Capítulo LII: Não
consigo ver!
Marlene’s pov:
Não sei o que se passou, só me
lembro de estar com Tânia e Zayn no carro, e ouvir Zayn gritar, e depois acordei
e vi tudo negro! O que se passa comigo? Sei que estou acordada, porque consigo
ouvir os outros a falarem comigo.
- Marlene que se passa? Porque estás
assim? – perguntou-me alguém, acho que era Sandra, agarrando-me na mão.
- Eu... Eu não consigo ver! Está
tudo negro! O que é que se passa aqui!? – gritei, sem saber o que fazer.
- Acho que posso explicar o que se
passa. – declarou o médico, entrando no quarto, ou não, sei lá, não o via. – É
possível que, quando bateste com a cabeça na cadeira e com todos os estilhaços
de vidro, algum dos músculos dos olhos se tenha deslocado, fazendo-te perder a
visão... Pode não ser permanente, mas para sabermos o que se passa com total
certeza, precisaremos de fazer alguns exames. – concluiu.
- OH MEU DEUS! Só nos podem ter
amaldiçoado! Primeiro a Magui perde a voz! Depois o Zayn perde a memória, e
agora tu perdes a visão! O que é que se vai perder a seguir?! – exclamou
Sandra, alertando-me.
- O quê?! O Zayn perdeu a memória!?
Onde é que ele está? Eu tenho de o ver... Espera, esqueçam... – disse baixando
a cabeça triste, lembrando-me do meu estado. – Magui? Estás aqui? – perguntei.
- Sim, ela está... – respondeu
Louis.
- Vá lá, curly, fala comigo! Nem que
seja para me dizer o quanto odeias este apelido, que preferes sempre crazy,
como eu te nomeei! – pedi, quase a chorar.
Não
puder ver as minhas amigas já é uma tortura tremenda, não poder ouvir uma delas
é como se me arrancassem uma parte de mim!
- “ Sim, eu odeio esse apelido
Marlene, e adorava neste momento puder estrangular-te, mas dado o que
aconteceu, não o vou fazer... E por mais que eu queira, não consigo falar...
Sorry” Isto foi o que ela escreveu. – respondeu-me Niall, dando vida aos meus
piores receios.
- Magui, anda cá... - chamei-a e
senti-a chegar perto de mim, pois esta deu-me a mão. - Sinto muito pelo que te
aconteceu, mas como podes ver, eu também não estou num estado melhor. Iremos
ultrapassar isto juntas vais ver... – conclui e puxei-a para a abraçar.
- Awn e nós vamos apoiar-vos. Não é
meninas? – perguntou Cláudia para as outras, acho eu.
- Claro. – responderam e vieram
abraçar-me a mim e a Magui ao mesmo tempo.
Cláudia’s pov:
Estavamos no quarto com Marlene e
quando estavamos abraçadas reparei que Liam tinha acabado de desligar o
telemóvel e saiu a correr do quarto. Fiquei curiosa e preocupada que quando
todos estavam distraídos corri atrás dele.
Danielle’s pov:
- Meu amor, vim o mais depressa que pude
quando sube da notícia. Como é que ele está? – perguntei correndo para os
braços de Liam e o abraçando.
- Ele está melhor agora. Já acordou,
só que perdeu a memória. Não se lembra de nada nem de ninguém. – informou-me
Liam, deixando-me a pensar. Então era isto
que Carolina estava a falar! Por isso é que Perrie tinha de se esforçar mais
que nós. Porque se ele perdeu a memória também não se lembra dela, por isso ela
pode fazer o que quiser dele e tem de fazer com que ele se apaixone por ela,
enquanto que nós não tivemos de fazer nada para que os rapazes voltassem a
gostar de nós. Apenas beber uma simples poção. - O que foi? – perguntou-me.
- Nada. Apenas não estava a espera que ele
ficasse assim. Mas, tirando isso, ele não tem mais nada, pois não? –
perguntei-lhe preocupada.
- Não. Os médicos dizem que em breve
ele poderá sair de cá. Talvez amanhã ou depois. – informou-me.
- Ainda bem. Nem sabes como fico
feliz por saber isso. – disse e dei-lhe um beijo na boca.
Cláudia’s pov:
Estava espreitando Liam quando o
vejo aos beijos com Danielle. Sim, com ela. Como é que ele me pode fazer uma
coisa dessas? Depois de tudo o que passamos os dois, ele faz-me isto? Como é
que ele foi capaz? E logo com ela! Fiquei furiosa que fui até eles. Não sei que
iria fazer, mas de uma coisa tinha certeza, iria esclarecer aquilo, ali e
naquele momento.
- Mas o que é isto? Que é que estão
a fazer? – perguntei com as lágrimas nos olhos e furiosa chegando ao pé deles,
fazendo-os acabar com o beijo e estes olharam para mim confusos. – Liam, como
foste capaz de me fazer isto? – perguntei-lhe.
- Fazer-te o quê? – perguntou-me
como se não soubesse do que eu estava a falar.
- Não te faças de parvo. Eu vi vocês
os dois aos beijos. Não me tentes atirar areia para os olhos, porque eu sei
muito bem o que vi. – respondi-lhe, empurrando-o com força.
- Tu estás louca, é? E sim, nós
estavamos aos beijos, mas sabes porquê? – perguntou-me deixando-me ainda mais
furiosa. E ele nem nega. Mas, que
estúpido.
- Porquê? Diz-me se tens coragem...
eu quero saber o porquê de me dares esperanças que nós poderiamos ser felizes
para sempre e depois mal viro as costas, tu voltas para ela... – disse-lhe e
continuamos a discussão.
- Eu dei-te esperanças? Desculpa,
miúda, mas isso só podem ser coisas da tua cabeça, porque eu nunca iria fazer
isso quando amo a Danielle. – disse-me Liam, partindo o que restava do meu
pobre coração e eu apenas virei-me para ele e dei-lhe uma chapada. – Para que é
que foi isto? Tu és louca. Se sentes algo por mim, bom para ti, mas tens de
perceber que eu não sinto o mesmo por ti. – respondeu-me, deixando-me
completamente louca.
- Tu não voltas a bater no meu
Liam... – disse Danielle pondo-se à frente dele.
- Então queres que eu bata em ti é? –
perguntei-lhe furiosa.
- Anda bate... bate, porque eu quero
ver se tu tens coragem de bater numa mulher grávida. – disse-me, deixando-me
confusa.
- Añ!? Grávida!? – disse.
- Sim, grávida, não sabes o que é?
Eu ensino-te... tenho um bébé dentro de mim que vai nascer um dia e o pai do
meu bébé é o Liam. – disse-me Danielle provocante.
- O quê? Não isso não pode ser
verdade. Liam, como foste capaz? Vocês não prestam, são farinha do mesmo saco.
Pensei que fosses diferente, mas já vi que não valeste os esforços que eu fiz
por ti. Odeio-vos. – disse para Liam e saí dali revoltada e chorando. Fui para o jardim do hóspital, sentei-me
debaixo de uma árvore e deixei a minha raiva sair.
Nesse momento não queria ver
ninguém, apenas queria ficar ali e pensar no quanto odiava Liam e Danielle por
me terem feito o que fizeram. Odiava-os, mais do que tudo. Porque é que ele me
tinha feito aquilo? Eu não merecia... eu não merecia que ele gozasse com a
minha cara daquela forma. Sentia-me como se eu não tivesse passado apenas de um
passatempo para ele. Um brinquedo que ele brincou até conseguir um melhor e
depois que o conseguiu deitou-me fora como se fosse um pedaço de lixo. Enrolei-me,
pus a cabeça em cima dos joelhos e fiquei assim a tentar fazer com que a dor
desaparecesse e que aquilo que se tinha passado não tivesse sido verdade.
Aquele dia tinha sido mesmo mau. Eu nem deveria ter saído de casa. Quer dizer
não era só o dia que estava mal. Temos de confessar que desde que viemos para
Londres apenas coisas más nos têm acontecido. É verdade que também aconteceram
coisas boas, mas as más foram mais. Até começo a pensar que ou a cidade está
amaldiçoada ou então somos nós.
Liam’s pov:
Foi um momento muito estranho. Não sei
que se passa com aquela miúda. Nós nunca tivemos nada um com o outro e ela vem
com aquela conversa como se eu a tivesse traido. Não a percebo. Se eu namorasse
com ela, nunca a faria sofrer, porque isso não cabe na minha cabeça. Não gosto
de fazer ninguém sofrer, especialmente as mulheres, pois tenho muito respeito
por elas. Talvez por viver toda a minha vida só com mulheres, pois tenho duas
irmãs, Ruth e Nicola que apesar de mais velhas que eu, sempre gostei de
proteger. Depois do sucedido Danielle arrastou-me para o quarto de Zayn para
ver como ele estava.
- Então já vi que vocês voltaram! – disse
Perrie para mim e Danielle quando entramos no quarto de mão dada.
Danielle’s pov:
- Sabes como é... quando se ama não
importa a distância, mais cedo ou mais tarde voltaremos a ficar juntos. – disse
para Perrie, piscando-lhe o olho. - E foi o que nos aconteceu, não é meu amor? –
conclui para Liam.
- Claro, minha bailarina. –
respondeu-me Liam e beijou-me.
- E vocês? Como estão? – perguntei-lhes.
- Nós... – disse Perrie, dirindo-se
até Zayn e lhe dando um beijo na boca. – Nós namoramos. Estamos felizes os
dois. – concluiu.
- Ui, estou a ver que isto saiu melhor
do que o que nós estávamos à espera. – disse para Perrie.
- De que é que estão a falar? –
perguntaram Liam e Zayn ao mesmo tempo.
- Nada... não liguem. São só
parvoices. – respondeu Perrie e olhou-me furiosa e eu então percebi que não
deveria ter dito o que disse. Mas pronto
o que está feito, está feito.
Harry’s pov:
Estava com as meninas e com Taylor
no quarto vendo Marlene, Margarida tinha saido acho que tinha ido comprar algo
para comer e eu decidi sair para ir à casa de banho.
- Já volto, meu amor. – disse para
Taylor.
- Onde vais? – perguntou-me.
- Vou à casa de banho, não te
preocupes que eu volto rápido. – respondi-lhe.
- Ok, meu príncipe, não te demores
senão vou sentir muitas saudades tuas. – disse-me. Sim, aquilo foi um pouco lamechas, afinal apenas só ia à casa de banho.
Se ela sente saudades quando vou só à casa de banho, então o que sentirá quando
eu ou ela tivermos de partir por causa dos concertos? Ela deu-me um beijo e eu
saí do quarto. Fui até à casa de banho e ao sair choquei contra Margarida na
esquina de um dos corredores.
- Desculpa. – disse-lhe.
Margarida’s pov:
Estava a cruzar o corredor quando
bati contra Harry sem querer. Estava um pouco chateada com ele por este ter
voltado para a Taylor, mas cheguei à conclusão que isso não valia a pena. Aliás
nada se passava entre mim e ele. E eu não deveria estar chateada com ele quando
nós nunca tivemos nada. Decidi alinhar no joguinho dele e já que ele fingiu que
não me conhecia vou começar a fazer o mesmo.
- Desculpa. – disse-me e eu abanei a
cabeça como se dissesse que não tinha importância, depois escrevi: Eu sei que não começamos da melhor maneira, mas agora decidi
apresentar-me devidamente. Olá, meu nome é Margarida, mas se quiseres podes me
tratar por Magui.
- Olá, Magui e eu sou o Harry, mas
podes tratar-me por capitão charmoso. – disse-me sorrindo e eu bati-lhe de leve
no ombro. – Ah, o que é isso, novamente? – perguntou-me e eu abri as mãos e fiz
um gesto como se pedisse desculpa. – Eu estava só a tentar pôr um clima ainda
mais agradável, entre nós. – concluiu e escrevi fazendo-o sorrir: Eu sei...
também não temos motivo nenhum para nos darmos mal. Depois, fomos caminhando até à sala de espera, eu olhei para fora e vi
Cláudia, debaixo de uma árvore. Esta parecia muito mal. Harry acabou por olhar
para o mesmo sítio que eu.
- Vai... ela parece estar a precisar
muito de ti. – disse-me Harry e eu apenas olhei para ele como se lhe
agradecesse por se preocupar e virei costas para ir ter com Cláudia. – E
olha... se precisares de algo podes contar comigo e não te preocupes que mais tarde
ou mais cedo a voz irá voltar. – disse Harry. Eu achei tão fofo este se preocupar comigo que fui até ele e abracei-o,
deixando-o ao início sem saber o que fazer, mas depois abracou-me. Quando o
soltei saí correndo para o pé de Cláudia.
Harry’s pov:
Senti-me estranho quando ela me
abraçou. Não sabia que fazer, apenas não a queria magoar, só não sabia porquê,
afinal conhecia-a a tão pouco tempo. Fiquei a observando com Cláudia e sorrindo
ao ver a preocupação dela com a amiga. Não queria sair dali, apenas queria
vê-la. Quem diria que uma miúda violenta podia se tornar na pessoa mais querida
do mundo? Quando a observava esta olhou para dentro e os nossos olhos
encontraram-se. Eu percebi que ela tinha visto que eu estava olhando para ela,
então desviei o olhar voltando à realidade e de regresso ao quarto com os
rapazes.
Jéssica’s pov:
- Pessoal, a Margarida ainda não
voltou? E a Cláudia, onde se meteu? – perguntei, mas ninguém sabia delas apenas
Harry que tinha voltado ao quarto.
- Jéssica, anda cá... – chamou Harry
e puxou-me para um canto.
- O que foi? – perguntei-lhe
curiosa.
- A Cláudia está lá fora chorando e
a Margarida está com ela. – disse-me baixinho.
- Mas o que se passou? –
perguntei-lhe confusa.
- Não sei, mas se queres ir com
elas, diz às meninas para irem contigo. Ela deve estar a precisar muito das
amigas. Nós ficamos com Marlene. – disse-me Harry e eu fui até ao pé de Sandra
e Tânia e disse-lhes baixinho, deixando Taylor curiosa.
-
Onde vais,
princesa? – perguntou-me Josh, me agarrando pela cintura quando estava perto da
porta e me puxando para ele.
- Eu já volto, ursinho. –
respondi-lhe. – A Cláudia está a precisar de nós. – disse-lhe no ouvido,
dei-lhe um beijo e saímos todas em direcção do jardim.
Chegamos lá fora e ficamos a saber o
porquê de Cláudia estar tão mal. Ela não parecia a mesma. Foi a primeira
desilusão de amor que ela teve e ainda por cima foi com o Liam. O Liam que faz
sempre a coisa certa deixou-a naquele estado. O certinho que nunca magoa
ninguém despedaçou-lhe o coração. Há uns dias para cá que ele não parece o
mesmo. Parece que mudou de um momento para o outro. O mesmo acontece com Harry,
mas é pior com Liam, porque nunca pensei que ele fosse capaz de voltar para
Danielle e quanto mais que ela estivesse grávida dele. Mais tarde, tenho de ter
uma conversa bem séria com ele. Ele não podia ter feito o que fez a Cláudia.
Não podia e logo a ela que sempre gostou dele, sempre fez tudo por ele...
Começo a ficar sinceramente, preocupada com algumas das reacções dele.
Dois dias depois:
Tive de ficar no hóspital por mais
dois dias. Também não estava há espera de sair no mesmo dia, pois sei que ainda
não estava totalmente bem. E na verdade ainda não estou, pois ainda não me
lembro de nada do passado. Apenas sombras pairam na minha memória e um dia
espero que essas sombras se afastem para que me possa recordar de tudo o que
vivi. Os meus pais, Perrie e os rapazes estavam no hóspital à minha espera para
me levar para casa. Sim, eu iria ficar em casa de meus pais, não no apartamento
com os rapazes, pois depois do que aconteceu minha mãe queria que eu fosse
viver com eles pelo menos durante uns tempos. Eu nem tentei dizer que não, pois
assim talvez fosse melhor. Quando chegamos lá fora reparei que aquela rapariga,
a Tânia também tinha vindo. Ela e as amigas. A amiga delas que estava no
hóspital, acho que se chamava Marlene teve alta no mesmo dia que eu e elas
foram lá buscá-la. Tânia quando me viu lancou-me um olhar um pouco triste e
apagado, eu tentava de tudo mas não conseguia me lembrar dela. No entanto,
sempre que a via o meu coração palpitava mais rápido. Fui até à porta de
entrada com Perrie me agarrando de lado e sem desviar os olhos de Tânia.
Desejava por tudo voltar a vê-la, mas não sabia porque tinha esse desejo.
Cheguei a casa, minhas irmãs vieram logo me abraçar e depois, obrigaram-me a ir
para a cama descansar, mas eu não queria. No entanto, fiquei no meu quarto
conversando com Perrie, pois esta disse que não me iria deixar sozinho. Enquanto
que os rapazes foram para o apartamento ou para onde tinham de ir. Aliás a vida
é deles e eles sabem o que fazem.
Tânia’s pov:
Depois de ter estado por dois dias
no hóspital a fazer exames e a se curar, Marlene teve alta, finalmente e
levamo-la para casa. Infelizmente, a visão não voltou, assim como não voltou a voz
de Margarida. Segundo os médicos, os exames indicavam que ela não tinha
impedimento nenhum para não ver e que não percebiam o porquê dela estar cega.
Isso deixou-nos a pensar durante estes dias, mas também não encontravamos o
motivo. A verdade é que ela não via ainda. Estavamos todas no quarto de
Marlene, já em nossa casa, a contar o que tinha se passado com Cláudia. Marlene
não conseguia acreditar no que ouvia. Mesmo até eu não conseguia acreditar
quando ouvi, principalmente por vir do Liam. Nunca pensei que ele fosse capaz
de uma coisa daquelas. É preciso ser mesmo estúpido para tratar Cláudia
assim. Ficamos durante horas falando. Nós contamos o que tinha acontecido na
Madeira e a Sandra contou-nos que ela e o Niall deram um passo na relação.
Coisa que me deixou triste, pois eu e o Zayn também e ele agora não se lembrava
de nada, nem de mim quanto mais... Agora ele e Perrie pareciam muito próximos,
até acredito que eles voltaram a namorar. Era horrível pensar que isso poderia
ser verdade, mas eu não poderia fazer nada para mudar isso. Apenas esperar que
ele um dia voltasse a se recordar de mim e do amor que ele dizia sentir por
mim. Mas eu iria estar sempre por perto, não o queria perder. Passado um pouco
eu e Marlene, lembramo-nos daquela mulher que tinhamos visto na avenida do mar
e que nos tinha avisado que nos iriam acontecer coisas más. Especialmente, à
Marlene e ao Zayn. E ela tinha razão. Não sei como, mas o que ela disse
aconteceu. Se um dia a encontrar novamente iremos ter uma conversa, pois ela
podia-me dizer ao certo o que iria acontecer e assim evitava estas desgraças.
Mais pela tardinha, Marlene adormeceu e nós saimos todas do quarto para a
deixar descansar. Eu não quis ficar em casa, então saí... precisava de
desanuviar e não quis que ninguém viesse comigo.
Margarida’s pov:
Depois do sucedido e de Tânia ter
saído, nós tentamos alegrar um pouco Cláudia que estava de rastos por causa de
Liam. Tinha os olhos inchados, pois não conseguia dormir nem comer direito e
chorava todos os dias por causa dele. Um dia vou lhe mostrar que nenhum rapaz
merece que se sofra assim por ele. Era o que pensava, mas no entanto, por mais
forte que fosse acabava por fazer o mesmo pelo Harry. Eu não passava fome nem
chorava todos os dias por ele, apenas sentia que ele me tinha traido ao vê-lo
aos beijos com Taylor, mesmo que nós não namorassemos na altura e ficava triste
por isso. Durante esses dois dias o meu admirador não deu sinal de vida, então
decidi escrever-lhe algo.
- Olá, meu admirador. Sei que
marcamos de nos encontrar no Nando’s e eu fui lá ter, o problema é que não te
encontrei ou melhor talvez encontrei. Fiquei na dúvida, pois agora nem sei se
és quem eu pensava que eras. Nunca mais disseste nada, nunca mais mandaste nada
e eu confesso que já estou com saudades das tuas palavras doces. Desculpa se
ficaste à minha espera e não me viste, mas definitivamente, aquele não era um
óptimo dia para ter um encontro. Espero que percebas e gostava mesmo muito de
te conhecer, se der podemos marcar outro encontro e eu prometo que desta vez
não fujo antes de tu chegares. Beijos, meu admirador. – escrevi e enviei. Só esperava que ele me quisesse ver de novo
e que não estivesse chateado comigo.
Tânia’s pov:
Fui às lojas ver o que havia de
novo, pois assim era uma maneira de me distrair e parar de pensar no que não
devia. Entrei em quase todas, no entanto apenas comprei um colar com a
minha inicial, daqueles que mudam consoante o humor. Já saí da loja com ele
posto. Quando ia pelo caminho encontrei uma menina sentada num banco e esta
estava chorando. Cheguei-me ao pé dela e sentei-me mesmo ao seu lado.
- O que se passa, princesa? –
perguntei-lhe, passando a mão pela sua cabeça, fazendo-a estremecer. – Hey, não
te assustes que eu não te vou fazer nada. Apenas quero ajudar-te. O que foi?
Conta-me. – continuei e ela agarrou-se a mim e disse...
- Eu perdi-me... eu estava com eles
e depois... eles desapareceram. – disse-me chorando e agarrada a mim pelo
pescoço.
- Calma, não precisas ficar assim.
Explica isso melhor. – disse-lhe tentando ajudá-la.
- Eu estava com uns amigos, nós
viemos fazer uma visita de estudo e eu fui à casa de banho, demorei um pouco
quando voltei eles tinham-se ido todos embora. Esqueceram-se de mim e eu não
sei como regressar a casa. Ajuda-me, por favor. – explicou e voltou a
agarrar-me.
- Calma, meu amor. Eu vou ajudar-te,
tens é de me dizer onde vives, o nome do local... – disse-lhe e esta ficou um
pouco mais feliz, disse-me o nome do local e eu como era óbvio não sabia onde
era. Mas tinha prometido que a ia ajudar
e era isso que eu iria fazer. Ela deu-me a mão toda feliz e fomos. Pelo caminho
perguntamos a uma senhora se sabia onde aquilo ficava e ela indicou-nos o
lugar, assim foi mais fácil lá chegar.
- Então, nem me disseste como te
chamas. Eu sou a Tânia e tu? – perguntei-lhe.
- Meu nome é Safaa... – respondeu-me.
- Safaa, que lindo nome. – disse-lhe
e fiquei um pouco pensativa, pois aquele nome era o mesmo que o da irmã mais
nova do Zayn.
- Pois, é paquistanês. – disse-me. –
Já chegamos. – gritou toda feliz quando conheceu a sua casa. Quando olhei fiquei boquiaberta... A CASA
ERA LINDA... OMG.
- Esta é a tua casa? – perguntei parada
olhando para todos os lados da casa.
- Sim, anda. Quero que conheças a
minha mãe... – disse-me Safaa puxando pela minha mão. Ela abriu a porta e uma mulher veio a correr ter com ela.
- Filha ainda bem que chegaste... já
estava preocupada. – disse-lhe e abracou-a. – Onde estiveste? – perguntou-lhe.
- Eu perdi-me, mas uma amiga
ajudou-me. – respondeu-lhe Safaa.
- Quem? – perguntou-lhe e Safaa
veio-me buscar à porta, pois eu nem consegui entrar.
- Ela.. – disse me mostrando à mãe. Eu não podia acreditar. Era ela. A mãe do
Zayn. Safaa era a irmã mais nova de Zayn.
-
Olá, muito
obrigada por trazer a minha menina de volta. Não sei que faria se ela não voltasse. Mas entra. – disse-me e eu entrei. – Tu estavas no hóspital não era? Eu
lembro-me da tua cara. És uma das amigas do Zayn, não é? – perguntou-me a mãe
de Safaa.
- Não tem que agradecer. Eu não a podia deixar ali a chorar, sozinha. E sim, sou amiga do Zayn. –
respondi-lhe um pouco triste, pois eu não era só amiga era namorada, mas agora
ele não se lembrava de mim, então preferi assim. Sentamo-nos no sofá a conversar e a mãe do Zayn, ofereceu-me um sumo, pois
não gosto muito de café. Ainda bem que Zayn não estava ali, senão não sei que
faria.
- Tânia, anda comigo. Quero te
mostrar uma coisa. – disse-me Safaa e puxou-me pelo braço.
- Safaa, cuidado. Não trates assim
os convidados. – chamou-a a atenção a mãe.
- Não se preocupe. Não tem
importância. – disse para a mãe de Zayn.
- Anda comigo, vá lá. – disse-me
Safaa novamente. – Posso levá-la mãe? Vá lá. – conclui.
- Não sou eu que tenho de responder.
Se ela quiser ir que vá. – disse a mãe.
- Anda. – disse-me novamente e eu
levantei-me e fui com ela.
- Que me querias mostrar, princesa? –
perguntei-lhe quando chegamos acima.
- Já vais ver. – disse e puxou-me por
um quarto a dentro. – Waliyha onde estás? – perguntou entrando no quarto.
- Estou aqui. – respondeu do outro
lado do quarto. Quando chegamos esta
estava a ouvir música e estava a dançar.
- Waliyha, está é a Tânia, uma amiga
do Zayn. – apresentou-me à irmã.
- Olá. – dissemos e
cumprimentamo-nos.
- Foi contigo que eu falei ao
telemóvel a dias? – perguntou-me Waliyha.
- Sim, foi. E tu já resolveste
aquele problema que tinhas? – perguntei-lhe.
- Já. Já está tudo bem novamente. –
respondeu-me sorrindo.
- Que estavas a fazer? – perguntei-lhe.
- Estava a dançar, queres dançar
connosco? – perguntaram-me Waliyha e Safaa.
- Não sei. – respondi-lhes.
- Vá lá. – disse-me Safaa fazendo
olhinhos de cachorrinho abandonado e eu não resisti. Até porque aqueles olhos faziam-me lembrar os do Zayn.
- Pronto, eu danço com vocês. –
disse-lhes.
- Fixe. Waliyha mete aquela música
que eu gosto muito. – disse Safaa para Waliyha. Quando a música começou a tocar eu não queria acreditar. Era a mesma
música que disseram que eu cantei e dancei para Zayn quando estava bebada. Naquele
dia em que ele ainda namorava com Marlene e fomos à discoteca. Era a Don’t cha
das Pussycat Dolls. Começamos a dançar e estas tentavam imitar cada gesto que
eu fazia.
- Vocês fazem-me lembrar a Cláudia. –
disse sorrindo para elas.
- Quem é a Cláudia? – perguntaram-me.
- É uma amiga minha. Um dia levo-vos
a conhecê-la. Sempre que dancamos as duas ela tenta imitar os meus passos de
dança, por mais tontos que eles sejam. – respondi-lhes e elas começaram a rir.
Zayn’s pov:
Estava no meu quarto sozinho, pois
Perrie tinha ido à casa de banho e estava ouvindo um barulho vindo do quarto
das minhas manas. Pareciam risos. Fiquei curioso que fui até lá espreitar o que
se passava.
Tânia’s pov:
Estavamos a dançar quando fui fazer
uma piroeta, desiquilibrando-me e caindo nos braços de Zayn. Ele mesmo. Fiquei
sem saber o que fazer, apenas o olhava nos olhos e ele olhava nos meus. Fiquei
tanto tempo nos seus braços, nem ele me largava nem eu me levantava. Ficamos
com o rosto muito próximo um do outro, ao ponto de eu conseguir sentir a sua
respiração no meu pescoço.
............................................................................................................................................................
Olá barbies. Ah ah
Hoje consegui colocar mais um
capítulo, espero que gostem.
Será que vai haver beijo? Ou não?
O que é que queriam? Que ouvesse
beijo ou não?
Continuem lendo e nunca se esqueçam
de mim.
Beijos pessoal lindo.
Eu prefiro sem beijo, Tânia, porque eu estou a ver a Perrie a entrar pela porta no exato momento do beijo e a esganar-te! E eu prefiro as minhas amigas bem vivas!
ResponderEliminarMagui*.*
ETA LINDA CADA VES MELHOR!!!
ResponderEliminarA.C
com um beijo muito romantico!!! tipo... um beijo de saudades, e a Perrie chegar bem na hora e xingar Tania, e o Zayn defender a Tania
ResponderEliminarA FIC TA LINDAA... perfect ♥
Bom bom era havr beijo e dps ele lembrar-se parcialmente de algumas coisas, uns meros flash backs e coiso e tal
ResponderEliminarja me esquecia
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
PART 5
Carol/KS
PS: A ameaça mantem-se :)
EU SABIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarJessica
Com beijo e flashback....
ResponderEliminarOMG TANIA O K FOSTE FAZER AOS MEUS OLHOS???!!!!
I love with this fanfic
Marlene
I´m in love with this fanfic
ResponderEliminar(correçao)