One Direction

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Capítulo LIII: Recordações



Capítulo LIII: Recordações


Tânia’s pov:

Ficamos paralisados. Eu olhava para ele e ele para mim. Era como se eu tivesse esquecido o mundo à volta por instantes e tivesse a viver um sonho. Embora o sonho só fosse perfeito se ele se lembrasse de mim.
            - Uh, beija, beija, beija, beija... – diziam Safaa e Waliyha, enquanto batiam palmas. Isto fez-me voltar à realidade, deixando-nos aos dois um pouco envergonhados e atrapalhados com a situação. Levantei-me e afastei-me um pouco dele. Não sabia que dizer nem o que fazer. Apenas olhava para ele.
            - Tânia, o teu colar mudou de cor, está roxo. Tens um colar mágico? – perguntou-me Safaa reparando no meu colar. Isto deixou-me ainda mais nervosa, pois era um colar que mudava consoante o humor da pessoa que o usasse e aquela cor significava que eu me estava sentindo apaixonada, sensual ou romântica, pelo menos era o que dizia na caixa quando o comprei. Mas não tenho razões para ficar nervosa por causa disso, afinal elas não devem saber o significado, então posso dizer uma mentirinha.
            - Não, Safaa. Este colar muda consoante o humor da pessoa. – respondi-lhe.
            - Pois, Safaa não te lembras que eu já tive um, só que perdi-o. Tu gostavas muito dele e querias um igual. – interveio Waliyha.
            - Ah, já me lembro e a cor roxa o que significa? A Waliyha dizia que cada cor tinha um significado... – perguntou-me, deixando-me sem saber que dizer.
            - O roxo não sei... não vi o significado... – respondi-lhe um pouco atrapalhada, olhando de lado para Zayn.
            - Mas eu sei e oh meu Deus, é roxo, a cor do amor segundo o colar. Tu estás apaixonada? É por quem? Pelo Zayn? – perguntou Waliyha, deixando-me ainda mais nervosa. Porque é que eu saí de casa hoje? Estava tão bem com as meninas. Explica-me... Tânia, porque foste sair? E porque foste comprar esse colar logo hoje? Não o podias usar noutro dia não?
            - Waliyha... – repreendeu-a Zayn. – É melhor parares... e eu estou a falar a sério... – disse-lhe fazendo-a calar-se. Eu apenas tentava procurar um buraco para me esconder naquele momento. As minhas bochechas acho que queimavam de tão quentes que estavam.

Perrie’s pov:

Fui ao quarto e não vi Zayn. Onde será que ele se meteu? Saí e fui procurá-lo. Ao passar no quarto das suas irmãs, ouvi a sua voz, então entrei para ir ter com ele.
            - Mas, maninho... eu não me importava que vocês namorassem. – disse Safaa para Tânia e Zayn quando entrei, deixando-me furiosa.
            - O que se passa aqui? – perguntei ao entrar, interrompendo-os.
            - Nada. – responderam-me todos em uníssono e eu lancei-lhes um olhar desconfiado. Eu sei o que era... eu ouvi.
            - Eu já estava de saída... – disse Tânia dirigindo-se à porta.
            - Não. – disse Safaa e agarrou-a no braço.
            - Tem de ser, princesa. Não posso ficar. Está a ficar tarde. – disse-lhe.
            - Mas, voltas para me visitar, não voltas? – perguntou-lhe Safaa e Tânia olhou para nós e especialmente para Zayn como se tivesse a pedir permissão. Cá por mim não voltava era nunca e se ela não se afasta do meu Zayn, eu vou ter de tomar certas medidas que não vão ser boas para ela, nem para a saúde dela. – Voltas ou não? – insistiu Safaa.
            - Sim... talvez. Não sei. Agora tenho mesmo de ir meninas. Portem-se bem. Adeus. – disse, despedindo-se delas. – Adeus Perrie, adeus... Zayn. - concluiu e saiu dali correndo. Mesmo acho bem que te vás embora. Não fazes falta. Afinal ele já me tem a mim e não precisa de mais nenhuma. Ela saiu e não demorou muito para Zayn sair e ir para o seu quarto, eu fiquei mais um pouco. Tinha um assunto para resolver.
            - Safaa, anda aqui... – chamei-a e sentei-a no meu colo. – Sabes que eu namoro com o Zayn não sabes? – perguntei-lhe tentando ser simpática para ela, enquanto Waliyha me olhava do outro lado do quarto. Esta apenas balançou a cabeça afirmativamente. – E sabes que eu não gosto da Tânia, porque ela só quer estragar o meu relacionamento com o Zayn?– perguntei-lhe e ela voltou a balançar a cabeça afirmativamente. – Então, sê uma boa menina e nunca mais digas que eles deveriam ser namorados. O Zayn é meu, não dela. – conclui, dando um sorriso forçado.
            - Não. – respondeu-me. – Eu gosto dela. – concluiu se levantando, deixando-me furiosa.
            - Safaa... Safaa... Safaa... minha querida e ingénua Safaa. Tu não podes te meter assim nos assuntos dos adultos, és muito pequena para estragar tudo o que eu construí. E para o teu bem é melhor que nunca mais digas que eles deveriam ficar juntos, porque isso nunca vai acontecer. Ele gosta é de mim. – disse-lhe novamente forçando um sorriso.
            - Eu não vou fazer o que me dizes. Eu preferia que a Tânia fosse namorada do Zayn em vez de ti. – respondeu-me, fazendo-me explodir.
            - Ouve bem, miúda. Se tu falares mais alguma coisa que seja sobre esse assunto à frente de mim e do Zayn, não vai correr bem para o teu lado. Sabes o que acontece quando juntamos mentos com coca-cola? – perguntei-lhe e ela não sabia. – Explode. – respondi, deixando-a um pouco assustada. – E o mesmo irá acontecer ao teu ursinho favorito se não fizeres o que eu mando. – conclui.
            - Não, o Teddy não. – disse-me um pouco assustada.
            - Sim, Safaa. O Teddy faz bum e oh, onde está o Teddy? Desapareceu para sempre. – disse-lhe com cara de má.
            - Tu és uma bruxa. Odeio-te. – disse-me e fugiu da sala a chorar. Não queria ter de fazer isto mas, ela não me deu escolha. Se não vai a bem, vai a mal. O Zayn é que eu não vou perder.

Margarida’s pov:

Estava em casa com Cláudia, Sandra e Tânia. Marlene estava em casa a descansar. Tânia tinha chegado à pouco e estava nos contando o que lhe tinha acontecido na casa do Zayn. Esta miúda acontece-lhe cada coisa. Mas até é bom que o clima aqueça entre ela e o Zayn, pois assim possa ser que ele se lembre dela e volte para ela. Seriam mais felizes, em vez daquela loira oxigenada da Perrie se meter no meio. Agora ela está roxa ou rosa, mas não importa para mim será sempre loira. Enquanto ela me falava, eu pensava se o meu admirador já tinha respondido. Estava perdida. Como se a uma certa altura não estivesse a ouvir nada do que elas estavam a falar.
            - Margarida, oh. Sandra, chama-te à terra. Desce das nuvens... – dizia Sandra, enquanto passava as mãos à frente da minha cara e eu apenas voltei à realidade. – Então que se passa? Que é que essa cabeça anda a pensar? – perguntou-me e eu escrevi: Foi o meu admirador. Mandei-lhe mensagem, mas ele ainda não disse nada, acho eu. É melhor ir ver outra vez. Quem sabe, já pode ter visto a minha mensagem. – escrevi, larguei o caderno à pressa no colo da Sandra e fui a correr para o computador. Mas, quando lá cheguei não tinha nada. Para minha decepção. Sabem quando às vezes pensamos muito numa coisa, mas muito mesmo e esta até que acontece? Pois, comigo é sempre ao contrário. Não tenho sorte nenhuma. Pelo sim pelo não deixei o meu e-mail ligado e com o volume alto para se recebesse algo saber logo e voltei triste para o pé delas.
            - Margarida, quando menos esperares ele vai te responder. Tens é de ter paciência. – disse-me Tânia. Pois, aí está uma coisa que eu não tenho. Paciência.

Taylor’s pov:

Estava na casa dos rapazes, assim como Danielle que estava com Liam. Sim. Finalmente o plano estava a correr na perfeição. Cada uma de nós tinha o que queria. Eu estava com Harry, Danielle e Liam na sala; o Louis e o Niall estavam em cima, acho que a jogar algum jogo, pois o Niall recusou-se a estar no mesmo quarto que eu. Não percebo o que é que ele tem contra mim, mas também nem quero saber nem me interessa. O único que eu quero está aqui, por isso o resto só serve para limpar os sapatos. São como lixo para mim. Josh também não estava, pois tinha ido visitar Jéssica. Enfim, estavamos quase sós.

Margarida’s pov:

As meninas tinham ido para casa, pois estava a ficar tarde e estas estavam cansadas e não queriam deixar Marlene sozinha. Então eu fiquei com Cláudia na sala a ver televisão. Mas, não estava a prestar atenção a nada do que via e Cláudia aprecebeu-se disso.
            - Ainda estás a pensar nele? – perguntou-me Cláudia e eu apenas balancei a cabeça afirmamente e um pouco triste. – Vais ver que quando menos esperares ele vai responder, dizer umas palavras lindas, como só ele sabe dizer e fica tudo bem entre vocês. – disse-me Cláudia e nesse momento ouviu-se um ruído. Tinha recebido uma mensagem. Dei um pulo, fazendo Cláudia assustar-se, corri para o computador e ela veio atrás de mim. Quando abri, reparei que era dele. Ele tinha-me respondido. Fiquei toda feliz, se pudesse gritava de alegria. Mas não podia, quer dizer... eu podia gritar. Vocês não me podiam ouvir, mas estava a gritar por dentro naquele momento. Abri e comecei a ler, toda feliz, para mim. Fiquei decepcionada e cheia de raiva quando li que bati com a mão na mesa, fazendo muito barulho e fazendo com que Cláudia ficasse preocupada comigo.
            - O que foi? – perguntou-me, eu apenas virei o monitor para ela e esta começou a ler em voz alta.
“ Olá coisa. Não sei porque continuas a querer conhecer-me, porque eu já desisti que tu soubesses quem eu era. Percebi que não vales a pena. És tempo perdido. E se foste ao Nando’s e não me encontraste, isso foi porque foi nesse momento que eu percebi que não valia a pena continuar com uma farsa, de fingir gostar de ti, afinal porque eu gosto de outra pessoa. Essa pessoa faz-me feliz de todas as maneira imagináveis. Ela é linda, maravilhosa, fantástica, resumindo é a rapariga mais perfeita do mundo para mim e é com ela que eu quero ficar. Sei que não deves estar a gostar do que estás a ler e ainda deves pensar que é uma brincadeira. Mas não. Digo-te que nunca falei tão a sério na minha vida. E não esperes que eu te volte a mandar mensagens, pois isso não vai acontecer mais. Acabou. Tal como acabou o meu amor por ti. Aliás ele nunca existiu. E não fiques preocupada que eu não fico triste por não teres esperado por mim, porque a verdade é que eu é que não esperei por ti. Bem, não temos mais nada para falar. Se alguma vez foi querido contigo, esquece, porque isso não era a sério e mais uma coisa esquece-me, pois eu a partir deste momento não me lembro mais de ti.”
            - Mas que estúpido... quem é que ele pensa que é para falar assim contigo? Se eu soubesse quem ele era, iamos lá e... – disse Cláudia chateada, eu apenas me levantei e fugi para o meu quarto chateada. – MAGUI, ONDE VAIS? – gritou-me Cláudia e eu apenas fiz sinal que queria estar só. Fui para o quarto e Cláudia ficou na sala. Deitei-me na cama, só queria esquecer que alguma vez tinha recebido algo daquele parvalhão. Pena em não ter a certeza quem ele era, senão nunca mais olhava para a cara dele e vingava-me desse por onde desse. Ele que não pense que pode se meter assim comigo e sair impune. Um dia poderei vingar-me. Ele vai ter de sofrer. Como é que ele foi capaz? Ai eu odeio-o. Deu-me esperanças e depois gozou com a minha cara. Depois de um bom pedaço dizendo mal daquele parvalhão, adormeci. Bem estava a precisar.

Perre’s pov:

Depois de falar com Safaa fui até ao quarto de Zayn, mas este já estava dormindo. Foi uma pena, porque nós tinhamos muito que conversar. Não podia deixar que ele pensasse nela. Ele não podia se lembrar de nada. Agora era meu e eu não iria perdê-lo assim, de um momento para o outro. Fiquei um pouco vendo-o dormir na esperança que este acordasse, mas não. Então, saí e desci. A mãe de Zayn estava na sala à espera que o pai deste chegasse do trabalho. Despedi-me dela e fui me embora para casa. Tinha mesmo de ir não podia ficar, pois no dia seguinte, logo pela manhã tinha um ensaio muito importante com a minha banda, as little mix, ao qual não poderia mesmo faltar.

Zayn’s pov:

Adormeci, ainda senti Perrie no quarto ao meu lado, mas não sei porquê não tinha vontade de conversar com ela, então deixei-me de olhos fechados. Apenas conseguia pensar em Tânia. Sempre que estou próximo dela fico com uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo agradável. Quem é que ela será na verdade? Será que ela é como Perrie diz? A mim não me parece, mas eu não posso saber, pois não me lembro de nada. Apenas tenho um pressentimento que algo não está bem, mas não sei o quê. No meio dos meus pensamentos, comecei a ter sonhos estranhos. No sonho estava num bar e estava acompanhado, mas não conseguia saber por quem. De repente começou a tocar a música que as meninas estavam a ouvir no quarto... uma rapariga tinha subido para cima do balcão e estava a dançar. Era como se esta se estivesse a atirar a mim.
“ – Sai daí. Pára com isso. – gritava a rapariga que estava ao meu lado.
             - Tiraste-me o homem agora queres me tirar a liberdade, nem penses. – respondeu-lhe a outra que estava em cima do balcão e eu não sei como, também intervi.
- Saí daí. Já chega. – disse-lhe.
- Obriga-me. – respondeu-me e começou-se a despir. Não esperei muito mais apenas fui até ao balcão e levei-a ao colo dali. Era como se ela significasse algo para mim, mas não conseguia ver a sua cara. Esta estava tapada com o cabelo. Cheguei lá fora, coloquei-a no chão, meti-a no carro e comecei a falar com ela, enquanto conduzia.
- Porque me fazes isto? – perguntei-lhe.
- Tu já não gostas de mim, não tenho nada a perder. – respondeu-me. Gostar dela? Mas, quem é que ela será? Estava tão desejoso de saber quem ela era que parei o carro e virei-me para ela. Coloquei as mãos na face dela e ao tocar-lhe fiquei com o coração acelerado, comecei a afastar o cabelo da frente. Iria saber quem era...”
- Filho, acorda... Zayn... Oh Zayn. – disse-me minha mãe me acordando.
- Não. – disse quando acordei.
- O que foi filho? Passou-se alguma coisa? – perguntou-me minha mãe.
- Não, não se passou nada. Porque me acordaste? – perguntei-lhe.
- Estavas te mexendo muito na cama e a falar que me deixaste preocupada. – respondeu-me.
- Não precisas te preocupar... eu estou bem, mas se tivesses esperado um pouco antes de me acordares tinha ficado melhor. – respondi-lhe.
- O quê? Que estavas a sonhar menino?- perguntou confusa.
- Nada, mãe. Eu? Eu não estava a sonhar. Só estava a dizer que queria dormir mais um pouco... mais nada. – respondi-lhe.
 - Sim, vou fingir que acredito. Vá agora arranja-te e desce para tomares o pequeno-almoço. – disse-me minha mãe.
- Mas já é de manhã? Oh não, porquê? – disse.
- Anda menino Zayn, de manhã é que começa o dia. Levanta esse rabo da cama. – disse minha mãe me desabafando.
- Só mais um pouco... – disse-lhe e puxei os lencóis.
- Não, Zayn. Levanta-te, porque eu vou ter que sair e à muita coisa lá em baixo para fazer. – disse-me e voltou a desabafar-me.
- Faço mais tarde. – disse-lhe puxando os lencóis.
- Zayn Jawaad Malik... – chamou minha mãe.
- Pronto, já estou levantado... – disse me levantando e me indo arranjar.
            - Acho bem... – disse-me.
            - Tu sabes que eu te adoro, não sabes? – disse-lhe e dei-lhe um beijo na bochecha.
            - Sim, sim, mas não te livras do trabalho. Tens cinco minutos. – disse-me e saiu do quarto.

Louis’s pov:

Acordei cedo e decidi ir até à casa das meninas para ver Marlene, pois ainda não a tinha ido visitar depois de ela ter saido do hóspital. Passei pela sala e encontrei Harry, Liam, Taylor e Danielle. Pois, parece que estas tinham passado a noite cá me casa. Estes dois andam mudados. Liam estava tão apaixonado pela Cláudia e até já falava em casamento e agora volta para Danielle? Eu sei que ela está grávida, mas um bébé não muda os sentimentos de uma pessoa por outra. Ainda por cima ele diz que está apaixonado por Danielle, mas como? Se ele gostava muito da Cláudia a uns dias atrás como consegue deixar de gostar de um momento para o outro? E o Harry? Dava para perceber que este estava doidinho pela Magui e agora apanho-o aos beijos com a Taylor. Como é que ele voltou para ela novamente? Isto anda tudo louco. Acho que o cupido anda a atirar setas para o lugar errado, só espero é que não me aconteça o mesmo. Pelo sim pelo não, vou andar atento.
            - Louis, vais sair? – perguntou Niall descendo as escadas e vestindo o casaco à pressa.
            - Sim, vou visitar as meninas. – respondi-lhe.
            - Então, mano, vou contigo. Não quero ficar aqui a segurar vela, ainda por cima quando o ar se encontra muito pesado por causa de certas criaturas. – respondeu-me, lançando um olhar de desprezo para Taylor e saimos os dois.

Taylor’s pov:

            - O que é que ele tem contra mim? A sério... o que foi que lhe fiz? – perguntei fingindo-me preocupada.
            - Ele não tem nada contra ti, só deve ter acordado mau-humorado hoje. – respondeu-me Harry.
            - Não, Harry. É porque não é só hoje, é sempre. Sempre que ele me vê trata-me assim e isso deixa-me muito mal. Começo até a pensar que lhe fiz algo e não sei o que foi. Vocês não percebem, mas isso faz-me ficar triste e às vezes até tenho vontade de chorar... – fingi, forçando as lágrimas, afinal tinha de tirar proveito da situação.
            - Tem calma. Eu vou falar com ele e vais ver que ele muda de opinião a teu respeito. Anda cá, meu amor. – disse Harry me abraçando e eu apenas sorri. Tudo estava perfeito. O plano estava a correr às mil maravilhas e se para  ficar com o Harry tinha de afastar todas as pessoas à volta, era isso que iria fazer. Depois de comermos algo, saímos todos e fomos dar um passeio os quatro. Eu, Harry, Liam e Danielle. Nós fomos para um lado e eles para outro para que pudessemos ficar a sós.

Cláudia’s pov:

Tinha acordado e estava na sala a comer uma taça de cereais quando vejo Magui descer.
            - Vais sair? – perguntei-lhe e ela balançou a cabeça afirmativamente. – Mas queres que vá contigo? É que não pareces bem. – perguntei-lhe e esta balançou a cabeça negativamente, depois agarrou no seu bloco e escreveu: “Não te preocupes comigo, porque não vai ser uma mensagem que me vai deitar abaixo. Eu sou mais forte que isso. Apenas preciso de sair para apanhar um pouco de ar e pensar na minha vida. Volto logo.” – Ok... mas se precisares de algo, eu estou aqui. – disse-lhe e dei-lhe um abraço, depois esta saiu e eu fiquei ali, a ver televisão.

Sandra’s pov:

Estava chegando à sala quando ouço a campainha a tocar. Mas quem seria àquelas horas? Abri e dei de caras com Louis e o meu princeso.
            - Olá. – disse-lhes, cumprimentei Louis e dei um beijo demorado a Niall.
            - Olá princesa. – disse-me Niall me agarrando pela cintura quando terminamos o beijo.
            - Não estava a espera de vocês agora pela manhã. – disse-lhes, fazendo sinal para que entrassem.
            - Pois, nós viemos ver como estava a Marlene e também aproveitamos para fazer-vos uma visita. – respondeu-me Louis.
            - Olha se não é o Niall e o cenourinha que está aqui? Então tiveste saudades minhas foi? – perguntou Tânia para Louis, chegando ao nosso pé.
            - Saudades tuas? É claro que não. Nunca. – respondeu-lhe Louis.
            - Ah é assim? Então eu também não senti saudades tuas, nenhumas mesmo. Nem fales mais comigo. – disse-lhe Tânia parecendo chateada.
            - Calma, baixinha. Não precisas ficar assim por causa disto. É claro que senti saudades da minha querida amiga... de ti e das meninas.  – disse Louis arrependido chegando ao pé dela.
            - Ah ah eu sei estava a brincar. Eu não conseguiria ficar chateada contigo. Estás sempre a fazer as tuas “cenouradas” e só me fazes rir. – disse-lhe Tania sorrindo e o abraçando.
            - A mim nem me comprimentas, não é? Já vi que não significo nada para ti. – disse-lhe Niall, fazendo cara de caozinho abandonado.
            - Own chora!! – disse Tânia gozando com ele e vindo cumprimentá-lo. – Só vieram vocês? – perguntou-lhes.
            - Porquê? Não somos suficientes? – perguntou Louis.
            - Sim, mas não é isso... – respondeu-lhe Tânia.
            - O Zayn não sabe que viemos cá se é dele que queres saber. A sério, porque não lhe contas a verdade? – perguntou Niall.
            - Agora não... eu não quero que ele pense que me estou a aproveitar da falta de memória dele... prefiro que ele se lembre de mim com o tempo... – respondeu Tânia.
            - E se isso não acontecer? Vais ficar assim para sempre? – perguntei-lhe.
            - Um dia irá acontecer... tenho esperanças disso. Algo me diz que um dia tudo voltará ao normal e nós poderemos ser felizes. – respondeu-me.
            - Espero que estejas certa. – disse-lhe.
            - Também eu... – respondeu-me. – E os outros? O Harry, Liam, Josh? – continuou Tânia.
            - O Liam e o Harry estão em casa e o Josh foi visitar a Jéssica. – respondeu Louis.
            - MENINAS... – gritou Marlene no canto de cima das escadas.
            - Estamos aqui... – dissemos e fomos ajudá-la a descer.
            - Com quem estavam a falar? – perguntou-nos Marlene.
            - Com o Louis e o Niall. Eles estão aqui, vieram fazer-nos uma visita e ver como estavas. – respondi-lhe.
            - Olá Marlinda... – disse Louis e cumprimentou-a.
            - Louis, tenho saudades de te ver. De olhar para os teus lindos olhos azuis e conseguir me ver neles. Queria tanto poder ver a vossa cara neste momento, mas não posso... – disse Marlene, baixando a cabeça triste, deixando-nos também tristes.
            - Não fiques triste. Um dia a visão irá voltar e tudo isto não passará de um pesadelo. – disse-lhe Louis e abraçou-a.
            - Espero que tenhas razão. Tenho a vida virada do avesso. Nem tive coragem de contar aos meus pais, senão eles obrigavam-me a voltar para a Madeira e isso eu não quero, porque os meus amigos e amigas estão aqui e não quero estar longe deles. – disse Marlene nos braços de Louis, deixando-nos sem saber que dizer.

Tânia’s pov:

Ficamos na sala conversando, minutos depois Cláudia chegou e estavamos os seis na sala. Segundo ela Magui tinha saído e não tinha dito para onde, apenas que tinha de pensar na vida. Deve ter se passado algo, mas depois pergunto. Já se tinha passado uma hora desde que os rapazes tinham chegado e eu e Cláudia parecia que estavamos a mais. Niall e Sandra não se largavam e Marlene e Louis estavam numa conversa muito interessante, os dois. Nesse momento, fiz sinal a Cláudia para que os deixassemos a sós e levantamo-nos as duas ao mesmo tempo.
            - Onde vão? – perguntou Sandra.
            - Nós, vamos dar uma volta. Já estamos cansadas de estar aqui sentadas a ver os romances... – respondi sarcástica.
            - Romances? Mas quais romances? Só se for a Sandra e o Niall... – perguntou Marlene.
            - Não importa quais são os romances. Fiquem aí a conversar que nós vamos e voltamos logo. Adeus, princesos e princesas. – disse Cláudia e saimos as duas.

Josh’s pov:

Fui até a casa do Senhor João ter com Jéssica. Estava desejoso de vê-la. Só esperava era não encontrá-lo a ele, mas isso era quase impossível, pois ele vivia ali. Cheguei, bati à porta e adivinhem quem abriu? Não, não foi o senhor João, foi a Jéssica e esta estava com uma cara adoentada.
            - Oh minha coisa fofa que se passa? – perguntei-lhe preocupado, enquanto a cumprimentava.
            - Estou doente. Estou cheia de dores de cabeça e tenho dores no corpo todo. Mas entra. – respondeu-me.
            - A minha bébé está doente é? Deixa que aqui o Joshy trata de ti. – disse-lhe e abracei-a.
            - Tratas do quê? – perguntou o Senhor João chegando à sala, deixando me nervoso.
            - De nada. Eu não trato de nada. – respondi-lhe atrapalhado.
            - Que fazes aqui? – perguntou-me.
            - Vim ver a Jéssica. – respondi-lhe.
            - Então agora que já viste podes ir... a Jéssica precisa de descansar. – disse-me.
            - Pai... – repreendeu-o Jéssica.
            - O quê? Não me digas que ele queria ficar aqui contigo? – perguntou e nesse momento o telemóvel dele começou a tocar. – Eu vou atender, mas quero respeito aqui. – disse-nos e saiu.
            - Oh pai! – disse Jéssica.
            - Não sei o que lhe fiz para ele me tratar assim. – disse baixinho para Jéssica.
            - Não lhe fizeste nada. Ele só está com ciúmes por ter outro homem à roda da sua filha. Sabes que os pais ficam ciumentos quando as filhas arranjam namorado, porque eles pensam que deixam de ser o único homem na vida delas. Daqui a uns tempos ele acostumasse, vais ver. – respondeu-me Jéssica.
            - Espero que sim, senão sempre que te vier ver vou estar com um pouco de medo. – disse-lhe.
            - Não precisas. – disse, fez-me um carinho no nariz e o pai dela voltou a aparecer na sala.
            - Bem apareceu um assunto imprevisto e vou ter que sair, por isso, já que não quero que a Jéssica fique sozinha, podes ficar com ela. Mas atenção, nada de poucas vergonhas e se a magoas recebes o dobro. – informou-me o pai e eu apenas balancei a cabeça afirmativamente. – Vá adeus e juízo meninos. LEMBEM-SE DO QUE VOS DISSE! JUÍZO. – gritou o senhor João de fora.
            - SIM, VAI DESCANSADO. – respondeu-lhe Jéssica.
            - Enfim, sós. – disse-lhe e aproximei-me para lhe dar um beijo na boca, só que esta espirrou antes de eu lhe conseguir dar.
            - Desculpa. – disse-me.
            - Não faz mal. É bom levar com os teus vermes quer dizer que sou uma pessoa importante. – disse-lhe.
            - Ah ah tontinho. – respondeu-me e voltou a espirrar.
            - Vá anda. Vamos tratar de ti. – disse e empurrei-a para o sofá.
            - Sabes eu ficava melhor se me desses uma massagem... – pediu-me fazendo beicinho.
            - E tu sabes que eu faço tudo por ti. – disse-lhe, depois esta deitou-se de barriga para baixo, tirando a t-shirt para que eu conseguisse massajar melhor.  

Jéssica's pov:
 
Começou a massajar-me e a pouco e pouco ia-me dando beijos leves nas costas e eu conseguia sentir aqueles lábios bem quentes que me faziam arrepiar. Ficamos assim durante um bom pedaço. Não podia acontecer mais que aquilo, porque eu não queria que ele ficasse doente por minha causa.

Tânia’s pov:

Estavamos indo pelo caminho, Cláudia já me tinha contado o que se tinha passado com Magui e o admirador. Nunca pensei que ele lhe fosse dizer o que disse. Nem parece coisa dele. A uns dias para cá que várias coisas estranhas estão a acontecer.
Não sabiamos para onde ir, então eu tive a ideia de irmos até casa da Jéssica para a visitar-mos, pois já não a viamos a algum tempo.

Zayn’s pov:

Estava em casa sem fazer nada, pois estava sozinho, então decidi sair. Estava um dia lindo, esperava por tudo era não me perder, pois não me lembrava muito bem onde ficavam os sítios. Depois do acidente fiquei com a cabeça completamente baralhada. Ia pelo caminho quando ao longe vi uma rapariga parecida com Tânia. Não tinha a certeza se era ela, então decidi aproximar-me sem que me vissem.

Tânia’s pov:

            - TÂNIA, AINDA ESTOU À ESPERA DA TUA CHAMADA. – gritou alguém quando me virei para o lugar de onde o barulho veio, vejo que tinha sido Pedro. O rapaz das entregas. Este estava do outro lado da estrada.
            - É MELHOR ESPERARES DEITADO, PORQUE SENTADO VAI TE DAR MUITAS DORES NAS COSTAS. – respondi-lhe.
            - NÃO SEJAS TÃO MÁ. TU SABES QUE QUERES E EU GOSTO TANTO DE TI. PARA DE TE FAZER DIFÍCIL... – disse-me.
            - EU NÃO ME ESTOU A FAZER DIFÍCIL. EU E TU NUNCA IRIA DAR. DESCULPA. – respondi-lhe.
            - COMO SABES QUE NÃO IRIA DAR SE NUNCA TENTASTE? SAÍ UMA VEZ COMIGO E SE NÃO RESULTAR EU PROMETO QUE ME AFASTO. VÁ LÁ. – disse Pedro.
            - Olhe dê-lha uma oportunidade e parem com esta algazarra, porque tanto barulho incomoda. – disse-me uma velha que passou ao nosso pé nesse momento.
            - PODE SER? – perguntou-me.
            - Está bem... – respondi-lhe.
            - O QUÊ? – perguntou-me, pois acho que não ouviu.
            - EU DISSE QUE SIM... – gritei.
            - ENTÃO AMANHÃ VOU TE BUSCAR ÀS 7 HORAS DA NOITE PARA IRMOS JANTAR. NÃO TE ESQUEÇAS BABY. – disse-me sorrindo e foi-se embora, acho que trabalhar.
            - Que chato. É sempre o mesmo. – disse para Cláudia.
            - Aproveita e diverte-te um pouco. Estás a precisar. – disse-me Cláudia com um sorriso preverso.

Zayn’s pov:

Fiquei um pouco boquiaberto com o que acabei de ouvir. Afinal ela ia sair com ele. Não gostei muito dessa ideia e nem sei porquê. Eu namorava com Perrie e sentia ciúmes só de pensar que Tânia ia jantar com Pedro. Isso não era normal. Mas, também, eu próprio não sou normal, mas que é estranho isso é. Fiquei perdido nos meus pensamentos que perdi-me delas. Já nem sabia onde elas estavam. Procurei por todos os lados e não havia sinais delas. Então desisti, encostei-me ao lado de uma porta de uma loja e fiquei lá um pouco.

Tânia’s pov:

Entramos numa loja, pois encontramos uns vestidos mesmo lindos na montra e nem eu nem Cláudia conseguimos resistir. Tinhamos de vê-los de perto. Assim, também já arranjava algo para vestir para o meu “pesadelo” com o Pedro. Só aceitei para ver se ele percebe de uma vez por todas que nós não vamos ter nada e me deixa em paz. Cada uma de nós comprou um vestido, diferente um do outro, mas lindo por igual. 

Cláudia:


Tânia:

 

Vinhamos tão felizes que nem reparamos que estava alguém à frente da porta da loja nesse momento e eu fui praticamente em cima dele.
            - Desculpe. – disse.
            - Eu é que peço desculpa... – disse me agarrando. Quando vi quem era fiquei sem saber o que dizer.

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Olá fofinhas.
Quem acham que será que estava à porta?
Sim. Finalmente consegui postar mais um capítulo.
Demorou um pouco, eu sei, mas apenas agora tive um tempinho para escrever.
E vocês têm de perceber que não conseguimos escrever um capítulo de um momento para o outro... isto leva o seu tempo até estar, minimamente engraçado...
Não sei se estão a gostar da história a partir de agora, mas estou tão sobrecarregada com trabalhos e testes que nem tenho tido grandes ideias.
Peço desculpa pelo tempo demorado... espero que me entendam.
Malikisses Liamdas.

1 comentário:

  1. O ZAYN É UM STALKER!! Que surpresa... E agora paa onde é que eu fui? Queres ver que me suicidei!! YAY!! :P Gostei mesmo do cap, mesmo tendo sido um pouco diferente do que combinámos
    Magui*.*

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