One Direction

One Direction

sábado, 6 de abril de 2013

Capítulo LII: Não consigo ver!



Capítulo LII: Não consigo ver!

  
Marlene’s pov:

Não sei o que se passou, só me lembro de estar com Tânia e Zayn no carro, e ouvir Zayn gritar, e depois acordei e vi tudo negro! O que se passa comigo? Sei que estou acordada, porque consigo ouvir os outros a falarem comigo.
            - Marlene que se passa? Porque estás assim? – perguntou-me alguém, acho que era Sandra, agarrando-me na mão.
            - Eu... Eu não consigo ver! Está tudo negro! O que é que se passa aqui!? – gritei, sem saber o que fazer.
            - Acho que posso explicar o que se passa. – declarou o médico, entrando no quarto, ou não, sei lá, não o via. – É possível que, quando bateste com a cabeça na cadeira e com todos os estilhaços de vidro, algum dos músculos dos olhos se tenha deslocado, fazendo-te perder a visão... Pode não ser permanente, mas para sabermos o que se passa com total certeza, precisaremos de fazer alguns exames. – concluiu.
            - OH MEU DEUS! Só nos podem ter amaldiçoado! Primeiro a Magui perde a voz! Depois o Zayn perde a memória, e agora tu perdes a visão! O que é que se vai perder a seguir?! – exclamou Sandra, alertando-me.
            - O quê?! O Zayn perdeu a memória!? Onde é que ele está? Eu tenho de o ver... Espera, esqueçam... – disse baixando a cabeça triste, lembrando-me do meu estado. – Magui? Estás aqui? – perguntei.
            - Sim, ela está... – respondeu Louis.
            - Vá lá, curly, fala comigo! Nem que seja para me dizer o quanto odeias este apelido, que preferes sempre crazy, como eu te nomeei! – pedi, quase a chorar. 


Não puder ver as minhas amigas já é uma tortura tremenda, não poder ouvir uma delas é como se me arrancassem uma parte de mim!
            - “ Sim, eu odeio esse apelido Marlene, e adorava neste momento puder estrangular-te, mas dado o que aconteceu, não o vou fazer... E por mais que eu queira, não consigo falar... Sorry” Isto foi o que ela escreveu. – respondeu-me Niall, dando vida aos meus piores receios.
            - Magui, anda cá... - chamei-a e senti-a chegar perto de mim, pois esta deu-me a mão. - Sinto muito pelo que te aconteceu, mas como podes ver, eu também não estou num estado melhor. Iremos ultrapassar isto juntas vais ver... – conclui e puxei-a para a abraçar.
            - Awn e nós vamos apoiar-vos. Não é meninas? – perguntou Cláudia para as outras, acho eu.
            - Claro. – responderam e vieram abraçar-me a mim e a Magui ao mesmo tempo.

Cláudia’s pov:

Estavamos no quarto com Marlene e quando estavamos abraçadas reparei que Liam tinha acabado de desligar o telemóvel e saiu a correr do quarto. Fiquei curiosa e preocupada que quando todos estavam distraídos corri atrás dele.

Danielle’s pov:

            - Meu amor, vim o mais depressa que pude quando sube da notícia. Como é que ele está? – perguntei correndo para os braços de Liam e o abraçando.
            - Ele está melhor agora. Já acordou, só que perdeu a memória. Não se lembra de nada nem de ninguém. – informou-me Liam, deixando-me a pensar. Então era isto que Carolina estava a falar! Por isso é que Perrie tinha de se esforçar mais que nós. Porque se ele perdeu a memória também não se lembra dela, por isso ela pode fazer o que quiser dele e tem de fazer com que ele se apaixone por ela, enquanto que nós não tivemos de fazer nada para que os rapazes voltassem a gostar de nós. Apenas beber uma simples poção. - O que foi? – perguntou-me.
             - Nada. Apenas não estava a espera que ele ficasse assim. Mas, tirando isso, ele não tem mais nada, pois não? – perguntei-lhe preocupada.
            - Não. Os médicos dizem que em breve ele poderá sair de cá. Talvez amanhã ou depois. – informou-me.
            - Ainda bem. Nem sabes como fico feliz por saber isso. – disse e dei-lhe um beijo na boca.

Cláudia’s pov:

Estava espreitando Liam quando o vejo aos beijos com Danielle. Sim, com ela. Como é que ele me pode fazer uma coisa dessas? Depois de tudo o que passamos os dois, ele faz-me isto? Como é que ele foi capaz? E logo com ela! Fiquei furiosa que fui até eles. Não sei que iria fazer, mas de uma coisa tinha certeza, iria esclarecer aquilo, ali e naquele momento.
            - Mas o que é isto? Que é que estão a fazer? – perguntei com as lágrimas nos olhos e furiosa chegando ao pé deles, fazendo-os acabar com o beijo e estes olharam para mim confusos. – Liam, como foste capaz de me fazer isto? – perguntei-lhe.
            - Fazer-te o quê? – perguntou-me como se não soubesse do que eu estava a falar.
            - Não te faças de parvo. Eu vi vocês os dois aos beijos. Não me tentes atirar areia para os olhos, porque eu sei muito bem o que vi. – respondi-lhe, empurrando-o com força.
            - Tu estás louca, é? E sim, nós estavamos aos beijos, mas sabes porquê? – perguntou-me deixando-me ainda mais furiosa. E ele nem nega. Mas, que estúpido.
            - Porquê? Diz-me se tens coragem... eu quero saber o porquê de me dares esperanças que nós poderiamos ser felizes para sempre e depois mal viro as costas, tu voltas para ela... – disse-lhe e continuamos a discussão.
            - Eu dei-te esperanças? Desculpa, miúda, mas isso só podem ser coisas da tua cabeça, porque eu nunca iria fazer isso quando amo a Danielle. – disse-me Liam, partindo o que restava do meu pobre coração e eu apenas virei-me para ele e dei-lhe uma chapada. – Para que é que foi isto? Tu és louca. Se sentes algo por mim, bom para ti, mas tens de perceber que eu não sinto o mesmo por ti. – respondeu-me, deixando-me completamente louca.
            - Tu não voltas a bater no meu Liam... – disse Danielle pondo-se à frente dele.
            - Então queres que eu bata em ti é? – perguntei-lhe furiosa.
        - Anda bate... bate, porque eu quero ver se tu tens coragem de bater numa mulher grávida. – disse-me, deixando-me confusa.
            - Añ!? Grávida!? – disse.
            - Sim, grávida, não sabes o que é? Eu ensino-te... tenho um bébé dentro de mim que vai nascer um dia e o pai do meu bébé é o Liam. – disse-me Danielle provocante.
            - O quê? Não isso não pode ser verdade. Liam, como foste capaz? Vocês não prestam, são farinha do mesmo saco. Pensei que fosses diferente, mas já vi que não valeste os esforços que eu fiz por ti. Odeio-vos. – disse para Liam e saí dali revoltada e chorando. Fui para o jardim do hóspital, sentei-me debaixo de uma árvore e deixei a minha raiva sair. 


Nesse momento não queria ver ninguém, apenas queria ficar ali e pensar no quanto odiava Liam e Danielle por me terem feito o que fizeram. Odiava-os, mais do que tudo. Porque é que ele me tinha feito aquilo? Eu não merecia... eu não merecia que ele gozasse com a minha cara daquela forma. Sentia-me como se eu não tivesse passado apenas de um passatempo para ele. Um brinquedo que ele brincou até conseguir um melhor e depois que o conseguiu deitou-me fora como se fosse um pedaço de lixo. Enrolei-me, pus a cabeça em cima dos joelhos e fiquei assim a tentar fazer com que a dor desaparecesse e que aquilo que se tinha passado não tivesse sido verdade. Aquele dia tinha sido mesmo mau. Eu nem deveria ter saído de casa. Quer dizer não era só o dia que estava mal. Temos de confessar que desde que viemos para Londres apenas coisas más nos têm acontecido. É verdade que também aconteceram coisas boas, mas as más foram mais. Até começo a pensar que ou a cidade está amaldiçoada ou então somos nós.

Liam’s pov:

Foi um momento muito estranho. Não sei que se passa com aquela miúda. Nós nunca tivemos nada um com o outro e ela vem com aquela conversa como se eu a tivesse traido. Não a percebo. Se eu namorasse com ela, nunca a faria sofrer, porque isso não cabe na minha cabeça. Não gosto de fazer ninguém sofrer, especialmente as mulheres, pois tenho muito respeito por elas. Talvez por viver toda a minha vida só com mulheres, pois tenho duas irmãs, Ruth e Nicola que apesar de mais velhas que eu, sempre gostei de proteger. Depois do sucedido Danielle arrastou-me para o quarto de Zayn para ver como ele estava.
            - Então já vi que vocês voltaram! – disse Perrie para mim e Danielle quando entramos no quarto de mão dada.

Danielle’s pov:

            - Sabes como é... quando se ama não importa a distância, mais cedo ou mais tarde voltaremos a ficar juntos. – disse para Perrie, piscando-lhe o olho. - E foi o que nos aconteceu, não é meu amor? – conclui para Liam.
            - Claro, minha bailarina. – respondeu-me Liam e beijou-me.
            - E vocês? Como estão? – perguntei-lhes.
            - Nós... – disse Perrie, dirindo-se até Zayn e lhe dando um beijo na boca. – Nós namoramos. Estamos felizes os dois. – concluiu.
            - Ui, estou a ver que isto saiu melhor do que o que nós estávamos à espera. – disse para Perrie.
            - De que é que estão a falar? – perguntaram Liam e Zayn ao mesmo tempo.
            - Nada... não liguem. São só parvoices. – respondeu Perrie e olhou-me furiosa e eu então percebi que não deveria ter dito o que disse. Mas pronto o que está feito, está feito.

Harry’s pov:

Estava com as meninas e com Taylor no quarto vendo Marlene, Margarida tinha saido acho que tinha ido comprar algo para comer e eu decidi sair para ir à casa de banho.
            - Já volto, meu amor. – disse para Taylor.
            - Onde vais? – perguntou-me.
            - Vou à casa de banho, não te preocupes que eu volto rápido. – respondi-lhe.
            - Ok, meu príncipe, não te demores senão vou sentir muitas saudades tuas. – disse-me. Sim, aquilo foi um pouco lamechas, afinal apenas só ia à casa de banho. Se ela sente saudades quando vou só à casa de banho, então o que sentirá quando eu ou ela tivermos de partir por causa dos concertos? Ela deu-me um beijo e eu saí do quarto. Fui até à casa de banho e ao sair choquei contra Margarida na esquina de um dos corredores.
            - Desculpa. – disse-lhe.

Margarida’s pov:

Estava a cruzar o corredor quando bati contra Harry sem querer. Estava um pouco chateada com ele por este ter voltado para a Taylor, mas cheguei à conclusão que isso não valia a pena. Aliás nada se passava entre mim e ele. E eu não deveria estar chateada com ele quando nós nunca tivemos nada. Decidi alinhar no joguinho dele e já que ele fingiu que não me conhecia vou começar a fazer o mesmo.
            - Desculpa. – disse-me e eu abanei a cabeça como se dissesse que não tinha importância, depois escrevi: Eu sei que não começamos da melhor maneira, mas agora decidi apresentar-me devidamente. Olá, meu nome é Margarida, mas se quiseres podes me tratar por Magui.
            - Olá, Magui e eu sou o Harry, mas podes tratar-me por capitão charmoso. – disse-me sorrindo e eu bati-lhe de leve no ombro. – Ah, o que é isso, novamente? – perguntou-me e eu abri as mãos e fiz um gesto como se pedisse desculpa. – Eu estava só a tentar pôr um clima ainda mais agradável, entre nós. – concluiu e escrevi fazendo-o sorrir: Eu sei... também não temos motivo nenhum para nos darmos mal. Depois, fomos caminhando até à sala de espera, eu olhei para fora e vi Cláudia, debaixo de uma árvore. Esta parecia muito mal. Harry acabou por olhar para o mesmo sítio que eu.
            - Vai... ela parece estar a precisar muito de ti. – disse-me Harry e eu apenas olhei para ele como se lhe agradecesse por se preocupar e virei costas para ir ter com Cláudia. – E olha... se precisares de algo podes contar comigo e não te preocupes que mais tarde ou mais cedo a voz irá voltar. – disse Harry. Eu achei tão fofo este se preocupar comigo que fui até ele e abracei-o, deixando-o ao início sem saber o que fazer, mas depois abracou-me. Quando o soltei saí correndo para o pé de Cláudia.

Harry’s pov:

Senti-me estranho quando ela me abraçou. Não sabia que fazer, apenas não a queria magoar, só não sabia porquê, afinal conhecia-a a tão pouco tempo. Fiquei a observando com Cláudia e sorrindo ao ver a preocupação dela com a amiga. Não queria sair dali, apenas queria vê-la. Quem diria que uma miúda violenta podia se tornar na pessoa mais querida do mundo? Quando a observava esta olhou para dentro e os nossos olhos encontraram-se. Eu percebi que ela tinha visto que eu estava olhando para ela, então desviei o olhar voltando à realidade e de regresso ao quarto com os rapazes.

Jéssica’s pov:

            - Pessoal, a Margarida ainda não voltou? E a Cláudia, onde se meteu? – perguntei, mas ninguém sabia delas apenas Harry que tinha voltado ao quarto.
            - Jéssica, anda cá... – chamou Harry e puxou-me para um canto.
            - O que foi? – perguntei-lhe curiosa.
            - A Cláudia está lá fora chorando e a Margarida está com ela. – disse-me baixinho.
            - Mas o que se passou? – perguntei-lhe confusa.
            - Não sei, mas se queres ir com elas, diz às meninas para irem contigo. Ela deve estar a precisar muito das amigas. Nós ficamos com Marlene. – disse-me Harry e eu fui até ao pé de Sandra e Tânia e disse-lhes baixinho, deixando Taylor curiosa.
            - Onde vais, princesa? – perguntou-me Josh, me agarrando pela cintura quando estava perto da porta e me puxando para ele.
            - Eu já volto, ursinho. – respondi-lhe. – A Cláudia está a precisar de nós. – disse-lhe no ouvido, dei-lhe um beijo e saímos todas em direcção do jardim.
Chegamos lá fora e ficamos a saber o porquê de Cláudia estar tão mal. Ela não parecia a mesma. Foi a primeira desilusão de amor que ela teve e ainda por cima foi com o Liam. O Liam que faz sempre a coisa certa deixou-a naquele estado. O certinho que nunca magoa ninguém despedaçou-lhe o coração. Há uns dias para cá que ele não parece o mesmo. Parece que mudou de um momento para o outro. O mesmo acontece com Harry, mas é pior com Liam, porque nunca pensei que ele fosse capaz de voltar para Danielle e quanto mais que ela estivesse grávida dele. Mais tarde, tenho de ter uma conversa bem séria com ele. Ele não podia ter feito o que fez a Cláudia. Não podia e logo a ela que sempre gostou dele, sempre fez tudo por ele... Começo a ficar sinceramente, preocupada com algumas das reacções dele.

Dois dias depois:

Zayn’s pov:
Tive de ficar no hóspital por mais dois dias. Também não estava há espera de sair no mesmo dia, pois sei que ainda não estava totalmente bem. E na verdade ainda não estou, pois ainda não me lembro de nada do passado. Apenas sombras pairam na minha memória e um dia espero que essas sombras se afastem para que me possa recordar de tudo o que vivi. Os meus pais, Perrie e os rapazes estavam no hóspital à minha espera para me levar para casa. Sim, eu iria ficar em casa de meus pais, não no apartamento com os rapazes, pois depois do que aconteceu minha mãe queria que eu fosse viver com eles pelo menos durante uns tempos. Eu nem tentei dizer que não, pois assim talvez fosse melhor. Quando chegamos lá fora reparei que aquela rapariga, a Tânia também tinha vindo. Ela e as amigas. A amiga delas que estava no hóspital, acho que se chamava Marlene teve alta no mesmo dia que eu e elas foram lá buscá-la. Tânia quando me viu lancou-me um olhar um pouco triste e apagado, eu tentava de tudo mas não conseguia me lembrar dela. No entanto, sempre que a via o meu coração palpitava mais rápido. Fui até à porta de entrada com Perrie me agarrando de lado e sem desviar os olhos de Tânia. Desejava por tudo voltar a vê-la, mas não sabia porque tinha esse desejo. Cheguei a casa, minhas irmãs vieram logo me abraçar e depois, obrigaram-me a ir para a cama descansar, mas eu não queria. No entanto, fiquei no meu quarto conversando com Perrie, pois esta disse que não me iria deixar sozinho. Enquanto que os rapazes foram para o apartamento ou para onde tinham de ir. Aliás a vida é deles e eles sabem o que fazem.

Tânia’s pov:

Depois de ter estado por dois dias no hóspital a fazer exames e a se curar, Marlene teve alta, finalmente e levamo-la para casa. Infelizmente, a visão não voltou, assim como não voltou a voz de Margarida. Segundo os médicos, os exames indicavam que ela não tinha impedimento nenhum para não ver e que não percebiam o porquê dela estar cega. Isso deixou-nos a pensar durante estes dias, mas também não encontravamos o motivo. A verdade é que ela não via ainda. Estavamos todas no quarto de Marlene, já em nossa casa, a contar o que tinha se passado com Cláudia. Marlene não conseguia acreditar no que ouvia. Mesmo até eu não conseguia acreditar quando ouvi, principalmente por vir do Liam. Nunca pensei que ele fosse capaz de uma coisa daquelas. É preciso ser mesmo estúpido para tratar Cláudia assim. Ficamos durante horas falando. Nós contamos o que tinha acontecido na Madeira e a Sandra contou-nos que ela e o Niall deram um passo na relação. Coisa que me deixou triste, pois eu e o Zayn também e ele agora não se lembrava de nada, nem de mim quanto mais... Agora ele e Perrie pareciam muito próximos, até acredito que eles voltaram a namorar. Era horrível pensar que isso poderia ser verdade, mas eu não poderia fazer nada para mudar isso. Apenas esperar que ele um dia voltasse a se recordar de mim e do amor que ele dizia sentir por mim. Mas eu iria estar sempre por perto, não o queria perder. Passado um pouco eu e Marlene, lembramo-nos daquela mulher que tinhamos visto na avenida do mar e que nos tinha avisado que nos iriam acontecer coisas más. Especialmente, à Marlene e ao Zayn. E ela tinha razão. Não sei como, mas o que ela disse aconteceu. Se um dia a encontrar novamente iremos ter uma conversa, pois ela podia-me dizer ao certo o que iria acontecer e assim evitava estas desgraças. Mais pela tardinha, Marlene adormeceu e nós saimos todas do quarto para a deixar descansar. Eu não quis ficar em casa, então saí... precisava de desanuviar e não quis que ninguém viesse comigo.

Margarida’s pov:

Depois do sucedido e de Tânia ter saído, nós tentamos alegrar um pouco Cláudia que estava de rastos por causa de Liam. Tinha os olhos inchados, pois não conseguia dormir nem comer direito e chorava todos os dias por causa dele. Um dia vou lhe mostrar que nenhum rapaz merece que se sofra assim por ele. Era o que pensava, mas no entanto, por mais forte que fosse acabava por fazer o mesmo pelo Harry. Eu não passava fome nem chorava todos os dias por ele, apenas sentia que ele me tinha traido ao vê-lo aos beijos com Taylor, mesmo que nós não namorassemos na altura e ficava triste por isso. Durante esses dois dias o meu admirador não deu sinal de vida, então decidi escrever-lhe algo.
            - Olá, meu admirador. Sei que marcamos de nos encontrar no Nando’s e eu fui lá ter, o problema é que não te encontrei ou melhor talvez encontrei. Fiquei na dúvida, pois agora nem sei se és quem eu pensava que eras. Nunca mais disseste nada, nunca mais mandaste nada e eu confesso que já estou com saudades das tuas palavras doces. Desculpa se ficaste à minha espera e não me viste, mas definitivamente, aquele não era um óptimo dia para ter um encontro. Espero que percebas e gostava mesmo muito de te conhecer, se der podemos marcar outro encontro e eu prometo que desta vez não fujo antes de tu chegares. Beijos, meu admirador. – escrevi e enviei. Só esperava que ele me quisesse ver de novo e que não estivesse chateado comigo.

Tânia’s pov:

Fui às lojas ver o que havia de novo, pois assim era uma maneira de me distrair e parar de pensar no que não devia. Entrei em quase todas, no entanto apenas comprei um colar com a minha inicial, daqueles que mudam consoante o humor. Já saí da loja com ele posto. Quando ia pelo caminho encontrei uma menina sentada num banco e esta estava chorando. Cheguei-me ao pé dela e sentei-me mesmo ao seu lado.
            - O que se passa, princesa? – perguntei-lhe, passando a mão pela sua cabeça, fazendo-a estremecer. – Hey, não te assustes que eu não te vou fazer nada. Apenas quero ajudar-te. O que foi? Conta-me. – continuei e ela agarrou-se a mim e disse...
            - Eu perdi-me... eu estava com eles e depois... eles desapareceram. – disse-me chorando e agarrada a mim pelo pescoço.
            - Calma, não precisas ficar assim. Explica isso melhor. – disse-lhe tentando ajudá-la.
            - Eu estava com uns amigos, nós viemos fazer uma visita de estudo e eu fui à casa de banho, demorei um pouco quando voltei eles tinham-se ido todos embora. Esqueceram-se de mim e eu não sei como regressar a casa. Ajuda-me, por favor. – explicou e voltou a agarrar-me.
            - Calma, meu amor. Eu vou ajudar-te, tens é de me dizer onde vives, o nome do local... – disse-lhe e esta ficou um pouco mais feliz, disse-me o nome do local e eu como era óbvio não sabia onde era. Mas tinha prometido que a ia ajudar e era isso que eu iria fazer. Ela deu-me a mão toda feliz e fomos. Pelo caminho perguntamos a uma senhora se sabia onde aquilo ficava e ela indicou-nos o lugar, assim foi mais fácil lá chegar.
            - Então, nem me disseste como te chamas. Eu sou a Tânia e tu? – perguntei-lhe.
            - Meu nome é Safaa... – respondeu-me.
            - Safaa, que lindo nome. – disse-lhe e fiquei um pouco pensativa, pois aquele nome era o mesmo que o da irmã mais nova do Zayn.
            - Pois, é paquistanês. – disse-me. – Já chegamos. – gritou toda feliz quando conheceu a sua casa. Quando olhei fiquei boquiaberta... A CASA ERA LINDA... OMG.
            - Esta é a tua casa? – perguntei parada olhando para todos os lados da casa.
            - Sim, anda. Quero que conheças a minha mãe... – disse-me Safaa puxando pela minha mão. Ela abriu a porta e uma mulher veio a correr ter com ela.
            - Filha ainda bem que chegaste... já estava preocupada. – disse-lhe e abracou-a. – Onde estiveste? – perguntou-lhe.
            - Eu perdi-me, mas uma amiga ajudou-me. – respondeu-lhe Safaa.
            - Quem? – perguntou-lhe e Safaa veio-me buscar à porta, pois eu nem consegui entrar.
            - Ela.. – disse me mostrando à mãe. Eu não podia acreditar. Era ela. A mãe do Zayn. Safaa era a irmã mais nova de Zayn. 


            - Olá, muito obrigada por trazer a minha menina de volta. Não sei que faria se ela não voltasse. Mas entra. – disse-me e eu entrei. – Tu estavas no hóspital não era? Eu lembro-me da tua cara. És uma das amigas do Zayn, não é? – perguntou-me a mãe de Safaa.
            - Não tem que agradecer. Eu não a podia deixar ali a chorar, sozinha. E sim, sou amiga do Zayn. – respondi-lhe um pouco triste, pois eu não era só amiga era namorada, mas agora ele não se lembrava de mim, então preferi assim. Sentamo-nos no sofá a conversar e a mãe do Zayn, ofereceu-me um sumo, pois não gosto muito de café. Ainda bem que Zayn não estava ali, senão não sei que faria.
            - Tânia, anda comigo. Quero te mostrar uma coisa. – disse-me Safaa e puxou-me pelo braço.
            - Safaa, cuidado. Não trates assim os convidados. – chamou-a a atenção a mãe.
            - Não se preocupe. Não tem importância. – disse para a mãe de Zayn.
            - Anda comigo, vá lá. – disse-me Safaa novamente. – Posso levá-la mãe? Vá lá. – conclui.
            - Não sou eu que tenho de responder. Se ela quiser ir que vá. – disse a mãe.
            - Anda. – disse-me novamente e eu levantei-me e fui com ela.
            - Que me querias mostrar, princesa? – perguntei-lhe quando chegamos acima.
            - Já vais ver. – disse e puxou-me por um quarto a dentro. – Waliyha onde estás? – perguntou entrando no quarto.
            - Estou aqui. – respondeu do outro lado do quarto. Quando chegamos esta estava a ouvir música e estava a dançar.
            - Waliyha, está é a Tânia, uma amiga do Zayn. – apresentou-me à irmã.
            - Olá. – dissemos e cumprimentamo-nos.
            - Foi contigo que eu falei ao telemóvel a dias? – perguntou-me Waliyha.
            - Sim, foi. E tu já resolveste aquele problema que tinhas? – perguntei-lhe.
            - Já. Já está tudo bem novamente. – respondeu-me sorrindo.         
            - Que estavas a fazer? – perguntei-lhe.
            - Estava a dançar, queres dançar connosco? – perguntaram-me Waliyha e Safaa.
            - Não sei. – respondi-lhes.
            - Vá lá. – disse-me Safaa fazendo olhinhos de cachorrinho abandonado e eu não resisti. Até porque aqueles olhos faziam-me lembrar os do Zayn.


            - Pronto, eu danço com vocês. – disse-lhes.
            - Fixe. Waliyha mete aquela música que eu gosto muito. – disse Safaa para Waliyha. Quando a música começou a tocar eu não queria acreditar. Era a mesma música que disseram que eu cantei e dancei para Zayn quando estava bebada. Naquele dia em que ele ainda namorava com Marlene e fomos à discoteca. Era a Don’t cha das Pussycat Dolls. Começamos a dançar e estas tentavam imitar cada gesto que eu fazia.
            - Vocês fazem-me lembrar a Cláudia. – disse sorrindo para elas.
            - Quem é a Cláudia? – perguntaram-me.
            - É uma amiga minha. Um dia levo-vos a conhecê-la. Sempre que dancamos as duas ela tenta imitar os meus passos de dança, por mais tontos que eles sejam. – respondi-lhes e elas começaram a rir.

Zayn’s pov:

Estava no meu quarto sozinho, pois Perrie tinha ido à casa de banho e estava ouvindo um barulho vindo do quarto das minhas manas. Pareciam risos. Fiquei curioso que fui até lá espreitar o que se passava.

Tânia’s pov:

 Estavamos a dançar quando fui fazer uma piroeta, desiquilibrando-me e caindo nos braços de Zayn. Ele mesmo. Fiquei sem saber o que fazer, apenas o olhava nos olhos e ele olhava nos meus. Fiquei tanto tempo nos seus braços, nem ele me largava nem eu me levantava. Ficamos com o rosto muito próximo um do outro, ao ponto de eu conseguir sentir a sua respiração no meu pescoço.

............................................................................................................................................................

Olá barbies. Ah ah
Hoje consegui colocar mais um capítulo, espero que gostem.
Será que vai haver beijo? Ou não?
O que é que queriam? Que ouvesse beijo ou não?
Continuem lendo e nunca se esqueçam de mim.
Beijos pessoal lindo.

7 comentários:

  1. Eu prefiro sem beijo, Tânia, porque eu estou a ver a Perrie a entrar pela porta no exato momento do beijo e a esganar-te! E eu prefiro as minhas amigas bem vivas!
    Magui*.*

    ResponderEliminar
  2. ETA LINDA CADA VES MELHOR!!!
    A.C

    ResponderEliminar
  3. com um beijo muito romantico!!! tipo... um beijo de saudades, e a Perrie chegar bem na hora e xingar Tania, e o Zayn defender a Tania

    A FIC TA LINDAA... perfect ♥

    ResponderEliminar
  4. Bom bom era havr beijo e dps ele lembrar-se parcialmente de algumas coisas, uns meros flash backs e coiso e tal

    ja me esquecia
    LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
    PART 5

    Carol/KS

    PS: A ameaça mantem-se :)

    ResponderEliminar
  5. EU SABIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Jessica

    ResponderEliminar
  6. Com beijo e flashback....
    OMG TANIA O K FOSTE FAZER AOS MEUS OLHOS???!!!!
    I love with this fanfic
    Marlene

    ResponderEliminar
  7. I´m in love with this fanfic
    (correçao)

    ResponderEliminar