One Direction

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Capítulo LXI: “Palavras soltas, leva-as o vento, enquanto que as sentidas, só o olhar as faz transparecer. Aquelas que saem de dentro, nem o tempo as faz desaparecer!”



Capítulo LXI: “Palavras soltas, leva-as o vento, enquanto que as sentidas, só o olhar as faz transparecer. Aquelas que saem de dentro, nem o tempo as faz desaparecer!”



Margarida’s pov:

- Harry, que estás a fazer? – Perguntei, vendo-o tirar a camisola.
- Estou todo molhado... não posso ficar com a camisola, está toda pegajosa. – respondeu-me com a camisola na mão. Minha mãezinha quando olhei para aquele peitoral, fiquei hipnotizada. Até comecei a sentir calores em sítios em que nem deveria sentir, no entanto, tentei me abstrair e continuar com o que ia fazer. Cheguei ao pé dele e comecei a limpar-lhe o peito. Após um tempo aquela cena foi ficando um pouco constrangedora, pois estavamos os dois em silêncio e eu estava com os olhos e as mãos no peito dele, então, decidi acabar com aquilo.
- Toma. – disse dando-lhe o pedaço de pano. – É melhor te limpares sozinho, porque se chega aí alguém ainda pensa coisas que não são. E desculpa, a sério. Eu não te vi entrar... – disse-lhe me afastando um pouco.
- Não tem mal. Foi assim que me apercebi da raiva que sentes por mim. – disse-me deixando-me confusa.
- An!? Harry, eu não sinto raiva de ti. De onde foste buscar isso? – perguntei-lhe.
- De lado nenhum... só que a forma como me tratas é diferente da forma como tratas os outros e eu não sei porquê, mas por vezes até acho que não gostas de mim. – respondeu-me de cabeça baixa enquanto tentava se limpar.
- Não é nada diferente. Eu só não consigo ser contigo o que sou com os outros, mas não é que te odeie ou coisa do género, porque eu até gosto de ti e sinto orgulho em dizer que és meu amigo, pois tu tiveste coragem de lutar pelos teus sonhos, mas é porque... olha nem eu sei. – disse-lhe.
- Então, sou como se fosse o teu ídolo? – perguntou-me.
- Sim, mais ou menos isso. Eu admiro-te por seres como és e por teres conseguido alcançar os teus sonhos. – respondi-lhe fazendo-o sorrir.
- Ui, sou o ídolo da Dona Margarida. Hum, parece-me bem. Foi difícil, mas eu consegui. – disse-me com cara de convencido ao mesmo tempo que mostrava aquele sorriso lindo.
- Harry, não te estiques. – disse-lhe.
- Calma, só estava a brincar. Mas, sabes o que eu precisava, mesmo, agora? – perguntou-me.
- O quê? – perguntei-lhe.
- De um banho, porque estou mesmo peganhento e isso não me agrada nada. Qualquer coisa fica presa no meu peito. Vê. – disse-me agarrando num papel que ficou colado na sua barriga.
- Ahah. Só se fores lá a cima. – disse-lhe rindo da figura dele.
- Fixe, vens comigo? – perguntou-me.
- O quê!? Eu!? – disse-lhe espantada. Ir com ele quando ele vai tomar banho, mas é que nem pensar.
- Não, não é nada disso que estás a pensar, é só que não sei os cantos da casa e era para me levares até lá, mais nada. – esclareceu-me.
- Eu não estava a pensar em nada... Então, vamos. Espera, sabes que depois não tens outra camisola para vestir, não sabes? – disse-lhe, enquanto iamos em direcção das escadas.
- O Louis tem sempre uma a mais no carro para pequenos acidentes. Normalmente quem a usa é o Niall... come tanto que acaba se sujando sempre... – disse-me sorrindo.
- Então, vai subindo que eu vou pedir a camisola ao Louis e já vou ter contigo. – disse-lhe me afastando.
- Obrigada. – concluiu sorrindo e começando a subir. 


Por mais controlada que eu pudesse estar, não podia negar que quando via Harry assim, tinha uma recaida e por vezes nem sabia que dizer nem o que fazer e isso era horrível. E o pior era que só acontecia com ele. Será que estava apaixonada? É claro que não. Que parvoice a minha. Saí dos meus pensamentos e fui até Louis, expliquei-lhe a situação e este foi ao carro buscar a camisola. Pouco tempo depois já estava em cima com Harry. Indiquei-lhe o caminho, fomos até ao quarto de Marlene, pois as casas de banho estavam todas inseridas no quarto e este era o primeiro do corredor, por isso. Marlene de certeza que não se iria importar!
- Pronto, tens aqui a camisola e tudo o que precisas deve estar na casa de banho, mesmo à vista. – disse-lhe pronta para sair.
- Espera, onde vais? – perguntou-me.
- Então, vou embora para baixo ou queres que eu fique aqui a olhar para as paredes? – disse-lhe.
- Quero. – respondeu-me e eu fiz cara confusa. -  Quer dizer, pode aparecer alguém e sei lá, isto não é o meu quarto e... não podes esperar um pouco por mim? Eu prometo que sou rápido.
- Trancas a porta e pronto, problema resolvido. – respondi-lhe.
- Eu sei, mas, mesmo assim. Por favor, fica aqui. – disse-me fazendo beicinho.
- Ok, ok. Não percebo qual é o problema em ficares só, mas pronto, eu fico. – disse-lhe me sentando na cama.
- Obrigada, Magui. Eu prometo que não demoro. – disse-me me dando um abraço e fugindo logo para a casa de banho.
- Obrigado por me deixares a pegar. – gritei-lhe, pois este tinha encostado o corpo dele ao meu e eu fiquei um pouco peganhenta.
- Desculpa. Também podes vir se quiseres. – gritou-me. Convencido, como se eu quisesse tomar banho com ele. Nunca.
- Harry? Acabou-se, vou-me embora. – disse-lhe.
- NÃO. FICA POR FAVOR. JÁ NÃO DIGO MAIS NADA. – gritou-me, eu nem respondi. Passado uns dois minutos, oiço Harry gritar. – MAGUI!?
- QUE FOI? – perguntei-lhe.
- NADA. ERA SÓ PARA TER A CERTEZA QUE ESTAVAS AÍ. – respondeu-me e eu apenas me ri.
- DESPACHA-TE QUE NÃO TENHO O DIA TODO. – gritei-lhe.
- ESTOU QUASE.

Tânia’s pov:

Estava próximo da porta da rua, Perrie já havia se juntado a Zayn, outra vez, e este é que estava a pôr a música quando bateram à porta. Fui abrir e era Jéssica e Josh.
            - Então meninos, demoraram. – disse-lhes, cumprimentando-os.
            - Pois, culpa da Jéssica que nunca mais escolhia uma roupa. Eu bem disse... Amor vamos chegar tarde, mas ela não me ligou. – disse Josh provocando a nossa pipoca.
            - Desculpa!? Tu é que te atrasas-te para me buscar, amorzito. – disse-lhe Jéssica.
            - Agora vão discutir é? – perguntei-lhes.
            - Discutir!? É impossível discutir com a minha pipoca, porque ela sempre tem razão. – respondeu-me Josh.
            - Awn. Ainda bem que sabes amor. – disse-lhe Jéssica sorrindo e o beijando.
            - Ok. Comam-se à vontade e quando acabarem lembrem-se de fechar a porta. – disse-lhes sorrindo e me afastando. Não demorou muito para que esta batesse outra vez. Desta vez era Pedro que me cumprimentou com um valente beijo perto da boca. Nesse momento ouviu-se um barulho enorme vindo da mesa de som. Zayn tinha deixado o microfone que estava ligado cair e isso fez um ruído horrível que parecia não acabar.


            - Ups. Desculpem, pessoal. Culpa minha. – desculpou-se Zayn um pouco atrapalhado, olhando para mim.
            - Calma aí, assim ainda nos magoamos. – disse para Pedro fazendo-o sorrir.
            - Desculpa.
            - Mas, entra que a festa já começou. – disse-lhe e fomos ter com os outros.

Zayn’s pov:

O que é que aquela amostra de gente estava a fazer ali? Que loucura quando o vi beijá-la apetecia-me partir tudo. E não faltou muito para que isso acontecesse. Será que se tinham beijado na boca? Não deu para ver, mas de onde eu estava era o que parecia. Segui-os com o olhar. Pedro estava sempre a puxar Tânia para dançar e esta parecia não querer, mas acabou por ir. Estava olhando-os que nem reparei que Perrie tinha metido uma música lentinha, daquelas para dançar bem juntinho. Quando me apercebi já era tarde de mais, pois Pedro colou-se como uma lapa a Tânia e não descolava.
            - Amor, anda, vamos dançar. – disse Perrie me puxando com ela, eu não conseguia tirar os olhos deles os dois. Depois de um tempo, perdi-os, nem sei como. Era como se tivessem desaparecido, os dois.

Tânia’s pov:

Ia para o meu quarto sozinha quando Sandra veio falar comigo.
            - Preciso te dizer uma coisa, anda. – disse-me me puxando escada a cima.
            - O que é que queres? – perguntei-lhe quando chegamos ao meu quarto.
            - Quero abrir-te os olhos. – disse-me.
            - An!? – perguntei-lhe confusa.
            - Tanekas, eu reparei muito bem na forma como o Zayn ficou quando viu Pedro contigo. Ele mesmo não se lembrando, gosta de ti... eu tenho certeza disso. Porque não lhe contas a verdade de uma vez por todas? Esta é a altura certa. – disse-me Sandra convicta do que dizia.
            - Não sei, achas que devo fazer isso? Eu já pensei em dizer-lhe, mas... – perguntei-lhe.
            - Mas nada... Vais dizer-lhe sim. Não há melhor altura para lhe dizeres que hoje. Tânia não é sempre que ele está cá em casa. – disse-me.
            - Eu sei... mas que queres que faça? Que chegue ao pé dele e diga: “Olha, Zayn nós eramos namorados antes de perderes a memória!”
            - Não assim, mas com mais calma. – disse-me.
            - MEU CHOCOLATINHO, onde estás? – ouvimos Niall chamar.
            - Estou aqui meu Bombom. – respondeu-lhe Sandra e Niall entrou no quarto.
            - Estou a interromper alguma coisa? – perguntou.
            - Não. – dissemos em uníssono.
            - Bem, vou com ele para baixo, mas tu minha menina lembra-te, com calma. Não tenhas pressa. – disse-me saindo com Niall.
            - Sim, chocolatinho. – disse-lhe gozando com ela. Fiquei no quarto ensaiando como haveria de contar a verdade a Zayn. Estava sentada à frente do espelho e comecei a falar sozinha, imaginando que o espelho era ele.
            - Zayn... eu tenho uma coisa para te dizer... eu e tu fomos namorados. Não. Isto não pode ser assim. Tenho de ter mais calma. Lembra-te Tânia, não tenhas pressa. Zayn... eu não sei como dizer isto, mas... Isto é tão estúpido. Como se o espelho me fosse dizer alguma coisa. Porque é que isto é tão difícil? – disse deitando a cabeça à frente do espelho a pensar. – Espera, já sei. – continuei levantando a cabeça um pouco feliz. – Chego ao pé dele, digo que quero falar com ele, trago-o para um canto mais sossegado e depois digo... Zayn...
            - Sim? – ouvi alguém perguntar e virei-me logo. Era ele.
            - Zayn? Estavas aí? Não te vi chegar.- perguntei atrapalhada me levantando da cadeira.
            - Que estavas a fazer? – perguntou-me sorrindo, acho que a gozar da minha figura.
            - Eu!? Nada. Absolutamente nada. Porquê? O que é que pareceu que eu estava a fazer? – perguntei-lhe de uma vez. Bolas, é sempre a mesma coisa. Sempre que falo com ele engasgo-me e falo sempre a correr.
            - Não sei. Mas, disseste o meu nome, eu ia a passar e resolvi ver o que querias. – disse-me.
            - Eu disse o teu nome? Se calhar foi porque te tinha visto. Sei lá, já não me lembro. – disse-lhe me tentando safar, não sei porquê ou talvez sabia, tinha perdido a coragem.
            - Mas, tu disseste... -  disse-me e eu interrompi-o.
            - Esquece o que eu disse. – disse-lhe.
            - Ok... Não queres vir lá para baixo? – perguntou-me.
            - Sim, eu já ia mesmo para baixo. – respondi-lhe indo atrás dele. – Isto é mesmo estúpido.
            - O quê? – perguntou-me confuso.
            - Zayn, eu preciso mesmo de falar contigo. Não sei porque começo a inventar coisas quando o que eu apenas quero é conversar contigo. Eu preciso de te dizer a verdade, senão não consigo continuar. Estou farta de viver numa mentira. – disse-lhe entrando no quarto, fazendo com que este viesse atrás de mim. Sentamo-nos na cama e eu a pouco e pouco fui arranjando coragem para lhe dizer tudo. Aquela era a altura certa!

Cláudia’s pov:

Tânia e Zayn tinham desaparecido e não eram os únicos, pois Magui e Harry também não estavam na sala, só esperava que tudo estivesse bem com eles. Mas, a festa tinha de continuar e sem os “DJ’s” a festa estava um pouco parada, por isso já que ninguém estava a meter música, resolvi ir lá eu. No entanto, Liam teve a mesma ideia que eu e acabamos chocando os dois um contra o outro.
            - Parece que pensamos na mesma coisa. – disse-me Liam sorrindo.


            - Pois... escolhe lá tu a música, então. – disse-lhe um pouco triste me afastando.
            - Espera. – disse-me. – Não vás. Podemos escolher os dois. Sabes duas cabeças escolhem melhor que uma.
            - Na verdade é pensam melhor que uma. – disse-lhe sorrindo e me voltando a aproximar.
            - An!? – perguntou-me confuso.
            - Esquece. – disse suspirando.
- Estás triste? – perguntou me olhando, enquanto eu continuava remexendo nos CD’s.
- Talvez... Sabes é difícil se habituar com a ausência daquelas pessoas que um dia fizeram parte da minha rotina. – disse-lhe.
- Estás a falar de quem?
- Ninguém. Pomos este? – perguntei-lhe lhe mostrando um CD da Nicky Minaj.
- Pode ser, mas conta-me. Não gosto de te ver assim.
- Desde quando é que te preocupas comigo? – perguntei-lhe já um pouco chateada.
- Desde que percebi que significas algo para mim. Eu não sei como, mas acho que algo não está bem. Como é que é possível eu estar com a Danielle e pensar o tempo todo em ti?
- Eu também não percebo como é que tu finjes não me conhecer quando nos conhecemos já a algum tempo. Parece que gostas de gozar com a minha cara. – disse-lhe com desprezo.
- Cláudia, eu já te disse que não me lembro. A sério. Eu lembro-me de toda a gente, incluindo as meninas, menos de ti. E sinto que isso não está bem, pois quando estou contigo sinto-me diferente. É como se ao estarmos juntos tudo estivesse certo. Acredita em mim. Eu não iria fazer nada para te magoar por vontade própria. Se me conheces como dizes, deves saber que eu não sou assim. – disse-me convicto.
- Não sei, como é que isso é possível. Sabes, às vezes me pergunto se é pior esquecer-te ou desejar que nunca tivesse acontecido nada entre nós. – disse-lhe um pouco mais calma.
- Há uma grande diferença entre esquecer e não querer se lembrar. E tudo o que eu queria era poder me lembrar de tudo o que vivi contigo, mas não consigo e assim não tenho certezas de nada. – disse.
- Não faças isso. – disse ao vê-lo aproximar a mão da minha.


- Porquê? – perguntou pondo a mão mesmo assim.
- AI!- gritamos os dois, pois aquilo aconteceu novamente.
- Eu avisei. – disse-lhe.
- Também não percebo porque é que isto acontece. É como se houvesse uma força que nos impede de nos tocar. – disse-me. Também achava estranho. Era como se quisessem que nós ficassemos afastados. Só não percebia como nem porquê!
- Liam! - chamou Danielle nesse momento.
- Vai, vai ter com ela, eu fico aqui! – disse-lhe.
- Não vou. Não te quero deixar aqui triste e sozinha. – disse-me se aproximando de mim.
- Liam, por muito que eu gostasse que ficasses aqui, não dá. Vai lá com ela, que não quero que se chateiem por minha causa. – disse-lhe.
- Só vou quando conseguir roubar um sorriso teu. – disse-me e eu abanei a cabeça em sinal de negação. – Parece que vou ter de pôr os meus dedos em acção. – continuou preparado para me fazer cócegas.
- Não. Nem penses. Olha já tou a sorrir. Vês? – disse-lhe sorrindo.
- Devias sorrir mais. Tens um sorriso demasiado lindo para o esconderes. – disse me piscando o olho e se afastando.

Harry’s pov:



Demorei um pouco, saí apenas de toalha e deparei-me com Margarida deitada na cama a cantar. Ela nem me viu chegar, então fiquei um pouco a ouvi-la.
            - Gostei. Tens uma grande voz! – disse enquanto batia palmas, fazendo-a dar um salto.
            - Harry? Obrigado, mas a minha intenção não era te agradar. – respondeu-me se levantando.
            - Vês? Já estás a ser má para mim outra vez. – disse-lhe um pouco triste.
            - Ai, desculpa Harry, mas tive tanto tempo à tua espera que ia dando em louca.
            - Sorry Magui... se quiseres posso te recompensar. – disse-lhe com olhar atrevido.
            - Não... deixa tar, estou bem assim. É melhor é te despachares porque a Taylor pode achar estranho não estares com ela e ainda chega aqui e faz um escândalo. É que sabes ela não gosta mesmo nada de mim.
            - Eu não quero ir com a Taylor. – respondi-lhe deixando-a espantada.
            - What!? Então ela é tua namorada e não queres estar com ela? Como é que isso é possível? – perguntou-me confusa.
            - A nossa relação não está lá muito bem e a última coisa que eu quero agora é ir ter com ela e ela fazer-me um montão de perguntas, isso só irá fazer com que fiquemos pior. – disse-lhe convicto.
            - Ok, mas sabes a qualquer hora vais ter que descer?
            - Eu sei, mas preciso de um tempo sem ela. Nós estamos sempre juntos e eu quero passar algum tempo com outras pessoas. – disse-lhe e continuei mais baixo. – Tipo contigo...
            - O quê? Que disseste?
            - Nada. Bem vou-me vestir.
            - Sim e eu... vou lá para baixo. Tá descansado que eu não digo à Taylor que estás aqui. – disse-me se dirigindo à porta.
            - Magui! – chamei e ela me olhou. – Obrigada. – continuei sorrindo, ela apenas sorriu e saiu.


Margarida’s pov:

Ia a sair quando me deparei com Taylor. Fiquei sem saber o que fazer, pois esta vinha em direcção do quarto de Marlene. Voltei a entrar no quarto a correr, fazendo Harry assustar-se (ainda bem que ele ainda estava de toalha, porque se ele estivesse com as minorias de fora era lindo de se ver, não, não era lindo... não importa). Coloquei a mão no seu peito, sem me aperceber e empurrei-o para trás.
            - Oh oh calma. Não precisamos ter pressa. Quero aproveitar todos os momentos... – disse-me Harry atrevido, enquanto eu o empurrava contra a cama, nem me apercebi disso. Tinha as mãos no peito dele e ao sentir aquela pele não me apetecia tirar a mão, então fui continuando a empurrar.


            - Oh cala-te seu pervertido. Não é nada disso que estás para aí a pensar. A Taylor vem aí. – disse-lhe tirando a mão finalmente do seu peitoral. Mas que peitoral.
            - O quê? Preciso me esconder. Mas onde? – disse-me sem saber para onde ir.
            - Opá, sei lá. – respondi-lhe, nós estavamos perto da porta e ao ver Taylor se aproximar empurrei Harry com força para trás da porta. Este quase que não se segurava em pé, depois agarrou-se para lá num canto, pois o lugar era apertadinho e se ele se soltasse caia à nossa frente.
            - Taylor!? Taylor! Então que andas a fazer aqui em cima? – perguntei-lhe um pouco atrapalhada.
            - Está tudo bem contigo? – perguntou-me confusa.
            - Claro que sim. Estou perfeitamente bem. – disse e nesse momento ao olhar para o lado vejo que a toalha que Harry tinha à volta da cintura estava prestes a cair e este não a podia segurar. – Oh minha nossa...
            - An!? – perguntou-me Taylor confusa.
            - Nada, estava apenas a cantar. Sabes aquela música “Nossa, nossa assim você me mata... ai se eu te pego, ai ai se eu te pego”. – cantei.
            - An!? – perguntou novamente.
            - Esquece. Mas, não me respondeste à pergunta. Que estás a fazer aqui? – perguntei mudando de assunto.
            - Vim à procura do Harry, por acaso não o viste? É que ele desapareceu a festa toda e ainda não o vi. – perguntou-me.
            - O Harry? – exclamei olhando para o lado e nesse momento a toalha caiu. Mas CAIU MESMO e ele não tinha NADA por dentro. Resultado: voltei a ter um encontro com o trombinhas. Foi muito mau fiquei super vermelha.
            - Oh my god, caiu... – foi o que consegui dizer.
            - An!? – perguntou-me Taylor novamente.
            - Eu... estava a cantar outra vez. Aquela música, sabes? “ Vamos embora para um bar... beber, cair, levantar”. – cantei-lhe novamente.
            - Eu sabia que eras esquisita, mas agora tenho a certeza és isso e muito mais. Sabes a uma vaga no manicómio para malucas como tu. – provocou-me me deixando louca.
            - Ai sim. E tu sabes que me informaram que esse lugar já estava ocupado por ti. – disse-lhe entrando na provocação. Toma lá.
            - Pfff tenho coisas mais importantes para fazer do que aturar loucas como tu. – disse me virando as costas.
            - Olha antes louca que bruxa. – disse-lhe.
            - Desculpa? – disse se virando para mim.
            - Não estás desculpada e agora sai da minha frente, antes que vejas a louca em acção e leva a tua trombi... vassoura contigo. Bruxa. – disse e esta veio até mim.
            - Olha tu não me voltas a chamar de bruxa, senão... – disse e eu entrei no quarto nesse momento e fechei a porta na cara dela. – ISTO NÃO FICA ASSIM... – gritou, enquanto eu me ria dela.
            - Muito bem, muito bem, Magui... – disse Harry. Já nem me lembrava que ele estava ali.
            - Harry, tapa-te por favor. – disse-lhe tapando os meus olhos, enquanto este apanhava a toalha rapidamente.
            - Isto foi um acidente! – disse-me um pouco envergonhado e se aproximando de mim.
            - Está calor aqui não está? É melhor eu ir andando lá para baixo, sim eu vou lá para baixo... onde está a decorrer a festa... vou mesmo agora... não vou esperar mais, porque, porquê é que eu haveria de esperar? Bem... – dizia mas este não parava e aproximava-se cada vez mais. – Adeus. – disse saindo a correr do quarto e fechando a porta atrás de mim.
           
Perrie’s pov:

Zayn tinha desaparecido já fazia algum tempo e eu não estava a gostar nada disso, no entanto Pedro tinha ido procurá-lo. De certeza que ele estava com ela. Um dia irei conseguir separá-los de uma vez por todas. Dirigi-me até a mesa das bebidas, mas não tinha lá nada, então dirigi-me à cozinha. Procurei, mas apenas encontrei uma garrafa de água dentro do frigorifico. Como não havia outra coisa, foi isso mesmo que agarrei para beber, pois precisava de algo gelado para me arrefecer os nervos. Bebi a garrafa toda até ao fim, estava mesmo com sede e voltei para a sala.

Zayn’s pov:

Era naquele momento. Eu iria saber a verdade de uma vez por todas.
            - Zayn... eu já deveria te ter dito isto a mais tempo, mas não queria que pensasses que eu só me queria aproveitar de ti... como perdeste a memória... e estás com a Perrie agora e... – começou ela gaguejando.
            - Diz de uma vez que já não aguento mais. – disse-lhe a olhando nos olhos.
            - Ok, vou me deixar de rodeios. Zayn, nós n... – disse-me e nesse momento Pedro entrou quarto a dentro nos interrompendo.
            - Tânia! Desculpem, interrompi algo? – perguntou Pedro. Estúpido. Agora que ela me ia contar este palerma aparece aqui. Só mesmo a mim. Fogo.
            - Sim, interrompeste. – respondi-lhe com desprezo.
            - O que é que queres? – perguntou-lhe Tânia.
            - Eu, em primeiro lugar não queria interromper nada, mas é que a Magui anda à tua procura. – respondeu para Tânia.
            - E o que é que ela me quer? Não pode esperar? – perguntou-lhe Tânia.
            - Não sei o que é, mas é melhor ires, porque sabes que ela não gosta de esperar. – respondeu-lhe Pedro.
            - Ok, então... vou lá ter com ela. – disse Tânia e dirigiu-se à porta me deixando um pouco triste. – Zayn... depois... falamos. – disse-me da porta e saiu, deixando-me a sós com o Pedro.
            - Então? – disse Pedro.
            - Preciso de te perguntar uma coisa. – disse-lhe.
            - Diz.
            - Tu gostas da Tânia? – perguntei-lhe.
            - Claro que gosto e muito, afinal nós namoramos, mas porquê? – disse me deixando sem reacção. Então era isso que ela me ia dizer? Zayn nós não podemos ficar juntos, porque eu namoro com o Pedro? Não era o que parecia, mas como é que eles namoram? Não tinha certeza de nada, mas achava que aquilo não estava correcto e não iria desistir de lutar por ela.
            - Por nada. Bem vou para baixo. Já não estou a fazer nada aqui. – disse-lhe e virei costas, deixando-o alone.

Margarida’s pov:

Fui até à cozinha, pois precisava de beber algo para ver se arrefecia. Fui até ao frigorifico buscar um sumo e aí apercebi-me que a garrafa de água que tinha trazido do lago tinha desaparecido, apenas lá estava uma garrafa vazia.
            -  Mas quem bebeu a minha água? – perguntei um pouco zangada.

Perrie’s pov:

Estava na sala quando vejo Tânia descer, sozinha. Então decidi me dirigir até ela para perguntar sobre o Zayn, onde ele estava...
            - Tânia... viste o Zayn? – perguntei-lhe.
            - O Zayn? Não, ele não está por aí?
            - Não o encontro e já não o vejo faz algum tempo.
            - Mas, ele estava contigo, não estava? – perguntou-me.
            - Sim, mas tu de certeza que sabes dele. – respondi-lhe já um pouco chateada.
            - Mas achas que eu sou namorada dele para saber onde ele está? – perguntou-me.
            - Não és, nem vais ser. Nunca, porque sabes... ele nunca mais se vai lembrar de ti, assim como o Harry e o Liam nunca mais se lembraram da Cláudia e da Margarida. – escapou-me da boca, nem sei como.
            - O quê? Como assim nunca? – perguntou-me confusa.
            - Não achas o comportamento deles estranho a uns dias para cá? – disse sem me conter. – Mas, porque que raio eu estou a dizer isto? Não consigo me calar. – disse confusa.
            - Que queres dizer com isso? – perguntou-me.
            - Amiga, o Zayn será meu para sempre e não há nada que possas fazer para quebrar o feitiço. – disse-lhe. Que raio, porque é que só consigo dizer a verdade? Qualquer coisa que ela me pergunta, não consigo mentir. Mas o que se passa comigo?
            - Feitiço!? – perguntou-me confusa, deixando-me atrapalhada, mas já sabia que se abrisse a boca, apenas a verdade me iria sair.

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Olá Bebekas.
Vas happenin’?
Está aqui outro capítulo.
Será que o segredo será desvendado de uma vez por todas?
Fiquem atentas.
Vou tentar ser rápida, mas não prometo nada.


2 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    hum, ta giro... -.-'




    (xD)

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  2. TÂNIA!!!! QUE CENA!! Eu acho que não me lembrava de cantar numa altura daquelas... E a Perrie tá dizendo a verdade, yay! Bem feito, quem mandou beber a minha água, an? Ahahaha, põe mais um capitulo depressa que eu estou ansiosa para saber o que vai acontecer :3 E QUE CENA FOI AQUELA DO "Oh oh calma. Não precisamos ter pressa. Quero aproveitar todos os momentos..." !! QUE CENA É ESSA! >.<
    Magui*.*

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