Capítulo LIII: Recordações
Tânia’s pov:
Ficamos paralisados. Eu olhava para
ele e ele para mim. Era como se eu tivesse esquecido o mundo à volta por
instantes e tivesse a viver um sonho. Embora o sonho só fosse perfeito se ele
se lembrasse de mim.
- Uh, beija, beija, beija, beija...
– diziam Safaa e Waliyha,
enquanto batiam palmas. Isto fez-me
voltar à realidade, deixando-nos aos dois um pouco envergonhados e atrapalhados
com a situação. Levantei-me e afastei-me um pouco dele. Não sabia que dizer nem
o que fazer. Apenas olhava para ele.
- Tânia, o teu colar mudou de cor, está
roxo. Tens um colar mágico? – perguntou-me Safaa reparando no meu colar. Isto deixou-me ainda mais nervosa, pois era
um colar que mudava consoante o humor da pessoa que o usasse e aquela cor
significava que eu me estava sentindo apaixonada, sensual ou romântica, pelo
menos era o que dizia na caixa quando o comprei. Mas não tenho razões para
ficar nervosa por causa disso, afinal elas não devem saber o significado, então
posso dizer uma mentirinha.
- Não, Safaa. Este colar muda
consoante o humor da pessoa. – respondi-lhe.
- Pois, Safaa não te lembras que eu
já tive um, só que perdi-o. Tu gostavas muito dele e querias um igual. –
interveio Waliyha.
- Ah, já me lembro e a cor roxa o
que significa? A Waliyha dizia que cada cor tinha um significado... –
perguntou-me, deixando-me sem saber que dizer.
- O roxo não sei... não vi o
significado... – respondi-lhe um pouco atrapalhada, olhando de lado para Zayn.
- Mas eu sei e oh meu Deus, é roxo,
a cor do amor segundo o colar. Tu estás apaixonada? É por quem? Pelo Zayn? –
perguntou Waliyha, deixando-me ainda mais nervosa. Porque é que eu saí de casa hoje? Estava tão bem com as meninas.
Explica-me... Tânia, porque foste sair? E porque foste comprar esse colar logo
hoje? Não o podias usar noutro dia não?
- Waliyha... – repreendeu-a Zayn. –
É melhor parares... e eu estou a falar a sério... – disse-lhe fazendo-a
calar-se. Eu apenas tentava procurar um
buraco para me esconder naquele momento. As minhas bochechas acho que queimavam
de tão quentes que estavam.
Perrie’s pov:
Fui ao quarto e
não vi Zayn. Onde será que ele se meteu? Saí e fui procurá-lo. Ao passar no
quarto das suas irmãs, ouvi a sua voz, então entrei para ir ter com ele.
- Mas, maninho... eu não me
importava que vocês namorassem. – disse Safaa para Tânia e Zayn quando entrei,
deixando-me furiosa.
- O que se passa aqui? – perguntei
ao entrar, interrompendo-os.
- Nada. – responderam-me todos em
uníssono e eu lancei-lhes um olhar desconfiado. Eu sei o que era... eu ouvi.
- Eu já estava de saída... – disse
Tânia dirigindo-se à porta.
- Não. – disse Safaa e agarrou-a no
braço.
- Tem de ser, princesa. Não posso
ficar. Está a ficar tarde. – disse-lhe.
- Mas, voltas para me visitar, não
voltas? – perguntou-lhe Safaa e Tânia olhou para nós e especialmente para Zayn
como se tivesse a pedir permissão. Cá por
mim não voltava era nunca e se ela não se afasta do meu Zayn, eu vou ter de
tomar certas medidas que não vão ser boas para ela, nem para a saúde dela. –
Voltas ou não? – insistiu Safaa.
- Sim... talvez. Não sei. Agora
tenho mesmo de ir meninas. Portem-se bem. Adeus. – disse, despedindo-se delas.
– Adeus Perrie, adeus... Zayn. - concluiu e saiu dali correndo. Mesmo acho bem que te vás embora. Não fazes
falta. Afinal ele já me tem a mim e não precisa de mais nenhuma. Ela saiu e não
demorou muito para Zayn sair e ir para o seu quarto, eu fiquei mais um pouco.
Tinha um assunto para resolver.
- Safaa, anda aqui... – chamei-a e
sentei-a no meu colo. – Sabes que eu namoro com o Zayn não sabes? –
perguntei-lhe tentando ser simpática para ela, enquanto Waliyha me olhava do
outro lado do quarto. Esta apenas
balançou a cabeça afirmativamente. – E sabes que eu não gosto da Tânia,
porque ela só quer estragar o meu relacionamento com o Zayn?– perguntei-lhe e
ela voltou a balançar a cabeça afirmativamente. – Então, sê uma boa menina e
nunca mais digas que eles deveriam ser namorados. O Zayn é meu, não dela. –
conclui, dando um sorriso forçado.
- Não. – respondeu-me. – Eu gosto
dela. – concluiu se levantando, deixando-me furiosa.
- Safaa... Safaa... Safaa... minha
querida e ingénua Safaa. Tu não podes te meter assim nos assuntos dos adultos,
és muito pequena para estragar tudo o que eu construí. E para o teu bem é
melhor que nunca mais digas que eles deveriam ficar juntos, porque isso nunca
vai acontecer. Ele gosta é de mim. – disse-lhe novamente forçando um sorriso.
- Eu não vou fazer o que me dizes.
Eu preferia que a Tânia fosse namorada do Zayn em vez de ti. – respondeu-me,
fazendo-me explodir.
- Ouve bem, miúda. Se tu falares
mais alguma coisa que seja sobre esse assunto à frente de mim e do Zayn, não
vai correr bem para o teu lado. Sabes o que acontece quando juntamos mentos com
coca-cola? – perguntei-lhe e ela não sabia. – Explode. – respondi, deixando-a
um pouco assustada. – E o mesmo irá acontecer ao teu ursinho favorito se não
fizeres o que eu mando. – conclui.
- Não, o Teddy não. – disse-me um
pouco assustada.
- Sim, Safaa. O Teddy faz bum e oh,
onde está o Teddy? Desapareceu para sempre. – disse-lhe com cara de má.
- Tu és uma bruxa. Odeio-te. –
disse-me e fugiu da sala a chorar. Não
queria ter de fazer isto mas, ela não me deu escolha. Se não vai a bem, vai a
mal. O Zayn é que eu não vou perder.
Margarida’s pov:
Estava em casa
com Cláudia, Sandra e Tânia. Marlene estava em casa a descansar. Tânia tinha
chegado à pouco e estava nos contando o que lhe tinha acontecido na casa do
Zayn. Esta miúda acontece-lhe cada coisa. Mas até é bom que o clima aqueça
entre ela e o Zayn, pois assim possa ser que ele se lembre dela e volte para
ela. Seriam mais felizes, em vez daquela loira oxigenada da Perrie se meter no
meio. Agora ela está roxa ou rosa, mas não importa para mim será sempre loira.
Enquanto ela me falava, eu pensava se o meu admirador já tinha respondido.
Estava perdida. Como se a uma certa altura não estivesse a ouvir nada do que
elas estavam a falar.
- Margarida, oh. Sandra, chama-te à
terra. Desce das nuvens... – dizia Sandra, enquanto passava as mãos à frente da
minha cara e eu apenas voltei à realidade. – Então que se passa? Que é que essa
cabeça anda a pensar? – perguntou-me e eu escrevi: Foi o meu admirador.
Mandei-lhe mensagem, mas ele ainda não disse nada, acho eu. É melhor ir ver
outra vez. Quem sabe, já pode ter visto a minha mensagem. – escrevi, larguei o
caderno à pressa no colo da Sandra e fui a correr para o computador. Mas, quando lá cheguei não tinha nada. Para
minha decepção. Sabem quando às vezes pensamos muito numa coisa, mas muito
mesmo e esta até que acontece? Pois, comigo é sempre ao contrário. Não tenho
sorte nenhuma. Pelo sim pelo não deixei o meu e-mail ligado e com o volume alto
para se recebesse algo saber logo e voltei triste para o pé delas.
- Margarida, quando menos esperares
ele vai te responder. Tens é de ter paciência. – disse-me Tânia. Pois, aí está uma coisa que eu não tenho.
Paciência.
Taylor’s pov:
Estava na casa
dos rapazes, assim como Danielle que estava com Liam. Sim. Finalmente o plano
estava a correr na perfeição. Cada uma de nós tinha o que queria. Eu estava com
Harry, Danielle e Liam na sala; o Louis e o Niall estavam em cima, acho que a
jogar algum jogo, pois o Niall recusou-se a estar no mesmo quarto que eu. Não
percebo o que é que ele tem contra mim, mas também nem quero saber nem me
interessa. O único que eu quero está aqui, por isso o resto só serve para
limpar os sapatos. São como lixo para mim. Josh também não estava, pois tinha
ido visitar Jéssica. Enfim, estavamos quase sós.
Margarida’s pov:
As meninas
tinham ido para casa, pois estava a ficar tarde e estas estavam cansadas e não
queriam deixar Marlene sozinha. Então eu fiquei com Cláudia na sala a ver
televisão. Mas, não estava a prestar atenção a nada do que via e Cláudia
aprecebeu-se disso.
- Ainda estás a pensar nele? –
perguntou-me Cláudia e eu apenas balancei a cabeça afirmamente e um pouco
triste. – Vais ver que quando menos esperares ele vai responder, dizer umas
palavras lindas, como só ele sabe dizer e fica tudo bem entre vocês. – disse-me
Cláudia e nesse momento ouviu-se um ruído. Tinha
recebido uma mensagem. Dei um pulo, fazendo Cláudia assustar-se, corri para o
computador e ela veio atrás de mim. Quando abri, reparei que era dele. Ele
tinha-me respondido. Fiquei toda feliz, se pudesse gritava de alegria. Mas não
podia, quer dizer... eu podia gritar. Vocês não me podiam ouvir, mas estava a
gritar por dentro naquele momento. Abri e comecei a ler, toda feliz, para mim.
Fiquei decepcionada e cheia de raiva quando li que bati com a mão na mesa,
fazendo muito barulho e fazendo com que Cláudia ficasse preocupada comigo.
- O que foi? – perguntou-me, eu
apenas virei o monitor para ela e esta começou a ler em voz alta.
“
Olá coisa. Não sei porque continuas a querer conhecer-me, porque eu já desisti
que tu soubesses quem eu era. Percebi que não vales a pena. És tempo perdido. E
se foste ao Nando’s e não me encontraste, isso foi porque foi nesse momento que
eu percebi que não valia a pena continuar com uma farsa, de fingir gostar de
ti, afinal porque eu gosto de outra pessoa. Essa pessoa faz-me feliz de todas
as maneira imagináveis. Ela é linda, maravilhosa, fantástica, resumindo é a
rapariga mais perfeita do mundo para mim e é com ela que eu quero ficar. Sei
que não deves estar a gostar do que estás a ler e ainda deves pensar que é uma
brincadeira. Mas não. Digo-te que nunca falei tão a sério na minha vida. E não
esperes que eu te volte a mandar mensagens, pois isso não vai acontecer mais.
Acabou. Tal como acabou o meu amor por ti. Aliás ele nunca existiu. E não
fiques preocupada que eu não fico triste por não teres esperado por mim, porque
a verdade é que eu é que não esperei por ti. Bem, não temos mais nada para
falar. Se alguma vez foi querido contigo, esquece, porque isso não era a sério
e mais uma coisa esquece-me, pois eu a partir deste momento não me lembro mais
de ti.”
- Mas que estúpido... quem é que ele
pensa que é para falar assim contigo? Se eu soubesse quem ele era, iamos lá
e... – disse Cláudia chateada, eu apenas me levantei e fugi para o meu quarto
chateada. – MAGUI, ONDE VAIS? – gritou-me Cláudia e eu apenas fiz sinal que
queria estar só. Fui para o quarto e
Cláudia ficou na sala. Deitei-me na cama, só queria esquecer que alguma vez
tinha recebido algo daquele parvalhão. Pena em não ter a certeza quem ele era,
senão nunca mais olhava para a cara dele e vingava-me desse por onde desse. Ele
que não pense que pode se meter assim comigo e sair impune. Um dia poderei
vingar-me. Ele vai ter de sofrer. Como é que ele foi capaz? Ai eu odeio-o.
Deu-me esperanças e depois gozou com a minha cara. Depois de um bom pedaço
dizendo mal daquele parvalhão, adormeci. Bem estava a precisar.
Perre’s pov:
Depois de falar
com Safaa fui até ao quarto de Zayn, mas este já estava dormindo. Foi uma pena,
porque nós tinhamos muito que conversar. Não podia deixar que ele pensasse
nela. Ele não podia se lembrar de nada. Agora era meu e eu não iria perdê-lo
assim, de um momento para o outro. Fiquei um pouco vendo-o dormir na esperança
que este acordasse, mas não. Então, saí e desci. A mãe de Zayn estava na sala à
espera que o pai deste chegasse do trabalho. Despedi-me dela e fui me embora
para casa. Tinha mesmo de ir não podia ficar, pois no dia seguinte, logo pela
manhã tinha um ensaio muito importante com a minha banda, as little mix, ao
qual não poderia mesmo faltar.
Zayn’s pov:
Adormeci, ainda
senti Perrie no quarto ao meu lado, mas não sei porquê não tinha vontade de
conversar com ela, então deixei-me de olhos fechados. Apenas conseguia pensar
em Tânia. Sempre que estou próximo dela fico com uma sensação estranha, mas ao
mesmo tempo agradável. Quem é que ela será na verdade? Será que ela é como
Perrie diz? A mim não me parece, mas eu não posso saber, pois não me lembro de
nada. Apenas tenho um pressentimento que algo não está bem, mas não sei o quê.
No meio dos meus pensamentos, comecei a ter sonhos estranhos. No sonho estava
num bar e estava acompanhado, mas não conseguia saber por quem. De repente
começou a tocar a música que as meninas estavam a ouvir no quarto... uma
rapariga tinha subido para cima do balcão e estava a dançar. Era como se esta
se estivesse a atirar a mim.
“
– Sai daí. Pára com isso. – gritava a rapariga que estava ao meu lado.
- Tiraste-me o homem agora queres me tirar a
liberdade, nem penses. – respondeu-lhe a outra que estava em cima do balcão e
eu não sei como, também intervi.
-
Saí daí. Já chega. – disse-lhe.
-
Obriga-me. – respondeu-me e começou-se a despir. Não esperei muito mais apenas
fui até ao balcão e levei-a ao colo dali. Era como se ela significasse algo
para mim, mas não conseguia ver a sua cara. Esta estava tapada com o cabelo.
Cheguei lá fora, coloquei-a no chão, meti-a no carro e comecei a falar com ela,
enquanto conduzia.
-
Porque me fazes isto? – perguntei-lhe.
-
Tu já não gostas de mim, não tenho nada a perder. – respondeu-me. Gostar dela?
Mas, quem é que ela será? Estava tão desejoso de saber quem ela era que parei o
carro e virei-me para ela. Coloquei as mãos na face dela e ao tocar-lhe fiquei
com o coração acelerado, comecei a afastar o cabelo da frente. Iria saber quem
era...”
- Filho, acorda... Zayn... Oh Zayn. –
disse-me minha mãe me acordando.
- Não. – disse quando acordei.
- O que foi filho? Passou-se alguma
coisa? – perguntou-me minha mãe.
- Não, não se passou nada. Porque me
acordaste? – perguntei-lhe.
- Estavas te mexendo muito na cama e a
falar que me deixaste preocupada. – respondeu-me.
- Não precisas te preocupar... eu estou
bem, mas se tivesses esperado um pouco antes de me acordares tinha ficado
melhor. – respondi-lhe.
- O quê? Que estavas a sonhar menino?-
perguntou confusa.
- Nada, mãe. Eu? Eu não estava a sonhar.
Só estava a dizer que queria dormir mais um pouco... mais nada. – respondi-lhe.
-
Sim, vou fingir que acredito. Vá agora arranja-te e desce para tomares o
pequeno-almoço. – disse-me minha mãe.
- Mas já é de manhã? Oh não, porquê? –
disse.
- Anda menino Zayn, de manhã é que
começa o dia. Levanta esse rabo da cama. – disse minha mãe me desabafando.
- Só mais um pouco... – disse-lhe e
puxei os lencóis.
- Não, Zayn. Levanta-te, porque eu vou
ter que sair e à muita coisa lá em baixo para fazer. – disse-me e voltou a
desabafar-me.
- Faço mais tarde. – disse-lhe puxando
os lencóis.
- Zayn Jawaad Malik... – chamou minha
mãe.
- Pronto, já estou levantado... – disse
me levantando e me indo arranjar.
- Acho bem... – disse-me.
- Tu sabes que eu te adoro, não
sabes? – disse-lhe e dei-lhe um beijo na bochecha.
- Sim, sim, mas não te livras do
trabalho. Tens cinco minutos. – disse-me e saiu do quarto.
Louis’s pov:
Acordei cedo e
decidi ir até à casa das meninas para ver Marlene, pois ainda não a tinha ido
visitar depois de ela ter saido do hóspital. Passei pela sala e encontrei
Harry, Liam, Taylor e Danielle. Pois, parece que estas tinham passado a noite
cá me casa. Estes dois andam mudados. Liam estava tão apaixonado pela Cláudia e
até já falava em casamento e agora volta para Danielle? Eu sei que ela está
grávida, mas um bébé não muda os sentimentos de uma pessoa por outra. Ainda por
cima ele diz que está apaixonado por Danielle, mas como? Se ele gostava muito
da Cláudia a uns dias atrás como consegue deixar de gostar de um momento para o
outro? E o Harry? Dava para perceber que este estava doidinho pela Magui e
agora apanho-o aos beijos com a Taylor. Como é que ele voltou para ela
novamente? Isto anda tudo louco. Acho que o cupido anda a atirar setas para o
lugar errado, só espero é que não me aconteça o mesmo. Pelo sim pelo não, vou
andar atento.
- Louis, vais sair? – perguntou
Niall descendo as escadas e vestindo o casaco à pressa.
- Sim, vou visitar as meninas. –
respondi-lhe.
- Então, mano, vou contigo. Não
quero ficar aqui a segurar vela, ainda por cima quando o ar se encontra muito
pesado por causa de certas criaturas. – respondeu-me, lançando um olhar de
desprezo para Taylor e saimos os dois.
Taylor’s pov:
- O que é que ele tem contra mim? A
sério... o que foi que lhe fiz? – perguntei fingindo-me preocupada.
- Ele não tem nada contra ti, só
deve ter acordado mau-humorado hoje. – respondeu-me Harry.
- Não, Harry. É porque não é só
hoje, é sempre. Sempre que ele me vê trata-me assim e isso deixa-me muito mal.
Começo até a pensar que lhe fiz algo e não sei o que foi. Vocês não percebem,
mas isso faz-me ficar triste e às vezes até tenho vontade de chorar... – fingi,
forçando as lágrimas, afinal tinha de tirar proveito da situação.
- Tem calma. Eu vou falar com ele e
vais ver que ele muda de opinião a teu respeito. Anda cá, meu amor. – disse
Harry me abraçando e eu apenas sorri. Tudo
estava perfeito. O plano estava a correr às mil maravilhas e se para ficar com o Harry tinha de afastar todas as
pessoas à volta, era isso que iria fazer. Depois de comermos algo, saímos todos
e fomos dar um passeio os quatro. Eu, Harry, Liam e Danielle. Nós fomos para um
lado e eles para outro para que pudessemos ficar a sós.
Cláudia’s pov:
Tinha acordado e
estava na sala a comer uma taça de cereais quando vejo Magui descer.
- Vais sair? – perguntei-lhe e
ela balançou a cabeça afirmativamente. – Mas queres que vá contigo? É que não
pareces bem. – perguntei-lhe e esta balançou a cabeça negativamente, depois
agarrou no seu bloco e escreveu: “Não te preocupes comigo, porque não vai ser
uma mensagem que me vai deitar abaixo. Eu sou mais forte que isso. Apenas preciso
de sair para apanhar um pouco de ar e pensar na minha vida. Volto logo.” – Ok...
mas se precisares de algo, eu estou aqui. – disse-lhe e dei-lhe um abraço,
depois esta saiu e eu fiquei ali, a ver televisão.
Estava chegando
à sala quando ouço a campainha a tocar. Mas quem seria àquelas horas? Abri e
dei de caras com Louis e o meu princeso.
- Olá. – disse-lhes, cumprimentei
Louis e dei um beijo demorado a Niall.
- Olá princesa. – disse-me Niall me
agarrando pela cintura quando terminamos o beijo.
- Não estava a espera de vocês agora
pela manhã. – disse-lhes, fazendo sinal para que entrassem.
- Pois, nós viemos ver como estava a
Marlene e também aproveitamos para fazer-vos uma visita. – respondeu-me Louis.
- Olha se não é o Niall e o cenourinha
que está aqui? Então tiveste saudades minhas foi? – perguntou Tânia para Louis,
chegando ao nosso pé.
- Saudades tuas? É claro que não.
Nunca. – respondeu-lhe Louis.
- Ah é assim? Então eu também não
senti saudades tuas, nenhumas mesmo. Nem fales mais comigo. – disse-lhe Tânia
parecendo chateada.
- Calma, baixinha. Não precisas
ficar assim por causa disto. É claro que senti saudades da minha querida amiga...
de ti e das meninas. – disse Louis arrependido
chegando ao pé dela.
- Ah ah eu sei estava a brincar. Eu não
conseguiria ficar chateada contigo. Estás sempre a fazer as tuas “cenouradas” e
só me fazes rir. – disse-lhe Tania sorrindo e o abraçando.
- A mim nem me comprimentas, não é?
Já vi que não significo nada para ti. – disse-lhe Niall, fazendo cara de
caozinho abandonado.
- Own chora!! – disse Tânia gozando
com ele e vindo cumprimentá-lo. – Só vieram vocês? – perguntou-lhes.
- Porquê? Não somos suficientes? –
perguntou Louis.
- Sim, mas não é isso... –
respondeu-lhe Tânia.
- O Zayn não sabe que viemos cá se é
dele que queres saber. A sério, porque não lhe contas a verdade? – perguntou Niall.
- Agora não... eu não quero que ele
pense que me estou a aproveitar da falta de memória dele... prefiro que ele se
lembre de mim com o tempo... – respondeu Tânia.
- E se isso não acontecer? Vais
ficar assim para sempre? – perguntei-lhe.
- Um dia irá acontecer... tenho
esperanças disso. Algo me diz que um dia tudo voltará ao normal e nós poderemos
ser felizes. – respondeu-me.
- Espero que estejas certa. – disse-lhe.
- Também eu... – respondeu-me. – E os
outros? O Harry, Liam, Josh? – continuou Tânia.
- O Liam e o Harry estão em casa e o
Josh foi visitar a Jéssica. – respondeu Louis.
- MENINAS... – gritou Marlene no
canto de cima das escadas.
- Estamos aqui... – dissemos e fomos
ajudá-la a descer.
- Com quem estavam a falar? –
perguntou-nos Marlene.
- Com o Louis e o Niall. Eles estão
aqui, vieram fazer-nos uma visita e ver como estavas. – respondi-lhe.
- Olá Marlinda... – disse Louis e
cumprimentou-a.
- Louis, tenho saudades de te ver. De
olhar para os teus lindos olhos azuis e conseguir me ver neles. Queria tanto
poder ver a vossa cara neste momento, mas não posso... – disse Marlene,
baixando a cabeça triste, deixando-nos também tristes.
- Não fiques triste. Um dia a visão
irá voltar e tudo isto não passará de um pesadelo. – disse-lhe Louis e
abraçou-a.
- Espero que tenhas razão. Tenho a
vida virada do avesso. Nem tive coragem de contar aos meus pais, senão eles
obrigavam-me a voltar para a Madeira e isso eu não quero, porque os meus amigos
e amigas estão aqui e não quero estar longe deles. – disse Marlene nos braços
de Louis, deixando-nos sem saber que dizer.
Tânia’s pov:
Ficamos na sala
conversando, minutos depois Cláudia chegou e estavamos os seis na sala. Segundo
ela Magui tinha saído e não tinha dito para onde, apenas que tinha de pensar na
vida. Deve ter se passado algo, mas depois pergunto. Já se tinha passado uma
hora desde que os rapazes tinham chegado e eu e Cláudia parecia que estavamos a
mais. Niall e Sandra não se largavam e Marlene e Louis estavam numa conversa
muito interessante, os dois. Nesse momento, fiz sinal a Cláudia para que os
deixassemos a sós e levantamo-nos as duas ao mesmo tempo.
- Onde vão? – perguntou Sandra.
- Nós, vamos dar uma volta. Já
estamos cansadas de estar aqui sentadas a ver os romances... – respondi
sarcástica.
- Romances? Mas quais romances? Só
se for a Sandra e o Niall... – perguntou Marlene.
- Não importa quais são os romances.
Fiquem aí a conversar que nós vamos e voltamos logo. Adeus, princesos e
princesas. – disse Cláudia e saimos as duas.
Josh’s pov:
Fui até a casa
do Senhor João ter com Jéssica. Estava desejoso de vê-la. Só esperava era não
encontrá-lo a ele, mas isso era quase impossível, pois ele vivia ali. Cheguei,
bati à porta e adivinhem quem abriu? Não, não foi o senhor João, foi a Jéssica
e esta estava com uma cara adoentada.
- Oh minha coisa fofa que se passa? –
perguntei-lhe preocupado, enquanto a cumprimentava.
- Estou doente. Estou cheia de dores
de cabeça e tenho dores no corpo todo. Mas entra. – respondeu-me.
- A minha bébé está doente é? Deixa
que aqui o Joshy trata de ti. – disse-lhe e abracei-a.
- Tratas do quê? – perguntou o
Senhor João chegando à sala, deixando me nervoso.
- De nada. Eu não trato de nada. –
respondi-lhe atrapalhado.
- Que fazes aqui? – perguntou-me.
- Vim ver a Jéssica. – respondi-lhe.
- Então agora que já viste podes
ir... a Jéssica precisa de descansar. – disse-me.
- Pai... – repreendeu-o Jéssica.
- O quê? Não me digas que ele queria
ficar aqui contigo? – perguntou e nesse momento o telemóvel dele começou a
tocar. – Eu vou atender, mas quero respeito aqui. – disse-nos e saiu.
- Oh pai! – disse Jéssica.
- Não sei o que lhe fiz para ele me
tratar assim. – disse baixinho para Jéssica.
- Não lhe fizeste nada. Ele só está
com ciúmes por ter outro homem à roda da sua filha. Sabes que os pais ficam
ciumentos quando as filhas arranjam namorado, porque eles pensam que deixam de
ser o único homem na vida delas. Daqui a uns tempos ele acostumasse, vais ver. –
respondeu-me Jéssica.
- Espero que sim, senão sempre que
te vier ver vou estar com um pouco de medo. – disse-lhe.
- Não precisas. – disse, fez-me um
carinho no nariz e o pai dela voltou a aparecer na sala.
- Bem apareceu um assunto imprevisto
e vou ter que sair, por isso, já que não quero que a Jéssica fique sozinha,
podes ficar com ela. Mas atenção, nada de poucas vergonhas e se a magoas
recebes o dobro. – informou-me o pai e eu apenas balancei a cabeça
afirmativamente. – Vá adeus e juízo meninos. LEMBEM-SE DO QUE VOS DISSE! JUÍZO.
– gritou o senhor João de fora.
- SIM, VAI DESCANSADO. – respondeu-lhe
Jéssica.
- Enfim, sós. – disse-lhe e
aproximei-me para lhe dar um beijo na boca, só que esta espirrou antes de eu
lhe conseguir dar.
- Desculpa. – disse-me.
- Não faz mal. É bom levar com os
teus vermes quer dizer que sou uma pessoa importante. – disse-lhe.
- Ah ah tontinho. – respondeu-me e
voltou a espirrar.
- Vá anda. Vamos tratar de ti. –
disse e empurrei-a para o sofá.
- Sabes eu ficava melhor se me
desses uma massagem... – pediu-me fazendo beicinho.
- E tu sabes que eu faço tudo por
ti. – disse-lhe, depois esta deitou-se de barriga para baixo, tirando a t-shirt para que eu conseguisse massajar melhor.
Jéssica's pov:
Começou a massajar-me e a pouco e pouco ia-me dando beijos leves nas costas e eu conseguia sentir aqueles lábios bem quentes que me faziam arrepiar. Ficamos assim durante um bom pedaço. Não podia acontecer mais que aquilo, porque eu não queria que ele ficasse doente por minha causa.
Jéssica's pov:
Começou a massajar-me e a pouco e pouco ia-me dando beijos leves nas costas e eu conseguia sentir aqueles lábios bem quentes que me faziam arrepiar. Ficamos assim durante um bom pedaço. Não podia acontecer mais que aquilo, porque eu não queria que ele ficasse doente por minha causa.
Tânia’s pov:
Estavamos indo
pelo caminho, Cláudia já me tinha contado o que se tinha passado com Magui e o
admirador. Nunca pensei que ele lhe fosse dizer o que disse. Nem parece coisa
dele. A uns dias para cá que várias coisas estranhas estão a acontecer.
Não sabiamos
para onde ir, então eu tive a ideia de irmos até casa da Jéssica para a
visitar-mos, pois já não a viamos a algum tempo.
Zayn’s pov:
Estava em casa
sem fazer nada, pois estava sozinho, então decidi sair. Estava um dia lindo,
esperava por tudo era não me perder, pois não me lembrava muito bem onde
ficavam os sítios. Depois do acidente fiquei com a cabeça completamente
baralhada. Ia pelo caminho quando ao longe vi uma rapariga parecida com Tânia. Não
tinha a certeza se era ela, então decidi aproximar-me sem que me vissem.
Tânia’s pov:
- TÂNIA, AINDA ESTOU À ESPERA DA TUA
CHAMADA. – gritou alguém quando me virei para o lugar de onde o barulho veio,
vejo que tinha sido Pedro. O rapaz das
entregas. Este estava do outro lado da estrada.
- É MELHOR ESPERARES DEITADO, PORQUE
SENTADO VAI TE DAR MUITAS DORES NAS COSTAS. – respondi-lhe.
- NÃO SEJAS TÃO MÁ. TU SABES QUE
QUERES E EU GOSTO TANTO DE TI. PARA DE TE FAZER DIFÍCIL... – disse-me.
- EU NÃO ME ESTOU A FAZER DIFÍCIL.
EU E TU NUNCA IRIA DAR. DESCULPA. – respondi-lhe.
- COMO SABES QUE NÃO IRIA DAR SE
NUNCA TENTASTE? SAÍ UMA VEZ COMIGO E SE NÃO RESULTAR EU PROMETO QUE ME AFASTO.
VÁ LÁ. – disse Pedro.
- Olhe dê-lha uma oportunidade e
parem com esta algazarra, porque tanto barulho incomoda. – disse-me uma velha
que passou ao nosso pé nesse momento.
- PODE SER? – perguntou-me.
- Está bem... – respondi-lhe.
- O QUÊ? – perguntou-me, pois acho
que não ouviu.
- EU DISSE QUE SIM... – gritei.
- ENTÃO AMANHÃ VOU TE BUSCAR ÀS 7
HORAS DA NOITE PARA IRMOS JANTAR. NÃO TE ESQUEÇAS BABY. – disse-me sorrindo e
foi-se embora, acho que trabalhar.
- Que chato. É sempre o mesmo. –
disse para Cláudia.
- Aproveita e diverte-te um pouco. Estás
a precisar. – disse-me Cláudia com um sorriso preverso.
Zayn’s pov:
Fiquei um pouco
boquiaberto com o que acabei de ouvir. Afinal ela ia sair com ele. Não gostei
muito dessa ideia e nem sei porquê. Eu namorava com Perrie e sentia ciúmes só
de pensar que Tânia ia jantar com Pedro. Isso não era normal. Mas, também, eu
próprio não sou normal, mas que é estranho isso é. Fiquei perdido nos meus
pensamentos que perdi-me delas. Já nem sabia onde elas estavam. Procurei por
todos os lados e não havia sinais delas. Então desisti, encostei-me ao lado de
uma porta de uma loja e fiquei lá um pouco.
Tânia’s pov:
Entramos numa
loja, pois encontramos uns vestidos mesmo lindos na montra e nem eu nem Cláudia conseguimos
resistir. Tinhamos de vê-los de perto. Assim, também já arranjava algo para
vestir para o meu “pesadelo” com o Pedro. Só aceitei para ver se ele percebe de
uma vez por todas que nós não vamos ter nada e me deixa em paz. Cada uma de nós
comprou um vestido, diferente um do outro, mas lindo por igual.
Cláudia:
Tânia:
Vinhamos tão felizes que nem reparamos que estava alguém à frente da porta da loja nesse momento e eu fui praticamente em cima dele.
Cláudia:
Tânia:
Vinhamos tão felizes que nem reparamos que estava alguém à frente da porta da loja nesse momento e eu fui praticamente em cima dele.
- Desculpe. – disse.
- Eu é que peço desculpa... – disse me
agarrando. Quando vi quem era fiquei sem saber o que dizer.
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Olá fofinhas.
Quem acham que será que estava à porta?
Quem acham que será que estava à porta?
Sim. Finalmente
consegui postar mais um capítulo.
Demorou um pouco,
eu sei, mas apenas agora tive um tempinho para escrever.
E vocês têm de
perceber que não conseguimos escrever um capítulo de um momento para o outro...
isto leva o seu tempo até estar, minimamente engraçado...
Não sei se estão
a gostar da história a partir de agora, mas estou tão sobrecarregada com
trabalhos e testes que nem tenho tido grandes ideias.
Peço desculpa
pelo tempo demorado... espero que me entendam.
O ZAYN É UM STALKER!! Que surpresa... E agora paa onde é que eu fui? Queres ver que me suicidei!! YAY!! :P Gostei mesmo do cap, mesmo tendo sido um pouco diferente do que combinámos
ResponderEliminarMagui*.*