Capítulo LXII: A vida fica muito mais fácil se nós soubermos onde estão os beijos de que precisamos.
- Feitiço!? – perguntei-lhe confusa.
Não estava a perceber
nada do que Perrie me estava a dizer. Mas que raio era aquilo!? Quando ela me falou
em feitiço a única coisa que me veio à cabeça era que os rapazes estavam
enfeitiçados, mas isso era impossível, pois os feitiços não existiam... pelo
menos nunca tinha ouvido falar disso na vida real, apenas nos filmes e essas
cenas. No entanto, aquilo parecia mesmo uma cena de um filme e até que fazia
sentido. Não sabia como, mas fazia sentido. Depois do que tinha acontecido à
Margarida acho que naquele momento até conseguia acreditar que Perrie tinha
enfeitiçado Zayn, por mais inacreditável que isso pudesse ser. Mas o mais certo
era esta ter bebido de mais e estar bebada. No entanto, parecia tão sóbria.
Taylor’s pov:
Estava dançando ao lado
de Danielle e Liam quando reparei que Perrie estava a falar com Tânia. Aquela
conversa não parecia estar a correr bem, então aproximei-me levando Danielle
comigo. Era estranho estas duas estarem a conversar. Quando ouvimos a palavra
feitiço decidimos intervir, pois Perrie poderia estragar o nosso plano.
- Que se passa aqui? –
perguntei me pondo ao lado de Perrie.
- Hey, chegaram as minhas
cumplices. – disse-nos Perrie nos abraçando de lado.
- Perrie estás bem? – perguntou-lhe
Danielle.
- Eu? Nunca estive melhor. Porquê? –
perguntou-nos Perrie.
- Porque pareces um pouco esquisita. –
afirmou Danielle.
- De que estavam a falar? – perguntei
curiosa.
- Eu estava a contar à Tânia toda a
verdade. – respondeu-nos Perrie.
- O quê? Como assim? Qual verdade? –
perguntei um pouco receosa da resposta.
- Então, meninas. A verdade... que a culpa
de os rapazes estarem assim é nossa. – afirmou Perrie com naturalidade. Parecia que esta queria estragar com tudo,
mas eu não iria deixar. Se ela queria ir abaixo ia sozinha, porque eu ainda
tinha muita coisa para fazer.
- Não estás bem de certeza absoluta. Deves
ter bebido de mais. Não lhe ligues, já não diz coisa com coisa. - disse para Tânia. - Anda connosco. – disse puxando Perrie comigo.
- Sim, concordo. Vamos antes que inventes
mais mentiras. – disse Danielle a arrastando pelo outro braço.
- Não são mentiras. MENINAS, LARGUEM- ME.
Eu preciso de dizer-lhe tudo o que sei. TÂNIA ELAS ESTÃO COMIGO NISTO... ELAS E
A CAROLINA, POIS FOI ELA QUE FEZ O... – gritava Perrie, enquanto eu tentava lhe
tapar a boca assim como Danielle. Felizmente
conseguimos calá-la antes que esta continuasse. Fomos com ela até à rua, pois
ela não poderia ficar ali e cometer uma loucura enorme. Que estúpida. Queria
estragar tudo o que me deu tanto trabalho para construir.
- Tu estás louca? Sua estúpida, querias
acabar com tudo assim? Se nós não aparecessemos tu ias contar o plano todo. Mas
o que é que tens na cabeça? Se não podias com a bebida, paravas. Não era
preciso chegares a este ponto. – disse-lhe furiosa, enquanto esta permanecia
calada. – O quê? Ficaste muda agora foi? Quando é para estares calada não estás
e agora que é para falares, calas-te?
- Meninas, eu não sei que se passa comigo.
– disse-nos Perrie.
- Não sabes, mas eu sei. Isso chama-se
excesso de alcóol. – disse-lhe.
- Eu juro que não bebi nada que tivesse
alcóol, vocês sabem como me importo muito com a minha saúde, eu não iria fazer
uma loucura dessas e beber até cair para o lado. – disse-nos.
- Então, o que foi? Vais dizer que foi o
sumo que te subiu à cabeça? Ou pior tu querias mesmo contar-lhe a verdade. –
disse-lhe Danielle.
- Meninas, eu nunca iria lhe contar a
verdade por vontade própria. Nunca. Eu gosto muito do Zayn e quero-o só para
mim que nunca o iria entregar a ela de mão beijada. Só não percebo uma coisa...
é que tudo o que me perguntam eu só consigo responder a verdade. –
disse-nos pensativa.
- Como é que isso é possível? Ninguém
começa a dizer a verdade de um momento para outro. – disse-lhe Danielle.
- Não sei como, mas isto só aconteceu
depois que eu bebi aquela água que estava no frigorifico. Pode parecer
estranho, mas senti-me logo esquisita depois disso. Acreditem em mim. –
contou-nos.
- Pensando bem, acho que tu não lhe irias
dizer nada, mas se foi da água isso quer dizer que elas podem suspeitar de algo
e não sei o que puseram na água, mas devem querer descobrir a verdade. Temos de
ter mais cuidado e tu não podes ficar
mais aqui na festa, senão ainda te descais. Anda, apanha-mos um táxi e vamos. –
disse-lhe.
- Não. Eu preciso de ficar. O meu Zayn
está cá. Não o posso deixar sozinho com ela. – disse Perrie.
- O meu Harry também está cá, mas eu prefiro ir contigo do que estragar isto tudo. – disse-lhe.
- O meu Harry também está cá, mas eu prefiro ir contigo do que estragar isto tudo. – disse-lhe.
- Eu também acho melhor ires. Imagina se o
Zayn te pergunta algo e estragas tudo com ele. Fica descansada que eu fico de
olho nele e no Harry também. – disse Danielle.
- E se isto não passar? – perguntou Perrie
assustada.
- Se não passar, amanhã vamos com a
Carolina e de certeza que ela sabe resolver isso. Vamos, vai ficar tudo bem. –
disse-lhe e fomos até à praça de táxis mais perto.
Tânia’s pov:
Que cena mais esquisita!
Será que aquilo era mesmo verdade? Quer dizer, sempre ouvi dizer que quando as
pessoas estão bêbadas dizem a verdade, mas aquilo parecia um absurdo. Fui até à
cozinha ver se encontrava algo para beber e ao chegar dou de caras com Magui e
Jéssica que estavam atarefadas a limpar o chão. Este estava um pouco
peganhento.
- Que se passou aqui? –
perguntei curiosa.
- Tânia. Foi sem querer,
mas eu já estou a limpar estás a ver? Não tens de te preocupar. – disse-me
Magui.
- Pois, a menina Margarida
já não tem força para segurar a bandeja dos sumos e depois deita-os todos no
chão. – disse-lhe Jéssica sarcástica.
- Se tivesse sido no
chão... – disse Magui.
- O quê? Não foi no chão?
– perguntei-lhe confusa.
- Claro que foi. Então ia
ser onde? – disse Magui.
- Ah tava a ver. –
disse-lhe.
- Se não fosse no chão só
se fosse em cima de alguém... – soltou Magui outra vez.
- Margarida Jardim, eu
conheco-te, deitaste os sumos em cima de quem? – perguntei-lhe pondo as mãos na
cintura.
- De ninguém... –
respondeu, mas não me convenceu. – Pronto, ok. Foi em cima do Harry, mas foi
sem querer... ele apareceu aqui de repente, eu ia a sair e pronto bati contra
ele, ele tirou a camisa, eu limpei-lhe o peito, depois ele foi tomar banho, eu
fiquei lá, apareceu a Taylor e... – disse rapidamente e eu interrompi-a com
Jéssica.
- Tu o quê? Vocês tomaram
banho juntos? – perguntamos espantadas.
- Vocês estão loucas?
Nunca na vida Margarida Jardim tomaria banho com Harry Styles, muito menos ter
encontros com trombinhas... – respondeu-nos.
- Tu voltaste a ver o
trombinhas? – perguntei-lhe rindo.
- An!? – disse Jéssica
confusa.
- Claro que não e Jéssica
esquece que ela já não está a bater bem. Vamos mas é mudar de conversa que esta
já enjoa. – disse-nos tentando se safar. – Olha lá, sabes quem bebeu a minha
água? Aquela que eu tinha posto no vosso frigorifico?
- Não fui eu, mas o que
tinha essa água de especial? – perguntei-lhe.
- Essa foi a água que eu
tinha trazido do lago e tenho a certeza que se alguém a bebeu pode estar a
sentir uns sintomas estranhos neste momento. – afirmou ela.
- Olha eu não fui, mas que
tipo de sintomas? – perguntou Jéssica curiosa.
- Sei lá, mas que aquela água
é mágica disso não tenho dúvidas. – disse Magui.
Margarida’s pov:
Ficamos em silêncio e
reparei que Tânia ficou calada olhando para o nada. Passava-se algo com ela.
- Aconteceu alguma coisa?
Estás aí com uma cara. – perguntei-lhe.
- Por acaso até aconteceu.
A Perrie estava esquisita hoje. Ela, a Danielle e a Taylor. Vocês vejam que ela
veio ter comigo me dizer que eu nunca ia ficar com o Zayn, que não poderia fazer
nada para quebrar o feitiço e essas cenas maradas. – explicou-me.
- Feitiço!? Mas que raio!
Devia estar mesmo bebada. – disse-lhe.
- Podes querer. E olha que
até por um momento isso até me fazia sentido. Ela até falou do facto de os
rapazes estarem esquisitos connosco e que isso não era normal. Sabem que até me
passou pela cabeça que elas tinham enfeitiçado os rapazes para que estes se
esquecessem de nós e elas ficarem com eles. Que estupidez. – disse-nos.
- Pois, eu sei que elas
são bruxas, mas acho que é só de aspecto. – disse e começamos as duas a rir. No entanto, Jéssica permaneceu calada.
- Jéssica! Que foi? –
perguntou-lhe Tânia.
- Sabem que o que
disses-te faz sentido agora. – respondeu-nos pensativa.
- An!? – disse-lhe Tânia.
- Outra que bebeu demais. – disse.
- Não eu não bebi. Eu estou bem sóbria.
Vocês não estão a perceber, mas eu explico. Ontém fui dar um passeio e durante
o passeio encontrei a Danielle, a Perrie e a Taylor a falar com uma estranha.
Eu nunca a tinha visto na vida. Pelo que ouvi da conversa acho que se chamava
Carolina. – explicou Jéssica.
- Carolina? Não conheço ninguém com esse
nome. – disse Tânia.
- Nem eu. Quer dizer, eu tinha uma amiga
que andou na minha turma na Madeira com esse nome, mas é impossível ser ela.
Acho que ela não ia se dar com essa gente. – disse-lhes.
- Ah, pois a KS. Mas continua Jess... – disse
Tânia.
- Tipo, elas estavam a falar cenas sem
sentido, mas agora que disseste isso até parece que elas estavam mesmo a falar
dos rapazes. Elas estavam a dizer que era para a Carolina fazer alguma coisa,
porque o plano não estava a correr bem e eles estavam sempre próximos delas,
mas só agora percebi que “elas” poderiam ser vocês e depois falaram em feitiços
e escolher com o cérebro e com o coração. Não percebia nada. E falaram em ratos
e transformá-los em cães e... – disse Jéssica e eu interrompi-a.
- E... isso já vai muita imaginação aí. –
disse-lhe.
- Mas é verdade. Meninas, acreditem. –
disse-nos.
- Isso não faz sentido. Os feitiços não
existem. – disse-lhe Tânia.
- Mas, foi o que eu ouvi... – disse Jéssica.
- Jéssica, não estou a dizer que estás a
mentir, mas elas se calhar notaram a tua presença e quiseram gozar um pouco com
a tua cara. – afirmei.
- Mas elas não me viram...
- Tens a certeza disso? – perguntou-lhe
Tânia.
- Sim. Quer dizer não sei, porque depois o
meu telemóvel começou a tocar e... opá, mas parecia tão real e elas depois até ficaram
um pouco nervosas quando me viram.
- De certeza que queriam gozar contigo ou talvez...
sentiram-te chegar com os seus poderes. – disse-lhe sarcástica rindo com Tânia.
- Isto não tem piada. – disse-nos Jéssica.
- Desculpa Jéssica, mas que isso é muito
esquisito, é. – disse-lhe.
- Será que não será mesmo isso que
aconteceu? – perguntou Jéssica.
- Claro que não. Pára de pensar nisso
senão ainda ficas paranóica e ajuda-me a levar as bebidas para a sala. – disse-lhe
agarrando numa bandeja, ela noutra e Tânia numa com aperitivos e fomos nos
juntar aos outros.
Marlene’s pov:
Estava na sala a tentar
encontrar algo para comer. Estava difícil, pois como não via nada era quase
impossível encontrar algo. Era como procurar uma agulha num palheiro. Um
palheiro bem escuro. Percorria a mesa com as mãos, mas a única coisa que
consegui fazer foi deitar algo de vidro ao chão. No entanto, não se ouviu o
barulho dos cacos.
- Cuidado Marlinda. Ainda
te cortas. – disse-me alguém, só podia ser Louis. Já conhecia a voz dele tão bem. Se calhar este tinha agarrado o objecto
por isso não tinha ouvido o barulho deste a partir-se.
- Eu tenho cuidado, mas é
difícil encontrar algo quando não se vê nada à frente. Sou mesmo uma inútil.
Não sirvo para nada. Nem sequer consigo encontrar algo para comer. – disse-lhe
um pouco triste.
- Nunca mais voltes a
dizer isso. Eu odeio ver-te assim nesse estado e não poder fazer nada para te
ajudar. Eu era capaz de te dar um dos meus olhos para que conseguisses ver,
assim poderia ser que ficasses um pouco mais feliz e assim eu também poderia
estar feliz. – disse-me me acariciando o rosto.
- Louis, eu nunca iria
permitir que fizesses isso. Tens uns olhos lindos. Eu adoro os teus olhos. E eles ficam perfeitos juntos. Eu
não me iria sentir bem se fizesses isso, provavelmente ficaria pior. – disse-lhe.
- É só para que saibas que
por ti fazia tudo. Era até capaz de roubar todas as estrelas que estão no céu
para que nenhuma delas brilhe tanto como tu. Não sabes como me magoas ao falar
assim. Nunca mais digas que és inútil, porque isso nunca será verdade. – disse-me.
- Louis... obrigado por me
compreenderes, por estares lá quando eu preciso, por me animares quando estou
em baixo, obrigado mesmo.
- Não precisas agradecer.
- Eu sei, mas eu também quero que saibas
que gosto muito de ti e que se eras capaz de fazer isso por mim, eu ainda era
capaz de fazer mais. És muito importante para mim. – disse-lhe tentando
fazer-lhe uma carícia na face, sentindo-o sorrir, depois abracei-o. Estava mesmo a precisar de um abraço.
- Não estás a perceber... eu gosto mesmo
de ti. – disse-me Louis.
- Sim estou e eu também gosto muito de
ti... és um grande amigo. – disse-lhe o soltando.
- Não, Marlene. Já a uns dias que ando
para te dizer isto, mas nunca tive coragem e depois aconteceu-te isto e não
deu, mas agora vou fazê-lo. – disse-me.
- Não me vais pedir em casamento, pois
não? – perguntei-lhe curiosa, fazendo-o rir-se.
- Não, está descansada... – disse-me.
- Uff, estava a ver. Não é que eu não
quisesse casar, mas sou muito nova e ok, esquece. – disse-lhe atrapalhada
sentindo a cara a aquecer.
- Não podemos casar já. Primeiro tínhamos
de namorar. – disse-me. Oh God será que
ele queria dizer o que eu estava a pensar? Oh minha nossa.
- Pois... – disse.
- E então? – perguntou-me.
- Então o quê? – perguntei confusa.
- Então? Queres namorar comigo? –
perguntou-me, deixando-me boquiaberta e sem reacção. – Marlene, estás bem?
- Eu... eu... preciso de beber algo. –
disse-lhe procurando descontrolada algo para beber.
- Toma. É Pepsi. O teu sumo preferido. – disse Louis me dando um copo. Awn ele até sabe qual é o sumo que eu gosto.
Bebiu logo todo e depois fiquei um pouco calada. Não conseguia acreditar. Será
que era mesmo verdade?
- Então, Marlene, agora podes-me
responder? – perguntou-me.
- Louis... porquê eu? Com tanta rapariga
por aí. Porquê eu? Eu não tenho nada de especial. – perguntei-lhe não
acreditando.
- Para mim tudo em ti é especial. Ninguém
te mandou ter esse sorriso perfeito... essa boca que pede um beijo meu... esse
cheiro que me deixa completamente sem rumo... esse olhar que me desmonta por
inteiro ou esse teu jeito de ser que me deixa totalmente perdido... Ninguém
mandou me conquistares... apareceres na minha vida e mudares o seu rumo...
Ninguém me mandou fazer planos contigo e agora não me conseguir imaginar sem
eles... Ninguém te mandou ter esse abraço super confortável ou a tua mão
perfeita encaixada com a minha... ninguém te mandou ser tão... tão tu! – disse me
deixando boquiaberta e derretendo o que ainda faltava derreter do meu pobre
coraçãozinho. Como é que ele poderia ser
tão fofo? Era o destino. Sabem? Desde o início que estava gostando de uma
pessoa que não era aquela que me iria fazer feliz. Essa pessoa estava ali,
mesmo à minha frente. E eu evitava isso, não sei porquê. Fui mesmo estúpida.
Este seria o começo de uma nova história. Era tipo: As nossas mãos nunca se
tocaram, os nossos olhos nunca se encontraram, os nossos lábios nunca se
celaram, mas mesmo não sabendo, os nossos corações sempre se amaram.
- Louis, nem sei que te diga. Tu já
disseste tudo. – disse-lhe.
- Diz-me apenas que sim. Que queres
namorar comigo. – disse-me.
- Então... sim Louis, eu quero namorar
contigo. – disse-lhe e este abraçou-me e rodou-me no ar todo feliz.
- Posso... – disse Louis mal me pôs no
chão, mas eu não o deixei terminar. Já
sabia o que ele ia dizer.
- Não precisas perguntar. É claro que podes. – disse-lhe.
- Ler os meus pensamentos. Não vale. - disse-me.
- Louis, cala-te e beija-me. - disse-lhe e este aproximou-se, acariciou-me a face e depois deu-me um valente beijo na boca.
Será que estava a voar naquele momento? Bom, talvez. Sentia-me como a voar no meio de um bando de Kevins. A língua dele percorreu todos os cantos da minha boca e eu consegui sentir o seu corpo apertado contra o meu. Foi um beijo demorado e o melhor beijo da minha vida. Muito melhor do que o beijo que o Zayn me deu. Não é que ele beijasse mal, mas este era um beijo com sentimento. Um beijo desejado já há muito tempo.
- Ler os meus pensamentos. Não vale. - disse-me.
- Louis, cala-te e beija-me. - disse-lhe e este aproximou-se, acariciou-me a face e depois deu-me um valente beijo na boca.
Será que estava a voar naquele momento? Bom, talvez. Sentia-me como a voar no meio de um bando de Kevins. A língua dele percorreu todos os cantos da minha boca e eu consegui sentir o seu corpo apertado contra o meu. Foi um beijo demorado e o melhor beijo da minha vida. Muito melhor do que o beijo que o Zayn me deu. Não é que ele beijasse mal, mas este era um beijo com sentimento. Um beijo desejado já há muito tempo.
- Bem, então, namorado. Queres dançar? –
perguntei-lhe toda feliz quando terminamos o beijo.
- Nem precisas perguntar. – disse me
puxando pela mão. O resto da noite foi
maravilhoso. A melhor noite da minha vida. Eu e Louis não nos largamos por um
minuto. As meninas estavam muito felizes por nós e os rapazes também.
Na hora da despedida foi tão difícil despedir-me do meu namorado. Ah ah gosto tanto de dizer isso. O meu namorado. Quem diria que eu Marlene Pereira um dia iria namorar Louis Tomlinson? O rapaz mais querido e fofo de sempre. Nesse momento tinha certeza de uma coisa... eu amava-o e já não me queria ver afastada dele.
Na hora da despedida foi tão difícil despedir-me do meu namorado. Ah ah gosto tanto de dizer isso. O meu namorado. Quem diria que eu Marlene Pereira um dia iria namorar Louis Tomlinson? O rapaz mais querido e fofo de sempre. Nesse momento tinha certeza de uma coisa... eu amava-o e já não me queria ver afastada dele.
Tânia’s pov:
A festa acabou e todas nós estavamos
cansadas dessa noite, mas tinha sido uma noite espectacular... um pouco
estranha, mas mesmo assim fantástica, pois tinha visto o meu Zayn ou melhor o Zayn
da bruxa da Perrie. (P.S: não tenho nada contra ela nem a Taylor ou a Danielle,
isto é só para a story). Margarida e Cláudia já tinham ido para o apartamento
dormir já fazia algum tempo, Sandra e Marlene também já tinham ido para a cama.
Fui até ao meu quarto, pois estava muito cansada e deitei-me de seguida.
Deitei-me mesmo assim por cima da roupa, pois nessa noite estava calor e a cama
estava quente. Adormeci logo que caí na cama. A meio da noite pensei estar a
sonhar, pois senti alguma coisa me apertando pela cintura. Tentava me afastar e
não conseguia. Era estranho. Cheguei à conclusão que não era um sonho. Estava
mesmo alguém na cama comigo. Confesso que nesse momento gelei, pois poderia ser
alguém que me viesse fazer mal. Apenas imaginava que poderia ser um fantasma ou
um espírito ou sei lá. Depois da conversa que tinha tido com Perrie acho que
até poderia ser um morto que me viesse buscar para o seu reino. Estiquei o
braço por completo até conseguir chegar à mesa de cabeceira. Logo que alcancei
o fio da luz, acendi-o. Estava tremendo de medo, mas não iria ficar ali na cama
e se fosse um espírito ou isso, poderia ser que com a luz se fosse embora. A
luz acendeu-se e o meu quarto ficou iluminado, foi aí que consegui ver a cara
do meu “fantasma”. Não podia acreditar no que os meus olhos estavam a ver. Será
que era mesmo ele?
Danielle’s pov:
Já estava em casa, pois Liam me
tinha trazido. Eu sei que tenho um namorado bem fofo. Estava indo em direcção
do meu quarto quando veio-me uma recordação que eu não deveria ter esquecido.
Oh meu Deus! Eu tinha prometido à Taylor e à Perrie que ficava de olho nos boys
delas, mas com a festa e comigo a tentar afastar a Cláudia do Liam, tinha me esquecido.
Fogo, como tinha sido possível. Bem, o Harry eu tinha-o visto a sair em
direcção de casa, mas e o Zayn? Depois de Perrie ter ido embora que nunca mais
o tinha visto. Onde será que ele se tinha metido? Oh God, coisa boa não iria sair
dali, só esperava era não estragar nada do nosso plano com aquele estúpido
esquecimento.
Zayn’s pov:
Ah ah Sei que não deveria ter ficado
no local onde estava, mas, depois de Pedro sair do quarto de Tânia, eu voltei
lá e pus-me a ver as fotos dela e ver se encontrava algo que me desse uma pista
para descobrir a verdade, que acabei adormecendo. Sim, na cama dela.
- Zayn!? O que é que estás a fazer
aqui!? – perguntou-me Tânia confusa e assustada ao mesmo tempo. E agora? Como iria explicar o facto de estar
deitado na cama dela áquelas horas da madrugada? Ou melhor deitado com ela,
pois ao acordar estava completamente enrolado nela. Como é que tive coragem
para isso? Ela tem namorado e eu também. Será que estou ficando louco? –
Zayn? Estás a assustar-me. Que se passa? – perguntou, pois eu fiquei sem
reacção... estava pensando no que iria fazer. Para não haver mais mentiras e loucuras decidi contar-lhe a verdade.
Sim, a “v-e-r-d-a-d-e”.
- Olá... Então já chegamos a Paris?
– perguntei a abraçando.
- O quê? Tu estás bem? Zayn, estás
na minha cama, isto não é um avião. – perguntou-me confusa.
- Eu sei que não... – disse e ri-me.
- ... é um carro vrum vrum. – continuei imitando o som e fingindo estar a
conduzir.
- Oh meu Deus, Zayn tu bebeste
alguma coisa? – perguntou-me se levantando.
- Não... eu não bebi nada. Não podes
sair assim do carro ainda te atropelam. Anda. – disse continuando com a minha
farsa e a puxando pelo braço para cima da cama. Lembram-se de eu ter dito que ia dizer a verdade? Pois... isso não foi
possível. Não tinha como explicar aquilo. Com aquele curto espaço de tempo para
responder, esta foi a única coisa que me veio à cabeça.
- Zayn, tu estás bebado. – disse-me.
- Não estou nada. Apenas estou
feliz. – disse sem desviar os olhos da “estrada”. Esta levantou-se da cama e dirigiu-se à porta. – Onde vais? Ainda
não chegamos. Anda comigo que quero levar-te a um sítio romântico. – disse
pondo-me à sua frente.
- Eu preciso de... ir à casa de
banho, é isso. Ficas aqui na bomba de gasolina
a meter combustível no carro que depois eu volto, ok? – respondeu-me
atrapalhada. Ah ah achava piada nela.
Parece que esta tinha acreditado que eu estava mesmo bebado. E talvez
estivesse: “I’m a little bit love drunk!”.
- Mas voltas não voltas? Eu preciso
de ti aqui... – disse pondo a mão no meu coração.
Tânia’s pov:
Oh mãe que loucura. Porque é que ele
é tão fofo? O que é que eu iria fazer com ele?
- Volto. Está descansado. –
respondi-lhe.
- Ainda bem. Fico à espera da
donzela no meu cavalo de cristal. – disse-me me dando um beijo apreçado na
bochecha. Cavalo de cristal? Mas não era
um carro? Ahahah a bebida o que faz a uma pessoa.
- Bem, não partas sem mim, então. –
disse-lhe.
- Nunca faria isso. - Respondeu-me. Nesse momento saí apressada do quarto e fui acordar
Marlene e Sandra. Alguém tinha de me dar conselhos ou me ajudar e esse alguém
tinha de ser elas.
- Meninas acordem. – disse gritando
ora no quarto de uma ora no quarto de outra.
Estas acordaram um pouco sobressaltadas, mas nesse momento não tive outra forma
de acordá-las. Arrastei Sandra para o quarto de Marlene para que ficassemos
todas juntas e esse era o quarto mais afastado do meu para que Zayn não ouvisse
a nossa conversa. Embora este não se fosse lembrar de nada no dia a seguir, mas
pronto...
- O que foi? Para que é tanto
alarído? – perguntou Marlene resmungando.
- Desculpem, mas eu tinha mesmo de
vos dizer isto. – disse-lhe rapidamente.
- E não podia esperar para amanhã? –
perguntou Sandra bocejando.
- Estão malucas? Se eu passasse a noite
sem contar isto a alguém acho que amanhã nem acordava. – disse-lhes. Exagerei um pouco, mas que se dane.
- Credo. Conta lá então... – disse
Marlene interessada.
- O Zayn está no meu quarto... –
disse de uma vez.
- O quê? – disseram as duas de boca
aberta.
- Safadinha. Tu e ele já andam a
treinar. Sim, senhora. É mesmo assim. – disse Sandra com um olhar perverso.
- Não é nada disso, Sandra. Estás
maluca agora? Acho que o sono é mais forte que a tua inteligência. Não que
tivesses muita. – disse-lhe sarcástica.
- Hey? – disse-me.
- Estava a brincar. Mas meninas
preciso mesmo de ajuda. Que faço com ele? Ele está ali na minha cama,
completamente bebado. Ele só diz parvoices fofas. – disse-lhes sorrindo.
- Ah mas tu gostas... – disse
Sandra.
- Se dissesse que não estava a
mentir. – disse-lhes sorrindo.
- Então aproveita essas parvoices e
fica com ele esta noite. Não o vais deixar ir embora naquele estado ou vais? –
perguntou Marlene.
- Mesmo se eu quisesse não
conseguia. Ele ainda se matava e isso era a pior coisa que me podia acontecer.
Se ele morresse eu morria junto com ele. – disse-lhes e nesse momento Zayn
irrompeu quarto a dentro nos assustando.
- Vamos Tânia. O Cavalo está à nossa
espera. – disse me agarrando pela cintura e me arrastando, fazendo as outras se
rirem.
- Zayn, espera. Meninas isto não tem
graça. – disse, mas este não me soltou e levou-me até o quarto. – O que é que
eu vou fazer contigo, agora? – pensei em voz alta.
- Dorme comigo esta noite. – disse
fazendo beicinho.
Marlene’s pov:
Achava fofo o que Zayn estava a
fazer, pois apenas naquele curto espaço de tempo que ele esteve no quarto,
consegui ouvir na sua cabeça que aquilo era tudo a finguir. Ele só queria estar
com ela. Pois é, parecia que os meus poderes esquisitos estavam a ficar cada
vez mais apurados.
- Ele não está bebado. – disse para
Sandra, só depois é que me apercebi que não deveria ter dito aquilo.
- An!? Como não? Tu não o
viste por isso não sabes o estado dele. – disse Sandra.
- Pois, que parvoice a
minha. Como posso dizer que ele não está bebado se apenas o posso ouvir falar.
– respondi-lhe um pouco triste.
- Desculpa. – disse-me me
dando um abraço.
- Não faz mal, eu já estou
me começando a habituar e sei que não disseste isso por mal. – disse-lhe.
Tânia’s pov:
Ia ser uma noite longa.
Zayn já estava deitado na cama e por mais que eu dissesse para este se pôr
quieto, ele parecia que tinha bicho de pêssego e não sossegava um minuto. Eu
estava sentada numa cadeira a observá-lo, não iria me deitar com ele. Sei que
ele não estava no seu estado normal e não queria me aproveitar disso. Embora me
apetecesse muito dormir com ele.
- Anda para aqui comigo. –
chamou-me Zayn.
- Não, Zayn. Põe-te quieto
e dorme. – disse-lhe.
- Se dormires aqui comigo,
eu prometo que sossego e me comporto bem. – disse-me.
- Já disse que é melhor
não.
- Mas porquê? Tu não
gostas de mim? – perguntou-me triste.
- Eu gosto muito de ti,
mas não. – respondi-lhe.
- Mas, porque não? –
perguntou-me.
- Porque não.
- Isso não é resposta. –
disse me conseguindo irritar um pouco.
- ARGH... – disse.
- Vá lá. Eu porto-me bem.
– disse me fazendo beicinho.
- Pronto ok. Se não for
assim não te calas nunca. – disse-lhe cedendo e me deitando numa ponta da cama.
Voltei-me de costas para ele, pois se o
olhasse ia querer beijá-lo e isso não poderia acontecer, pois este estava com
Perrie. Por estranho que pareça este ficou bem sossegado durante um bom tempo,
até lhe dar na cabeça e começar a cantar a música: “Little things” uma e outra
vez, sem parar. Acabava e começava de novo. E estava a cantar ao meu ouvido,
praticamente deitado em cima de mim. Que loucura.
- Zayn, ok. Já percebi que
tens uma linda voz. Oh meu Deus o que é que eu fiz para merecer isto? – disse
tentando resistir-lhe e o deitando para trás. – Pára por favor. Eu gosto muito
de te ouvir, mas não achas que já chega? – perguntei e nesse momento ele
calou-se. Pensei: “Já deve ter
adormecido!”, mas daí a pouco sinto o braço dele à minha volta, tirei-o
rapidamente, mas este insistiu e voltou a colocá-lo. Já estava a ficar louca e
dessa vez este foi até perto do meu rosto.
- Amo-te. – disse me
deixando derretida, depois caiu para trás e dessa vez achava que ele tinha
adormecido mesmo. Ainda consegui ver este
tentar colocar o braço outra vez à volta da minha cintura, mas arrependeu-se.
Ao ver que este tinha adormecido agarrei no seu braço e coloquei-o à volta da
minha cintura. É, tinha de aproveitar.
Zayn’s pov:
- Também te amo, muito. –
ouvi Tânia dizer. Eu apenas sorri e apertei-a
mais entre os meus braços.
Amanheceu muito
rapidamente, apenas queria que aquela noite durasse para sempre para poder
ficar agarrado a ela, mas tudo tem um fim e eu tinha de me ir embora.
Levantei-me sem fazer barulho nenhum, fui até perto dela, juntei o meu rosto
perto do dela e dei-lhe um beijo no rosto.
- Adeus, princesa. –
disse-lhe e nesse momento o meu telemóvel começou a tocar descontroladamente
fazendo com que Tânia acordasse. Mas quem
raio seria àquela hora?
.............................................................................................................................................
Olá princesas!
Tudo bem? Comigo está
tudo óptimo, pois estou de FÉRIAS agora.
É fixe, mas por vezes é
aborrecido, pois nem sabemos que fazer para nos entreter.
Bem, mas o que importa é
que já consegui colocar mais um capítulo desta história que está quase a chegar
ao fim :(
É, infelizmente tudo tem
um final, mas ainda vai demorar um pouco.
Espero que gostem de ler
este capítulo que fiz com muito amor e carinho para as minhas princesas
especiais ah ah
Beijinhos!
AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!! A MARLENE E O LOUIS JÁ NAMORAM!!!! TÃO FOFO!!!! E o Zayn tá aprendendo comigo, fingindo que está a dormir para saber coisas.... interessantes! ^.^ Adorei o capitulo liamda, miss u!!
ResponderEliminarMagui*.*
OLa meu amor, gostei muito dste capitulo....houve um pouco de suspance kuando eu, a sandra e magui estavamo a ler...OMG AINDA NAO ACREDITO QUE O LOUIS É O MEU BOYFRIEND..everyone knows that I love Harry mas o Louis tambem é muito fofo e adoravel....era um sonho namorar com ele.... AI, nunca pensei que o zayn fosse capaz de fazer o que eu faço..ahahah ... tambem sabes fingir bem tania.... hehehe... e o NIALL DESAPARECEU FOI????? COITADA DA BICHA DA SANDRA...
ResponderEliminarI LOVE U
bad girl
It's awesome!!!! Mas quem mandou usar a minha insígnia, hum? xD
ResponderEliminarO Zayn tá a ficar um expertalhaço, mas axo pena de ele ainda nao saber a verdade
O que tem um lado positivo: obriga te a por mais capitulos porque eu axo que tu não vais deixar isto assim
Loving it ta ta ta ta ta