? Mas que raio! Devia estar mesmo bebada. – disse-lhe.
            - Podes querer. E olha que até por um momento isso até me fazia sentido. Ela até falou do facto de os rapazes estarem esquisitos connosco e que isso não era normal. Sabem que até me passou pela cabeça que elas tinham enfeitiçado os rapazes para que estes se esquecessem de nós e elas ficarem com eles. Que estupidez. – disse-nos.
            - Pois, eu sei que elas são bruxas, mas acho que é só de aspecto. – disse e começamos as duas a rir. No entanto, Jéssica permaneceu calada.
            - Jéssica! Que foi? – perguntou-lhe Tânia.
            - Sabem que o que disses-te faz sentido agora. – respondeu-nos pensativa.
            - An!? – disse-lhe Tânia.
            - Outra que bebeu demais. – disse.
           - Não eu não bebi. Eu estou bem sóbria. Vocês não estão a perceber, mas eu explico. Ontém fui dar um passeio e durante o passeio encontrei a Danielle, a Perrie e a Taylor a falar com uma estranha. Eu nunca a tinha visto na vida. Pelo que ouvi da conversa acho que se chamava Carolina. – explicou Jéssica.
           - Carolina? Não conheço ninguém com esse nome. – disse Tânia.
          - Nem eu. Quer dizer, eu tinha uma amiga que andou na minha turma na Madeira com esse nome, mas é impossível ser ela. Acho que ela não ia se dar com essa gente. – disse-lhes.
           - Ah, pois a KS. Mas continua Jess... – disse Tânia.
        - Tipo, elas estavam a falar cenas sem sentido, mas agora que disseste isso até parece que elas estavam mesmo a falar dos rapazes. Elas estavam a dizer que era para a Carolina fazer alguma coisa, porque o plano não estava a correr bem e eles estavam sempre próximos delas, mas só agora percebi que “elas” poderiam ser vocês e depois falaram em feitiços e escolher com o cérebro e com o coração. Não percebia nada. E falaram em ratos e transformá-los em cães e... – disse Jéssica e eu interrompi-a.
           - E... isso já vai muita imaginação aí. – disse-lhe.
           - Mas é verdade. Meninas, acreditem. – disse-nos.
           - Isso não faz sentido. Os feitiços não existem. – disse-lhe Tânia.
           - Mas, foi o que eu ouvi... – disse Jéssica.
          - Jéssica, não estou a dizer que estás a mentir, mas elas se calhar notaram a tua presença e quiseram gozar um pouco com a tua cara. – afirmei.
          - Mas elas não me viram...
          - Tens a certeza disso? – perguntou-lhe Tânia.
         - Sim. Quer dizer não sei, porque depois o meu telemóvel começou a tocar e... opá, mas parecia tão real e elas depois até ficaram um pouco nervosas quando me viram.
       - De certeza que queriam gozar contigo ou talvez... sentiram-te chegar com os seus poderes. – disse-lhe sarcástica rindo com Tânia.
         - Isto não tem piada. – disse-nos Jéssica.
         - Desculpa Jéssica, mas que isso é muito esquisito, é. – disse-lhe.
         - Será que não será mesmo isso que aconteceu? – perguntou Jéssica.
         - Claro que não. Pára de pensar nisso senão ainda ficas paranóica e ajuda-me a levar as bebidas para a sala. – disse-lhe agarrando numa bandeja, ela noutra e Tânia numa com aperitivos e fomos nos juntar aos outros.

Marlene’s pov:

Estava na sala a tentar encontrar algo para comer. Estava difícil, pois como não via nada era quase impossível encontrar algo. Era como procurar uma agulha num palheiro. Um palheiro bem escuro. Percorria a mesa com as mãos, mas a única coisa que consegui fazer foi deitar algo de vidro ao chão. No entanto, não se ouviu o barulho dos cacos.
            - Cuidado Marlinda. Ainda te cortas. – disse-me alguém, só podia ser Louis. Já conhecia a voz dele tão bem. Se calhar este tinha agarrado o objecto por isso não tinha ouvido o barulho deste a partir-se.
            - Eu tenho cuidado, mas é difícil encontrar algo quando não se vê nada à frente. Sou mesmo uma inútil. Não sirvo para nada. Nem sequer consigo encontrar algo para comer. – disse-lhe um pouco triste.
            - Nunca mais voltes a dizer isso. Eu odeio ver-te assim nesse estado e não poder fazer nada para te ajudar. Eu era capaz de te dar um dos meus olhos para que conseguisses ver, assim poderia ser que ficasses um pouco mais feliz e assim eu também poderia estar feliz. – disse-me me acariciando o rosto.
            - Louis, eu nunca iria permitir que fizesses isso. Tens uns olhos lindos. Eu adoro os teus olhos. E eles ficam perfeitos juntos. Eu não me iria sentir bem se fizesses isso, provavelmente ficaria pior. – disse-lhe.
            - É só para que saibas que por ti fazia tudo. Era até capaz de roubar todas as estrelas que estão no céu para que nenhuma delas brilhe tanto como tu. Não sabes como me magoas ao falar assim. Nunca mais digas que és inútil, porque isso nunca será verdade. – disse-me.
         - Louis... obrigado por me compreenderes, por estares lá quando eu preciso, por me animares quando estou em baixo, obrigado mesmo.
            - Não precisas agradecer.
           - Eu sei, mas eu também quero que saibas que gosto muito de ti e que se eras capaz de fazer isso por mim, eu ainda era capaz de fazer mais. És muito importante para mim. – disse-lhe tentando fazer-lhe uma carícia na face, sentindo-o sorrir, depois abracei-o. Estava mesmo a precisar de um abraço.
           - Não estás a perceber... eu gosto mesmo de ti. – disse-me Louis.
           - Sim estou e eu também gosto muito de ti... és um grande amigo. – disse-lhe o soltando.
      - Não, Marlene. Já a uns dias que ando para te dizer isto, mas nunca tive coragem e depois aconteceu-te isto e não deu, mas agora vou fazê-lo. – disse-me.
          - Não me vais pedir em casamento, pois não? – perguntei-lhe curiosa, fazendo-o rir-se.
          - Não, está descansada... – disse-me.
         - Uff, estava a ver. Não é que eu não quisesse casar, mas sou muito nova e ok, esquece. – disse-lhe atrapalhada sentindo a cara a aquecer.
        - Não podemos casar já. Primeiro tínhamos de namorar. – disse-me. Oh God será que ele queria dizer o que eu estava a pensar? Oh minha nossa.
          - Pois... – disse.
          - E então? – perguntou-me.
          - Então o quê? – perguntei confusa.
      - Então? Queres namorar comigo? – perguntou-me, deixando-me boquiaberta e sem reacção. – Marlene, estás bem?
          - Eu... eu... preciso de beber algo. – disse-lhe procurando descontrolada algo para beber.
         - Toma. É Pepsi. O teu sumo preferido.  – disse Louis me dando um copo. Awn ele até sabe qual é o sumo que eu gosto. Bebiu logo todo e depois fiquei um pouco calada. Não conseguia acreditar. Será que era mesmo verdade?
         - Então, Marlene, agora podes-me responder? – perguntou-me.
      - Louis... porquê eu? Com tanta rapariga por aí. Porquê eu? Eu não tenho nada de especial. – perguntei-lhe não acreditando.
       - Para mim tudo em ti é especial. Ninguém te mandou ter esse sorriso perfeito... essa boca que pede um beijo meu... esse cheiro que me deixa completamente sem rumo... esse olhar que me desmonta por inteiro ou esse teu jeito de ser que me deixa totalmente perdido... Ninguém mandou me conquistares... apareceres na minha vida e mudares o seu rumo... Ninguém me mandou fazer planos contigo e agora não me conseguir imaginar sem eles... Ninguém te mandou ter esse abraço super confortável ou a tua mão perfeita encaixada com a minha... ninguém te mandou ser tão... tão tu! – disse me deixando boquiaberta e derretendo o que ainda faltava derreter do meu pobre coraçãozinho. Como é que ele poderia ser tão fofo? Era o destino. Sabem? Desde o início que estava gostando de uma pessoa que não era aquela que me iria fazer feliz. Essa pessoa estava ali, mesmo à minha frente. E eu evitava isso, não sei porquê. Fui mesmo estúpida. Este seria o começo de uma nova história. Era tipo: As nossas mãos nunca se tocaram, os nossos olhos nunca se encontraram, os nossos lábios nunca se celaram, mas mesmo não sabendo, os nossos corações sempre se amaram.
          - Louis, nem sei que te diga. Tu já disseste tudo. – disse-lhe.
          - Diz-me apenas que sim. Que queres namorar comigo. – disse-me.
         - Então... sim Louis, eu quero namorar contigo. – disse-lhe e este abraçou-me e rodou-me no ar todo feliz.

        - Posso... – disse Louis mal me pôs no chão, mas eu não o deixei terminar. Já sabia o que ele ia dizer.
          - Não precisas perguntar. É claro que podes. – disse-lhe.
          - Ler os meus pensamentos. Não vale. - disse-me.
          - Louis, cala-te e beija-me. - disse-lhe e este aproximou-se, acariciou-me a face e depois deu-me um valente beijo na boca.  


Será que estava a voar naquele momento? Bom, talvez. Sentia-me como a voar no meio de um bando de Kevins. A língua dele percorreu todos os cantos da minha boca e eu consegui sentir o seu corpo apertado contra o meu. Foi um beijo demorado e o melhor beijo da minha vida. Muito melhor do que o beijo que o Zayn me deu. Não é que ele beijasse mal, mas este era um beijo com sentimento. Um beijo desejado já há muito tempo.
            - Bem, então, namorado. Queres dançar? – perguntei-lhe toda feliz quando terminamos o beijo.
        - Nem precisas perguntar. – disse me puxando pela mão. O resto da noite foi maravilhoso. A melhor noite da minha vida. Eu e Louis não nos largamos por um minuto. As meninas estavam muito felizes por nós e os rapazes também. 
  

Na hora da despedida foi tão difícil despedir-me do meu namorado. Ah ah gosto tanto de dizer isso. O meu namorado. Quem diria que eu Marlene Pereira um dia iria namorar Louis Tomlinson? O rapaz mais querido e fofo de sempre. Nesse momento tinha certeza de uma coisa... eu amava-o e já não me queria ver afastada dele.

Tânia’s pov:

A festa acabou e todas nós estavamos cansadas dessa noite, mas tinha sido uma noite espectacular... um pouco estranha, mas mesmo assim fantástica, pois tinha visto o meu Zayn ou melhor o Zayn da bruxa da Perrie. (P.S: não tenho nada contra ela nem a Taylor ou a Danielle, isto é só para a story). Margarida e Cláudia já tinham ido para o apartamento dormir já fazia algum tempo, Sandra e Marlene também já tinham ido para a cama. Fui até ao meu quarto, pois estava muito cansada e deitei-me de seguida. Deitei-me mesmo assim por cima da roupa, pois nessa noite estava calor e a cama estava quente. Adormeci logo que caí na cama. A meio da noite pensei estar a sonhar, pois senti alguma coisa me apertando pela cintura. Tentava me afastar e não conseguia. Era estranho. Cheguei à conclusão que não era um sonho. Estava mesmo alguém na cama comigo. Confesso que nesse momento gelei, pois poderia ser alguém que me viesse fazer mal. Apenas imaginava que poderia ser um fantasma ou um espírito ou sei lá. Depois da conversa que tinha tido com Perrie acho que até poderia ser um morto que me viesse buscar para o seu reino. Estiquei o braço por completo até conseguir chegar à mesa de cabeceira. Logo que alcancei o fio da luz, acendi-o. Estava tremendo de medo, mas não iria ficar ali na cama e se fosse um espírito ou isso, poderia ser que com a luz se fosse embora. A luz acendeu-se e o meu quarto ficou iluminado, foi aí que consegui ver a cara do meu “fantasma”. Não podia acreditar no que os meus olhos estavam a ver. Será que era mesmo ele?

Danielle’s pov:

Já estava em casa, pois Liam me tinha trazido. Eu sei que tenho um namorado bem fofo. Estava indo em direcção do meu quarto quando veio-me uma recordação que eu não deveria ter esquecido. Oh meu Deus! Eu tinha prometido à Taylor e à Perrie que ficava de olho nos boys delas, mas com a festa e comigo a tentar afastar a Cláudia do Liam, tinha me esquecido. Fogo, como tinha sido possível. Bem, o Harry eu tinha-o visto a sair em direcção de casa, mas e o Zayn? Depois de Perrie ter ido embora que nunca mais o tinha visto. Onde será que ele se tinha metido? Oh God, coisa boa não iria sair dali, só esperava era não estragar nada do nosso plano com aquele estúpido esquecimento.

Zayn’s pov:


Ah ah Sei que não deveria ter ficado no local onde estava, mas, depois de Pedro sair do quarto de Tânia, eu voltei lá e pus-me a ver as fotos dela e ver se encontrava algo que me desse uma pista para descobrir a verdade, que acabei adormecendo. Sim, na cama dela.
            - Zayn!? O que é que estás a fazer aqui!? – perguntou-me Tânia confusa e assustada ao mesmo tempo. E agora? Como iria explicar o facto de estar deitado na cama dela áquelas horas da madrugada? Ou melhor deitado com ela, pois ao acordar estava completamente enrolado nela. Como é que tive coragem para isso? Ela tem namorado e eu também. Será que estou ficando louco? – Zayn? Estás a assustar-me. Que se passa? – perguntou, pois eu fiquei sem reacção... estava pensando no que iria fazer. Para não haver mais mentiras e loucuras decidi contar-lhe a verdade. Sim, a “v-e-r-d-a-d-e”.
            - Olá... Então já chegamos a Paris? – perguntei a abraçando.
            - O quê? Tu estás bem? Zayn, estás na minha cama, isto não é um avião. – perguntou-me confusa.
            - Eu sei que não... – disse e ri-me. - ... é um carro vrum vrum. – continuei imitando o som e fingindo estar a conduzir.
            - Oh meu Deus, Zayn tu bebeste alguma coisa? – perguntou-me se levantando.
            - Não... eu não bebi nada. Não podes sair assim do carro ainda te atropelam. Anda. – disse continuando com a minha farsa e a puxando pelo braço para cima da cama. Lembram-se de eu ter dito que ia dizer a verdade? Pois... isso não foi possível. Não tinha como explicar aquilo. Com aquele curto espaço de tempo para responder, esta foi a única coisa que me veio à cabeça.
            - Zayn, tu estás bebado. – disse-me.
            - Não estou nada. Apenas estou feliz. – disse sem desviar os olhos da “estrada”. Esta levantou-se da cama e dirigiu-se à porta. – Onde vais? Ainda não chegamos. Anda comigo que quero levar-te a um sítio romântico. – disse pondo-me à sua frente.
            - Eu preciso de... ir à casa de banho, é isso. Ficas aqui na bomba de gasolina  a meter combustível no carro que depois eu volto, ok? – respondeu-me atrapalhada. Ah ah achava piada nela. Parece que esta tinha acreditado que eu estava mesmo bebado. E talvez estivesse: “I’m a little bit love drunk!”.
            - Mas voltas não voltas? Eu preciso de ti aqui... – disse pondo a mão no meu coração.

Tânia’s pov:

Oh mãe que loucura. Porque é que ele é tão fofo? O que é que eu iria fazer com ele?
            - Volto. Está descansado. – respondi-lhe.
            - Ainda bem. Fico à espera da donzela no meu cavalo de cristal. – disse-me me dando um beijo apreçado na bochecha. Cavalo de cristal? Mas não era um carro? Ahahah a bebida o que faz a uma pessoa.
            - Bem, não partas sem mim, então. – disse-lhe.
            - Nunca faria isso. - Respondeu-me. Nesse momento saí apressada do quarto e fui acordar Marlene e Sandra. Alguém tinha de me dar conselhos ou me ajudar e esse alguém tinha de ser elas.
            - Meninas acordem. – disse gritando ora no quarto de uma ora no quarto de outra. Estas acordaram um pouco sobressaltadas, mas nesse momento não tive outra forma de acordá-las. Arrastei Sandra para o quarto de Marlene para que ficassemos todas juntas e esse era o quarto mais afastado do meu para que Zayn não ouvisse a nossa conversa. Embora este não se fosse lembrar de nada no dia a seguir, mas pronto...
            - O que foi? Para que é tanto alarído? – perguntou Marlene resmungando.
            - Desculpem, mas eu tinha mesmo de vos dizer isto. – disse-lhe rapidamente.
            - E não podia esperar para amanhã? – perguntou Sandra bocejando.
            - Estão malucas? Se eu passasse a noite sem contar isto a alguém acho que amanhã nem acordava. – disse-lhes. Exagerei um pouco, mas que se dane.
            - Credo. Conta lá então... – disse Marlene interessada.
            - O Zayn está no meu quarto... – disse de uma vez.
            - O quê? – disseram as duas de boca aberta.
            - Safadinha. Tu e ele já andam a treinar. Sim, senhora. É mesmo assim. – disse Sandra com um olhar perverso.
            - Não é nada disso, Sandra. Estás maluca agora? Acho que o sono é mais forte que a tua inteligência. Não que tivesses muita. – disse-lhe sarcástica.
            - Hey? – disse-me.
            - Estava a brincar. Mas meninas preciso mesmo de ajuda. Que faço com ele? Ele está ali na minha cama, completamente bebado. Ele só diz parvoices fofas. – disse-lhes sorrindo.
            - Ah mas tu gostas... – disse Sandra.
            - Se dissesse que não estava a mentir. – disse-lhes sorrindo.
            - Então aproveita essas parvoices e fica com ele esta noite. Não o vais deixar ir embora naquele estado ou vais? – perguntou Marlene.
            - Mesmo se eu quisesse não conseguia. Ele ainda se matava e isso era a pior coisa que me podia acontecer. Se ele morresse eu morria junto com ele. – disse-lhes e nesse momento Zayn irrompeu quarto a dentro nos assustando.
            - Vamos Tânia. O Cavalo está à nossa espera. – disse me agarrando pela cintura e me arrastando, fazendo as outras se rirem.
            - Zayn, espera. Meninas isto não tem graça. – disse, mas este não me soltou e levou-me até o quarto. – O que é que eu vou fazer contigo, agora? – pensei em voz alta.
            - Dorme comigo esta noite. – disse fazendo beicinho.

Marlene’s pov:

Achava fofo o que Zayn estava a fazer, pois apenas naquele curto espaço de tempo que ele esteve no quarto, consegui ouvir na sua cabeça que aquilo era tudo a finguir. Ele só queria estar com ela. Pois é, parecia que os meus poderes esquisitos estavam a ficar cada vez mais apurados.
            - Ele não está bebado. – disse para Sandra, só depois é que me apercebi que não deveria ter dito aquilo.
            - An!? Como não? Tu não o viste por isso não sabes o estado dele. – disse Sandra.
            - Pois, que parvoice a minha. Como posso dizer que ele não está bebado se apenas o posso ouvir falar. – respondi-lhe um pouco triste.
            - Desculpa. – disse-me me dando um abraço.
            - Não faz mal, eu já estou me começando a habituar e sei que não disseste isso por mal. – disse-lhe.

Tânia’s pov:

Ia ser uma noite longa. Zayn já estava deitado na cama e por mais que eu dissesse para este se pôr quieto, ele parecia que tinha bicho de pêssego e não sossegava um minuto. Eu estava sentada numa cadeira a observá-lo, não iria me deitar com ele. Sei que ele não estava no seu estado normal e não queria me aproveitar disso. Embora me apetecesse muito dormir com ele.
            - Anda para aqui comigo. – chamou-me Zayn.
            - Não, Zayn. Põe-te quieto e dorme. – disse-lhe.
            - Se dormires aqui comigo, eu prometo que sossego e me comporto bem. – disse-me.
            - Já disse que é melhor não.
            - Mas porquê? Tu não gostas de mim? – perguntou-me triste.
            - Eu gosto muito de ti, mas não. – respondi-lhe.
            - Mas, porque não? – perguntou-me.
            - Porque não.
            - Isso não é resposta. – disse me conseguindo irritar um pouco.
            - ARGH... – disse.
            - Vá lá. Eu porto-me bem. – disse me fazendo beicinho.
            - Pronto ok. Se não for assim não te calas nunca. – disse-lhe cedendo e me deitando numa ponta da cama. Voltei-me de costas para ele, pois se o olhasse ia querer beijá-lo e isso não poderia acontecer, pois este estava com Perrie. Por estranho que pareça este ficou bem sossegado durante um bom tempo, até lhe dar na cabeça e começar a cantar a música: “Little things” uma e outra vez, sem parar. Acabava e começava de novo. E estava a cantar ao meu ouvido, praticamente deitado em cima de mim. Que loucura.
            - Zayn, ok. Já percebi que tens uma linda voz. Oh meu Deus o que é que eu fiz para merecer isto? – disse tentando resistir-lhe e o deitando para trás. – Pára por favor. Eu gosto muito de te ouvir, mas não achas que já chega? – perguntei e nesse momento ele calou-se. Pensei: “Já deve ter adormecido!”, mas daí a pouco sinto o braço dele à minha volta, tirei-o rapidamente, mas este insistiu e voltou a colocá-lo. Já estava a ficar louca e dessa vez este foi até perto do meu rosto.
            - Amo-te. – disse me deixando derretida, depois caiu para trás e dessa vez achava que ele tinha adormecido mesmo. Ainda consegui ver este tentar colocar o braço outra vez à volta da minha cintura, mas arrependeu-se. Ao ver que este tinha adormecido agarrei no seu braço e coloquei-o à volta da minha cintura. É, tinha de aproveitar.

Zayn’s pov:

            - Também te amo, muito. – ouvi Tânia dizer. Eu apenas sorri e apertei-a mais entre os meus braços.
Amanheceu muito rapidamente, apenas queria que aquela noite durasse para sempre para poder ficar agarrado a ela, mas tudo tem um fim e eu tinha de me ir embora. Levantei-me sem fazer barulho nenhum, fui até perto dela, juntei o meu rosto perto do dela e dei-lhe um beijo no rosto.
            - Adeus, princesa. – disse-lhe e nesse momento o meu telemóvel começou a tocar descontroladamente fazendo com que Tânia acordasse. Mas quem raio seria àquela hora?

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Olá princesas!
Tudo bem? Comigo está tudo óptimo, pois estou de FÉRIAS agora.
É fixe, mas por vezes é aborrecido, pois nem sabemos que fazer para nos entreter.
Bem, mas o que importa é que já consegui colocar mais um capítulo desta história que está quase a chegar ao fim :(
É, infelizmente tudo tem um final, mas ainda vai demorar um pouco.
Espero que gostem de ler este capítulo que fiz com muito amor e carinho para as minhas princesas especiais ah ah
Beijinhos!

3 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!! A MARLENE E O LOUIS JÁ NAMORAM!!!! TÃO FOFO!!!! E o Zayn tá aprendendo comigo, fingindo que está a dormir para saber coisas.... interessantes! ^.^ Adorei o capitulo liamda, miss u!!
    Magui*.*

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  2. OLa meu amor, gostei muito dste capitulo....houve um pouco de suspance kuando eu, a sandra e magui estavamo a ler...OMG AINDA NAO ACREDITO QUE O LOUIS É O MEU BOYFRIEND..everyone knows that I love Harry mas o Louis tambem é muito fofo e adoravel....era um sonho namorar com ele.... AI, nunca pensei que o zayn fosse capaz de fazer o que eu faço..ahahah ... tambem sabes fingir bem tania.... hehehe... e o NIALL DESAPARECEU FOI????? COITADA DA BICHA DA SANDRA...
    I LOVE U
    bad girl

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  3. It's awesome!!!! Mas quem mandou usar a minha insígnia, hum? xD

    O Zayn tá a ficar um expertalhaço, mas axo pena de ele ainda nao saber a verdade
    O que tem um lado positivo: obriga te a por mais capitulos porque eu axo que tu não vais deixar isto assim
    Loving it ta ta ta ta ta

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