Capítulo LXVI:
Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.
Perrie’s
pov:
Ela
iria desaparecer, era o preço a pagar por me fazer passar por tonta! Ninguém se
metia assim comigo!
-
Arde no fogo do inferno bruxa! – Gritei ao vê-la abraçada a Nathan. Ela estava a atirar-me à cara que tinha
alguém que gostava mesmo dela, que estúpida! Ela que se despedisse dele.
- Vais arrepender-te
por me teres feito este favor, Perrie. – Disse-me ela, com um sorriso na cara. Mas ela estava louca? Tinha acabado de a
matar, e ela dizia que eu lhe tinha feito um favor?Olhei para a árvore em
chamas, e surpreendi-me ao ver que a árvore tinha desaparecido junto com as
chamas, deixando em seu lugar um circulo de fumo. Fiquei ainda mais perplexa
quando reparei que a Carolina tinha entrado no circulo de fumo. O que é que ela
estava a fazer? Aquele fogo negro estava a transformar-se em pequenas e lindas
borboletas quando passava por ela.
- O
que é que se está a passar aqui? – Gritei incrédula.
- Eu
avisei-te Perrie. – Respondeu-me calmamente Carolina quando tudo acabou. – Tu
achavas mesmo que eu te diria, a ti, uma interesseira, o que me prendia à vida?
Achavas mesmo que aquela árvore era a fonte da minha vitalidade?
Olhei
para ela sem querer acreditar. Se aquela árvore não lhe dava a vida eterna, o
que é que fazia? Não, não podia ser! O que tinha eu feito?
- Não, não me digas
que... – Murmurei, mas ela conseguiu ouvir.
-
Sim, Perrie, esta árvore era a fonte dos meus PODERES, portanto, quem arruinou
o vosso plano foste tu, não eu! – Riu ela, confirmando as minhas piores
suspeitas. Vi-a correr até Nathan e
agarrá-lo pelo pescoço. Eu não queria acreditar, tinha sido tudo em vão! Sai
dali a correr, queria saber se tinha perdido de vez.
Marlene’s
pov:
Fogo!
Que cabeçada, parecia que tinha levado com uma bola de bowling na cabeça, e
acreditem, não é leve. Escorregar e bater com a cabeça... acontece-me cada
coisa. Quando me levantei, quase não me aguentava, mas alguém me ajudou.
-
Está tudo bem? – ouvi essa pessoa perguntar, enquanto me agarrava, era uma
rapariga e a voz era-me familiar.
- Acho que sim...
Obrigada. – respondi-lhe sem abrir os olhos.
-
Deste um valente tombo, é melhor ires ao hóspital ou isso para ver se está tudo
bem contigo. – preocupou-se a rapariga sem me soltar.
-
MARLENE... AMOR... – ouvi alguém gritar e correr para mim, era Louis pela voz.
– QUE SE PASSOU? ESTÁS BEM? – perguntou me agarrando e me afastando da
rapariga. - O QUE É QUE LHE FIZESTE? – perguntou-lhe Louis sobressaltado.
- Eu
não fiz nada... calma, Louis. – respondeu-lhe a rapariga parecendo séria. Quem seria ela?
-
Alguma coisa deves ter feito para ela estar neste estado... – disse Louis
chateado me soltando e caminhando para ela.
- Não
tenho nada a ver com isto, juro por tudo.
- Não
mintas... sabes que começamos a namorar e deves estar ruidinha de ciúmes, por
isso fizeste-lhe mal. Mas eu não vou deixar que isso aconteça novamente,
Eleanor. – disse-lhe Louis se aproximando dela e lhe agarrando o braço com
força. Era Eleanor e esta tinha me
ajudado sem que eu pedisse... sempre gostara dela, mas pensava que ela não iria
gostar de mim quando descobrisse que eu namorava com o ex-namorado dela, o
Louis, no entanto, esta pareceu simpática. Eu estava meia atordoada que nem me
meti. Sabia que ela não tinha nada a ver com aquilo, mas algo de estranho se
passava comigo, naquele momento.
-
Larga-me Louis. Estás parvo? – disse a rapariga fazendo força para se soltar e
ao conseguir, vejo a pulseira dela saltar do pulso e cair mesmo em frente dos
meus pés. – A MINHA PULSEIRA... – gritou Eleanor aflita. Apenas me baixei e juntei-a. Era linda com um coração partido ao meio e
umas iniciais, as dela e do namorado suponha eu e dizia: “Para sempre contigo!”
Mas porque é que o coração estava partido?
-
Toma... – disse dando-lhe a pulceira. – Muito obrigada por me ajudares, fico a
dever-te uma. Tens uma pulceira linda... só não percebo uma coisa... porque é
que o coração está partido? – perguntei-lhe e esta ficou com as lágrimas nos
olhos.
-
Esta pulceira foi meu pai que me deu antes de morrer... eu gostava muito
dele... estavamos sempre juntos, ele era tudo para mim... é a única recordação
que tenho dele, porque meu outro padrasto deitou fora todas as coisas que nos
faziam lembrar dele... dizia que era o melhor para nós... para não sofrer-mos
mais ao olhar para as coisas dele... ele não sabe o que é perder uma pessoa que
se ama, senão não fazia uma coisa dessas... e o coração está assim, porque no
dia em que ele estava prestes a morrer a pulceira mudou como que por magia, foi
como se fosse um sinal que algo mal iria acontecer naquele dia e aconteceu... –
disse Eleanor desatando a chorar e eu só fui abraça-la. Não podia imaginar o que era perder um pai.
-
Desculpa ter perguntado. – disse-lhe.
- Não
faz mal. Eu tenho que seguir em frente... – respondeu-me.
-
Marlene! Mas como viste o coração partido!? – perguntou-me Louis confuso.
-
Então, eu agarrei na pulceira e vi que... OH MEU DEUS, EU NÃO ACREDITO. – disse
gritando deixando Eleanor sem reacção. – EU CONSIGO VER... EU CONSIGO VER... –
gritei a saltar, fazendo Louis me agarrar todo feliz e me girar no ar.
- Eu
estou tão feliz, princesa... eu sabia que a visão iria voltar... amo-te meu
amor, muito mesmo. – disse me beijando na boca todo feliz.
- Eu
não acredito... esperei tanto por isto e agora consigo ver, meu amor estou tão
feliz. – disse o abraçando novamente. – Deixa-me olhar para ti... já tinha
tantas saudades de olhar para o teu rosto lindo, esses olhos azuis que me fazem
derreter, essa boca que pede que a beije... amo-te meu príncipe. – disse
segurando no rosto dele e o olhando. – Eleanor, eu... – disse quando me virei,
mas ela já não estava lá. Caminhava já um
pouco afastada de nós. – Tens de lhe pedir desculpas... ela não teve mesmo
nada a ver com isto... eu apenas caí, bati com a cabeça e ela ajudou-me. Vai
rápido. – disse para Louis que correu atrás dela.
-
ELEANOR... ELEANOR... ESPERA... – gritou indo a correr. Eu apenas fiquei ali os observando.
Louis’s
pov:
-
Eleanor, desculpa... Tu não tiveste culpa do que aconteceu e eu não deveria
ter-te tratado assim... reagi sem pensar... perdoa-me... não quero que sofras
por uma cena estúpida que fiz... – disse quando a consegui alcançar.
-
Calma, Louis. Não precisas explicar nada. Só quero que saibas que eu nunca iria
fazer nada para vos magoar aos dois... tu és um grande amigo e sempre serás...
-
Desculpa, mesmo. Não volta a acontecer nunca mais. É só que... têm acontecido
tantas coisas esquisitas estes dias que já não sei o que pensar...
- Eu
sei de que estás a falar. – disse-me Eleanor.
-
Sabes!? – perguntei confuso.
- Sim...
Louis, tenho uma coisa importante para te dizer... pode parecer estranho, mas é
verdade... eu tenho mesmo de te contar isto, guardei tempo de mais e já nem
consigo dormir direito pensando que tens mesmo de saber...
-
Conta lá... – perguntei curioso.
Eleanor’s
pov:
Eu
iria contar-lhe a verdade e acabar com aquele peso que carregava às costas de
uma vez por todas.
- Louis, eu... eu... –
disse-lhe e quando arranjei coragem para continuar, olho para o lado e vejo
Perrie a passar toda furiosa. Esta
lancou-me um olhar de rancor e seguiu sempre. – Louis, eu... acho melhor
ires ter com a Marlene, ela deve estar meia perdida agora e precisa da tua
ajuda. Vai...
-
Mas... – disse Louis.
-
Não... vai com ela... depois falamos... xau. – disse-lhe, despedi-me dele com
um abraço e afastei-me sem olhar para trás. Sim,
perdi a coragem, mas iria ser eu a contar... eles iriam saber de tudo um dia...
por mim.
Taylor’s
pov:
Mas
que raio é que aquele rato estava a
fazer ali?! E agarrado à minha perna!
- Sai, rato nojento! – Gritava eu.
Detesto ratos, aquelas patas nojentas com
garras sujas metem-me nojo! – Filipe, juro que se não te afastares de mim
eu vou...
Nem
consegui dizer mais nada, ficou tudo preto e senti uma dor enorme nas costas.
Devia ter desmaiado, e não era para mais, se vocês também tivessem um rato
agarrado à vossa perna ficavam chocados, especialmente se ele fosse originalmente
um humano. Sonhei com algo muito esquisito, senti uma luz e um calor agradável
envolverem-me durante segundos, mas depois foi tudo embora, até começar a ouvir
alguém chamar por mim. Finalmente, recuperei forças e abri os olhos. Ao
fazê-lo, encontrei uns olhos castanhos, quase negros, extremamente profundos,
que olhavam para mim. Esses olhos hipnotizantes pertenciam a um rapaz LINDO,
loiro, alto e com uns lábios quase a tocar os meus. Deixei escapar um suspiro e
depois consegui falar.
- Quem... és tu? –
Perguntei. Vi-o sorrir, parecia aliviado. Ai
que sorriso.
-
Ainda bem que acordaste, nunca mais me assustes desta maneira! – A sua voz doce
irrompeu pelos meus ouvidos, desnorteando os meus pensamentos. – Não te podia
perder, não agora que as possibilidades apareceram todas de uma vez.
-
Mas, eu conheço-te? – Continuei, e ele voltou a sorrir, juro que me estava a
matar. Nossa, nossa, assim você me mata.
- Talvez não assim,
mas conheces-me. E mesmo que não, teremos tempo suficiente para me conheceres.
Se bem percebi, chamaste-me nojento há bocado.
O
QUÊ?! Já não estava a perceber nada. Eu nunca tinha visto aquele rapaz na minha
vida! Se o tivesse conhecido, acreditem, eu ia lembrar-me. Mas... Será?
- Filipe? –
Perguntei. Ele assentiu com a cabeça, deixando-me espantada. Não podia ser, ele não era um rato? Ou um
cão? Ou o que fosse! Ele voltou a ser humano? E um bem gostoso... Ainda mais
com aquele sorriso. – Mas... como é que estás aqui? Quero dizer, assim?
Humano! Não percebo...
- Eu
também não percebo... a Carolina disse que não conseguia desfazer o feitiço que
meteu em mim. Ela está a tentar mudar, libertou-nos a todos. Espero que ela
consiga ser feliz com ele... – Respondeu Filipe. Com ele? Ele quem? – Mas mesmo sem desfazer o feitiço ela
libertou-me. Será que... Só há uma maneira de isto ter acontecido.
-
Como?
- A
única maneira de ela ter desfeito este feitiço seria perder os poderes. A magia
é muito influenciada pelas emoções de quem a usa, e quando ela me transformou
em rato, o ódio era tanto que se conseguia ver nos seus olhos. Por isso era
muito forte, e mesmo que ela quisesse desfazê-lo, não conseguia. Eu
arrependo-me muito do que lhe fiz, ela é mesmo porreira, só percebi isso quando
ela tratou de mim, independentemente do que aconteceu. – Explicou-me ele. –
Alguém deve ter queimado aquela árvore, e sinceramente, acho que foi a melhor
coisa que lhe aconteceu, ela só queria estar livre daquela maldição, e agora
não há nada que a impeça de viver.
-
Ainda gostas dela? – Perguntei. Confesso
que fiquei ciumenta, afinal ele estava ali, mesmo à minha frente, deixando-me
com os calores e a pensar noutra, não gosto disso. Acho que ele percebeu e
começou a sorrir para o chão.
-
Não. A Carolina é um capitulo acabado, mas ela ajudou-me a perceber muita
coisa, sobre a vida, sobre os outros, e mais importante, sobre mim. E claro, se
não fosse ela, não teria conhecido a rapariga mais linda do mundo, que me deixa
doido só com os pensamentos. – Desabafou ele. O QUÊ?! MAS QUE RAPARIGA? E ELE ATIRA-ME ISSO À CARA!?
- E eu conheço-a?
Parece-me alguém espetacular. – Disse irritada.
Ficou
a pensar durante um pedaço e depois estendeu-me a mão, como que a pedir
qualquer coisa.
-
Emprestas-me o teu telemóvel? – Mas que
raio? Seria mesmo alguém que eu conhecia? Emprestei-lhe e fiquei à espera.
Depois de um bocado ele mostrou-me o ecrã, onde estava uma foto minha.
Filipe’s
pov:
Mas
que rapariga mais lerda, eu aqui quase a fazer um desenho e ela ainda não
percebeu.
- Por
favor, diz-me que já percebeste. – Pedi-lhe num sussuro, bem perto do seu
ouvido.
-
Acho que sim. – Respondeu-me, com um sorriso no rosto. Fiquei aliviado, queria que ela percebesse que era com ela que eu me
sentia feliz e que iria fazer de tudo para que ela tambem se sentisse feliz
comigo. Peguei na mão da Taylor e comecei a correr. Ela não percebeu, mas
correu comigo à mesma, à medida que o sol se punha. Quando chegámos à praia, já
a lua iluminava o mar. E eu sei que podia parecer impossível, mas com a luz da
lua a iluminar os seus cabelos loiros e aqueles lindos olhos brilhantes, ela
parecia ainda mais bonita. Sabia que era impossível, mas foi o que senti no
momento. Talvez ela me parecesse mais bonita por ser finalmente minha.
Liam’s
pov:
Estava
com os olhos fixos nos de Cláudia. Sentia que com ela, tudo estava certo. De
repente, senti como se a minha mente fosse invadida por um monte de imagens,
momentos e sentimentos que nunca deveria ter esquecido. Tudo, estava tudo de
volta, menos o que eu sentia por ela, porque isso nunca se tinha ido embora.
Mas como é que isto poderia ter acontecido? Eu amava a Cláudia, era impensável
tê-la esquecido, mas isso já não me importava, o nosso amor voltaria a renascer
mais forte que nunca. Naquele momento, só me apetecia beijá-la. E foi o que
fiz. Como eu sentia falta daquele beijo doce, intenso e cheio de sentimento. O
que não esperava foi o ardor na bochecha, quando Cláudia me deu um estalo.
- MAS O QUE FOI ISTO LIAM?! PENSAS QUE EU SOU
QUEM?! QUE EU SAIBA TU TENS NAMORADA! - Cláudia disse toda chateada e saiu
furiosa.
- CLÁUDIA
ESPERA! - Saí correndo atrás dela - Cláudia, espera, por favor.-disse agarrando
a mão dela.
- LIAM,
LARGA-ME JÁ! - disse-me toda chateada e soltando-se.
-Desculpa-me,
isto não deveria ter acontecido mas aconteceu, a sério, desculpa. -disse-lhe.
- Pois,
Liam, não deveria ter acontecido e ainda bem que sabes disso. – disse-me mais
calma.
- Desculpa
mas isto aconteceu tão depressa, tipo lembrei-me de tudo e a vontade de te
beijar era maior do que possas imaginar.
- O
quê? Lembras-te de que? - perguntou-me confusa.
- Lembrei-me
de quando éramos namorados, a Tânia e o Zayn eram namorados e essas coisas
assim.
Cláudia’s
pov:
Añ!
Eu agora não estava a perceber nada, mas mesmo nada do que se estava a passar.
Ele só podia estar louco, então primeiro beija-me e depois diz que lembrou-se
de tudo!
-
Añ?!
-
Então Cláudia... eu lembro-me de quando
nos conhecemos no nando´s, quando me apaixonei por ti desde a primeira vez que
te vi, quando nos beijámos no cinema, quando fui a tua casa pedir-te em namoro
e estavas a ver fotos minhas sem camisa, a noite em que fiquei em tua casa, em
que dormimos juntos e tu começaste a gritar “LIAM, DEIXA-ME SER O TEU GARFO,
BABY!”, lembro-me de todos os nossos encontros, cada beijo, todos diferentes,
mas todos com o mesmo amor que sinto por ti.
-
Eu... eu não sei o que dizer. Continuo sem percebo nada... – disse olhando-o
nos olhos e ele nos meus. - ... é melhor eu ir agora, antes que me confundas
mais. – disse e afastei-me.
-
Espera... eu acompanho-te. – disse me seguindo.
-
Não, Liam... deixa-me ir só, preciso de estar sozinha... preciso de pensar... –
disse-lhe e afastei-me rapidamente, deixando-o triste. Nem sabia que pensar... se ele não tinha perdido a memória como é que
não se lembrava de mim e agora de um momento para o outro dizia que se lembrava
de tudo? Era muito estranho. Fui dar uma volta para ver se encontrava a
resposta para as minhas perguntas ou então tentar me esquecer um pouco delas.
Sandra’s
pov:
Tinha
ido ao meu quarto buscar o meu telemóvel, pois parecia que tinha ouvido este a
tocar. Niall tinha ficado na sala a ver televisão. Demorei um pouco quando oiço
Niall me chamar.
-
AMOR...
- JÁ
VOU... – disse e saí apressada para ir ter com ele. – Que foi, princeso? –
perguntei-lhe chegando ao seu pé.
-
Tenho fome... – disse-me sorrindo.
- Ah
ah novidade... estava a ver que tava a demorar muito para ficares com fome...
vou buscar algo para comermos. – disse com intenções de ir à cozinha.
-
Nãaaaaaaaaaaaaoo.... espera.
- Que
é?
-
Onde vais? – perguntou-me.
- À
cozinha daaaaa ou querias que eu fosse buscar comida à casa de banho? – disse-lhe
sarcástica e este riu.
- Anda
aqui... – disse me chamando e eu fui ter com ele.
- Já
não percebo nada. – disse me sentando ao seu lado.
- Eu
tenho fome, mas não é de comida... é outro tipo de fome, percebes? – perguntou-me
com um sorriso maroto.
- NIALL, eu não sei se devemos... –
disse e este interrompeu-me pondo o dedo na minha boca.
-
Shiuuuu. Menos falar mais acção... – disse me beijando o pescoço.
-
Niall, pode aparecer alguém.
- Ai que
chata... nao interessa quem aparecer, neste momento só interessa tu e eu nobody
more babe. – disse continuando.
-
Mas, é melhor não...
- Não
resistas eu sei que queres tanto como eu.
Como
poderia resistir àquele olhar azul tão profundo como as águas do mar e àquele
grande instrumento que toca a minha melodia preferida?
-
Então é melhor ir-mos para o quarto... estamos mais à vontade. – sussurrei-he
no ouvido e fugi escada acima.
- Ui,
assim tou a gostar mais gatinha assanhada, miauuuuu, mia para o papai. – disse correndo
atrás de mim... eu só me ria.
Sabem quando
toca a vossa melodia preferida o que acontece? Vocês só dançam, se mexem para
arriba e abarro e claro fazem muito barulho. E bem, naquele momento a música
tava mesmo boa... bom... o resto é segredo, miauuuu.
Margarida’s
pov:
Já
era um pouco tarde, mas eu e Tânia nem estavamos a ter noção do tempo. Já fazia
algum tempo que não passeavamos as duas sozinhas e a tarde estava a ser
fantástica. Estavamos passando perto daquele castelo onde eu tinha encontrado o
lago mágico e eu simplesmente parei.
-
Magui! Que foi? – perguntou-me Tânia.
-
Nada... tive umas recordações agora.
-
Recordações!? – perguntou-me confusa.
-
Aquele castelo que estás a ver ali, foi onde eu recuperei a voz... é ali que se
encontra aquele lago que vos falei... as outras já estiveram lá e já o viram...
– disse apontando para lá. – Sempre que passo por cá me lembro, pois foi uma
coisa boa... – disse-lhe sorrindo.
-
Parece um castelo normal... tipo daqueles para turismo e já se encontra um
pouco velhinho... – disse-me apreciando o castelo.
-
Pois, mas mesmo assim tornou-se especial para mim... – disse-lhe olhando em
redor quando vejo Zayn vir na nossa direcção. – Olha, o Zayn vem aí... –
informei-a.
- O
quê? Onde? – perguntou se voltando e ao fazê-lo conseguiu vê-lo e ele a ela. –
Não. – disse com as mãos na cabeça. – Magui, nós não podemos estar juntos, ele
não pode vir para cá, porque pode lhe acontecer algo e se aquela pessoa das
cartas vê pode fazer-lhe mal e eu não quero isso... eu não quero magoá-lo... –
concluiu aflita.
-
Anda. – disse agarrando-lhe na mão compreendendo o seu desespero e correndo com
ela.
-
TÂNIA... MARGARIDA... ESPEREM... – disse
Zayn e começou a correr atrás de nós.
- Ele
vem atrás de nós... Magui, ele vem atrás de nós! – disse Tânia desesperada.
-
Calma... já sei para onde podemos ir. – disse e entramos pelo castelo a dentro
o mais rápido que podiamos, mas Zayn estava mesmo perto, então tinhamos de
despistá-lo. Levei-a até ao lago. Lá ele
não nos vai encontrar, pensava eu.
- Aqui
ele não nos encontra. – disse-lhe acalmando-a e espreitando para ver se alguém
vinha. – Quer dizer... era suposto ele não encontrar... ele vem para aqui... –
disse quando vi Zayn vir para onde nós estávamos.
- Oh
meu Deus e agora? Não temos como fugir... ele vai nos encontrar, vai perguntar
porque fugimos dele, vai acontecer coisas más e eu não me vou conseguir
perdoar, eu vou perdê-lo para sempre... – disse Tânia desesperada.
- Já
sei... – disse quando tive uma ideia.
- Já
sabes o quê? Que eu vou perdê-lo?
-
Não, burra... Prepara-te que vamos ter de mergulhar. – disse-lhe sorrindo.
- Mas
eu não sei nadar bem e vamos ficar molhadas e eu...
- Ele
vai entrar... – interrompi-a vendo Zayn chegar mesmo à porta.
- Sou
a primeira... – disse jogando-se para dentro de água, sustendo a respiração
debaixo de água e eu fiz o mesmo. Ficamos
as duas juntas e tentando não fazer barulho.
Zayn’s
pov:
Que
estranho! Onde é que elas estavam? Eu tinha-as visto entrar ali e já não
estavam lá? Como era possível? Se elas tivessem saído tinham de passar por mim
e eu de certeza que as tinha visto...
-
Tânia? Margarida? – chamei, mas ninguém me respondeu. No entanto gostei do local. Era calmo e as águas do lago eram tão
límpidas e cristalinas que transmitiam tranquilidade e segurança. Nunca tinha
estado alí, nem sabia da existência daquele sítio, mas tinha intenções de
voltar, pois sentia-me muito bem lá. Fiquei um pouco admirando tudo e uma vez
que elas não estavam decidi ir-me embora. Mas onde se tinham metido?
Tânia’s
pov:
Já
não estava a conseguir suster mais a respiração, tinha de sair dali... mas no
momento em que ia pôr a cabeça de fora vejo umas imagens, como se fossem uns
flashes do futuro ou sei lá o que era. Neles aparecia uma velhinha... era a
mesma que eu tinha visto na Madeira, aquela velhinha estranha que nos disse que
iam acontecer coisas más e que tinhamos de ter cuidado... Eu já nem pensava
nela e agora ela estava ali ou melhor não era ela, era a sua figura, mas parecia
tão real... Por estranho que pareça, esta começou a falar comigo. Ela dizia: “
Nunca te esqueças que o vosso amor é mais forte que qualquer feitiço. Agora que
o feitiço lançado foi quebrado tentem ser felizes, mas tenham cuidado com as
bruxas que vos atentam, porque elas ainda irão fazer das suas. Nunca te
esqueças que o amor é capaz de derrubar todas as barreiras, por mais fortes que
elas possam parecer. O vosso amor é mais forte que qualquer feitiço... O vosso
amor é mais forte que qualquer feitiço... O vosso amor é mais forte que
qualquer feitiço...” Aquelas palavras ecoaram pela minha cabeça e de repente
sinto alguém me abanar.
-
Tânia! Tânia... Acorda... acorda... – dizia alguém aflito, quando abri os olhos
pude ver que era Magui. – Ainda bem que estás bem. – disse me dando um abraço,
aliviada.
-
Desmaiei? – perguntei confusa.
- Sim
e deixaste-me desesperada, pois não sabia que fazer... Mal o Zayn se foi embora
tirei-te da água e tu estavas sem reacção. Pregaste-me um grande susto. – disse
me abraçando novamente.
- Tá
descansada que ainda não é desta que te livras de mim... – disse-lhe sorrindo.
- Que
burra... eu não quero me livrar de ti, nem agora nem nunca. E é melhor ir-mos,
porque já se faz tarde e daqui a pouco eles fecham isto. – disse-me me ajudando
a levantar. Ainda fiquei olhando para o
lago. O que seria que me tinha acontecido? Porque é que aquela mulher me disse
aquilo? Porque é que a tinha voltado a ver? E qual feitiço? Tinha a cabeça tão
baralhada.
-
Então, vens ou não? – perguntou-me Magui da porta acordando-me dos meus
pensamentos. Eu apenas a olhei, acenti
com a cabeça e saimos dali em direcção a casa. Pelo caminho não tivemos
surpresas nem encontros inesperados... ainda bem. Era melhor assim, pelo menos
enquanto não soubessemos o que se estava a passar. Era difícil estar longe
dele... era tão difícil querer estar com ele e não puder, mas eu queria-o tanto
que talvez a distância me fizesse esquecer um pouco dos meus sentimentos por
ele e talvez pô-lo em segurança. Se estivessemos afastados, ele estava seguro,
pelo menos assim pensava eu. Embora soubesse que a distância não me iria fazer
esquecer dele, muito pelo contrário, as saudades de estar com ele iriam se
encarregar de me lembrar todos as noites, a todas as horas do dia, dos momentos
por que passamos juntos. Momentos que nunca iria esquecer por mais que
tentasse.
Cláudia’s
pov:
Cheguei
a casa e Magui ainda não tinha chegado então decidi ir ver o que a minha
maninha querida estava a fazer. Entrei em casa delas sem fazer barulho com
intenções de lhe pregar um grande susto, qual não foi o meu espanto quando
chego lá e não estava ninguém, apenas ouvia uns ruídos vindos de cima. Pareciam
vir do seu quarto. Subi as escadas e pus-me à escuta quando oiço a voz de
Niall. Oh meu Deus nem queria saber o que estes estavam a fazer. Meu Deus, será
que não se cansavam?
Sandra’s
pov:
Eu
tinha dito a Niall que tinha ouvido a porta a abrir-se, mas este não tinha
feito caso e continuou com o que estavamos a fazer. Quando de repente...
-
MANINHA, USA PROTECÇÃO E FAÇAM MENOS BARULHO. – ouvimos alguém gritar. Era Cláudia de certeza absoluta. Dei um
grito bem alto, pois assustei-me e empurrei Niall, fazendo-o cair da cama.
-
Desculpa... – disse e parti-me a rir ao vê-lo jogado no chão completamente nu. –
CLÁUDIA... SAÍ DAQUI. – gritei-lhe.
- MAS
EU TOU NA RUA. – disse-me de fora. - QUERES QUE EU ENTRE É? DESCULPA, MAS NÃO
FAÇO MENAGE A TROIS. – concluiu gozando com a minha cara.
- OH
ESTÚPIDA, NÃO TENS MAIS NADA PARA FAZER? – gritei-lhe.
-
MANINHA ADORO A FORMA COMO ME AMAS. VOU-ME EMBORA PARA NÃO VOS INCOMODAR MAIS
OU QUERES QUE FIQUE?
-
CLÁUDIA!!!
-
OK... XAU E LEMBREM-SE MUDEM DE POSIÇÃO PORQUE SEMPRE A MESMA CANSA. – disse e
ouvimos esta rir-se.
-
CLÁUDIA...
-
Onde é que nós iamos? – perguntou-me Niall voltando à cama.
- É
melhor ficarmos por aqui... sabes, a Cláudia chegou e as outras já devem tar a
chegar.
- Tem
mesmo de ser? – perguntou fazendo beicinho.
- Tem
e tu sabes que sim. – respondi fazendo a mesma cara.
- Ok,
minha princesa, afinal haveram mais oportunidades. – disse-me sorrindo e me
dando um beijo na boca.
Carolina’s
pov:
-
Agora podemos ter uma vida normal, os dois, sem que eu tenha de fugir por causa
dos meus poderes. – disse abraçando Nathan.
- Mas
como assim? – perguntou-me confuso.
- A
Perrie queimou a árvore que tinha os meus poderes, eu descobri-a um dia quando
estava a passear e tentei destrui-la, mas isso era impossível, pois não poderia
ser eu... eu não tinha poderes suficientes para destrui-la... tinha de ser
outra pessoa e fizeram-me prometer que eu não diria a ninguém que esta era a
árvore dos meus poderes, então inventei que ela me dava a vida...
-
Fizeram-te prometer? Quem?
-
Isso não importa. O que importa agora é que já podemos ser felizes sem que nada
nem ninguém se meta entre nós. – disse e beijei-o apaixonadamente.
Jéssica’s
pov:
Estava
esperando Josh, pois tinhamos combinado ir jantar fora, pois faziamos um mês de
namoro. Foi ideia do Josh... que fofinho. Ia ser espectacular. Meu pai estava
sempre me rondando a dizer para ter juízo e para não chegar tarde e essas cenas
que os pais costumam dizer quando ouvimos a campainha tocar e eu fui abrir. Meu
pai veio atrás de mim. Que controlador, mas pronto ele só fazia isso porque
gostava de mim.
- Sr.
Devine... – disse piscando-lhe o olho.
Ele tava mesmo lindo.
- Sra. Mendes... –
disse-me me olhando nos olhos e depois meu pai fez um barulho com a garganta
para nos interromper. – Sr. Mendes, como está?
-
Podia estar melhor, mas pronto. Quero-a cedo em casa e tenham juízo, senão verão
a raiva do senhor João. – disse meu pai.
-
Pai!? Nós temos sempre juízo. – disse-lhe me agarrando ao ombro de Josh.
- Não
sei, minha menina, não sei. – disse meu pai.
-
Vamos? – perguntou-me Josh e eu acenti com a cabeça, despedindo-me de meu pai
com um beijo no rosto. – Esteja descansado que a cinderela chega a horas a
casa. – disse Josh sarcástico para meu pai e eu dei-lhe uma chapada de leve no
braço.
- Xau
pai.. – disse e fomos. Meu pai ficou na
porta a ver-nos ir embora.
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Olá
meus amores!!!
Desculpem
a grande demora, mas não consegui pôr mais cedo porque tinha a minha head in
the clouds.
Mas
aqui está o capítulo... não é muito grande, mas daqui a uns dias ponho mais.
Vou
tentar não demorar tanto, mas não prometo nada.
Feito
com ajuda especial de Cláudia, Sandra, Marlene e Margarida hehe.
Aproveitem
os últimos dias de férias, os últimos raios de sol, os últimos beijos de Verão
e aproveitem para sonhar no meu mundo heheheheheh.
Continuem
lendo porque ainda falta para chegar ao fim.
Beijos
princesas.
BIIIIIIIIIITCH!!!!!!!! Fomos dar mergulhinho mas tou a ver que as aulas do louis nao serviram de grande coisa! Se eu tivesse de fazer boca a boca ficas lá estendida, nao me importa! Adorei o capitulo bebe, mete o proximo para eu nao ter de suplicar outra vez...
ResponderEliminarMagui*.*
HAHAHAHAAH eu amei a parte da Sandraaaaa, akela bitch nao se cansa, eu pesava k ela nao ostava de trabalhar tanto mas parece k eu me enganei hahahahaha eles devem tar com fome de trabalhar tanto ou ja devem estar cansados da mesma melodia mas o que se pode fazer???? é a melodia preferida da Sandra ahahhahahha
ResponderEliminarBad Girl